Você está na página 1de 28

CAIO FELIX RODRIGUES DE JESUS

DUPLICAÇÃO DE DNA E SUAS TECNOLÓGIAS EM


BIOLOGIA FORENSE

SÃO PAULO
2018
1

CAIO FELIX RODRIGUES DE JESUS

DUPLICAÇÃO DE DNA E SUAS TECNOLÓGIAS EM


BIOLOGIA FORENSE

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Curso de Ciências Biológicas
da Universidade Nove de Julho como parte
dos requisitos para obtenção do grau de
Bacharel em Ciências Biológicas.

Orientador: Prof. Me. Cleber da Silva Costa

SÃO PAULO
2018
2

Jesus, Caio Felix


Duplicação de DNA e suas tecnologias em biologia forense. Caio
Felix de Jesus, São Paulo, 2018
29 folhas; A4
Monografia: Trabalho de Conclusão de Curso: Biologia Forense.
Curso de Ciência Biológicas, Diretoria da Saúde, Universidade Nove
de Julho
Orientador: Prof. Me. Cleber da Silva Costa
Palavras Chave: DNA, DNA Forense, Biologia Molecular.
3

RESUMO

A análise do DNA pode ser considerada como um dos grandes avanços técnicos da
segunda metade do século passado, o desenvolvimento da área da biologia
molecular, ocorrida desde a primeira metade do último século, decorre do incremento
de técnicas que permitem a obtenção, manipulação e análise do ácido
desoxirribonucléico (DNA) de qualquer espécie e resultara em avanços importantes
para o entendimento da genética dos organismos. As técnicas de analises do DNA já
incorporadas na rotina forense pela polícia dos países de primeiro mundo e vendo
sendo introduzida para o contexto de investigação em alguns estados do Brasil. O
objetivo deste artigo é revisar na literatura nacional e internacional a importância
pericial do DNA.

PALAVRAS CHAVES: DNA, DNA Forense, Biologia Molecular.


4

ABSTRACT

DNA analysis can be performed as one of the main molecular methodologies of


molecular development, since the first half of the century, due to the increase in search,
manipulation and analysis techniques. of deoxyribonucleic acid (DNA) of any species
and result in important advances in understanding the genetics of organisms. DNA
analysis techniques have already incorporated the routine in the defense of the first
world countries and the vision of motivation for the context of action in some Brazilian
states. This article is published in the national and international literature the expert
importance of DNA.

Key-Words: DNA, Forensic DNA, Molecular Biology.


5

LISTA DE FIGURAS

FIG 1- REPRESENTAÇÃO ESQUEMATICA DNA................................................... 10


FIG 2 – DNA – MOLECULA LINEAR ....................................................................... 10
FIG 3- SÍNTESE DA CADEIA DNA .......................................................................... 12
FIG 4- EXEMPLO DE UMA REGIÃO VNTR ............................................................ 15
FIG 5 – EXEMPLO DE UMA REGIÃO STR ............................................................. 15
6

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 7
2. OBJETIVO .............................................................................................................. 7
3. MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 8
4. CRONOGRAMA ..................................................................................................... 9
5. REVISÃO LITERARIA ............................................................................................ 9
5.1 ESTRUTURA ...................................................................................................... 11
5.2 ASPECTOS DA ANALÍSE FORENSE................................................................ 11
5.3 ELETROFERASE EM GEL................................................................................. 13
5.4 SEQUENCIAMENTO DO DNA ........................................................................... 14
5.5 REGIÕES UTILIZADAS NA ID. DO INDIVÍDUO ................................................ 14
5.6 TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO ............................................................................. 17
5.7 LEGISLAÇÃO ..................................................................................................... 18
6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 22
5

1. INTRODUÇÃO

Em 1953, o cientista James Watson e Francis Crick, desvendaram a estrutura


da molécula da vida – o DNA, em 1962 juntamente com Maurice Wilkins foi recebido
o Prêmio Nobel, está era ficou conhecida como: Era da Biotecnologia Moderna,
também conhecida por engenharia genética ou tecnologia do DNA recombinante.
(RUI, 2003/2004, KOCH & ANDRADE, 2008).
O DNA é a sigla utilizada para denominar a molécula biológica com
denominação como ácido desoxirribonucléico. O DNA pertence ao grupo de
moléculas dos ácidos nucléicos, juntamente com o ácido ribonucléico, o RNA. Os
ácidos nucléicos são um tipo de polímero biológico, ou seja, são macromoléculas
formadas pela união de unidades, os monômeros (Griffiths, Lewontin e Wessler,
2009).
A biologia molecular estuda a estrutura e a função do material genético e de
seus produtos de expressão que são conhecidos como proteínas, ou seja, a função
da biologia molecular é investigar as interações entre os diversos sistemas celulares,
no qual incluem a relação entre o ácido desoxirribonucleico (DNA), ácido ribonucleico
(RNA) e a síntese proteica (PAES, et al., 2016). DNA significa Desoxiribonucleic
Nucleic Acid em Inglês e traduzido para o português ADN- Ácido Desoxirribonucleico
Nucléico, o DNA é conhecido como molécula da vida, ou seja, todos os seres vivos
possuem na sua essência a molécula do DNA. (PAES, et al., 2016).
Esta molécula contém o código genético, responsável pela transmissão das
características hereditárias de cada espécie, essa molécula é semelhante a uma
escada onde o corrimão é formado por fosfato e açúcar e os degraus são as
sequencias de 4 bases nitrogenadas, ou seja, adenina (A), timina (T), citosina (C) e
guanina (G), ligadas por pontes de hidrogênio, formando a dupla hélice. (PAES, et al.,
2016).
A dupla hélice de DNA consiste em duas cadeias entrelaçadas de material
genético constituídas por quatro bases nitrogenadas diferentes: guanina, timina,
citosina e adenina (G, T, C e A). E a replicação ocorre quando uma enzima chamada
helicase desenrola e descompacta a dupla hélice em duas cadeias simples
(OLIVEIRA, 2016).
Com a definição dos marcadores moleculares únicos para cada indivíduo, ou
seja, identificação individual, essa identificação é denominada DNA Fingerprint ou de
6

