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A
QUÍMICA FORENSE
Bruno Lemos Cons
A Química Forense
Forense – latim forensis, que quer dizer público
Século VII, durante a dinastia Tang, Ti Yen Chieh utilizou a lógica e a prova forense,
estudos da cena do crime, exames das pistas e conversas com testemunhas.
O DNA pode ser utilizado na área forense e diversos aspectos, os principais são:
Sangue.
Ossos.
Sêmen.
Cabelos.
Dentes.
Unhas.
Saliva.
Urina.
Biologia Molecular na Química Forense
O DNA NUCLEAR
Em casos de mistura de fluidos corporais de ambos os sexos, como é o caso das agressões
sexuais, a tipagem do cromossomo Y pode fornecer informação específica da componente
masculina.
Biologia Molecular na Química Forense
Sequências dispersas
• A distribuição assimétrica de guaninas e citosinas faz com que haja uma cadeia leve (light
chain), constituída majoritariamente por citosinas e uma cadeia pesada (heavy chain),
extremamente rica em guaninas.
Biologia Molecular na Química Forense
O DNA mitocondrial é constituído por:
a) Região codificante
Ausência de recombinação
Outra característica específica do mtDNA é a ausência de recombinação. Não
há evidências da contribuição paterna para o genoma mitocondrial. Diante
disso, o mtDNA é essencialmente constituído por cópias clonais do genoma
mitocondrial materno, comportando-se como um único locus.
• mtDNA apresenta taxa de mutação muito maior quando comparada à taxa do DNA nuclear.
Esse fato é devido à ausência das histonas presentes no DNA nuclear; à baixa atividade de
reparação da mtDNA polimerase e à grande exposição do mtDNA aos radicais livres gerados
na fosforilação oxidativa.
• mtDNA tem sido amplamente utilizado nas investigações forenses quando a quantidade de
DNA nuclear é muito ínfima, em casos em que ele esteja muito degradado ou em situações
forenses nas quais existem apenas amostras de parentes da linhagem materna para
comparação.
b) STRs ou microssatélites
• Short tandem repeats ou “repetições curtas em tandem”, os STRs ou microssatélites
são polimorfismos de até 200pb que apresentam grande importância na identificação
humana por serem muito abundantes no genoma humano.
Marcadores Genéticos
c) Marcadores bialélicos
• As moléculas migram para o polo positivo, pois são carregadas negativamente, e como
força oposta à migração existe o atrito com o suporte (gel).
Técnicas de Identificação do DNA
Southern blotting
Southern blotting
Técnicas de Identificação do DNA
Reação em cadeia da polimerase (PCR)
• Para que isso ocorra é necessário o contato entre o DNA extraído previamente,
os primers específicos para a sequência alvo, a DNA polimerase termoestável e os
quatro desoxirribonucleosídeos trifosfatos (dATP, dCTP, dGTP e dTTP).
• A coleta deve ser feita por profissionais habilitados e sempre que possível em até
24 horas após a ocorrência do delito em questão.
Amostragem e Coleta de material
É necessário que os profissionais da área possuam um kit próprio de coleta.
• Maleta – destinada para transporte e armazenamento do material de coleta.
• Swab e/ou Cotonete (algodão) – utilizado na coleta de material líquido ou em
manchas secas. Pode ser utilizado cotonete comercial.
• Água destilada estéril – utilizada para umedecer o swab ou cotonete.
• Pinças – coleta de cabelo ou material sólido.
• Luvas descartáveis.
• Máscara cirúrgica.
• Touca cirúrgica.
• Envelopes – transporte e armazenamento das amostras.
• Seringas descartáveis – coleta de líquidos.
• Coletor universal – acondicionamento e transporte de amostras.
• Tubos plásticos – acondicionamento de transporte de amostras.
• Espátula descartável – para coleta de amostras sólidas.
• Estilete (com lâminas descartáveis) – efetuar cortes em tecidos, couro, etc.
• Bisturi (com lâminas descartáveis) – efetuar pequenos cortes e raspagem de
amostras secas.
• Tesoura – efetuar cortes em geral.
Amostragem e Coleta de material
• Palito de cutícula – para coleta de amostras sob as unhas.
• Algodão hidrófilo.
• Fita adesiva – coleta de amostras.
• Papel (tipo ofício/A4) – coleta e acondicionamento de amostras.
• Isopor (pedaços) – fixar swab ou cotonetes para secar e transportar.
• Sacos plásticos – transporte e armazenamento de amostras.
• Sacos de papel - transporte e armazenamento de amostras.
• Caixa para transporte de swab.
• Caixa de isopor pequena – transporte das amostras.
Amostragem e Coleta de material
Coleta de Fluidos Corporais (Sangue, esperma, saliva, etc )
• Todo material ósseo coletado deve ser armazenado em locais estéreis e submetido a
baixas temperaturas, preferencialmente a -20ºC, para evitar o crescimento microbiano.
• Se o congelamento não for possível, o material coletado deve ser armazenado em local o
mais fresco e seco possível para evitar a degradação do DNA.
Coleta de Tecidos Moles (Músculo, gordura, pele, unhas, fios de cabelo, etc)
• Quando essa forma de armazenamento não for possível, as amostras devem ser
armazenadas em locais estéreis em solução de etanol 95% ou soluções tamponantes
comerciais.