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Paradoxo do valor C

Definição/Significado - Corresponde a impossibilidade de correlacionar o tamanho do genoma


com a complexidade das características morfológicas, fisiológicas e comportamentais do
organismo.
O paradoxo do valor C ou enigma do valor C é um termo usado para descrever o complexo
puzzle que rodeia a variação extensiva no tamanho do genoma nuclear entre
espécies eucariontes. No centro do enigma do valor C está a observação que o tamanho do
genoma não correlaciona com a complexidade do organismo; por exemplo,
alguns protistas unicelulares possuem genomas muito maiores que os humanos.

Sabe-se que uma das

funções destes segmentos de DNA tão compactados é a proteção

da região do centrômero e que genes ou bloco de genes colocados perto da heterocromatina por
rearranjos estruturais podem

tornar-se compactados e não mais transcreverem. Além disso,

plantas oriundas de cultura de tecido podem apresentar amplificação da heterocromatina em diferentes


gradientes, que podem

ou não afetar a expressão de certos genes, mormente aqueles de

interesse em programas de melhoramento.

Controle do Ciclo Celular


As células possuem mecanismos para coordenar os processos desíntese no núcleo e no
citoplasma e também para marcar o início ea conclusão das distintas fases do ciclo celular.
No controle das divisões celulares intervêm dois tipos moleculares:
1)Ciclinas: ciclinas G1 (ciclina D), ciclinas S (ciclinas E e A) e
ciclinas mitóticas (ciclinas B e A).
As ciclinas são polipéptidos cuja concentração varia ao longo do
ciclo celular.
2)Cinases dependentes de ciclinas (Cdks) : Cdk4 e Cdk6 (faseG1),
Cdk2 (fase S) e Cdk1 (fase M).
A sua concentração é constante ao longo do ciclo celular.
As ciclinas activam as Cdks formando complexos moleculares Cdk-ciclinas. As cinases
activadas fosforilam moléculas cruciais para que ocorra a divisão celular.

Ciclinas
Ciclinas G1: ciclinas D e E
Ciclinas S:ciclinaA
Ciclinas mitóticas: ciclinas B e A
Cinases (Cdks)
FaseG1:Cdk4, Cdk6 e Cdk2
Fase S:Cdk2
Fase M:Cdk1(Cdc2)
Principais pontos de controlo do
ciclo celular:
- No final deG1, antes da fase S de
replicação(Ponto de Restrição).
- Transição G2/M, antes do início
da mitose.
- Durante a mitose na metáfase
TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA

É uma teoria na qual acredita-se que as mitocôndrias e cloroplastos são organelas derivadas
da interação entre um organismo procarionte ancestral aeróbio e um um organismo
eucarionte unicelular anaeróbico.

Essa simbiose se deu a partir do momento que a atmosfera começou a apresentar uma
concentração substancial de oxigênio e organismos aeróbios com uma maior produção de
energia surgiram na Terra. O evento de endocitose dos cloroplastos deve ter ocorrido mais
tardiamente que o das mitocôndrias e deve ter ocorrido separadamente pelo menos três
vezes, o que explica a grande variedade de pigmentos e propriedades existentes nos
diversos cloroplastos de plantas e algas.
As mitocôndrias são provavelmente derivadas de um tipo de bactéria fotossintetizante que
perdeu a sua capacidade de realizar fotossíntese e ficou apenas com a sua cadeia
respiratória. A bactéria endocitada receberia nutrientes da célula que a englobou e ao
mesmo tempo daria energia para esta, num exemplo de relação simbiótica.

A Teoria endossimbiótica foi popularizada por Lynn Margulis em 1981 em seu


livro Symbiosis in Cell Evolution. Vamos listar algumas características que dão suporte
para a Teoria Endossimbiótica:

1. As mitocôndrias e bactérias são basicamente do mesmo tamanho.


2. As mitocôndrias possuem dupla membrana, assim como muitas bactérias, e a membrana
interna das mitocôndrias não possui nenhuma semelhança com a membrana citoplasmática
das células eucarióticas. Em termos de composição lipídica as mitocôndrias parecem mais
com as bactérias.
3. As mitocôndrias, além de possuírem seu próprio DNA, o possuem em forma circular assim
como as bactérias.
4. A divisão mitocondrial parece com a reprodução bacteriana.

