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BACHARELADO EM ODONTOLOGIA
RELATÓRIO GENÉTICA:
EXTRAÇÃO DE DNA.
Rafaela Leite de Sá
Serra Talhada – PE
2023
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RELATÓRIO GENÉTICA:
EXTRAÇÃO DE DNA.
Serra Talhada – PE
2023
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SUMÁRIO:
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................03
2 OBJETIVO .........................................................................................................04
3 MATERIAS E MÉTODOS .................................................................................05
4 RESULTADOS E DISCURÇÃO .......................................................................06
5 FOTOS ...............................................................................................................07
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................11
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INTRODUÇÃO:
Cada uma de nossas histórias começa com a fusão de dois gametas - o óvulo da mãe
e o esperma do pai - reunindo suas informações genéticas em uma nova célula, criando um
indivíduo com características próprias. No núcleo da primeira célula está o DNA, ou ácido
desoxirribonucleico. As moléculas que herdamos de nossos pais são tão grandes que são
enroladas e compactadas dentro do núcleo na forma de cromossomos. Nossa espécie tem
23 pares de cromossomos.
Nossas identidades estão registradas em nossos cromossomos, que podem ser lidos
pela sequência de bases do DNA, como nossos códigos, o código genético. Quando a
primeira célula inicia seu processo de divisão celular, as informações contidas no código
genético herdado de cada um de nossos pais são transmitidas a todas as células recém-
formadas. Isso significa que o DNA existente no núcleo de cada nova célula é sempre o
mesmo.
O DNA é a pedra angular da vida. Ele é o material genético que contém a informação
crucial para a hereditariedade, determinando o fenótipo dos indivíduos. A descoberta da sua
estrutura representa um marco no desenvolvimento da biologia dos últimos dois séculos, que
começou com a descoberta das leis da herança por Mendel contribuindo para avanços
significativos no melhoramento de organismos vivos e no entendimento de processos biológicos.
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OBJETIVO:
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MATERIAIS E MÉTODOS:
Foi selecionado um pedaço de uma banana madura e colocada dentro do Cadinho e feita
a maceração com o pistilo até obter uma pasta homogênea. No béquer misturamos 5g do
sal de cozinha, 10 g de detergente neutro e 40 ml de água quente, após colocar tudo no
recipiente, foi misturado com o bastão de vidro com cuidado para que não formasse
espumas. Aos poucos, fomos despejando essa mistura no cadinho que continha a banana
macerada, e misturando tudo com cuidado até formar um líquido bem homogêneo. Após
essa mistura, colocamos o recipiente em cima de uma placa de gelo, e aguardamos
durante 15 minutos, enquanto a mistura descansava e esfiava. Com o líquido frio,
forramos o funil com os gases, fazendo com que formasse uma espécie de coador, para
que assim, passássemos a mistura da banana com o líquido preparado por ele. Foi coado
cerca de 3 dedos da mistura e posto no tubo de ensaio, logo após, foi despejado devagar
e com cuidado mais ou menos o dobro da mistura de álcool 70. Essa solução não foi
misturada, e aguardamos por mais 3 minutos mais ou menos para que o DNA começasse
a aparecer no tubo.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO:
O resultado que obtivemos com a experiência foi satisfatório. O resultado que era
esperado foi realmente conquistado no final do processo. Os elementos utilizados na
experiência, foram de suma importância para obtenção do DNA da banana.
Inicialmente, conseguimos ver a destruição da parede celular que envolve a célula
vegetal, aumentando a superfície de contato.
O detergente que foi adicionado durante o processo, teve como função romper a
bicamada lipídica que estava na membrana celular. Com isso, o citoplasma foi liberado e
permaneceu no líquido diluído. Já o sal de cozinha, foi fundamental no início do
experimento, pois proporcionou ao DNA um ambiente favorável, pois contribuiu com
íons positivos e negativos. Sem ele, o DNA poderia se degenerar. Além disso, o sal
aumenta a densidade do meio, o que facilitou a migração do DNA para o álcool. Este,
quando adicionado na última etapa, fez com que o DNA da fruta se aglutinasse e se
unisse, formando uma massa filamentosa e esbranquiçada, fazendo assim com que
pudéssemos ver a olho nu o DNA no tubo de ensaio.
Além disso, é importante ressaltar a importância do uso das luvas durante todo o
processo. O uso das luvas não substitui a necessidade da lavagem das mãos, pois elas
podem ter pequenos orifícios não perceptíveis, ou podem até danificar-se durante o uso,
podendo assim contaminar as mãos quando removidas. Elas são usadas como barreira de
proteção prevenindo contra contaminação das mãos ao manipular material contaminado,
reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos
durante procedimentos.
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FOTOS:
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Aqui, após coar e colocar o
líquido coado no tubo de ensaio,
assim como o álcool 70, percebe-
se que o DNA da Banana começa
a aparecer. Ele é exatamente essa
parte brilhosa que aparece nas
imagens.
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REFERÊNCIAS:
COSTA, M.R.; MOURA, E.F. Manual de extração de DNA. Belém: Ernbrapa Amazônia
Oriental, 24p. (Embrapa Amazônia Oriental. Documentos, 89). ISSN 1517-2201. 2001.
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