perfil de DNA, no qual é baseada no fato, de que as pessoas são únicas possuindo
com marcadores específicos no genoma e isso as diferencia dos demais excetuando
–se os gêmeos que possuem os mesmos marcadores (RUI, 2003/2004, KOCH &
ANDRADE, 2008).
A caracterização e manipulação das células e organismos, foi possível
primeiro pela descoberta do núcleo celular e sua composição química, e segundo pelo
conhecimento e a identificação do DNA como material genético e suas propriedades
químicas e físicas que permitiram avanços para identificação forense. O
reconhecimento de que era possível definir marcadores moleculares únicos em cada
indivíduo, e com isso a identificação individual, torno-se processo muito interessante
para fins forenses. (RUI, 2003/2004, KOCH & ANDRADE, 2008).
O início do uso do DNA como ferramenta em investigação criminal ocorreu em
1986 na Inglaterra no caso das meninas Lynda Mann e Dawn Asworth, onde foram
assassinadas em locais diferentes do mesmo vilarejo no qual viviam. O crime foi
confessado por Richard Buckland, 17 anos, as amostras de sêmen coletadas nos
corpos das duas meninas foram comparadas a amostras masculinas de três vilarejos
vizinho, levando então a Colin Pitchfort que confessou o crime (SILVA et al., 2013).
No Brasil a partir de 1990 os estados de Distrito Federal, Rio Grande do Sul,
Paraná, São Paulo e Minas Gerais, foram pioneiros com órgãos de perícia e
criminalística, a implantarem os primeiros laboratórios de Genética Forense. No ano
de 2004, houve um crescimento de investimento por parte da Secretaria Nacional de
Segurança Pública aumentando assim o número de laboratórios, e capacitação e
padronização de procedimentos. Em 2010 foi criado a Rede Integrada de Bancos de
Perfis Genéticos com 16 laboratórios (SILVA et al., 2013).
A genética forense tem ligação com o ramo da biologia que estuda a
transmissão das características individuais e hereditárias dos indivíduos de forma que
pode ser utilizada na identificação de pessoas através do sequenciamento do DNA.
Essas sequencias são chamadas de nucleotídeos que codificam as instruções para
formar moldes celulares e dar continuidade a demais estruturas celulares do ser vivo,
permitindo a transmissão de características genéticas (SILVA, 2014).
A análise genética forense representa a determinação de paternidade e no
auxílio à explicação de crimes, baseando-se no fato de que cada indivíduo possui uma
sequência única de DNA, como por exemplo: um código de barras. A análise de
regiões do genoma tem variações de pessoa para pessoa, como, por exemplo,
7

microssatélites e polimorfismos de nucleotídeos, no qual permite a definição da


identidade de um corpo ou para a comparação de uma prova, como, por exemplo:
amostra biológicas como sangue ou sêmen com o DNA dos suspeitos de um crime
(HEPP, et al., 2016).
Os polimorfismos de comprimento incluem regiões que se repetem no DNA genômico
e são chamados de microssatélites (STRs) e minissatélites (VNTRs) sendo os mais
estes os mais usados na atualidade. A investigação ser realizada através de sondas
de DNA ou pela técnica de PCR. Estes polimorfismos entre indivíduos fundamentam-
se pela diversidade e a variação do número de repetições entre os indivíduos. Os
polimorfismos de sequência constituem-se de diferentes nucleotídeos em uma
determinada localização no genoma, sendo que suas variações podem ser
manifestadas como regiões de alelos alternativos, substituições, adições ou deleções
de bases (GAERTNER, et al., 2011)
São chamadas de mutações, as alterações encontradas no DNA, essas
alterações podem modificar a proteína codificada por um gene e resultar em doenças
genéticas. É possível identificas os genes atingidos, o tipo de mutação responsável
pela doença e seu diagnóstico, através da comparação entre a sequência de DNA de
indivíduos saudáveis e doentes. A Tecnologia do DNA recombinante pode ser
proporcionar a identificação, localização e clonagem de genes, bem como terapias
genéticas e vacinas de DNA (HEPP, et al., 2016).
Todos os vestígios biológicos encontrados em cenas de crimes, devem ser
corretamente manuseados, bem como utilizado EPI adequado e todos elementos
devem ser previamente fotografados antes de sua manipulação. Ressalta-se a
preservação dos vestígios encontrados, dessa maneira é necessário isolar e proteger
a cena do crime, documentar, identificar corretamente, trocar luvas a cada coleta,
realizar o transporte mais rápido possível e cuidadosamente, armazenamento e
cuidados específicos para cada tipo de amostra mantendo sua conservação em local
de acesso restrito (Sousa e Queiroz, 2012)
A tipagem de DNA para a finalidade forense é baseada nos mesmos princípios
fundamentais e técnicas empregadas em amplas variedades de situações médicas e
genéticas, tais como: diagnóstico e mapeamento genético (DUARTE, et al., 2001).
Justifica-se o estudo desse trabalho pela importância da realização de um
levantamento e descrição das principais técnicas da biologia molecular utilizada na
investigação forense, podendo considerar os benefícios e as limitações destas
8

