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Exemplos:
o Consulta genética para aconselhamento sobre cancro da mama hereditário.
o Diagnóstico pré-implantação
o Diagnóstico pré-natal
o Genética forense
o Farmacogenética
o Farmacocinética: o que o corpo faz ao fármaco
o Farmacodinâmica: o que o fármaco faz ao corpo
A forma como metabolizamos os fármacos está dependente das proteínas do
citocromo P450
Gene: Sequência do DNA com uma função concreta (originar uma proteína) ou controlo
da expressão génica (RNA).
Alelo: Variante de um gene; forma alternativa de um gene.
Fenótipo: Características físicas, bioquímicas e/ou fisiológicas observadas num
indivíduo ou célula resultantes da interação do meio ambiente com um gene ou genes.
Genótipo: Constituição génica de um indivíduo em relação aos alelos de um locus.
Homozigótico: Indivíduo que apresenta dois alelos idênticos num determinado locus de
um par de cromossomas homólogos.
Heterozigótico: Indivíduo que apresenta dois alelos diferentes num determinado locus
de um par de cromossomas homólogos.
Dominante: Um alelo que exerce o seu efeito quando presente apenas uma cópia.
Refere-se a uma característica que se expressa quando existe heterozigotia.
Recessivo: Um alelo que exerce o seu efeito apenas quando existem duas cópias.
Expressa-se em homozigotia ou hemizigotia.
Ácidos nucleicos: polímeros com carga negativa, compostos por uma série de
nucleótidos. Cada nucleótido é formado por um açúcar, uma base azotada e um grupo
fosfato.
No DNA o açúcar é a desoxirribose e no RNA é a ribose. Os átomos de carbono da
pentose são numerados de 1 a 5 seguidos do sinal de apóstrofe.
As bases azotadas existem no DNA e RNA. No entanto, a timina existe apenas no DNA
e o uracilo existe apenas no RNA.
As purinas são bases azotadas com 2 anéis (adenina e guanina).
As pirimidinas são bases azotadas têm apenas 1 anel (citosina, timina e uracilo).
Ligação fosfodiéster ocorre entre um grupo fosfato e o açúcar
A formação da cadeia A união entre a base azotada e o
polinucleotídica é efetuada por açúcar é efetuada por uma ligação
ligações covalentes fosfodiéster. N-glicosídica no carbono 1´ da
Um grupo fosfato liga um átomo de pentose.
carbono 5´ do açúcar ao carbono 3´
do resíduo de açúcar seguinte.
Numa molécula de DNA a proporção entre purinas e pirimidinas não varia, isto é:
Os organismos vivos têm de duplicar de forma fidedigna o DNA antes da divisão celular.
Todas as células utilizam uma “maquinaria de replicação” comum que inclui várias
proteínas, algumas delas com atividade enzimática.
o Helicases: Desenrolam a dupla hélice e separam as cadeias de DNA, de forma a
exporem as bases para emparelhamento. É originada uma estrutura em forma
de Y (garfo de replicação) que progride ao longo da dupla hélice original.
o DNA polimerase: Sintetiza uma nova cadeia de DNA, adicionando dNTPs, por
complementaridade com a cadeia molde.
Região Promotora: sequência de DNA reconhecida pela RNA polimerase para iniciar a
transcrição.
O processamento do RNA envolve 3 mecanismos.:
1) Adição de capa na extremidade 5'. A capa é uma guanina mutilada e dá estabilidade
ao RNA.
2) A cauda é um conjunto de cerca de 100 adeninas
3) Splicing: Remoção dos intrões
Quando um gene é expresso, para originar um produto funcional (proteína ou ncRNA),
o DNA tem de ser transcrito (processo de transcrição).
O transcrito primário (pré-RNA) tem de ser processado (maturação ou processamento
do RNA que envolve 3 mecanismos:
Adição de capa, cauda e o splicing para se tornar mais estável.
De seguida, atravessa os poros nucleares (transporte do RNA) e chega ao citoplasma,
onde deve estar protegido e estável.
Se o produto funcional formado for uma proteína, esse mRNA tem de ser traduzido
(processo de tradução). Essa proteína poderá ter de sofrer maturação para se tornar
ativa ou funcional.
Ambas as cadeias do DNA podem servir de molde para a transcrição.
Pode ocorrer transcrição e formação de um transcrito primário a partir da cadeia sense,
mas também da cadeia antisense.
Existem ~16.000 caraterísticas ou doenças humanas com herança mendeliana e que são
provocadas por alterações num único gene.
o Herança autossómica.
o Herança ligada aos cromossomas sexuais
- Manifestam-se apenas quando o alelo mutado está em dose dupla (ou seja, em
homozigotia).
- Heterozigóticos são portadores e são saudáveis, não manifestando sintomas da
doença.
- ~4.000 caraterísticas com transmissão autossómica recessiva no OMIM.
- Igual probabilidade de homens e mulheres serem afetados;
- Transmissão ligada ao sexo implica que o gene que provoca a doença está localizado
no cromossoma X.
- As mulheres heterozigóticas normalmente não são afetadas, mas algumas podem
expressar a condição com gravidade variável (padrão de inativação do cromossoma X).
- O alelo responsável pela condição é transmitido de um homem afetado para todas
as suas filhas. Qualquer um dos filhos das suas filhas tem 50% de probabilidade de o
herdar.
- O alelo mutado geralmente não é transmitido diretamente de pai para filho, mas é
transmitido de um homem afetado para todas as suas filhas.
Ocorre em machos e fêmeas, no entanto, as mulheres que manifestam a caraterística
são duas vezes mais frequentes do que os homens afetados.
Não existe transmissão de homem para filho homem, uma vez que estes recebem chrX
da mãe. As filhas de um homem doente, ao receberem o seu chrX serão sempre
doentes.
Assim, os homens com doença que têm parceiras normais não terão nenhum filho
afetado e nenhuma filha normal.
Apenas os homens
manifestam a doença.
Há transmissão de pai
para filho. São doenças
muito raras
O genoma de um indivíduo inclui ~10.000–11.000 diferenças relativamente ao genoma
de referência com consequência na mudança de a.a. nas proteínas (alteração não
sinónima) e um valor semelhante relativamente às variantes sinónimas.
Mutação: qualquer alteração na sequência de nucleotídeos ou arranjo do DNA
As mutações são a principal causa da mudança de fenótipo, existindo outros
determinantes, tais como: ambiente, epigenética e outros fatores aleatórios.
Epigenética são alterações que não envolvem modificação na sequência do DNA mas
que alteram a forma de expressão dos genes. Como exemplo temos a metilação do DNA,
as alterações nas proteínas histónicas, a remodelação da cromatina e a influência do
RNA não codificante de proteínas
Tampão de eletroforese;
Solução de deposição;
Primeiro ciclo
Após desnaturação do DNA e emparelhamento dos primers nas regiões
complementares, a Taq DNA polimerase adiciona os desoxinucleótidos trifosfatos
(dNTPs) a partir do extremo 3´ de cada primer, sintetizando duas novas cadeias.
Segundo ciclo
As cadeias iniciais e as recém-sintetizadas servem de molde. Neste ciclo, são sintetizadas
cadeias com tamanho exato da região que pretendemos amplificar e são estes os
fragmentos que se acumulam exponencialmente (2n).