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Índice

Introdução....................................................................................................................................2

1. Relações alélicas......................................................................................................................3

1.1. Genes Letais..........................................................................................................................3

1.1.1.Tipo de interacção génica...................................................................................................4

1.1.2. Importância........................................................................................................................5

2. Interacção génica com epistasia...............................................................................................5

2.1. Epistasia dominante..............................................................................................................5

2.2. Demonstração Epistasia dominante em A cor da plumagem em galinhas...........................6

3. Ligação Génica........................................................................................................................7

3.1. Genes ligados e mapa genético.............................................................................................7

3.2. Crossing over e mapeamento genético................................................................................10

3.2.1. Mapeamento do genoma Humano...................................................................................11

Conclusão...................................................................................................................................13

Bibliografia................................................................................................................................14
Introdução
O presente trabalho é de carácter avaliativo da cadeira de Genética, o qual vai debruçar sobre
conteúdos que fazem parte do aprendizado da genética, onde vai descrever cuidadosamente os
seguintes temas: relações alélicas descrevendo sobre genes letais, tipos de interacção génica e a
importância das relações alélicas; interacções genicas com epistasia descrevendo a epistasia
dominante e demonstração epistasia dominante em a cor da plumagem em galinhas e finalmente
ligação génica (Genes ligados ao mapa genético, Crossing over e mapeamento genético e
Mapeamento do genoma Humano).

Quando um gene causa a morte do indivíduo, é considerado um gene letal. Esses genes podem
exercer o seu efeito letal antes ou depois do nascimento e na interacção génica ocorre quando
dois ou mais genes interagem, colaborando, assim, para o surgimento de determinada
característica.

Na Genética, são abordados vários aspectos da vida dos seres vivos, como forma de procurar
responder vários questionamentos que surgem nas pessoas no dia-a-dia e para o conhecimento de
bases fortes da hereditariedade, de forma que a geração vindoura não venha a decadência da sua
espécie.

Para a descrição deste tema, ditou de várias consultas bibliográficas pela internet, consultas no
manual da cadeira de Genética da UCM, e explicações dadas pela docente da cadeira, que
nortearam o trabalho. O trabalho em alusão está estruturado em introdução, desenvolvimento do
tema, conclusão e finalmente a bibliografia.

Contudo, qualquer trabalho de pesquisa científica dispõe de um ou mais interesses que


constituem os objectivos pelos quais se pretendem alcançar, como para este, são os seguintes:

 Descrever relações alélicas abrangendo genes letais e interacção génica;


 Descrever as interacções genicas com epistasia;
 Descrever as ligação génica no organismo humano.
1. Relações alélicas
1.1. Genes Letais
Quando um gene causa a morte do indivíduo, é considerado um gene letal. Esses genes podem
exercer o seu efeito letal antes ou depois do nascimento. Se o efeito é tardio, ele não provoca
alteração nas proporções genotípica e fenotípica. (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º
Ano. pág. 233).

Porém, há genes letais que provocam a morte dos embriões, antes do nascimento. Nesses casos,
as proporções obtidas na descendência de um cruzamento serão diferentes das proporções
clássicas do monoibridismo. (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 233).

Um exemplo é o par de alelos que controla a cor da pelagem dos camundongos. O gene
dominante A determina pelagem amarela, e é letal em dose dupla (AA). Os embriões com esse
genótipo não se desenvolvem e não chegam a nascer. O alelo recessivo a condiciona o
aparecimento de pelagem "aguti" ou "selvagem", que pode ser preta ou cinza. (Manual de
Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 233).

Na prole desse cruzamento, em vez da proporção clássica de 3:1, encontra-se a proporção de dois
animais amarelos para um animal "aguti". Os embriões homozigotos AA não se expressam
fenotipicamente. (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 233).

Fonte: Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. Pág. 233).