técnicas, bem como, discorrer sobre a legislação que rege o uso das técnicas
moleculares forense.

2. OBJETIVOS

 Realizar levantamento bibliográfico sobre a duplicação do DNA e suas


tecnologias em biologia forense.
 Explicar de forma acessível como as técnicas de biologia molecular são
utilizadas no estudo forense.
 Introduzir no nível teórico as ferramentas e aplicações avançadas de analise a
manipulação do DNA por técnicas de biologia molecular com ênfase na ciência
forense.

3. MATERIAL E MÉTODOS

Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica referente ao tema


“Duplicação do DNA e suas tecnologias e Biologia Forense” a partir de artigos
científicos e no acervo bibliotecário, utilizando-se artigos nacionais e
internacionais, capítulos de livros, dissertações e monografias, assim como foram
revisados dispositivos legais existentes, relacionados ao assunto. A seleção de
artigos foi realizada no período de abril a outubro 2018. Dessa forma, foram
consultadas as plataformas eletrônicas: SCIELO, LILACS, utilizando como
assuntos principais: DNA forense, análise de DNA, DNA e perícia. Os critérios de
inclusão dos artigos definidos, inicialmente, para presente revisão foram: artigos
publicados em português e inglês, textos completos, no período de 2002 a 2017,
artigos publicados cuja metodologia adotada permita obter evidencias sobre o
tema.
9

4. CRONOGRAMA

Tabela 1 - Cronograma

Atividades Março Abril Maio Agosto Setembro Outubro Novembro

Des. x x X
Introdução
Objetivos x x

Justificativa x
Revisão da x X
Literatura
Entrega x
TCC1
Entrega X
TCC

5. REVISÃO DA LITERATURA

O DNA (sigla em inglês de Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula


presente no interior do núcleo da célula, responsável por conter todas as informações
necessárias à formação de um organismo vivo. A cadeia do DNA é constituída por
desoxirribonucleotídeos ligados um ao outro, cada um deles composto por um açúcar
(desoxirribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada (Adenina, Citosina,
Guanina ou Timina). Cada conjunto de três destas bases (A, C, G e T) forma um
códon, unidade responsável por codificar cada um dos vinte aminoácidos existentes,
que virão a formar todas as proteínas necessárias para o funcionamento dos seres
vivos. Dada a propriedade destas bases poderem se ligar por “pontes de Hidrogênio”,
duas cadeias de DNA, as duas cadeias geralmente são encontradas unidas, numa
conformação denominada “dupla hélice”, onde estão dispostas enroladas uma à outra.
10

Na célula humana, o DNA genômico (a cadeia de DNA completa) está distribuído por
46 cromossomos, compactados para realização da divisão celular (Figura 1)

Figura 1: Representação esquemática do DNA

Fonte: https://biologianet.uol.com.br/biologia-celular/dna.htm

O DNA pode ser encontrado nos cromossomos do núcleo e nas mitocôndrias.


O DNA genômico é encontrado no núcleo de cada célula do corpo humano e
representa uma fonte de DNA para a maioria das aplicações forenses. Sua molécula
é linear, e na divisão celular completa forma os cromossomos que organizados
formam o cariótipo, conforme ilustrado na Figura 2. (MAIA, et al 2014)

Figura 2: Molécula Linear DNA

Fonte: http://www.ib.usp.br/evolucao/inic/text6.htm
11

De acordo com Silva (2014), o DNA está presente nos cromossomos existentes no
núcleo das células e nas mitocôndrias. O ser humano, isso significa ter 23
cromossomos de origem paterna e 23 de origem materna, totalizando 46
cromossomos responsáveis pela herança genética da pessoa, os genes são unidades
físicas e funcionais do DNA e estão dispostos na estrutura dos cromossomos, e estão
localizados no locus, cada cromossomo contém uma molécula de DNA, sendo que
somente parte dessa molécula corresponde a um gene.

5.1 Estrutura do DNA

Para Bultler (2005), o DNA é composto por unidades chamadas nucleotídeos


e são formados por três partes: nucleobase, açúcar e fosfato, a nucleobase informa
as variações de cada unidade de nucleotídeo, as porções de fosfato e açúcar formam
a estrutura da espinha dorsal da molécula do DNA. Existem quatro nucleobases,
sendo eles: A (adenina), T (timina), C (citosina) e G (guanina), dando a sequência a
fita de DNA. A fita dupla é formada pelo pareamento destas bases. O DNA é uma
corrente dupla dando sequência assim aos genes responsáveis pelas características
genéticas do homem. O DNA não codificado é o principal objeto de identificação
genética para fins criminais.

