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FACULDADE DE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO – FIS

BACHARELADO EM ODONTOLOGIA

RELATÓRIO GENÉTICA:
EXTRAÇÃO DE DNA.

Rafaela Leite de Sá

Serra Talhada – PE
2023

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RELATÓRIO GENÉTICA:
EXTRAÇÃO DE DNA.

Disciplina de Genética da Faculdade


de Integração do Sertão – FIS, sob a
orientação do Professor Renan do
Nascimento Barbosa, do 2º Período,
turno integral.
Acadêmico: Rafaela Leite de Sá

Serra Talhada – PE
2023

pág. 2
SUMÁRIO:
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................03
2 OBJETIVO .........................................................................................................04
3 MATERIAS E MÉTODOS .................................................................................05
4 RESULTADOS E DISCURÇÃO .......................................................................06
5 FOTOS ...............................................................................................................07
6 REFERÊNCIAS .................................................................................................11

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INTRODUÇÃO:

Cada uma de nossas histórias começa com a fusão de dois gametas - o óvulo da mãe
e o esperma do pai - reunindo suas informações genéticas em uma nova célula, criando um
indivíduo com características próprias. No núcleo da primeira célula está o DNA, ou ácido
desoxirribonucleico. As moléculas que herdamos de nossos pais são tão grandes que são
enroladas e compactadas dentro do núcleo na forma de cromossomos. Nossa espécie tem
23 pares de cromossomos.
Nossas identidades estão registradas em nossos cromossomos, que podem ser lidos
pela sequência de bases do DNA, como nossos códigos, o código genético. Quando a
primeira célula inicia seu processo de divisão celular, as informações contidas no código
genético herdado de cada um de nossos pais são transmitidas a todas as células recém-
formadas. Isso significa que o DNA existente no núcleo de cada nova célula é sempre o
mesmo.

Ph.D. Erivelton Scherer Roman (2004, p 02) Acrescenta ainda,

O DNA é a pedra angular da vida. Ele é o material genético que contém a informação
crucial para a hereditariedade, determinando o fenótipo dos indivíduos. A descoberta da sua
estrutura representa um marco no desenvolvimento da biologia dos últimos dois séculos, que
começou com a descoberta das leis da herança por Mendel contribuindo para avanços
significativos no melhoramento de organismos vivos e no entendimento de processos biológicos.

O relato da descoberta do DNA aqui apresentado demonstra a relevância da interação entre os


pesquisadores nos avanços científicos e tecnológicos. A discussão da experiência entre colegas
da mesma área e de áreas adjacentes é fundamental para o progresso da Ciência.

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OBJETIVO:

A prática visou extrair o DNA das células da banana e visualizar o material


genético a olho nu, facilitando assim a descoberta de sua localização. Além de
entender os conceitos de genética básica, demonstrando como identificamos e
extraímos o DNA da fruta como um bom modelo para tais pesquisas e atividades.

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MATERIAIS E MÉTODOS:

Os materiais necessários foram:


o 01 Pedaço de banana madura;
o 5 g de Sal de cozinha;
o Álcool 70
o 10 ml de Detergente neutro;
o 40 ml de Água quente;
o 1 Placa de gelo;
o 01 Cadinho e Pistilo;
o 01 Espátula;
o 01 Copo de Béquer;
o 4 Gases;
o 01 Funil;
o 01 Tubo de ensaio;
o 01 Bastão de vidro.

Foi selecionado um pedaço de uma banana madura e colocada dentro do Cadinho e feita
a maceração com o pistilo até obter uma pasta homogênea. No béquer misturamos 5g do
sal de cozinha, 10 g de detergente neutro e 40 ml de água quente, após colocar tudo no
recipiente, foi misturado com o bastão de vidro com cuidado para que não formasse
espumas. Aos poucos, fomos despejando essa mistura no cadinho que continha a banana
macerada, e misturando tudo com cuidado até formar um líquido bem homogêneo. Após
essa mistura, colocamos o recipiente em cima de uma placa de gelo, e aguardamos
durante 15 minutos, enquanto a mistura descansava e esfiava. Com o líquido frio,
forramos o funil com os gases, fazendo com que formasse uma espécie de coador, para
que assim, passássemos a mistura da banana com o líquido preparado por ele. Foi coado
cerca de 3 dedos da mistura e posto no tubo de ensaio, logo após, foi despejado devagar
e com cuidado mais ou menos o dobro da mistura de álcool 70. Essa solução não foi
misturada, e aguardamos por mais 3 minutos mais ou menos para que o DNA começasse
a aparecer no tubo.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO:

O resultado que obtivemos com a experiência foi satisfatório. O resultado que era
esperado foi realmente conquistado no final do processo. Os elementos utilizados na
experiência, foram de suma importância para obtenção do DNA da banana.
Inicialmente, conseguimos ver a destruição da parede celular que envolve a célula
vegetal, aumentando a superfície de contato.
O detergente que foi adicionado durante o processo, teve como função romper a
bicamada lipídica que estava na membrana celular. Com isso, o citoplasma foi liberado e
permaneceu no líquido diluído. Já o sal de cozinha, foi fundamental no início do
experimento, pois proporcionou ao DNA um ambiente favorável, pois contribuiu com
íons positivos e negativos. Sem ele, o DNA poderia se degenerar. Além disso, o sal
aumenta a densidade do meio, o que facilitou a migração do DNA para o álcool. Este,
quando adicionado na última etapa, fez com que o DNA da fruta se aglutinasse e se
unisse, formando uma massa filamentosa e esbranquiçada, fazendo assim com que
pudéssemos ver a olho nu o DNA no tubo de ensaio.
Além disso, é importante ressaltar a importância do uso das luvas durante todo o
processo. O uso das luvas não substitui a necessidade da lavagem das mãos, pois elas
podem ter pequenos orifícios não perceptíveis, ou podem até danificar-se durante o uso,
podendo assim contaminar as mãos quando removidas. Elas são usadas como barreira de
proteção prevenindo contra contaminação das mãos ao manipular material contaminado,
reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos
durante procedimentos.

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FOTOS:

Aqui estávamos medindo a quantidade


Momento em que
do detergente (10 ml) e despejando-a
estávamos macerando a
no copo de Béquer onde já contém 5g
banana.
de sal de cozinha.

Esse é o medimos a água (40 Momento de mexer a mistura


ml) e depois a despejamos contida no copo de Béquer
também no copo de Béquer. com o bastão de vidro.

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Aqui, após coar e colocar o
líquido coado no tubo de ensaio,
assim como o álcool 70, percebe-
se que o DNA da Banana começa
a aparecer. Ele é exatamente essa
parte brilhosa que aparece nas
imagens.

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REFERÊNCIAS:

ARIAS, G. Em 1953 foi descoberta a estrutura do DNA. Etapas de um grande avanço


cientifico. EMBRAPA. ISSN 1518-6512. 2004.

COSTA, M.R.; MOURA, E.F. Manual de extração de DNA. Belém: Ernbrapa Amazônia
Oriental, 24p. (Embrapa Amazônia Oriental. Documentos, 89). ISSN 1517-2201. 2001.

FRACETO, L. F. Abordagem química na extração de DNA de tomate. Química Nova na


Escola, n. 25, p. 43-45, 2007.

SUART, R. C.; MARCONDES, M. E. R.; LAMAS, M. F. P. A estratégia “Laboratório


Aberto” para a construção do conceito de temperatura de ebulição e a manifestação de
habilidades cognitivas. Química Nova na Escola, v. 32, n. 3, p. 200-207, 2010.

Manual de Biossegurança – UNESP

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