1.1.1. Tipo de interacção génica
Essas interacções mostram que a determinação de um fenótipo (característica observável
resultada da expressão de genes, sendo influenciada também por factores ambientais) é um
processo complexo, podendo envolver diversos pares de genes.
(https://www.biologianet.com/genetica/interacao-genica.htm).

a) Interacção génica epistática ou epistasia

Ocorre quando uma característica é condicionada por dois ou mais genes, mas um dos alelos
impede a expressão de outro. Neste caso, temos dois tipos de genes: o gene epistático, que
exerce a acção inibitória e o gene hipostático, que sofre a inibição. Com base nesses dois tipos
de genes, a epistasia pode ser: ( https://www.todamateria.com.br/interacao-genica/)

Epistasia Dominante aquela que quando a presença de um único alelo epistático for suficiente
para causar a inibição e Epistasia Recessiva aquela que quando o alelo que determina a epistasia
actuar somente em dose dupla. (https://www.todamateria.com.br/interacao-genica/)

b) Interacção génica não epistática

Ocorre quando dois ou mais genes interagem para expressar uma determinada característica,
mas nenhum alelo impede a expressão do outro. Exemplo: Determinação da crista em
galináceos. As combinações entre os diferentes alelos podem produzir quatro tipos de crista:
rosa, ervilha, noz e simples. Nesse tipo de interacção génica, os genes têm acção qualitativa na
expressão do fenótipo. (https://www.todamateria.com.br/interacao-genica/)

c) Herança Quantitativa ou Poligénia

Ocorre quando dois ou mais pares de alelos somam ou acumulam seus efeitos, o que permite
uma série de fenótipos diferentes entre si. Em geral, as características podem sofrer a acção de
factores do ambiente. São exemplos de Herança Quantitativa: a determinação da cor da semente
do trigo; da cor dos olhos e da pele humana; e altura e peso da espécie humana. (
https://www.todamateria.com.br/interacao-genica/).
1.1.2. Importância
Quando estudamos Genética, sempre nos deparamos com conceitos erróneos que nos fazem crer
que cada característica é determinada por um único gene. Entretanto, o que ocorre é que, para
expressar apenas uma característica, pode haver vários genes envolvidos, sendo, inclusive,
complicado compreender a função de apenas um deles.
(https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/interacao-genica.htm).

A interacção génica acontece para possibilitar que dois ou mais genes interagem e controlem
apenas uma característica. Esses genes não necessariamente precisam estar no
mesmo cromossoma, podendo estar em cromossomas distintos. Como não é apenas um gene que
determina uma característica nos casos de interacção, a análise dessas características geralmente
não obedece às proporções mendelianas. (https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/interacao-
genica.htm).

2. Interacção génica com epistasia


Esse tipo de interacção ocorre quando uma característica é condicionada por dois ou mais genes,
mas um dos alelos impede a expressão de outro alelo. O gene que inibe uma característica é
chamado de epistático, e o gene inibido recebe o nome de hipostático. Quando o alelo em dose
simples é suficiente para inibir o hipostático, dizemos que a epistasia é dominante, entretanto, se
o alelo precisar de aparecer em dose dupla, fala-se em epistasia recessiva.
(https://www.biologianet.com/genetica/epistasia.htm).

2.1. Epistasia dominante

Nesse tipo, um alelo dominante impede a manifestação do alelo de outro gene. A cor das penas
em galinhas é determinada por dois pares de alelos. Um par determina a pigmentação das penas:
o alelo C determina a produção de pigmentos, e o alelo c não produz pigmento. Já o alelo I actua
impedindo a manifestação do alelo C, ou seja, impedindo que haja a coloração das penas. O
alelo i não causa nenhum impedimento. Assim, o alelo I, dominante, é epistático para o alelo C,
que determina a pigmentação das penas. (https://www.biologianet.com/genetica/epistasia.htm).
2.2. Demonstração Epistasia dominante em A cor da plumagem em galinhas.
Se o gene epistático actuar em dose simples, isto é, se a presença de um único alelo for suficiente
para causar a inibição do hipostático. Ex. A cor da plumagem em galinhas.

O gene dominante “C” faz com que as galinhas apresentem coloração colorida, e o gene
recessivo “c” determina a plumagem branca. O gene “I” é epistático e impede a produção de
pigmento, e o alelo “i” não tem efeito inibidor. Assim sendo, se a galinha apresentar o alelo “I”,
ela não produzirá plumagem colorida, independentemente do alelo “C”.
(https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/interacao-genica.htm).