5.2 Aspectos Gerais da Análise do DNA forense

Na medicina Forense a técnica mais utilizada para realizar a replicação do


DNA é a PCR (Polymerase Chain Reaction ou Reação em cadeia da Polimerase),
com finalidade de replicar cadeias de DNA através de pequenas amostras como:
saliva, fluidos, sangue e etc (ZAHA, 2012). A PCR permite que uma sequência do
genoma seja amplificando em um bilhão de vezes, purificando o restante do DNA
(HEPP, 2016 e MAIA, et al 2014)
Durante o PCR são usadas elevadas temperaturas de forma que se separam
as moléculas de DNA em duas cadeias simples, as quais permitem a ligação de
oligonucleotidos iniciadores (primers) em cadeia simples, as principais são
constituídas por 15 a 30 nucleotídeos, obtidos por síntese química. Para amplificar
determinada região são necessários dois iniciadores complementares que flanqueiam
12

o fragmento de DNA a amplificar no terminal 3 permitindo a atuação da DNA


polimerase durante a síntese da cadeia complementar, usando como molde cada uma
das duas cadeias simples constituídas do DNA a amplificar (figura 03). (MAIA, et al
2014)

Figura 3 –Síntese da Cadeia de DNA

Fonte: http://e-escola.tecnico.ulisboa.pt/topico.asp?hid=339

Para realizar PCR são necessárias pequenas quantidades do DNA alvo, um


tampão salino contendo a polimerase, oligonucleótidos iniciadores, os quatro
desoxinucleótidos constituintes do DNA e o cofactor Mg2+. Esta mistura é submetida
a vários ciclos de amplificação que consistem em:

 Desnaturação do DNA alvo pelo calor (tipicamente 1 minuto a 94-96ºC), de modo


a separar as duas cadeias
 Associação dos iniciadores por ligações de hidrogénio ao DNA alvo em cadeia
simples. Para permitir essa associação, a mistura de reação é arrefecida
(tipicamente a temperaturas entre 50 e 65ºC, durante 1 minuto; a temperatura a
usar depende da % GC da sequência a amplificar)
 Extensão dos iniciadores através da síntese da cadeia complementar de cada
cadeia molde, catalisada pela DNA polimerase (tipicamente 1 minuto a 72ºC)
13

O processo envolvendo estes três passos, pode ser repetido várias vezes (25
a 30 ciclos) sendo possível aumentar, em cada ciclo, duas vezes a concentração de
DNA pré-existente (figura 4). Em teoria, se for possível levar a cabo 25 ciclos de
amplificação seguidos, a concentração de DNA aumentaria 2 25 vezes embora, na
prática, devido a alguma ineficiência no processo de amplificação, esse aumento fique
por um milhão de vezes (MUNIZ, et al 2014).
Muitos loci podem ser analisados através da PCR, individualmente ou em
grupo, através de sistemas chamados múltiplos ou “multiplex” que permitem o estudo
simultâneo dos diversos loci. Independente da forma de análise, dentre os loci mais
comumente empregados nos estudos forenses de DNA destacam-se, entre outros,
vWA, D8S1179, TPOX, FGA, D3S1358, TH01, D21S11, D18S51, Penta E, D5S818,
D13S317, D7S820, D16S539, CSF, Penta D, e amelogenina - um dos loci que
permitem identificar o sexo do indivíduo do qual o material biológico se origina
(MATTANA et al. 2012) (LEITE et al., 2013).
Os cuidados que devem ser tomados com todas as evidências criminais e
civis, nos casos que envolvem análises de DNA, incluem atenção em relação à
contaminação das evidências criminais que contenham material genético, por isso é
importante o uso de luvas descartáveis, uso de máscaras e gorros cirúrgicos quando
for fazer a coleta, manuseio e processamento das evidências (LEITE, et al., 2013).

5.3 Eletroferase em gel

A eletroforese em gel é uma técnica molecular que permite a visualização do


DNA pela separação de moléculas com base no seu tamanho através de um campo
elétrico. No qual é aplicado no DNA um gel formado por um polímero (agarose ou
poliacrilamida) e um tampão (solução química capaz de transmitir eletricidade e
manter o pH constante). Devido ao caráter eletronegativo, quando submetido a uma
corrente elétrica, o DNA é atraído para o pólo positivo, migrando através do gel.
Quanto menor a molécula, ou seja, menos nucleotídeos, mais rápida será a migração
e o DNA irá percorrer uma distância maior dentro do gel. Moléculas de mesmo
tamanho migram juntas, parando na mesma posição no gel e formam uma região
denominada banda, visível por meio de corantes que se ligam ao DNA. (HEPP, 2016).
14

5.4 Sequenciamento do DNA

É a determinação da sequência de nucleotídeos que constituem os genes,


denominada sequenciamento de DNA. Este método foi desenvolvido por Frederick
Sanger, na década de 70, e envolve a síntese da fita de DNA utilizando nucleotídeos
modificados, sem uma hidroxila na posição 3’ da desoxirribose (ddNTPs), marcados
e misturados aos nucleotídeos normais. A inclusão dos ddNTPs pela enzima DNA
polimerase interrompe a síntese na respectiva posição e resulta em uma fita marcada
com átomos radioativos, ou, mais recentemente, com uma molécula fluorescente, por
meio de eletroforese, as fitas produzidas são alinhadas pelo comprimento e é
determinada a ordem em que cada nucleotídeo ocorre. (HEPP, 2016).