Segundo Margulis, a célula eucariótica típica teria surgido seqüencialmente, em 3 etapas:

1. proto-eucarionte tornou-se hospedeiro de bactérias aeróbias, obtendo mitocôndrias;


2. proto-eucarionte tornou-se hospedeiro de cianobactérias obtendo plastos;
3. proto-eucarionte tornou-se hospedeiro de bactérias espiroquetas, obtendo cílios, flagelos
e, mais tarde, outras estruturas com base em microtúbulos como
os centríolos ecitoesqueleto.
A compactação da cromatina impede o "contato" material entre o DNA"nu" e as enzimas responsáveis
pela expressão gênica. O DNA é muito reativo e se n houvesse compactação adequada e específica os
genes seriam expressos indiscriminadamente.
Estamos falando genericamente de compactação e de ambiente nuclear, pois sabemos q a expressão
gênica n é apenas controlada pela "simples" compactação. O ambiente (clarooooo) impõe "regras"
para isso.
Mas em se falando do controle literal através da compactação é isso mesmo: o DNA enrolado fica livre da
ação das enzimas nucleares como a famosa e maravilhosa DNApolimerase.
Sobre compactação expecífica, falamos de compactação em relação ao tecido e à demanda celular. Há
tecidos q tem seu DNa compactado em lugares estratégicos para a expressão de proteínas necessárias ao
momento.
Podemos citar no tecido nervoso.

E sobre a questão 7:
O valor "C" corresponde a uma valor referência em quantidade de DNA existente entre uma célula
eucariótica e uma célula procariótica.
Ex.: O DNA de uma célula fúngica é 35 vezes o valor "C" de uma célula bacteriana.
O paradoxo consiste em que a complexidade de um organismo não está sempre relacionada, nem
diretamente proporcional à quantidade de DNA que se genoma abriga

Mutações Génicas: alteram a sequência de nucleótidos do DNA, por substituição, adição ou


remoção de bases. Podem conduzir à modificação da molécula de RNAm que é transcrita a
partir do DNA e, consequentemente, à alteração da proteína produzida, o que tem, geralmente,
efeitos no fenótipo.

A informação genética, armazenada nos cromossomos e transmitida às células filhas

através da replicação do DNA, é expressa através da transcrição em RNA e, no caso, de

RNAm, tradução subseqüente em cadeias poliptídicas. Este fluxo de informação do DNA

ao RNA e à proteína é denominado de “dogma central” da biologia molecular, sendo

descritivo de todos os organismos (com exceção de alguns vírus que usam o RNA como

repositório de sua informação genética). O processo de tradução requer um código

genético, através do qual a informação contida na seqüência de ácidos nucléicos é expressa

para produzir uma seqüência especifica de aminoácidos. A ligação molecular entre estes
dois tipos relacionados de informação (o código de DNA dos genes e o código de

aminoácidos das proteínas) é o ácido ribonucléico (RNA).

O DNA é formado por bloquinhos chamados de nucleotídeos, que se repetem em diferentes


combinações em uma longa cadeia. Mas até o chimpanzé tem mais de 95% do seu DNA
idêntico ao do ser humano. Entre um ser humano e outro, então, a diferença é mínima. Por
isso, o teste examina apenas trechos bem específicos, chamados de polimórficos porque
variam muito de pessoa para pessoa. Basicamente, a comparação do DNA do filho com o do
suposto pai confere se há o mesmo número de bloquinhos em cada um desses trechos. Como
metade do DNA do filho vem da mãe, é importante analisar também o DNA dela, para evitar
confusão. O trabalho começa separando o DNA do resto das células, por meio de detergentes
e centrifugações. Em seguida, aplicam-se pedaços de DNA sintético, marcados com corante,
que se ligam aos trechos a serem examinados. Depois, em um processo chamado eletroforese,
os pedaços de DNA são separados por uma corrente elétrica de acordo com seu tamanho.
Finalmente, um equipamento a laser faz a leitura dos corantes e produz uma imagem
computadorizada que pode ser analisada pelos especialistas

Genes
- Elementos nucleares constituídos por DNA, responsáveis pela determinação e transmissão dos
caracteres hereditários.

