Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DAVI NOGUEIRA
DOMINGOS NETO
GUILHERME CORTEZ
HAMÓYS KESLLEN
ISABELLA KITTLAUS
TERESINA-PI
2023
0
DAVI NOGUEIRA, DOMINGOS NETO, GUILHERME CORTEZ, HAMÓYS
KESLLEN, ISABELLA KITTLAUS
TERESINA-PI
2023
1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
2 OBJETIVO 04
3 MATERIAL 04
4 PROCEDIMENTO 05
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 09
6 CONCLUSÃO 11
7 REFERÊNCIAS 12
2
1 INTRODUÇÃO
O DNA, mais conhecido como ácido desoxirribonucleico, é um tipo de ácido nucleico
de papel fundamental na hereditariedade, sendo considerado portador da mensagem genética,
é no DNA que estão codificados todas as informações genéticas de um indivíduo, que são
especificas de cada um. O DNA é formado por unidades chamadas de nucleotídeos, as formas
como os nucleotídeos se arranjam é que faz com o que os seres vivos sejam diferentes um dos
outros. Por isso as mínimas mutações nessa sequência podem comprometer o organismo do
ser vivo.
Com os experimentos químicos ao longo dos tempos, a extração do DNA foi possível,
tanto de seres humanos quanto de qualquer outro organismo que tenha DNA. As discussões
sobre o DNA estão em toda parte: clonagem, projeto Genoma, alimentos transgênicos, testes
de paternidades; são várias as aplicações desse novo conhecimento.
Apesar do DNA ser uma grande molécula, ela não pode ser observada a olho nu
devido ao seu tamanho microscópico. Não podemos ver uma única molécula de DNA isolada,
mas conseguimos ver um aglomerado de cadeias dos mesmos quando é realizado o processo
de extração.
3
2 OBJETIVOS
Essa prática tem o objetivo de expandir o conhecimento dos alunos em relação a
biologia molecular, aprimorar as habilidades manuais dentro do laboratório e demonstrar os
resultados que envolvem a prática de extração do DNA da banana.
3 MATERIAL
- Banana madura
- Detergente líquido
- Sal de cozinha (NaCl)
- Água
- Pilão de porcelana
- Filtro de papel
- Tubos de ensaio
- Álcool (isopropílico ou etanol, preferencialmente gelado)
- Bastão de vidro
- Funil
- Béquer
4
4 PROCEDIMENTO
Foi iniciado o procedimento colocando os equipamentos de EPIs, como jaleco, touca,
máscara e luva. Após isso, foi descascada uma banana inteira, onde a mesma foi colocada em
um pilão de porcelana, onde foi macerada, para facilitar a mistura dos próximos materiais
para a solução final. Depois de ser macerada, foi colocada em um béquer, onde no mesmo
foram adicionadas 6 colheres de chá com detergente neutro, equivalentes a 2 colheres de sopa
e mais 3 colheres de NaCl (sal de cozinha), equivalentes a 1 de sopa.
No béquer, junto à mistura, foi adicionado 50ml de água destilada, onde foi misturado
até os componentes se dissolverem completamente. Depois a solução foi levada ao banho-
maria, onde após a tampa ser fechada e a temperatura ser marcada para 60° graus, ficou
durante 20 minutos.
6
Figura 9 – Solução no banho-maria
Foi retirada do banho-maria e levada rapidamente para uma bacia com gelo, que ficou
sendo resfriada durante 5 minutos. Foi colocado um filtro de papel em um funil de vidro, que
já estava inserido em uma proveta, onde foi dispensada toda a solução, com ajuda de um
bastão de vidro para acelerar o processo de filtração.
7
Figura 12 – Bastão de vidro para suporte
8
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
De acordo com os dados coletados durante a extração do DNA da banana, onde ela é
macerada para que o processo de reação da lise possa atingir de forma mais complementar
todas as partes celulares da banana. Essa solução da lise é composta por água, sal e
detergente.
O detergente presente na solução de lise ocasionou o rompimento da camada lipídica
que compõe a membrana plasmática das células da banana e das organelas. Com o uso do
detergente, os lipídios ficaram solúveis e foram removidos juntamente com as proteínas que
também estão presentes na membrana, solúveis para que sejam diluídos na água também
contida na composição da lise.
O NaCl, sal de cozinha, contribui com íons positivos que neutralizam a carga negativa
do DNA e são de fundamental importância por ajudar a manter as proteínas dissolvidas no
líquido extraído, bloqueando a sua precipitação associado com o DNA. Com a adição do
álcool etílico gelado, observou-se a precipitação do DNA devido a sua baixa solubilidade
nesse solvente, o DNA sobe e fica na parte mais superior do líquido.
9
Figura 16 – Fitas de DNA no tubo de ensaio
10
6 CONCLUSÃO
A extração do DNA da banana foi bem-sucedida, resultando na obtenção de fios
esbranquiçados, representando os aglomerados de DNA. Este experimento demonstrou a
eficácia do método utilizado para isolar o material genético de uma célula vegetal.
A etapa de maceração da banana foi crucial para a liberação das células e a exposição
do núcleo, onde o DNA está contido. A adição de detergente e sal ajudou a quebrar as
membranas celulares, liberando o DNA na solução.
O uso do banho-maria a 60°C permitiu a desnaturação das proteínas e a dissolução das
moléculas de DNA. O resfriamento rápido na bandeja com gelo foi fundamental para evitar a
degradação do DNA.
A filtração e adição de álcool gelado resultaram na precipitação do DNA, formando
duas fases distintas: uma fase alcoólica superior e uma fase aquosa inferior. A agitação
cuidadosa das fases permitiu a formação dos fios de DNA.
Em suma, este experimento ofereceu uma oportunidade valiosa para compreender e
visualizar o processo de extração do DNA, destacando a importância de técnicas laboratoriais
precisas e reagentes adequados. Este conhecimento é fundamental para estudos posteriores e
aplicações práticas em biologia molecular e genética.
11
7 REFERÊNCIAS
12