5.5 Regiões utilizadas na identificação de indivíduos

As regiões mais utilizadas nas análises forenses são conhecidas como


microssatélites ou STRs (short tandem repeats, ou seja, repetições curtas
consecutivas) e VNTRs (chamadas de Repetições consecutivas de número variável).
Estas regiões são sequências curtas de nucleotídeos, frequentemente quatro,
repetidas dezenas ou centenas de vezes ao longo do DNA, como: guanina, adenina,
timina e adenina repetindo-se n vezes, muito comum em nosso código genético
(DALTON, et al. 2012)
Esses marcadores passaram a ser chamados de Marcadores Genéticos
Moleculares, na Figura 04 é possível verificar uma região com VNTR (FRUEHWIRTH,
et al., 2015):
15

Figura 4: Exemplo de uma região VNTR

Adaptado: (FRUEHWIRTH, et al., 2015)

Na figura 05 podemos ver um exemplo de região STR (FRUEHWIRTH, et al.,


2015):

Figura 5: Exemplo de uma região STR

Adaptado: (FRUEHWIRTH, et al., 2015)

A técnica de identificação por DNA é baseada na extração do genoma celular, sua


purificação, amplificação e posterior sequenciamento e visualização. As condições
para tal exame são extremamente rigorosas quanto aos reagentes utilizados e à sala
16

de manipulação de material genômico, que é considerado contaminante (DALTON, et


al. 2012).
As condições e disposição das diversas amostras traz biológicas no local
possibilitam reconstituir com bastante exatidão e segurança a dinâmica do evento
criminal derivada da atividade pericial forense, no que se refere, dentre outros casos,
a: - identificação de suspeitos em casos de crimes sexuais (estupro, atentado violento
ao pudor, ato libidinoso diverso de conjunção carnal, etc); - identificação de cadáveres
carbonizados e em decomposição (restos mortais, ossada, etc); - identificação de
cadáveres mutilados; - identificação de partes e órgãos de cadáveres; -
estabelecimento de relação entre instrumento(s) lesivo(s) e vítima(s), por produção de
perfis de DNA recuperado e produzido a partir de material biológico (sangue, esperma,
pêlos, pele, etc) presente em anteparo encontrado e/ou coletado de local de crime; -
investigação de paternidade nos casos de gravidez resultante de estupro; - estudo de
vínculo genético (investigação de paternidade, anulações de registros civis de
nascimento, raptos e sequestros de crianças, tráfico de menores, etc); e - identificação
de cadáveres abandonados nos casos de aborto provocado, em casos de infanticídio
e de falta de assistência pós-parto (DALTON, et al. 2012, LEITE, et al . 2013)
Por fim, podemos ressaltar a gama de material biológico que pode ser utilizado
na determinação do perfil genético: sangue, esperma, tecidos moles, ossos, pelos e
anexos dérmicos, urina, saliva, secreções, etc, recolhido e/ou relacionado a
ocorrências criminais e/ou de interesse forense (MATANNA, et al. 2012).
Antes da existência da técnica da PCR só era possível conduzir exames de
identificação por DNA se o material genético fosse muito abundante e disponível, o
que seria de aplicação impossível para casos da criminalística, onde muitas vezes o
vestígio é representado por uma gota de sangue, um fio de cabelo, um selo passado
na língua, um filtro de cigarro ou um fragmento de pele sob a unha da vítima. (EKERT,
2016)
Através destas técnicas, diversas aplicações da biologia molecular surgiram,
levando grandes avanços das Ciências Biológicas para o cotidiano da sociedade. O
diagnóstico molecular permite a detecção, quantificação ou genotipagem de agentes
patogênicos dos homens, animais ou plantas, utilizando diferentes métodos
moleculares. Com a PCR, utilizando primers que atuam como sondas, por
complementaridade específica ao DNA do microrganismo alvo, é possível identificar
17

a presença de patógenos em amostras biológicas, mesmo que estejam em baixa


quantidade. (HEPP, 2016, NEVES, et al 2016).
Pode ser encontrado material genético na urina a partir de células da bexiga,
mucosa do pênis e glóbulos branco do sangue, da mesma forma pode ser extraído
células da saliva, lagrimas, suor e outros materiais orgânicos. O perfil de DNA é
baseado no fato de que gêmeos idênticos são os únicos indivíduos que possuem
cópias idênticas do genoma humano, mas este, em indivíduos diferentes, contém
muitos polimorfismos, que são posições onde a sequência de nucleotídeos difere em
cada membro da população. Para ser considerado um polimorfismo, o alelo raro de
um determinado loco deve estar presente em mais de 1% dos indivíduos da
população. Assim, com esta grande variação no número e no tipo de variações, fica
possível identificar uma pessoa com base no seu padrão de polimorfismo
(DECANINE, 2016).