2. Genes alelos ou alelomorfos


- Genes que interagem determinando um caráter hereditário formam par e se situam em locais
correspondentes nos cromossomos homólogos.

Genótipo
- Conjunto de genes responsáveis por um caráter hereditário. É a constituição genética de um indivíduo.
O genótipo é representado por letras. Para isso, convencionou-se:
a) A letra que designa a manifestação dominante deve ser a mesma que designa a manifestação
recessiva.
b) Distinguimos a manifestação dominante por uma letra maiúscula; a recessiva , por letra minúscula.

Fenótipo
- Caráter que se manifesta por efeito do genótipo. Resulta da interação do genótipo com o meio
ambiente.

Herança genética ou biológica é processo pelo qual um organismo ou célula adquire ou


torna-se predisposto a adquirir características semelhantes à do organismo ou célula que o
gerou, através de informações codificadas (código genético) que são transmitidas à
descendência

Seleção artificial é o processo conduzido pelo ser humano de cruzamentos seletivos com o
objetivo de selecionar características desejáveis em animais,plantas e outros seres vivos. Estas
características podem ser por exemplo um aumento da produção
de carne, leite, lã, seda ou frutas. Para esse fim foram, e são, produzidas
diversas raças domésticas, como cães, gatos, pombos, bovinos, peixes e plantas ornamentais.
É uma seleção em que a luta pela vida, ouseleção natural, foi substituída pela escolha humana
dos indivíduos que melhor atendem aos seus objetivos. O processo de seleção artificial ajudou
na criação de um modelo que pudesse explicar a variação natural dos seres vivos, a seleção
natural.
Cariótipo (em grego: κόμβου, lit. "nó" e τύπου, lit. "tipo") é o conjunto cromossômico ou a
constante cromossômica diplóide (2n) de uma espécie. Representa o número total de
cromossomos de uma célula somática (do corpo). A representação do cariótipo pode ser
um cariograma (imagem dos cromossomos) ou um idiograma (esquema dos cromossomos),
e é ele quem fornece as informações substanciais para o estabelecimento das relações entre
espécies, com respeito à organização dos cromossomos. Além das colorações ditas como
convencionais (Giemsa, Orceína Acética, reativo de Schiff, hematoxilina/eosina, etc.), podem
ser aplicadas nos cromossomas metodologias que identificam "bandas". Os bandamentos (C,
G, Q, R, Ag-RON) são importantes para a identificação de cromossomas homólogos e
homeólogos, e na caracterização de polimorfismos ou de relações de parentesco entre
espécies próximas, distinguindo possíveis rearranjos cromossômicos. O Cariograma é a
representação do conjunto de cromossomas presentes numa célula de um indivíduo,
ordenados em pares de homólogos. Os cromossomas do par 23 são idênticos na mulher e
diferentes no homem e denominam-se cromossomas sexuais. Os outros 22 pares de
cromossomas denominam-se autossomas.

Na espécie humana existem 46 cromossomas nas células somáticas (2n = 46).


As células vegetais se distinguem das animais devidas às seguintes características:
parede celular, conecções celulares (plasmodesmos), vacúolos, plastos e reserva energética.
O citoplasma das células vegetais contém, além dos plastos e vacúolos, as mesmas organelas
da célula animal. Aparentemente tanto o retículo endoplasmático liso quanto o granular e os
ribossomos exercem funções semelhantes nas células animais e vegetais.
O aparelho de Golgi aparece na célula vegetal sob a forma de corpos dispersos pelo
citoplasma, que, de um modo geral, são de tamanho menor do que os da célula animal,
embora apresentem morfologia semelhante.

