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1ª Frequência

1. O que é um gene?

Sequência de bases na molécula de DNA que codifica para uma proteína (e não
só, por ex. subunidades de RNA)
Unidade de diferença que torna distintos os indivíduos numa população
(diferentes alelos num determinado gene → produz fenótipos diferentes
associados a uma mesma proteína ou proteínas com característica ligeiramente
diferentes.)
Porção de DNA que codifica informação genética que vai ser traduzida em
proteínas.

2. Diferença entre gDNA e cDNA?


gDNA (DNA genómico) – é extraído de uma célula inteira
cDNA (DNA complementar) – é extraído que um tecido – mRNA + transcriptase
reversa
3. Doença genética e hereditária.

Doença genética
É uma doença causada por alterações da informação contida nos genes
(alteração ou mutação na base azotada). Pode ser causada por alterações das
sequências dos genes ou por alterações nos cromossomas. Implica que haja
alteração na linha autossómica que um conjunto de cell completo ou na linha
germinal. Podem ser causadas por alteração na sequência dos genes ou
alterações nos cromossomas.
Ex: Trissomia 21 (47 cromossomas, acontece em mulheres + velhas porque a 1º
meiose nas mulheres acontece durante o desenvolvimento embrionário e a 2º
meiose só acontece no recrutamento de cada ovócito, em cada ciclo
reprodutório. À medida que há + idade, a eficiência da construção do fuso
acromático e de todo o processo meiótico é menor, logo aumenta a probabilidade
de alterações mais complexas), leucemia, anemia falciforme (alteração em
apenas 1 nucleótido de uma das cadeias de hemoglobina. Transforma a
estrutura da hg e produz alteração na tensão superficial dos eritrócitos que muda
a estrutura), hemofilia…

Doença hereditária
Doença que se pode identificar através da história familiar, é sempre de base
genética e as alterações têm de acontecer nas células de linha germinal. Um ex:
doença de Gaucher

4. Porque é que um vírus não é considerado um organismo vivo?

Vivos: podem reproduzir-se e adaptar-se


Ñ vivos: ñ podem conduzir processos metabolicos; permanecem inertes quando
não estão em contacto com outras cell, alguns dependem de hospedeiros, ou
seja, para “crescer” utiliza a maquinaria de outro ser vivo
5. O que diferencia uma célula de outra?

Depende do material genético que estão a expressar, existem diferentes genes


e diferentes proteínas. Por exemplo, as células dos músculos nunca irão produzir
insulina, mas isso não quer dizer que o gene não esteja lá, esta lá so que não é
expresso. Quando células se comprometem com uma linhagem celular, os
outros genes ficam “adormecidos”.

6. Gene da insulina.

7. Porque é que o RNA é importante?

O RNA transporta a informação do núcleo para fora da célula.

8. Dogma central da biologia molecular.

9. O que é um retrovírus?

São aqueles cuja sobrevivência dependa da transcriptase reversa (origina DNA


complementar, que é o DNA livre de intrões, genes puros).
Têm transcriptase reversa – vírus tem RNA como mol de hereditariedade (ex.
SIDA)
Precisam de ter uma proteína que quando a cell é infetada, agarram no seu DNA
e transcrevem essa molécula de RNA para DNA e depois este DNA vai ser
integrado no DNA das cell infetadas.
10. O que são modelos biológicos? (Dar exemplos)

São animais utilizados no estudo dos sistemas funcionais e biológicos e são


essenciais na aquisição de conceitos importantes acerca do organismo humano
e da eficácia e segurança de novos tratamentos a fim de prolongar a vida
humana com qualidade. Ex de modelos biológicos: rato, sapo, mosca, peixe
zebra etc.
Devem ser de fácil manutenção, manipulação e observação, pequeno porte,
ciclo reprodutivo curto (desenvolvimento rápido), fisiologia conhecida,
padronização genética e ambiental e fáceis de adquirir e manipular o genoma.
Drosophila: 50-75% de homólogos humanos. Usada em estudos genéticos e de
desenvolvimento. (mutações, citogenética, gen de transmissão, bio do desenv.).
Todas a fases do seu ciclo podem ser usadas para estudo, ciclo de vida curto,
elevada taxa de reprodução, fácil cultivo em lab.