5.6 Técnicas de utilização

O DNA Forense é usado na esfera criminal, para a investigação criminal e na


esfera civil, para investigação de paternidade. O DNA Forense é aplicado na
identificação de suspeito em casos de crimes sexuais (estupro, atentado violento o
pudor, ato libidinoso diverso da conjugação carnal); identificação de cadáveres
carbonizados, em decomposição, relação entre instrumento lesivo e vítima;
identificação de cadáveres abandonados; aborto provocado; infanticídio; falta de
assistência durante o estado puerperal; investigação de paternidade em caso de
gravidez resultante de estupro; estudo de vínculo genético: raptos, sequestros e tráfico
de menores; e anulação de registro civil de nascimento (BEZERRA, 2004).
Além dos cuidados que devem ser tomados com todas as evidências criminais
e civis, nos casos que envolvem a análise de DNA, deve-se ter atenção em relação à
contaminação das evidências criminais que contenham material genético. Por isso é
importante o uso de luvas descartáveis, mascaras e gorros cirúrgicos quando for fazer
a coleta, manuseio e processamento das evidências. Amostras biológicas de interesse
forense qualquer tipo de tecido ou fluido biológico pode ser utilizado como fonte de
DNA, uma vez que são formados por células. Nas células, o DNA de interesse forense
encontra-se tanto no núcleo como nas mitocôndrias (BEZERRA, 2004).
18

Para cada tipo de material biológico, é exigido um tipo diferente de coleta.


Quando se trata de fluídos (sangue, esperma, saliva e outros), e este estive em estado
líquido e em pequenas quantidades, deverá ser coletado através de suabe estéril. Se
for em quantidade maior usa-se uma seringa descartável estéril. Se o fluído estiver
seco e em pequenos objetos ou roupas, os mesmos deverão ser encaminhados para
análise, se estiver em grandes objetos ou em superfícies de metal, paredes ou móveis,
deverão ser retirados utilizando-se bisturi ou espátula, ou ainda suabe umedecido com
água estéril. Objetos que possam ser cortados utilizam-se tesoura e quando o fluído
estiver em partes do corpo humano utilizam-se pinças para sua retirada (PARADELA
et al., 2001).

5.7 Legislação relativa ao uso de técnicas moleculares na investigação forense

O Brasil não possui uma legislação especifica para análise e uso de dados genéticos
para fins forenses, porem existem normas que tratam de provas periciais e as
condições para que estas sejam aceitas devendo cumprir uma série de requisitos,
sendo conduzida de maneira idônea, a seguir protocolos específicos no qual garante
a legitimidade da mesma (GAERTNER, et al., 2011) (PENA, et al., 2005).

No Brasil, o Código do Processo Penal (CPP) explica que a prova pericial deve ser
conduzida da seguinte maneira:
“Art. 158. Quando a infração deixar vestígios será indispensável o exame de
corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior. ”

Quanto aos exames conduzidos em laboratório o CPP estabelece que :(LOPES, et


al., 2013):
Art. 170 “Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente
para eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão
ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou
esquemas. ”
19

Outros artigos foram estabelecidos na lei 12.654/12: (LOPES, et al., 2013).

“Art. 5º-A Os dados relacionados à coleta do perfil genético deverão ser


armazenados em banco de dados de perfis genéticos gerenciado por unidade
oficial de perícia criminal”.
§ 1o As informações genéticas contidas nos bancos de dados de perfis
genéticos não poderão revelar traços somáticos ou comportamentais das
pessoas, exceto determinação genética de gênero, consoante as normas
constitucionais e internacionais sobre direitos humanos, genoma humano e
dados genéticos.
§ 2o Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos terão
caráter sigiloso, respondendo civil, penal e administrativamente aquele que
permitir ou promover sua utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei
ou em decisão judicial.
§ 3o As informações obtidas a partir da coincidência de perfis genéticos
deverão ser consignadas em laudo pericial firmado por perito oficial
devidamente habilitado. ”
“Art. 7o - A exclusão dos perfis genéticos dos bancos de dados ocorrerá no
término do prazo estabelecido em lei para a prescrição do delito. ”
“Art. 7-B A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados
sigiloso, conforme regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo. ”
“Art. 3o A Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal passa
a vigorar acrescida do seguinte
art. 9o –A”: “Art. 9-A Os condenados por crime praticado, dolosamente, com
violência de natureza grave contra pessoa, ou por qualquer dos crimes
previstos no art. 1o da Lei n o 8.072, de 25 de julho de 1990, serão submetidos,
obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA
- ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor”.
§ 1o A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados
sigiloso, conforme regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo.
§ 2o A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz
competente, no caso de inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados de
identificação de perfil genético
20

Com a implantação do banco de dados forense poder-se-á comparar o perfil


molecular obtido com o perfil extraído dos vestígios coletados no local do crime
(LOPES, et al., 2013).
21

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise do DNA é um dos maiores progressos técnicos da investigação


criminal desde a descoberta das impressões digitais. Métodos para determinar o perfil
do DNA estão firmemente embasados na tecnologia da Genética Forense. Os
métodos baseados na PCR são imediatos, requerem apenas uma pequena
quantidade de material e podem fornecer identificação não-ambígua de alelos
individuais.
A tecnologia e os métodos relacionados à análise de DNA progrediram a ponto
de não colocar em dúvida a admissibilidade dos bancos de dados da Genética
Forense, quando coletados e analisados adequadamente, a fim de que a grande
maioria dos casos de investigações forenses tenham um desfecho triunfal dentro da
área cível.
Conclui-se que nos últimos anos, um grande crescimento da área forense e
novas técnicas são empregadas nos laboratórios, onde se encontram equipamento de
primeiro mundo. É muito difícil estabelecer um paralelo com outras ferramentas
científicas empregadas pela justiça, já que nenhuma se compara à investigação
Genética forense no tocante ao seu alto poder de discriminação.
22

REFERÊNCIAS

ALVES, E. G. R. Direitos Fundamentais - limitações necessárias: aplicação do exame


pericial do DNA para a identificação de pessoas. 2009. 53f. Monografia
(Especialização em Ordem Jurídica e Ministério Público). Fundação Escola Superior
do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Brasília, 2009.

