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14 de abril degtfo
2019 18:34
Expressão de genes
Transcrição: Síntese de uma cadeia complementar de Tradução: Síntese de proteínas através da informação contida nos
RNA a partir de um molde de DNA, através de um RNA codões do RNAm
mensageiro
Funções:
• A sequência de nucleótidos de um gene determina a sequência de AA de uma proteína
• As sequências de nucleótidos do RNAm são lidas em grupos de 3
Induzidas
Agentes mutagénicos (substancias químicas ou radiações que aumentam a probabilidade de
ocorrência de mutações):
fontes naturais de radiação como raios cósmicos, luz solar e minerais radioativos da crosta
terrestre. Certos minerais da crosta (urânio, rádio, carbono 14...) emitem radiações ionizantes, os
raios α, β e γ. Estas radiações, especialmente os raios γ, têm energia suficiente para remover
eletrões dos átomos e quebrar o esqueleto de açucares e fosfato do DNA
substâncias químicas, como agentes aquilantes, acridinas, drogas usadas em quimioterapia,
nitrosaminas e nitrito de sódio
Formas de atuação dos agentes mutagénicos:
○ alteração das bases nucleotídicas por agentes químicos. No caso do ácido nítrico e dos seus derivados, podem
transformar a citosina presente no DNA, na sua forma rara; para tal, ocorre a conversão de NH2 em =NH. Tem por
consequência a alteração do emparelhamento das bases
○ adição de grupos químicos às bases por agentes químicos, como, por exemplo, o benzopireno, um dos
componentes do fumo do tabaco, que adiciona um grupo químico à guanina, tornando-a indisponível para o
emparelhamento das bases
○ danificação do material genético por radiações. As radiações ionizantes (raios X) produzem radicais livres,
altamente reativos, e que podem alterar as bases do DNA para formas não reconhecíveis, ou causar
anormalidades cromossómicas. As radiações ultravioletas do Sol são absorvidas pela timina do DNA, promovendo
o estabelecimento de ligações covalentes entre bases adjacentes, o que causa grandes problemas durante a
replicação do DNA.
Transposões:
Transposões são elementos genéticos (de DNA) que conseguem mover-se e integrar-se em diferentes locais no mesmo
cromossoma, ou em cromossomas diferentes. Tal movimento é chamado de transposição, e tem um papel importante na
geração de novas combinações genéticas, isto é, contribuem para a variabilidade genética (cél para cél)
Os transposões são pedaços de DNA que conseguem mover-se e serem integrados em diferentes locais do mesmo
Genética do Vírus
O genoma de um vírus pode colonizar permanentemente o seu hospedeiro, adicionando genes virais ao
organismo invadido e até tornar-se parte fundamental do seu material genético
A enorme população dos vírus, combinada com suas taxas elevadas de replicação e de mutação, faz deles a
maior fonte potencial de inovação genética
Os genes de origem viral podem “viajar”, invadir outros organismos e contribuir para a diversidade evolutiva!
"VIVOS OU NÃO, É TEMPO DE RECONHECER OS VÍRUS E ENCARÁ-LOS EM SEU CONTEXTO NATURAL NÃO SÓ COMO CAUSADORES
DE DOENÇAS, MAS TAMBÉM COMO COMPONENTES LEGÍTIMOS DA VIDA!"
Mutantes
• "Hot-mutants": Crescem melhor em altas temperaturas do que os tipos selvagens (não mutantes) e são menos
suscetíveis à hipertermia do hospedeiro
• Mutantes Atenuados: Sintomas mais leves ou assintomáticos = Desenvolvimento de vacinas
• Mutantes frequentes: Escapam da resposta imunitária do hospedeiro
Variação Antigénica
• É o processo pelo qual duas estirpes diferentes de vírus, se combinam para formar um novo subtipo, tendo uma mistura
de antigénios de superfície das duas estirpes originais. O termo alteração antigénica é específica do vírus da influenza
Complementação:
• A complementação pode ocorrer durante uma infeção mista em que um dos vírus é deficiente em um dos seus
produtos génicos. Sem essa proteína, o vírus seria incapaz de ser transmitido e replicar. Numa infeção mista, se o
segundo vírus envolvido sintetiza o produto (complementa o defeito), a partícula defetiva é capaz de completar o
processo de transmissão e replicação
- Na natureza, a complementação ocorre com o virusóide humano da HEPATITE D. O virusóide é defetivo num
antígeno de superfície que é provido pelo vírus da HEPATITE B em infeções mistas
Biotecnologia: Utiliza organismos para obter produtos úteis e material biológico para fins industriais.