11. O que é uma enzima de restrição?


São enzimas que reconhecem uma ou mais sequências alvas e cortam nessas
mesmas sequências, dentro dos ácidos nucleicos (endonucleases).
São extraídos de procariotas, onde funcionam como um sistema imunitário nas
bactérias, uma linha de defesa para DNAs invasores potencialmente prejudiciais.
12. O que é um vetor?

É uma molécula de DNA com replicação autónoma no qual um fragmento de


DNA estranho pode ser inserido para a sua multiplicação numa célula
hospedeira ou para a interação numa célula hospedeira ou para integração no
genoma.

13. Qual a importância da metilação do DNA? O que faz?

É um tipo de modificação química do DNA que pode ser herdada e


subsequentemente removida, sem alterar a sequência original da molécula.
A metilação envolve a adição de um grupo metil ao ADN. Neste caso, em
eucariotas, com o efeito específico de atenuar a expressão génica pela inibição
da transcrição (promovem a metilação das sequências de corte de cada enzima
de restrição).
As DNA metiltransferases são proteínas que captam grupos metilo e ligam-nos
aos nucleótidos, de forma a que haja um reconhecimento das sequências de
corte das enzimas de restrição para que estas sejam metiladas e não atuem,
impedindo a degradação do DNA endógeno à cell, funcionando como um
mecanismo de regulação génica.

14. Quantos genes comuns existem entre todos os seres vivos?

Genes constitutivos: sem os quais a célula não existe. São transversais a todas
as células.
15. O que são plasmídeos?

Moléculas de DNA circular, de cadeia dupla e que contêm os elementos necessários à


sua replicação e um gene que confere resistência a um antibiótico.
- Ter uma origem de replicação, que consiste numa sequência de DNA que permite a
replicação do vetor na célula hospedeira
- Possui Múltiplos Sítios de Clonagem (MCS), ou seja, vários locais únicos de clivagem
para endonucleases de restrição, os quais constituem o sítio de inserção no vetor de
clonagem. Estes MCS Não existem nos plasmídeos selvagens, são criados por eng.
genética, e reconhecem a sequência de corte de várias enzimas de restrição.
- Conter um gene que codifique uma substância que possa distinguir uma célula
transformada de uma não transformada. Muitas vezes, são utilizados genes que
conferem resistência a um antibiótico, que são importantes para que o plasmídeo seja
selecionado.
Estes vetores constituem parte essencial no processo de clonagem, sendo necessária a
atuação das enzimas de restrição para ligar o DNA a ser clonado ao DNA do vetor,
através da produção de extremidades coesivas complementares.

16. O que são vetores de clonagem? (incluindo as suas características e como é


produzido)

Molécula de DNA que leva o DNA alvo até à célula hospedeira e que aí se
replica. Deve apresentar uma seq que permite a sua replicação no interior de
uma célula hospedeira bacteriana e deve apresentar um local de clonagem para
inserir o DNA alvo.
Os vectores de clonagem molecular são moléculas de DNA capazes de
amplificar, em centenas de cópias, a informação genética que neles foi inserida.

Caraterísticas:
• Possuem locais de reconhecimento para enzimas de restrição
• Permitem a replicação
• De fácil isolamento
• Pequenas dimensões
• Permite a sua multiplicação dentro da célula com um elevado número de
cópias

Produção artificial de proteínas - CLONAGEM


Cortar um gene do DNA humano que codifique uma proteína de interesse (Cópia
do gene que produzia a proteína)
Introduzir esse gene num vetor
Inserir o vetor numa bactéria
Reproduzir essa bactéria (porque consegue reproduzir aquele gene como se
fosse dela, cada vez que se divide, produz o gene/proteína) para permitir a
produção da proteína.
Purificar a proteína
No final temos proteína recombinante, retirar da bactéria e administrar à pessoa.
Vetor de clonagem: Plasmídeo comercial c características básicas de plasmídeo
+ zona onde se abre o plasmídeo e se pode fazer clonagem (MCS)
17. Para que server clonar genes?