As aves da raça Leghorn apresentam dois pares de genes, sendo um condicionante de penas
coloridas e (C) e o outro inibidor desse gene (I). O gene C, nesse caso, é denominado hipostático,
e o I, epistático. Já as aves da raça Wyanddotte apresentam dois pares de genes recessivos e
apresentam a plumagem branca. (https://www.biologianet.com/genetica/interacao-genica.htm).

Ao cruzar galos Leghorn homozigotos (IICC) e galinhas Wyanddotte (iicc), teremos uma
primeira geração de filhos (F1) apresentando apenas plumagem branca (IiCc), como podemos
ver a seguir:
Geração Parental (P): Galo Leghorn homozigoto X Galinha Wyanddotte
(IICC) (iicc)
Genótipos: IC ic
F1: IiCc equivalente a 100% de aves brancas.
Cruzando-se os indivíduos de F1 entre si, obteremos uma segunda geração de filhos (F2)
constituída por aves apresentando pelagem branca e colorida, numa proporção de 13:3, como
veremos no cruzamento a seguir: (https://www.biologianet.com/genetica/interacao-genica.htm).
Genótipos IC Ic iC ic

IC IICC IICc IiCC IiCc


Ic IICc IIcc IiCc Iicc
iC IcCC IiCc iiCC iiCc
ic IiCc Iicc iiCc iicc
Genótipo Fenótipo
I_C_
 
I_cc
Plumagem branca
iicc
iiC_ Plumagem colorida
Com o cruzamento anterior, obteremos uma F2 apresentando os seguintes genótipos (conjunto de
genes de um indivíduo) e fenótipos:

Assim, a F2 terá uma proporção de 13 aves brancas (9 I_C_, 3 I_cc e 1 iicc) para três aves
coloridas (iiC_). (https://www.biologianet.com/genetica/interacao-genica.htm)

3. Ligação Génica
Quando os genes estão localizados em cromossomos diferentes eles segregam de forma
independente, porém, quando estão localizados no mesmo cromossomo, não há segregação e eles
vão juntos para o mesmo gameta. Esse processo é chamado de ligação gênica. (Manual de
Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 268).
Na formação dos gâmetas, os cromossomas são transmitidos às células-filhas como entidades
íntegras. Portanto os genes localizados em um mesmo cromossoma tendem a ir juntos para o
mesmo gâmeta. Fala-se, por isso, que esses genes estão ligados ou em linkage (em inglês,
ligação). (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 268).

3.1. Genes ligados e mapa genético.


Quando duas características são controladas por genes localizados no mesmo cromossoma,
dizemos que estes estão ligados e a denominação que se dá a este fenómeno é linkage ou ligação
génica. O dihíbrido que apresenta dois genes dominantes ligados no mesmo cromossoma e dois
genes recessivos ligados no cromossoma homólogo forma a posição cis, já o dihíbrido que
apresenta um gene dominante e um gene recessivo ligados ao mesmo cromossoma e outro
dominante ligado ao outro recessivo no cromossoma homólogo, forma a posição trans.
(https://brasilescola.uol.com.br/biologia/genes-ligados.htm).
Genes ligados tendem a ir para o mesmo pólo durante a meiose (ligação completa) e, para
confirmar uma hipótese como esta, é necessário realizar um cruzamento-teste, que dará origem a
uma geração F1 com apenas dois genótipos, iguais aos parentais - em genes independentes, a F1
terá 4 tipos diferentes: dois iguais aos parentais e dois diferentes, os recombinantes. Ou seja:
neste cruzamento-teste, quando se trata de genes ligados, as classes de recombinação são
ausentes. (https://brasilescola.uol.com.br/biologia/genes-ligados.htm).

Genes em ligação completa

O estudo de duas características em Drosophila, a cor do corpo e o tamanho da asa, ilustra a


ligação entre genes situados no mesmo cromossoma. A cor do corpo das moscas pode ser cinza
ou preta e o tamanho da asa pode ser normal (longa) ou vestigial (curta e não-desenvolvida).
(Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 268).

