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Agrupamento de Escolas Romeu Correia

Escola Secundária com 3º ciclo Romeu Correia

Biologia e Geologia

Extração de DNA de células vegetais

Fotografia nº1 – adição do etanol frio (a 5ºC)

Professora: Paula Falcão

Alunos: Beatriz Jacinto, Nº2; David Freitas, Nº4; Gonçalo Regueira, Nº7

Turma: 11ºB1

26 de outubro de 2021
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Índice

Introdução………………………………………………………………………………
4
Metodologia…………………………………………………………………………….
5
 Material………………………………………………………………………....6
 Procedimento experimental…………………………………………………..7
Apresentação dos resultados………………………………………………………...
8
Conclusão e análise crítica dos resultados…………………………………………
9
Bibliografia/Webgrafia………………………………………………………….……10

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Introdução

Nesta atividade laboratorial foi feita a extração do DNA de células


vegetais (kiwi).
O DNA (ácido desoxirribonucleico) é o suporte universal da informação
genética que define as características de cada organismo vivo. A unidade
fundamental do DNA é o nucleótido, que resulta da ligação entre uma base
azotada (adenina, guanina, citosina, timina), uma pentose (desoxirribose) e um
grupo fosfato.
Nas células eucarióticas esta molécula encontra-se no núcleo. A
designação dada ao nucleótido encontra-se relacionada com a respetiva base
azotada que o compõe.
Os segmentos de DNA que são responsáveis por carregar a informação
genética são denominados genes.
O restante da sequência de DNA tem uma importância estrutural ou está
envolvido na regulação do uso da informação genética. Os objetivos desta
atividade experimental eram conhecer técnicas para a extração do DNA em
células vegetais, reconhecendo a localização, estrutura e composição do DNA e
o porquê da utilização de certos reagentes para a extração do mesmo.

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Metodologia

 Material

 Material biológico:

 Kiwi.

 Material composto por vidro:

 Gobelé;
 Almofariz;
 Proveta de 50 ml;
 Funil;
 Vareta de vidro;
 Pipeta;
 Tubos de ensaio;
 Vidro de relógio.

Material composto por metal:

 Bisturi;
 Colher;
 Suporte para tubos de ensaio.

 Material no estado líquido:

 Água destilada;
 Detergente da loiça;
 Etanol frio (a 5ºC).

 Outros tipos de material:

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 Banho Maria (a 37ºC);
 Gaze;
 Balança.

Fotografia nº2 – filtração de 5ml da solução para um tubo de ensaio

 Procedimento experimental

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1. Descascou-se um kiwi, cortou-se em cubos e esmagou-se num
almofariz;
2. No gobelé, fez-se uma solução composta por:
 50 ml de água destilada;
 5 ml de detergente da louça;
 1,5 g de NaCl com a ajuda da colher.

3. Mexeu-se com uma vareta de vidro a solução existente no gobelé;


4. Adicionou-se à polpa do kiwi esmagado, a solução;
5. Continuou-se o processo de esmagamento;
6. Colocou-se o preparado num copo de precipitação;
7. Colocou-se o copo de precipitação em banho maria (a 37ºC), durante
15 minutos;
8. Filtrou-se, através da gaze, a preparação, de forma a obter 5 ml de
líquido para um tubo de ensaio;
9. Adicionou-se ao preparado filtrado 5 ml de etanol frio;
10. Deixou-se repousar até se observar a ascensão de uma camada
gelatinosa.

Apresentação dos resultados

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Ao fim de alguns minutos, após se adicionar a pequena quantidade de
etanol, foi possível observar na experiência três camadas diferentes. A camada
superior branca, a central transparente e a inferior verde, o que indica que o
trabalho experimental foi realizado corretamente. A camada gelatinosa superior é
onde o DNA ficou concentrado.
O grupo não conseguiu realizar a observação ao microscópio ótico
composto devido à má organização de tempo disponível.

Fotografia nº 3 – ascensão da camada gelationosa (DNA)

Fotografia nº4– ascensão do DNA

Conclusão e análise crítica dos resultados

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A experiência realizada tinha como principal objetivo extrair o DNA das
células vegetais (kiwi). O grupo conseguiu então alcançar o objetivo com
sucesso, uma vez que conseguimos observar no tubo de ensaio 3 camadas
diferenciadas pelo tom de cor devido às substâncias adicionadas e necessárias
para a experiência.
No início da atividade, procedemos ao esmagamento do kiwi para
desagregar as suas células, uma vez que estavam intactas e, dessa forma, não
seria possível observar o DNA.
As membranas das células são formadas por lípidos e é necessário
detergente para atuar nas membranas, destruindo-as e emulsionando as
gorduras. Com a rotura das membranas, o conteúdo celular, incluindo as
proteínas e o DNA, soltam-se e dispersam-se na solução.
O DNA do kiwi não se dissolve no álcool na concentração que usamos
na nossa experiência. Dessa forma, o DNA aparece à superfície da solução ou
precipita. O DNA é menos denso que a água e a mistura aquosa dos restos
celulares, fazendo com que na nossa experiência ele tenha surgido à superfície
da solução aquosa.
A adição do sal (NaCl) no começo da experiência proporciona ao DNA
um ambiente favorável. O sal contribui com iões positivos, os quais neutralizam
a carga negativa do DNA. Quimicamente vai fazer com que se dêem reações
nas quais os iões se vão separar originando diferenças ao nível do DNA.
A ascensão do DNA deve-se à adição de álcool à preparação. O álcool
usa-se para desidratar as moléculas de DNA, ou seja, afasta a água à sua
volta. O DNA do kiwi não se dissolve no álcool e é menos denso que a água e
a mistura aquosa dos restos celulares. Sendo assim, o DNA ascende à
superfície.

Bibliografia/Webgrafia

MATIAS Osório e MARTINS Pedro, “ Biologia 11”, Areal editores, 2021

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https://www.infoescola.com/biologia/dna/ - Info escola (consultado no dia
16/10/2021)

https://www.nilofrantz.com.br/dna-caracteristicas-e-funcoes/ - Nilo Frantz


(consultado no dia 16/10/2021)

Todas as fotografias da autoria dos alunos Beatriz Jacinto, Gonçalo Regueira e


David Freitas.

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