• Para sequenciamento do DNA


• Separar fragmentos de DNA em clones independentes
• Estudar a transcrição e tradução dos genes
• Estudar a expressão funcional dos genes
• Sintetizar proteínas para produção de antibióticos
• Sintetizar proteínas para uso terapêutico
• Produção de vacinas recombinantes

18. O que é o PCR?

O PCR é uma forma laboratorial, que funciona com o princípio de temperatura,


com o objetivo de “imitar” uma replicação de uma determinada zona do DNA, ou
seja, a amplificação de um determinado fragmento. São aplicadas temperaturas
diferentes à reação química que queremos realizar, que é uma espécie de
duplicação ou replicação duma zona particular do genoma.
No PCR, fornecemos às DNA pol uma cadeia dupla não aleatória, exatamente
nas zonas que queremos replicar. Usamos primers que nos dão a zona alvo. De
seguida a temperatura vai fazer o papel da helicase, de desnaturar as cadeias
de DNA (94/95C), e vai ser usada apenas a enzima taq polimerase, extraída de
um termófilo, que resolve o problema de proteção às proteínas devido às altas
temperaturas usadas.

19. Qual a mais ancestral? DNA ou RNA? E porquê?

RNA é mais ancestral.


1 - RNA apresenta uma tripla função: mensageiro, transportador e ribossómico;
isto mostra que ele teria capacidade de manter certo nível de organização
celular.
2 - Presença de algumas moléculas idênticas à de RNA em todos os seres vivos.
Isto indica que o RNA já estava presente no ancestral comum dos seres vivos.
3 - O facto dos desoxirribonucleotídeos serem derivados dos ribonucleotídeos,
ou seja, a unidade principal formadora do DNA seria derivada da unidade
formadora do RNA.
4 - Capacidade de armazenamento de informação genética, o que prova que o
DNA não precisaria estar presente para que o organismo fosse capaz de
armazenar material genético.
5 - Descoberta de RNA com atividade catalítica, podendo catalisar reações
químicas na célula primitiva. Esta propriedade era considerada exclusiva das
proteínas. No entanto, a melhor capacidade catalisadora das proteínas indica
que estas não poderiam ter surgido antes do RNA, já que este apresenta uma
atividade catalítica inferior.
Como RNA é mais instável devido à presença do grupo hidroxilo, pq é mt reativo,
não continuou como molécula de armazenamento de informação.
20. Quais são as diferenças entre DNA e RNA?

DNA RNA
Cadeia dupla Cadeia simples
GATC GAUC
Serve como base da informação Serve para transporte de informação do
genética/molécula da hereditariedade núcleo até à proteína
Núcleo dps da transcrição, de resto sp no
Núcleo citoplasma
Desoxirribose )
Desoxirribose
Ribose é o açúcar na base dos ac nucleicos
(tem grupo hidroxilo

21. Porque que o RNA possui uracilo e o DNA timina?

Se existisse U no DNA, haveria um erro que não se podia corrigir ou é substituído


pelo C (se não houvesse timina). Quando existe uma mutação espontânea em
que a citosina se transforma em uracilo é rapidamente corrigível. A célula não
saberia se aquilo era uracilo de DNA ou uracilo transformado (C – U).

22. Porque é que esta conservação acontece? É importante?

Conservação da informação genética


Sequência com 112bp com 83bp de posições conservadas
• Porque é que esta conservação acontece? É importante?
Conservação de informação de algumas estruturas funcionais - de 112 pb, 83
são conservados em 3 sequências de animais diferentes. Porque e como? Como
há tanta % de conservação entre sp tão diferentes, para um gene que codifica
para a subunidade de um ribossoma?
- Faz sentido. O ribossoma tem função produção de produção proteínas, e não
há “espaço” para muitas mudanças, porque podemos alterar a sua estrutura. Ou
seja, esta conservação acontece de forma a manter a função da proteína.
• Se precisamos de conservação, então como é que é possível que mesmo
assim existam tantas variações?

23. Se precisamos de conservação, então como é que é possível que mesmo assim
existam tantas variações?

Agora a pergunta ao contrário: como conseguimos manter a função com 20% de


diferenças?
- Devido à redundância do código genético, estas variações podem
acontecer e mesmo assim a proteina mantém a sua função.
1 codão so codifica p 1 aa – não há ambiguidade // o mesmo aa pode ter vários
codões - redundância
24. Explique o ciclo lítico e lisogénico.