A cor cinza do corpo é condicionada pelo alelo dominante P, e a cor preta, uma mutação surgida
em laboratório, é condicionada pelo alelo recessivo p. Asa longa é condicionada pelo alelo
dominante V, e asa vestigial, outra mutação surgida em laboratório, é condicionada pelo alelo
recessivo v. Quando fêmeas pretas de asas vestigiais (ppvv) são cruzadas com machos de corpo
cinza e asas normais (PPVV), a geração F1 é inteiramente constituida por machos e fêmeas de
cor cinza e asas normais. (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 268).

Os machos da geração F1, no cruzamento-teste com fêmeas pretas de asas vestigiais (ppvv),
produziram apenas dois tipos de descendentes: 50% de corpo cinza e asas normais e 50% de
corpo preto e asas vestigiais. Isso significa que os machos duplo-heterozigoticos, em vez de
formarem quatro tipos de gâmeta, como no esperado pela lei de segregação independente,
produziram apenas dois tipos, um com os genes dominantes P e V e outro com os genes
recessivos p e v. (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 268).

Não houve, portanto, combinação livre entre os alelos desses dois genes, como ocorre na
segregação independente: P está ligado a V e p está ligado a v. Se os genes tivessem se
combinado livremente, os machos duplo-heterozigotos teriam produzido quatro tipos de gâmeta
em proporções iguais (1/4 PV, 1/4 Pv, 1/4 pV ,1/4pv). No cruzamento – teste seriam produzidos,
assim, quatro tipos de descendentes em proporções iguais, e não apenas dois. Os resultados
obtidos nesse cruzamento foram explicados admitindo-se que os genes para a cor do corpo e para
o tamanho da asa estão localizados em um mesmo cromossoma da drosófila. (Manual de
Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 269).

Grupos de ligação e cromossomas

Em 1915, Morgan e seus colaboradores já haviam descoberto 85 mutaçóes em drosófila. Através


de cruzamentos, eles verificaram que alguns desses mutantes se segregavam independentemente,
enquanto outros estavam em linkage. Isso permitiu o agrupamento daquelas 85 mutações em
quatro grupos, que foram denominados grupos de ligação. Os genes de um mesmo grupo
apresentavam ligação entre si, segregando-se independentemente dos genes de outro grupo.
(Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 269).

Os estudos citológicos de Drosophila melanogaster, por outro lado, mostraram que esta espécie
possui 4 pares de cromossomas (2n=89). Existe, portanto, um exacto paralelismo entre o número
de cromossomas e o número de grupos de ligação, determinando pela análise genética. Isso foi
considerado por Morgan uma forte evidência de que os genes estão nos cromossomas, Genes que
fazem parte de um mesmo cromossoma tendem a ser herdados juntos. (Manual de Genética da
UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 269).

Em milho, análises genéticos semelhantes permitiram separar os lucos genéticos conhecidos em


dez grupos de ligação. Não por acaso, o número de pares de cromossomas do milho é 10
(2n=20). Na espécie humana existem 23 grupos de genes em ligação, correspondentes aos 23
pares de cromossomas. (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 269).

Genes em ligação incompleta

Na sequência de seus experimentos, Morgan e sua equipem verificaram que as fêmeas do corpo
cinza e asas normais duplos heterozigotos (PpVv), quando cruzadas com machos de corpo preto
e asas vestigiais (ppvv), produzem quatro tipos de descendentes, nas seguintes percentagens:
41,5% cinza de asas normais; 41,5% pretos de asas vestigiais; 8,5% cinza de asas vestigiais; 8,5
pretos de asas normais. (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 270).

Esses resultados indicam que as fêmeas duplo-heterozigotos produziram quatro tipos de gâmeta,
embora não na mesma proporção: 41,4% eram PV, 41,5% pv, 8,5% Pv e 8,5% pV. Portanto, nas
fêmeas, os genes P/V e p/v não estão completamente ligados, uma vez que formaram gâmetas
recombinantes Pv e pV. Fala-se, nesse caso, em ligação incompleta. (Manual de Genética da
UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 270).

Mapa genético, mapa cromossómico ou mapa de ligação é uma representação gráfica das
distâncias entre genes e de suas posições relativas em um cromossoma. Essa distância é
calculada a partir da percentagem de permutações (percentagens de genes recombinantes
produzidos em cruzamentos) – ou taxa de crossing-over entre eles. A unidade de medida
utilizada é chamada de “morganídeo”. (https://brasilescola.uol.com.br/biologia/mapas-
geneticos.htm).