Primeiros produtos biotecnológicos: Pão, cerveja, vinho
Biotecnologia Tradicional:
• Seleção de organismos – caracteres desejáveis/cruzamento
• Mais tempo – transferências de genes NÃO desejáveis
Biotecnologia moderna: manipulação do material genético e reprogramação de microrganismos = fábricas para produção
de vários bens úteis
• Transferência APENAS de genes desejáveis
• Doador – espécie diferente
• > precisão, + rápido e > eficácia
Engenharia genética
Envolve técnicas que permitem transplante de genes de uma espécie para a outra -> forma-se DNA RECOMBINANTE ->
Associação de 2 ou mais moléculas de DNA de duas espécies diferentes que não são encontradas na natureza
Como manipular a informação genética para a transmitir de uma célula para outra?
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO -> DNA RECOMBINANTE
Isolamento e purificação de fragmentos de DNA contendo a mensagem parra a síntese de proteinas -> clonagem
(replicação da informação genética em grande escala)
DNA híbrido= fragmento de DNA+Vetor
Clonagem Molecular
2 partes:
1. Construção do DNA recombinante (rDNA)
1. Hidrólise (assimétrica ou simétrica) por enzimas de restrição criando topos complementares
□ Assimétrica: Extremidades protuberantes (“Topos coesivos")
□ Simétrica: Extremidades rombas ("cegas")
2. Ligação ao vetor: É a DNAligase que promove a ligação covalente entre os grupos e OH- 3’ P 5’ de
diferentes moléculas de DNA
3. Transformação de células bacterianas para amplificação
2. Introdução do rDNA na célula hospedeira para amplificação
Vetores
O que são?
São moléculas de DNA capazes de amplificar, em centenas de cópias, a informação genética que neles foi inserida.
Existem diferentes tipos de vetores possuindo cada um particularidades que lhe são próprias
Tipos de vetores:
○ Plasmídeos
○ Fagos
○ Cosmídeos (junção de características de plasmídeo e fago)
○ Fagemídeos (junção de características de plasmídeo e fago com muito informação genética)
Características:
○ Com um local de origem de replicação (capacidade de autorreplicação)
○ Locais únicos de restrição para um grande número de enzimas de restrição
○ Capacidade de conferir características fenotípicas diferentes às células transformadas
Plasmídeos em clonagem:
→ Pequenas moléculas de DNA de cadeia dupla, que contêm os elementos necessários à sua replicação e um gene que
confere resistência a um antibiótico.
Características:
○ Replicação independente dos cromossomas. Ter uma origem de replicação, que consiste numa sequência de
DNA que permite a replicação do vetor na célula hospedeira
○ Grande número de cópias
○ Vários locais de reconhecimento por enzimas de restrição (local de clonagem múltipla)
○ Conter um gene que codifique uma substância que possa distinguir uma célula transformada de uma não
transformada. Muitas vezes, são utilizados genes que conferem resistência a um antibiótico, destacandose, devido
à sua grande utilização, o gene que confere resistência à ampicilina.
Plasmídeo Quimérico:
→ Resulta de uma construção com enzimas de restrição e consolidação pela ligase. É perpetuado pela sua replicação
dentro de bactérias que adquiriram resistência a antibióticos. Transferem-se de qualquer sistema biológico para outro.
→ A molécula híbrida resultante é inserida numa célula hospedeira, muitas vezes bactérias, por transformação. O vetor
pode assim sofrer replicações e proceder à consequente amplificação do número de cópias.
○ Ex: Genes de origem humana para células bacterianas
Vantagens:
○ O DNA inserido é empacotado in vitro. A eficiência do empacotamento é somente de 10% aproximadamente, no
entanto, uma vez empacotado, a eficiência de inserção na célula E. coli hospedeira é de 100%
○ uma vez injetado no interior da célula hospedeira, vai replicar como um plasmídeo normal, sem exprimir qualquer
função do fago, sendo igualmente reconhecido com base na resistência adquirida a um antibiótico específico
Fagemídeos:
Estudo:
Notas:
• 82% disseram que ocorreu
já 1 surto
• 10% achavam que estavam
no TOP em relação ao vigor
de infeção = Perceção
Distorcida x Vigilância
• Atividades de risco: hospitalização tem mais risco que todos os desportos de alto risco.