Ciclo lítico
● Ligação: Proteínas na "cauda" do bacteriófago ligam-se aos recetores
específicos na superfície da célula bacteriana.
● Entrada: O bacteriófago injeta o seu genoma de DNA no citoplasma da
bactéria.
● Replicação do DNA e síntese de proteínas: O DNA do bacteriófago é
copiado, e os genes do bacteriófago são expressos para que haja síntese das
proteínas.
● Montagem do novo fago: Os capsídeos são formados por proteínas e são
preenchidos com o DNA de modo a formar as novas partículas do bacteriófago.
● Lise: No final do ciclo lítico, o fago expressa genes para proteínas que
penetram a membrana plasmática e a parede celular. Deixando alguns “buracos”
na membrana permitido que entre água na célula, fazendo-a expandir e romper.

Ciclo lisogénico
O ciclo lisogénico permite que um fago se reproduza sem matar a célula
hospedeira.
● Ligação: Proteínas na "cauda" do bacteriófago ligam-se aos recetores
específicos na superfície da célula bacteriana.
● Entrada: O bacteriófago injeta o seu genoma de DNA no citoplasma da
bactéria.
● Integração: o DNA do bacteriófago recombina-se com uma região
particular do DNA cromossómico da bactéria o que faz com que o DNA do
bacteriófago seja integrado no cromossoma formando o profago
● Divisão Celular: Divisões continuadas produzem diversas células com o
profago
Para um bacteriófago decidir se ira realizar o ciclo lítico ou o lisogénico existe
um grande fator, sendo ele o número de bacteriófagos que estão a infetar a
bactéria simultaneamente, quando maior for o número de bacteriófagos maior é
a probabilidade de estes realizarem o ciclo lisogénico.

25. Diga como ocorre o ciclo celular.

Fase s- replicação do DNA


G1- síntese proteica (toda a maquinaria genetica) e G2- síntese proteica
(proteínas que fazem parte do fuso acromático)
G0- a célula esta em fase estacionaria
Na mitose- ligar os cromossomas ao fuso acromático para garantir que a divisão
acontece

26. Como funciona o gene RAS?

Como funciona o gene RAS?


Ras – Proto-oncogene (quando normal) - Faz com que a cell deixe de precisar
de estímulos p se dividir quando está mutado; há-de produzir linhas de cell
cancerosas. Quando normal mantem uma vida cell saudável mas se
eventualmente estiver mutado pode estar na origem de uma linha de cell
cancerígenas.
É uma pequena proteína ligada à face citoplasmática da membrana por uma
cauda lipídica.
A RAS estava inativa quando ligada à GDP, que depois é substituído por GTP
por fosforilação da RAS activating protein, passando a ativar a RAS. Uma vez
ativada estimula então várias vias de sinalização.
Ras ativa uma outra proteínas, map quinase, que é uma via metabólica de um
conjunto de proteínas com a mesma estrutura, que pela degradação sucessiva
de ATP vão fosforilar um conjunto de proteínas sinais, as quais ativam uma
expressão génica. Proteina ras depois da via metabólica liga-se ao DNA e vai
funcionar como um fator de transcrição (moléculas, normalmente proteínas com
zonas de ligação do DNA que sinalizam p produção de uma determinada
expressão génica; permite a síntese de uma proteína em particular)

27. O que é um proto-oncogene?

É um gene normal que se torna um oncogene devido a uma mutação ou ao


aumento da expressão genética. Estes codificam proteínas que ajudam a regular
o crescimento e a diferenciação.
Faz com que a cell deixe de precisar de estímulos p se dividir quando está
mutado; há-de produzir linhas de cell cancerosas. Quando normal mantem uma
vida cell saudável mas se eventualmente estiver mutado pode estar na origem
de uma linha de cell cancerígenas.

28. O que são ciclinas?

São proteínas que ativam outra via metabólica dentro da célula através da
ligação as CDK (quinases dependentes de ciclinas) e estas CDK são
fundamentais para que a mitose aconteça.
As ciclinas são ativadas pela proteína RAS.
A progressão pelo ciclo celular depende de Cdks. Uma Cdk deve ligar-se a uma
proteína reguladora denominada ciclina (proteínas que ativam outra via
metabólica dentro da cell a partir da ligação às CDKs, e estas cdks que são
fundamentais para que a mitose aconteça, pq regulam o ciclo mitótico) antes de
se tornar enzimaticamente ativa. O complexo ativo ciclina-Cdk fosforila
proteínas-chave na célula que são necessárias para iniciar uma determinada
etapa no ciclo celular.