Para se obter um mapa genético é preciso levar em consideração que quanto maior for a taxa de
recombinação génica, maior será a distância entre os genes e vice-versa. Vale lembrar que,
quanto maior a distância entre os genes, maior a possibilidade de haver crossing-over.
(https://brasilescola.uol.com.br/biologia/mapas-geneticos.htm).

3.2. Crossing over e mapeamento genético.

Crossing-over ou permuta é um fenômeno que ocorre na Meiose I na sub fase da profase I mais
precisamente no paquiteno, é a troca recíproca de segmetos de cromossomas homologos, pelo
contacto entre ambos, formando os chamados pontos de quiasma. Esse contacto e consequente
troca ocorre durante a meiose pois o material genético se comprime para que ocorra o processo.
O crossing-over é assim responsável pelo aumento da variabilidade genética da descendencia,
pois aumenta exponencialmente o numero de combinações possiveis das combinações possiveis
de material genético. (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 278).

Mapeamento genético

É comum que o genoma humano apresente variantes. Em média, cada pessoa apresenta 40 mil
variantes em seu DNA. Essas variantes não são patológicas e não trazem nenhum dano para sua
saúde, apenas tornam cada pessoa diferente uma da outra. Entretanto, há determinadas variantes
que podem resultar em síndromes e quadros clínicos patológicos.
(https://geneone.com.br/blog/mapeamento-genetico/).
As variantes genéticas são muito diferentes entre si. Existem aquelas que são mais estruturais,
envolvendo duplicação ou dilecção de cromossomas inteiros; existem aquelas que são menores,
envolvendo dilecções ou inserções de pequenos trechos de um cromossoma, e existem aquelas
que são pontuais, envolvendo a troca de uma única letra (par de base) no cromossoma.
(https://geneone.com.br/blog/mapeamento-genetico/).

Da mesma forma, os exames genéticos diferem entre si, sendo capazes de identificar mutações
maiores ou menores. Actualmente, não existe um único exame capaz de detectar todos os tipos
de mutação. Cada exame será focado em rastrear um “tamanho” de mutação.
(https://geneone.com.br/blog/mapeamento-genetico/).

 Testes DTC: estes testes avaliam diversos SNPs ou marcadores no nosso genoma e
avaliam o risco e propensão para algumas condições.
 Array Genômica: avalia em todo o nosso genoma as variações de número de cópias
 Sequenciamento do exoma: analisa cada base da regiões codificadoras, ou seja, os
éxons.
 Sequenciamento do genoma: faz a análise dos 3 bilhões de pares de base que
constituem o nosso genoma.

Importante ressaltar que na prática clínica cada uma dessas abordagens tem indicações próprias e
que somente através de uma avaliação clínica por um médico pode ser indicado a melhor
abordagem. (https://geneone.com.br/blog/mapeamento-genetico/).

3.2.1. Mapeamento do genoma Humano


O Genoma Humano é o número total de cromossomas dentro do corpo. Estes cromossomas
contêm aproximadamente 80.000 genes, que são responsáveis pela herança ou transmissão das
características genéticas. As informações contidas nos genes têm sido decodificada e permite que
a ciência conheça mediante testes genéticos, que enfermidades ou doenças poderá sofre uma
pessoa durante a sua vida. Também com este conhecimento se poderá tratar enfermidades ou
doenças que até hoje ainda não têm cura. Com este conhecimento do código de um genoma abre
as portas para novos conflitos ético-morais, por exemplo, seleccionar que bebés vão nascer, o
clonar seres por perfeição. Isto atentaria contra as diversidades biológicas e reinstalaria entre
outras as culturas de uma raça superior, deixando marginalizados as demais. (Manual de
Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 233).
Com a redescoberta dos trabalhos de Mendel, no final do séc. XIX, realizaram-se inúmeras
pesquisas a fim de esclarecer os mecanismos básicos da herança. Esses trabalhos culminaram na
formulação da teoria cromossoma da herança. Stutervant por sua vez interpretando dados
oriundos da segregação de genes ligados, sugeriu o uso de percentagem de recombinantes como
indicadores quantitativos da distância linear entre 2 genes na construção do mapa genéticos.
(Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 233).