Epidemiologia
Locais de Infeção:
80% HAI: + MV
• Infeção Urinária (mais frequente) Diarreia Infecciosa
* Diferente Bacteriúria subclínica (10-32% dos cães hospitalizados)
• Pneumonia
• Infeção do local cirúrgico
• Infeção da corrente sanguínea
Infeção Urinária:
Desafios:
> Qualquer paciente é potencial fonte de disseminação de micro-organismos
> Qualquer procedimento com o paciente constitui risco
> O risco é variável
Prevenção:
Reduzir HAI
→ Higiene das mãos
Muitas vezes, o controlo da doença nos animais obtém, por si só, o controlo da doença no ser humano.
Bioterrorismo
Ameaça ou utilização deliberada de microrganismos ou de tóxicos destinados a causar morte ou doença em
pessoas, animais ou plantas, pânico e instabilidade social, com o fim de atingir objetivos políticos, ideológicos e/ou
económicos.
Bacillus anthracis
• Gram+ • Epidemiologia:
• Anaeróbio facultativo - Atinge todas as espécies de mamíferos, sendo os herbívoros
• Grande e o homem mais suscetíveis, enquanto que os pássaros,
• Tiamina -> crescimento carnívoros e répteis são mais resistentes
• Cápsula Glutamilpolipéptido - Via de infecção mais comum: via oral/digestiva, solo ou
- Glicocálice: Viscosa, gelatinosa polímero água contaminada por esporos ou formas vegetativas
externo à P.C. - Os suínos, caninos, felinos e animais selvagens adquirem a
- Plasmídeo pX02 infecção pelo consumo de carne contaminada
- Composta de ácido D-glutâmico - A putrefação da carcaça destrói a bactéria e, desde que
- Apenas B. anthracis encapsuladas são ela não tenha sido aberta e não tenha havido corrimento,
virulentas não ocorrerá a contaminação do solo
- Mais importante papel durante o - Surtos originários de um solo contaminado sempre ocorrem
estabelecimento da doença: Protege contra após uma grande alteração climática, como por exemplo,
a fagocitose e lise no estado vegetativo chuva forte após uma seca prolongada, e sempre em
• Sem mobilidade tempo de calor, quando a temperatura ambiente está
• Não hemolítico acima dos 15ºC
• Endósporo oval, central, não deformante • Patogenia:
- Requer O2 para esporulação Esporos germinam -> Bacilo -> +Cápsula -> Ác. Glutâmico
- Um esporo por célula; Muito resistente ao ○ Escapa à fagocitose
calor, frio, desinfetantes, dessecação, • No homem: 3 FORMAS
radiações, produtos químicos e enzimas - Cutânea anthrax
• Toxinas: ○ Mais comum
- Plasmídeo pX01 ○ Pele
- Antigénio protetor (PA), Fator edema (EF), ○ Esporos penetram na pele -> microlesões
Fator letal (LF)(Constituem > 50% das
proteínas do organismo)
- Individual/ não tóxicas
PA+LF -> Atividade letal
EF+PA -> Edema
EF+LF -> Inativa
PA+LF+EF -> Edema e necrose
• Genoma
- 1 cromossoma
- 2 plasmídeos (PX01 e PX02) - Inalação anthrax: Esporos são inalados
• Resistência: Forma bacilar (vegetativa) - 60°C/30’ - Gastrintestinal (GI) anthrax:
- carcaças não abertas- 1-2 semanas ○ Ingestão de esporos
Forma esporulada: ○ Oral-faríngea e abdominal
- Calor húmido - 121°C/15’(autoclave)
- Calor seco - 150°C/60’
Resistentes aos fenóis, álcoois e compostos
quaternário de amónia
Características epidemiológicas:
Salmonella spp.
• Doença causada por Salmonella sp. • Patogenia:
- Coco Gram – Ingestão -> INTESTINO -> liga-se ás
- não forma esporos paredes -> 1 ou 2
• Dose infetante: 15-20 cél., dependendo da idade e saúde do 1- Atravessa barreira intestinal ->
hospedeiro e da estirpe do agente SEPTICEMIA
• Estirpes de S. entérica -> 3 serovars 2- Penetra no enterócito
S. typhimurium: fatal em pessoas imunosuprimidas (multiplica-se e destrói célula) ->
S. enteritidis: principal causa de infecção alimentar ENTERITE -> DIARREIA
S. typhi: febre tifóide
Biossegurança
• Conjunto de condutas que visam reduzir ao mínimo os riscos e consequentemente os acidentes
• Contenção:
○ Inclui os métodos de segurança usados na manipulação de materiais infeciosos no laboratório.
Esta pode-se dividir em: CONTENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
• Tipos de riscos (Probabilidade de ocorrência de um perigo e das suas consequências)