29. Como podemos garantir que a mitose termina?

Temos que separar as cdks das ciclinas, por isso diminuímos a [ciclinas],
degradando-as, p q estas libertem as cdks.
A atividade das Cdks é regulada pela degradação da ciclina. A ubiquitilação de
uma ciclina marca a proteína para destruição nos proteassomos. A perda de
ciclina torna sua parceira Cdk inativa.
Processo: Associação de uma repetição de ubiquitinas (sinalização p
degradação de proteínas nos proteossomas, que degrada apenas proteínas
intracell que já n tenham função)
Para o ciclo celular (pela atuação do p21).
o Ativa os mecanismos de reparação do DNA
o Promove a apoptose
o Bloqueia a angiogenese
o Ativa a p21 (inibidor do complexo ciclina-cdk)
30. Qual é a importância do p53? o Eventos mutagénicos são potencialmente carcinogénico

P53 – gene supressor de tumor (é supressor de tumores quando está normal


porque só permite que a cell se divida quando a via metabólica anterior foi
produzida) – através da via metabólica que envolve outros genes a jusante,
patrulha o DNA e tenta perceber se existem mutações. Ativa o processo de
degradação da cell se esta tiver mutações, faz com que não se divida.
Se um gene supressor de tumores está mutado, o mecanismo de controlo da via
da div cell deixa de existir.

31. Qual a função da RNA polimerase?

Catalisam a formação de RNA, usando como molde uma cadeia de DNA. // São
enzimas que transcrevem DNA em RNA. Usando um molde de DNA, a RNA
polimerase constrói uma nova molécula de RNA através do pareamento de
bases.

32. Porque é que o DNA polimerase é capaz de corrigir tantos erros?

O DNA polimerase sintetiza na direção 5’-3’, adicionando um dntp ao grupo


hidróxido de carbone 3’ da cadeia em crescimento.
DNA polimerases são as enzimas que constroem o DNA nas células. Durante a
replicação do DNA, a DNA polimerase I "verificam” o trabalho da DNA pol III.
Esse processo é chamado revisão. Esta DNA pol I vai patrulhar a cadeia
descontinua, que tem os fragmentos de okasaki, e sempre que encontra primers
de RNA vai substituí-los por nucleótidos de DNA e deteta os nucleótidos errados
(incorretamente pareado), e na atividade de exonuclease, ela irá removê-lo e
substituí-lo imediatamente.
proofreading
33. O que é um transposão?

É uma sequência de DNA capaz de se mover de uma região para outra no


genoma de uma célula.

34. Qual a diferença da forquilha de replicação de eucariota para a de um


procariota?

Qual a dif da forquilha de replicação de um eucariota e de um procariota?


Eucariota- 2 forquilhas
Procariota- mol DNA circular precisa apenas de 1 forquilha

35. Porque é que a replicação ocorre no sentido 5`-3`? Ocorre sempre neste sentido
tanto em procariotas como em eucariotas?

Ocorre sp no sentido 5’-3’.


Temos cadeia 5’-3’ com pirofosfato terminal. Qd entra novo nucleósido, há
hidrolise da mol acima. Na situação em que a rep se dá so sentido 3’-5’, se o
nucleótido introduzido estivesse mal, teríamos que tirá-lo de lá. Quando isto
acontecesse, e fosse introduzido o nucleótido correto, já não haveria energia
para colocar o nucleótido novo lá, e a reação não iria ocorrer.
No
entanto, a polimerase tem que retirar esse
nucleótido, estando esta ligada à cadeia de DNA, iria
usar a energia do nucleósido para inserir outro.
Quando esse nucleótido for retirado a enzima
deixaria de ter um centro ativo com energia
encapsulada no nucleósido que lá estava (o da
cadeia) para poder continuar o processo. Ou seja, na
tentativa de introduzir um novo nucleósido, o
terminal estaria quimicamente morto e a ligação não seria feita.
A necessidade de correção explica porque as cadeias de DNA são sintetizadas
apenas na direção 5’-3’.
(A) – 3’-5’- No modelo hipotético de polimerização na direção 3’-5’, o mecanismo
de correção permitiria a remoção de um nucleotídeo incorreto, mas bloquearia a
adição do nucleotídeo correto, portanto impedindo o alongamento da cadeia.
(B)- 5’-3’ - O crescimento na direção 5’-3’ permite que a cadeia seja
continuamente alongada quando um nucleotídeo incorreto for adicionado e
removido pelo mecanismo de correção.