O mapeamento genético tornou-se rapidamente uma ferramenta, para os Geneticistas. Deste


modo, os mapas genéticos, eram fundamentados em marcadores morfológicos e citológicos.
(Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 233).

Projecto de Genoma Humano

O projecto de genoma humano é uma realização mais amplamente divulgada e ambiciosa na


história da pesquisa biomédica. Iniciado em 1990, este projecto de 15 anos tem 3 metas
principais: Um mapa de marcadores genéticos; Um mapa físico e Sequenciamento completo das
3 biliões de pb do genoma humano. (Manual de Genética da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 233).

Tem sido feito consideráveis progressos na obtenção desta meta. O mapa dos marcadores foi
completado a vários anos e actualmente inclui quase 20.000 polimorfismos distribuídos pelos
genomas. Eles incluem RFLPs, VNTRs e polimorfismo de microssatélites. (Manual de Genética
da UCM – CEAD/ 3º Ano. pág. 233).
Conclusão
Quando um gene causa a morte do indivíduo, é considerado um gene letal. Esses genes podem
exercer o seu efeito letal antes ou depois do nascimento.
Essas interacções génicas mostram que a determinação de um fenótipo (característica observável
resultada da expressão de genes, sendo influenciada também por factores ambientais) é um
processo complexo, podendo envolver diversos pares de genes e dividem-se em três tipos
nomeadamente interacção génica epistática ou epistasia (Epistasia Dominante e Epistasia
Recessiva), interacção génica não epistática e herança quantitativa ou poligénia

A interacção génica acontece para possibilitar que dois ou mais genes interagem e controlem
apenas uma característica. Esses genes não necessariamente precisam estar no
mesmo cromossoma, podendo estar em cromossomas distintos.

A interacção génica epistática ocorre quando uma característica é condicionada por dois ou mais
genes, mas um dos alelos impede a expressão de outro alelo. O gene que inibe uma característica
é chamado de epistático, e o gene inibido recebe o nome de hipostático.

Ligação gênica é quando os genes estão localizados em cromossomos diferentes eles segregam
de forma independente, porém, quando estão localizados no mesmo cromossomo, não há
segregação e eles vão juntos para o mesmo gâmeta.

Mapa genético, mapa cromossómico ou mapa de ligação é uma representação gráfica das
distâncias entre genes e de suas posições relativas em um cromossoma.

Crossing-over ou permuta é um fenômeno que ocorre na Meiose I na sub fase da profase I mais
precisamente no paquiteno, é a troca recíproca de segmetos de cromossomas homologos, pelo
contacto entre ambos, formando os chamados pontos de quiasma.
Bibliografia
ARAGUAIA, Mariana. "Mapas genéticos"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/mapas-geneticos.htm. Acesso em 10 de Julho de 2021,
pelas 19: 10;
ARAGUAIA, Mariana. "Genes ligados"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/genes-ligados.htm). Acesso em 10 de Julho de 2021,
pelas 19:15;

Assane. Manual de Genética. Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia - 3ºAno, CED-UCM.


Moçambique – Beira;

Helivania Sardinha dos Santos. “Interacção génica” Biologianet.com. Disponível em:


https://www.biologianet.com/genetica/interacao-genica.htm. Acesso em 10 de Julho de 2021,
pelas 19:20;

Helivania Sardinha dos Santos. “Epistasia” Biologianet.com. Disponível em:


https://www.biologianet.com/genetica/epistasia.htm Acesso em 10 de Julho de 2021, pelas
19:30;

Michele Patrícia Migliavacca. “Mapeamento Genético” Geneone.com.br. Disponível em:


https://geneone.com.br/blog/mapeamento-genetico/. Acesso em 10 de Julho de 2021, pelas
19:40;

Vanessa Sardinha dos Santos. “Interacção Génica ” Mundoeducação.uol.com. Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/interacao-genica.htm; Acesso em 10 de Julho de
2021, pelas 19:30;

https://www.todamateria.com.br/interacao-genica/; Acesso em 10 de Julho de 2021, pelas 19:45;

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