A célula vegetal está circundada por uma estrutura semi-rígida denominada parede celular, a
qual confere proteção e apoio mecânico à célula, que deforma-se a medida que a célula
cresce e se diferencia.

Uma característica peculiar às células vegetais é a existência de conecções celulares (pontes


citoplasmáticas) interligando células vizinhas. Tais conecções, chamadas de plasmodesmos,
estão nos limites de resolução do microscópio óptico e ocorre em grande número (pelo menos
de 1.000 a 10.000).Os vacúolos são importantes estruturas citoplasmáticas características da
célula vegetal. Nas plantas, o crescimento celular dá-se em grande parte devido ao
crescimento dos vacúolos. O sistema de vacúolos pode atingir até 90% do volume total da
célula.

Os plastos são organelas ligadas aos processos de fotossíntese. Há diversos tipos de plastos e
sua classificação se faz de acordo com o material encontrado no seu interior. Os cloroplastos
são os mais comuns e são verdes devido aos pigmentos de clorofila.
O gene procariótico
Em procariotas, os genes com funções relacionadas encontram-se geralmente num grupo
designado por operão. Um operão é um conjunto de genes contínuo com funções
relacionadas, controlados por um único promotor que origina um mRNA contendo sequências
codificantes para mais do que uma proteína.
Os mRNAs resultantes da transcrição de genes procarióticos: não possuem intrões

• são policistrónicos

O gene eucariótico
Há três tipos básicos de genes eucariotas. Os genes transcritospela RNA polimerase I
(rRNA), os genes transcritos pela RNApolimerase II (mRNA) e os genes transcritos pela RNA
polimerase III(tRNA).

Ao contrário dos mRNAs procarióticos, os mRNAs resultantes da


transcrição de genes eucarióticos:
• possuem intrões, logo têm que ser processados (splicing)
• são monocistrónicos- um polipéptido por mRNA
• processo de transcrição e tradução não acoplado

As células geralmente encontradas na maioria dos seres vivos são as células eucarióticas.
Apresentam em seu citoplasma organelas delimitadas por membrana como: mitocôndrias,
cloroplastos, lisossomos e retículo endoplasmático, e um núcleo envolto em uma membrana
nuclear.
As células procarióticas apresentam estrutura mais simples. Elas não apresentam organelas
delimitadas por membranas e um núcleo organizado. Nestas células o material genético está
localizado no citoplasma. Os dois principais grupos são: eubactérias e arquibactérias. Neste
texto, quando nos referimos aos procariotos, estaremos tratando de eubactérias, que
são organismos unicelulares.
O código genético usado em procariotos e em eucariotos é o mesmo. Apesar disto, a RNA
polimerase eucariótica sozinha não é suficiente para começar a transcrição a partir de um
promotor, enquanto a RNA procariótica é capaz.
Outra diferença entre genes eucarióticos e procarióticos é que os genes procarióticos existem
em umaseqüência contínua em uma molécula do DNA e, com freqüência, vários são transcritos
a partir do mesmo promotor. Em contraste, genes eucarióticos são comumente transcritos um
de cada vez e estão em geral codificados em diversos pequenos pedaços separados por
trechos de DNA não-codificante, chamados de íntrons.

Esses elementos repetitivos são chamados de seqüências de transposição e podem ser definidos como
entidades genéticas capazes de inserir-se em posições diferentes dentro do genoma e alterar a função
de genes com os quais são associados.

É no DNA que toda a informação genética de um organismo é armazenada e transmitida para seus
descendentes. Essa carga genética está contida no núcleo e todas as células de um
organismo. Sequências de DNA formam os cromossomos. Cada organismo tem um número
diferente de cromossomos. O ser humano, por exemplo, tem 46 (recebemos 23 da mãe e outros
23 do pai). o genoma é toda a informação hereditária (passa para seus descendentes) de um
organismo que está codificada em seu DNA (ou, em alguns vírus, no RNA). Isto inclui tanto os
genes como as sequências não-codificadoras que são muito importantes para a regulação gênica,
dentre outras funções.

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