BONACCORSO, N. S. Aplicação do Exame de DNA na elucidação de crimes. 2005.


193 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Forense) Faculdade de Direito.
Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2005.

BONACCORSO, N. S. Aspectos técnicos, éticos e jurídicos relaciona dos com a


criação de banco de dados criminais de DNA no Brasil. 2010. 276 f. Tese (Doutorado
em Direito Penal), Faculdade de Direito. Universidade de São Paulo (USP), São Paulo,
2010.

CHEMELLO, E. Ciência forense: exame de DNA. Química Virtual. Disponível em:


http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2007mar_forense4.Pdf. Acesso: 10 abril
2018.

BRASIL. Código de Processo Penal. Decreto-lei n.3.689/41, de 3 de outubro de 1941.

DALTON, G.C. Analise forense de DNA. Pol. Federal Especial. In date. 9-14.
Disponível:<http://labs.icb.ufmg.br/lbcd/prodabi5/homepages/hugo/Hugo/PericiaCrimi
nalDNA.pdf>. Acesso: 10 abril 2018.

DECANINE, D. O papel de marcadores moleculares na genética forense. Revista


Brasileira de Criminalística, Campo Grande – MS, v.5, n.2, p. 28-27, 2016.
Disponível:https://www.researchgate.net/publication/305718338_O_papel_de_marca
dores_moleculares_na_genetica_forense. Acesso 06 de outubro 2018.

DOLINSKY, L.C; PEREIRA, L.M.C; QUINTELA, V. DNA Forense artigo de Revisão.


Saúde e Ambiente em revista, v.2, n.2, p.11-22, 2007. Disponível
http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/sare/index em Acesso 12 abril de 2018.

EKERT; M.H.F; OLIVEIRA, N.C.L; SOUZA, C.A; et al. DNA forense na identificação
de vítimas de crimes em Pernambuco, Brasil. Revista Bras. Criminalística. v. 5, n. 2,
p. 14-17, 2016. Disponível: <rbc.org.br/ojs/index.php/rbc/article/view/118>. Acesso: 10
abril 2018

EMBRAPA Pecuária Sudeste. Fundamentos teórico-práticos e protocolos de extração


e de amplificação de DNA por meio da técnica de reação em cadeia da polimerase.
Editora Embrapa. 2007. São Carlos, SP. Disponível em:
HTTP://www.cppse.embrapa.br/servicos/publicacaogratuita/ebooks/LVFunDNA.pdf

FRUEHWIRTH, M.; DELAI, R.M; FOLHA, R.A. Técnicas de biologia molecular


aplicadas a perícia e ciência forense. Derecho y cambio social – Paraná, p.1-25. 2015.
23

GAERTNER, C.J.D.; BINSFELD, P. Técnicas de Biologia Molecular aplicadas na


Investigação Forense. Pontifíca Universidade Católica de Goiás, Programa de Pós-
Graduação em Biociências Forenses, p. 1-7. Disponível em:
http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/6mostra/artigos/SAUDE/CARLA%20JOARA%20D
E%20FRAGA%20GAERTNER.pdf

GRIFFITHS, A.J.F.; LEWONTIN, R.C.; S.B.; WESSLER, S.R. Introdução à genética.


9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2009.

HEPP, D.; NONOHAY, J.S. A importância das técnicas e analises de DNA. Scientia
Tec: Revista de Educação, Ciências e Tecnologia do IFRS – Porto Alegre. v.3, n.2, p:
114-124. 2016.

KOCH, A.; ANDRADE, Fabiana Michelsen de. A utilização de técnicas de biologia


molecular na genética forense: uma revisão; RBAC, v. 40 (1), p. 17-23, 2008.

IWAMURA, E. S. M.; VIEIRA, J. A. S.; MUÑOZ, D. R. Human Identification and


Analysis of DNA in Bones. Revista do Hospital das Clínicas. São Paulo, v. 59, n. 6,
2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rhc/v59n6/a12v59n6.pdf. Acesso 12
abril de 2018

LEITE, V.S; BATISTA, M.I.H.M; SORIANO, E.P; et al. Uso das técnicas de biologia
molecular na genética forense. Derecho y Cambio Social. 2013. Disponível: <
https://www.derechoycambiosocial.com/revista034/USO_DAS_TECNICAS_DE_BIO
LOGIA_MOLECULAR_NA_GENETICA_FORENSE.pdf>. Acesso: 10 abril 2018.