36. Porque é que temos uma replicação mais lenta nos eucariotas do que nos
procariotas?

Os níveis de enrolamento são mais complexos nos eucariotas do que nos


procariotas (eucariotas 4 nives de enrolamento, proteínas 2 niveis de
enrolamento)
Ao contrário do cromossomo bacteriano, os cromossomas de eucariotas são
lineares, que significa que têm extremidades. Essas extremidades representam
um problema para a replicação do DNA, que pode não ser totalmente copiado
em cada ciclo de replicação, resultando num encurtamento do cromossoma.
Enquanto o DNA está a ser copiado, uma das duas fitas do DNA em uma
forquilha de replicação é produzida continuamente e é chamada de fita líder. A
outra fita é produzida em pequenas partes chamadas de fragmentos de Okazaki,
cada uma das fitas se inicia com seu próprio RNA primer e é conhecida como
fita tardia. Na maior parte dos casos, os primers dos fragmentos de Okasaki
podem ser substituídos por DNA facilmente e os fragmentos conectados para
formar uma fita contínua. No entanto, quando a forquilha de replicação alcança
a extremidade do cromossoma, há um pequeno prolongamento do DNA que não
é coberto por um fragmento de Okasaki, e não há maneira de iniciar o fragmento
porque o primer cairia. Além disso, o primer do último fragmento que
efetivamente é produzido, não pode ser substituído por DNA como os outros
primers são.
Para evitar a perda de genes com o desgaste dos cromossomas, as
extremidades destes têm tampões de DNA especializados chamados de
telómeros, que consistem em centenas ou milhares da mesma curta sequência
de DNA.
Algumas células têm a capacidade de reverter o encurtamento dos telómeros
através da expressão da telomerase, uma enzima que estende os telómeros dos
cromossomas.
A enzima liga-se a uma molécula de RNA que contém uma sequência
complementar à repetição do telómero. Esta prolonga, adicionando
nucleosídeos, a extensão da fita do DNA do telómero usando RNA como molde.
Quando a extensão está longa o suficiente, pode-se fazer uma fita complementar
através do mecanismo comum de replicação de DNA (isto é, usando um RNA
primer e DNA polimerase), produzindo uma fita dupla de DNA.

37. O que acontece se se produzir uma mutação no centro ativo?

Altera a conformação tridimensional da proteína e esta deixa de ser funcional.


Já no caso de ser fora do centro ativo pode ou não mudar a forma do polipéptido,
impedido a ligação ao centro ativo.
38. Como são sintetizados os fragmentos de okazaki?

39. Quais as enzimas envolvidas num ciclo de replicação? (Quais são as enzimas
que precisamos para replicar o genoma de uma célula?)

Helicase (abre as cadeias), topoisomerase (impede a renaturação e torção),


DNA primase (mete primers), DNA pol l (faz a revisão das cadeias) e III (pões
DNTPs no sentido 5’-3’), DNA ligase (liga fragmentos de okasaki), telomerase
(coloca dntps na extremidade dos cromossomas dos eucariotas impedindo a
perda de informação por encurtamento dos telómeros).

40. Como e que um erro passa de uma célula para outra?

Todas as proteínas têm que se “desligar” para que tudo seja replicado. Cada
célula filha fica semi-inibida (fica cada filha com metade das proteínas
silenciadoras, são recrutadas ou (?) posteriormente se não ficar semi-inibida,
não será silenciada como a mãe gene).

41. Porque que existem tantas cópias do gene que produz RNA ribossomal e em
tantos cromossomas?

Para que no caso de se ter alguma falha ou mutação, há sempre outra que irá
produzir o correto, pois o DNA está sempre a ser montado ou desmontado.

42. Uma característica principal das proteínas globulares.

São proteínas com maior grau de solubilidade em solução aquosa (dissolver em


H2O). É hidrofílica.

43. Explique a diferença entre apoptose e necrose.

Apoptose acontece quando há uma via metabólica e intracelular que define que
a célula não vai continuar a ser viável isto implica uma morte controlada, não há
inflamação dos tecidos circundantes nem expulsão do material intracelular e na
necrose há, a necrose obriga a degradação daquela célula com expulsão do
material intracelular, muitas das vezes com contaminação e inflamação das
células e tecidos circundantes.

44. Como é que as bactérias são resistentes a antibióticos?

A resistência surge através de uma das três maneiras seguintes: resistência


natural em certos tipos de bactérias e depois são passadas à descendência;
mutação genética ou por uma espécie que adquire resistência de outra. A
resistência pode aparecer espontaneamente por mutações aleatórias ou mais
comumente após o acúmulo gradual ao longo do tempo e devido ao mau uso de
antibióticos.
(perguntas da 1ª frequência (2019/2020))
1. Redundância do código genético e exemplo de redundância no genoma da
nossa célula.
2. Explicar ciclos lisogénicos. (repetida)
3. Enzimas do PCR.

Taq polimerase.

4. Papel do gene p53 e RAS. (repetida)


5. Pontos de controlo do ciclo celular.
6. O que são enzimas de restrição? (Repetida) Quais as mais usadas em
biologia molecular?

São as do tipo II:


• Requerem magnésio para a sua atividade e a s-adenosil-metionina
correspondente.
• Reconhecem sequências de DNA simétricas e cortam dentro das
sequências deixando um terminal 3’OH e um 5’-PO4 livre de cada lado.
• As sequências vão de 4 a 8 bases.
• Quando cortam a ligação fosfodiéster no interior da sequência de
reconhecimento podem formar extremidades cegas (abruptas – blunt ends)
ou coesivas (cohesive ends).
• Seccionar DNA dentro de uma sequência de corte

7. Características de um vetor de clonagem. (repetida)


2ª Frequência
1. O que é o splicing e o splicing alternativo?

Splicing é um mecanismo que acontece sempre que há um transcrito primário


de mRNA num eucariota, mecanismo natural de excisão dos intrões, regiões não
codificantes, pelos spliciossomas e snRNA, com posterior ligação dos exões pela
RNAligase. Um gene pode ter demasiados exões e estes podem não ser todos
necessários para a proteína ser funcional.
Alternativo - Mecanismo pelo qual um determinado tecido expressa uma
isoenzima particular, que pode produzir vários transcritos diferentes consoante
o tecido onde esteja, e isto que dizer que há diferentes tipos de tecidos que
podem expressar a mesma proteína com características ligeiramente diferentes,
levando à produção de diferentes moléculas de mRNA a partir do mesmo
transcrito inicial.

2. O que é a hibridação in situ?

A hibridização in situ é uma técnica que permite a deteção de sequências


específicas de DNA ou RNA, num corte de tecido ou em células, utilizando-se
sequências complementares de DNA ou RNA, em cadeia simples marcadas,
chamadas sondas. As sondas estabelecem ligações de hidrogênio com o DNA
ou o RNA alvos, por serem complementares, podendo ser visualizadas com
marcadores fluorescentes. Consegue obter-se informação sobre a sua
localização e interação da expressão génica.
3. Transcrição em procariotas e eucariotas.