LOPES, E.C.V; COSTA, V.D; BARCELOS, R.S.S. Banco de dados de DNA na área
forense- uma realidade brasileira. Brazilian Journal of Forensic, Medical Law and
Biothics, v.2 (4), p.353-364.2013.

MAIA, F. A. S. e PAULA, K. A. A. Análise Estatística Aplicada à Identificação Humana


na Área Forense. Monografia, 2004. Disponível em:
>http://www.biologia.bio.br/curso/curso.htm< Acesso 12 abril de 2018.

MACHADO, A.B. O Uso do DNA mitocondrial na análise forense. Centro Universitário


de Brasília – UniCEUB. Trabalho de Conclusão de Curso, 2016. Acesso 07 de out
2018.

MATTANA, C.; FERNANDES, M.M.; et al. Importância Pericial do DNA e a


participação do Odontolegista. Brazilian Journal Of Forensic Sciences . Medical Law
and Biothics. v. 2. n. 1. p. 65-82. 2012. Disponível: <
www.ipebj.com.br/forensicjournal/download.php?arquivo=24>. Acesso: 10 abril 2018

MUNIZ, S.S; SILVA, P.Q. A utilização de marcadores moleculares de DNA aplicados


nas investigações forenses. 2014. Disponível:
http://www.cpgls.ucg.br/home/secao.asp?id_secao=3148>. Acesso 12 abril de 2018.

NEVES, M.A; NEVES, M.L.R.C. A biologia forense no jogo didático: uma ferramenta
motivacional para o ensino de genética em uma abordagem investigativa. Revista Da
24

SBEnBIO. n.9. 2016. Disponível: http://www.sbenbio.org.br/wordpress/wp-


content/uploads/renbio-9/pdfs/2111.pdf>. Acesso 12 abril de 2018.

OLIVEIRA, A.J.; MARIA, C.N.; CRUZ, C.M.G.; et al.; Análise de DNA forense. Belo
Horizonte. 2016.p.1-36.

PAES, R.; RIBEIRO, I. Importância do DNA Forense para Biologia Moderna: Uma
revisão. Ensaios Cienc. Cienc Biol. Agrar. Saúde. V.20, n.1, p.30-37,
2016.Disponível:<pgsskroton.com.br/seer/index.php/ensaioeciencia/article/view/3849
>. Acesso 10 abril 2018

PENA, S. D.J. Segurança Pública: determinação de identidade genética pelo DNA. In:
Seminários Temáticos para a 3ª Conferência Nacional de C, T & I. Parcerias
Estratégicas, 2005. v.20, p.447-460

REGRAS para coleta, acondicionamento, preservação e encaminhamento de


materiais biológicos para análise biológica. Instituto Geral de Perícias. Secretaria de
Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão. Estado de Santa Catarina.
Disponível:http://www.igp.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_down
load&gi d=57&Itemid=82. Acesso 10 abril 2018

RUI, Rangel. Noções Gerais sobre outras ciências forenses. Disponível: <
http://medicina.med.up.pt/legal/NocoesGeraisCF.pdf>. Acesso 12 abril de 2018.

SILVA, E, et al; CIÊNCIAS FORENSES – Uma introdução as principais áreas da


criminalística moderna. 2ª Ed. Editor Cientifico Jesus Antônio Velho – São Paulo. Ed.
Millennium 2013.

SILVA, T.P; FRANGIOSA, P.C. A aplicação de técnicas moleculares de DNA na


investigação Forense. Revista Cientifica UMC, Mogi das Cruzes, v.3,n.2, 2018.

SILVA, E.O. Identicação Genética para fins criminais. 1 ed. Belo Horizonte, MG: Del
Rey, 2014, p. 42-43.

SILVA, L. A. F. e PASSOS, N. S. Coleta de Amostras Biológicas em Locais de Crime


para Estudo do DNA. Ed. Ufal, 2002. Conselho Nacional de Pesquisa, Comitê sobre
Tecnologia do DNA como Prova Forense. A avaliação do DNA como prova forense.
Funpec RP, 2001

SILVA, L. Evolução Histórica da Genética Forense no Judiciário Brasileiro.


Universidade Católica de Goiás. Goiânia – GO. 2014.
Disponível:<http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/7mostra/Artigos/SAUDE%20E%20BIO
LOGICAS/EVOLU%C3%87%C3%83O%20HIST%C3%93RICA%20DA%20GEN%C3
%89TICA%20FORENSE%20NO%20JUDICI%C3%81RIO%20BRASILEIRO.pdf >.
Acesso: 10 abril 2018.

SCHIOCCHET, T. Uso forense do DNA: entre riscos e benefícios. Jornal Estado de


Direito. Porto Alegre, 43.ed., out. 2012. Disponível em:
https://estadodedireito.com.br/uso-forense-do-dna-entre-riscos-e-beneficios/. Acesso:
10 abril 2018.
25

VIEIRA, D. P. Técnicas de PCR: aplicações e padronização de reações. Aula 3.


Análise dos produtos: qualitativa e semi-qualitativa. 2006. Disponível em:
http://www.imt.usp.br/wp-content/uploads/proto/protocolos/aula3.pdf. Acesso 10 de
outubro 2018

ZAHA, A. Biologia Molecular Básica. Ed. Porto Alegre, Mercado Aberto, 2003.

Você também pode gostar