A primeira diferença reside nas próprias RNA-polimerases. Enquanto bactérias


contêm um único tipo de RNA-polimerase, as células de eucariotas possuem
três – RNA-polimerase I, RNA-polimerase II e RNA-polimerase III.
Uma segunda diferença é que, enquanto a RNA-polimerase de procariotas é
capaz de dar início ao processo de transcrição independentemente, as RNA-
polimerases de eucariotas necessitam da assistência de um grande conjunto de
proteínas acessórias entre as quais se encontram os fatores gerais de
transcrição, que devem associar-se a cada promotor em conjunto com a
polimerase, antes que a polimerase possa iniciar a transcrição.
Uma terceira característica diferencial na transcrição de eucariotas é que os
mecanismos que controlam a sua iniciação são muito mais complexos do que os
existentes em procariotas, em que os genes tendem a organizar-se sobre o DNA
próximos uns dos outros, com apenas pequenas regiões de DNA não transcritas
intercaladas entre eles. Nos eucariotas, os genes encontram-se amplamente
dispersos. Esta arquitetura permite que um único gene esteja sob o controle de
um número praticamente ilimitado de sequências regulatórias espalhadas no
DNA, permitindo que os eucariotas tenham sistemas de regulação de transcrição
muito mais complexos do que os existentes nas bactérias.
Por último, mas não menos importante, a iniciação da transcrição em eucariotas
deve levar em consideração o empacotamento do DNA em nucleossomos e em
formas mais compactas da estrutura de cromatina.
A transcrição acontece no núcleo para depois ser sintetizada a proteína pela
tradução no citoplasma. Já em procariotas, não existe núcleo. Os dois processos
ocorrem no citoplasma.

4. Operão triptofano/ LAC

O operão Lac é controlado por dois sinais. Os níveis de glicose e lactose


controlam o início da transcrição do operão Lac pelos seus efeitos sobre a
proteína repressora Lac e CAP.
O repressor LAC atua como um detetor de lactose, normalmente bloqueia a
transcrição do operão, mas pára de atuar como repressor quando a lactose está
presente. A proteína ativadora de catabólito (CAP) atua como um detetor de
glicose. Ela ativa a transcrição do operão somente quando os níveis de glicose
estão baixos. A CAP deteta a glicose indiretamente, através da molécula AMPc
(AMP cíclico).
Quando há lactose e não há glicose, o repressor LAC fica ligado à alolactose,
uma enzima derivada da lactose, e não permite que este repressor se ligue ao
operador, permitindo a ação da RNApol e a transcrição. Por não existir glicose
no meio, existe muito cAMP que se irá ligar à CAP e promover um maior número
de transcrições.
Quando há lactose e há glicólise, como a fonte de energia preferida é a glicose,
a cell não vai gastar energia a produzir lactose, mas como ela já está presente
no meio vai haver transcrição. Existe pouco cAMP logo a CAP não se irá ligar e
as transcrições apesar de ocorrerem são menos.
Quando não há lactose nem glicólise não existe transcrição.
O operão trp torna-se "ativo" quando os níveis de triptofano estão baixos e torna-
se "inativo" quando os níveis estão altos.
O operão trp é regulado pelo repressor trp. Quando ligado ao triptofano, o
repressor trp bloqueia a expressão do operão.

5. Quais são os mecanismos de regulação?

1) Controlo transcricional
2) Controlo de processamento do RNA
3) Transporte celular
4) Controlo da tradução
5) Degradação/ inativação do mRNA
6) Controlo da atividade proteica

(perguntas da 2ª frequência (2019/2020))


1. Diferença entre RNA monocistrinico e policistrinico

Poli – conjunto de genes a serem transcritos em conjunto com a função de


produzir uma via metabólica funcional.
Mono –

2. RNA polimerase, quais são e as suas funções.

Existe a RNA polimerase I, II e III.


I e III – Produção de não proteínas polipeptídicas.
II – Transcreve genes que produzem polipéptidos na maturação final e mais
relacionada com a síntese proteica.

3. Operão Lac. (repetida)


4. Hibridação in situ (repetida)

5. Operão, Enhancer, região promotora, repressor

O Promotor é o local na molécula de DNA ao qual se liga a RNA polimerase para


iniciar a transcrição.
O operador é uma sequência de DNA procariota que se encontra entre os genes
estruturais e o promotor e é responsável pelo controlo da transcrição dos genes
estruturais.
Um operão é uma unidade de expressão génica em procariotas, que inclui genes
estruturais e elementos de controlo tais como, o promotor e o operador.
A região promotora é o local onde irá se iniciar a transcrição, onde o RNA
polimerase liga-se ao DNA do gene a ser transcrito.
Enhancers são sequências de DNA que, por meio de proteínas ativadoras,
aumentam a afinidade entre a RNA-pol e um dado promotor.
O repressor é produzido por genes reguladores e liga operadores, impedindo a
transcrição.

6. Quais os fatores de transcrição


7. Células transformantes

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