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EEMTI TEODORICO TELES DE QUENTAL

3º ANO DO ENSINO MÉDIO


BIOLOGIA

A teoria sintética: genética das


populações e formação de novas
espécies
Profa. Dra. Julimery Gonçalves Ferreira Macedo

CRATO – CE
2023
Evolução
Mudança, ao longo do tempo, na
frequência dos alelos de uma população.

Genética das populações São as


populações
que evoluem.

Além da seleção, que outros fatores podem alterar a frequência dos


alelos de uma população?

Será que essa sequência pode ser alterada pelas leis da


hereditariedade, pela meiose e fecundação ao acaso?

O fato de um alelo ser dominante pode fazer com que sua frequência
aumente ao longo do tempo?
Lei de Hardy-Weinberg
Na ausência de fatores evolutivos a frequência
de alelos não muda ao longo das gerações.

Frequência de dois alelos – A e a


Godfrey Harold Hardy (1877-1947)
 A população é muito grande;
 Não há mutações;
 Não há migrações;
 Todos os genótipos terem a mesma chance de
sobrevivência ou reprodução (não há seleção
natural);
 Os cruzamentos ocorrem por acaso, não há
seleção sexual.

Wilhelm Weinberg (1862-1937)


Vídeo: Equilíbrio de Hardy-Weinberg
https://www.youtube.com/watch?v=l0R5CcS3uVs

Nº indivíduo
F (Alelo) = Nº total do alelo F (Genotípica) = genótipo
Nº total de alelos Nº indivíduo
da população população

Equilíbrio de Hardy-Weinberg
p = alelo dominante
p2 = 2pq + q2 = 1
q = alelo recessivo
Fatores que levam a Evolução

Mutações Seleção Natural


Alteram a frequência gênica da Faz com que alguns genótipos
população e introduz novos alelos na tenham maior sucesso reprodutivo do
população. que outros.

Migração Deriva Genética


Também altera essa frequência ao A frequência dos alelos em uma
provocar o fluxo de alelos de uma população mudam ao acaso,
população para outra. independente de seu valor adaptativo.
Deriva Genética
Oscilação
Desvios determinados pelo acaso podem alterar genética
a frequência de um alelo independente de seu
valor adaptativo.

Catástrofes Ecológicas
Efeito
Provocam a morte de grande número de gargalo.
indivíduos de forma não seletiva.
Como o efeito gargalo, há
grande perda de variabilidade
genética e a distribuição
genética das populações
poderá, nesse caso, ser
bastante afetada.

Imagem: Efeito gargalo: a proporção relativa das bolas


despejadas da garrafa pode ser bem diferente da
proporção dentro da garrafa. Algo semelhante acontece
com a composição genética de uma população que teve
uma grande e rápida redução de tamanho devido a
alguma catástrofe.
Como as espécies se formam? Especiação
Isolamento Geográfico
Isolamento Reprodutivo
Mecanimos – Isolamento reprodutivo
Esses mecanismos impedem o encontro dos gametas ou dos
Pré-zigóticos casais potenciais (macho de uma população e fêmea de
outra). Não há acasalamento nem fecundação

 Isolamento estacional, sazonal ou temporal.


Ocorre quando duas populações, mesmo ocupando o mesmo hábitat,
se reproduzem em épocas diferentes. É muito comum em plantas.

 Isolamento comportamental ou etológico.


Ocorre quando há diferença de comportamento entre as espécies,
particularmente nos rituais de acasalamento. Nesse caso fêmeas
reconhecem um padrão típico do macho da própria espécie.
Ex: um tipo de dança, um movimento de asa ou cabeça, um canto...
 Isolamento mecânico
Não existe “ajuste” entre as peças genitais dos
parceiros por causa de diferenças anatômicas.

 Isolamento gamético
A fecundação não ocorre por incompatibilidade
entre os gametas.

 Isolamento de hábitat ou ecológico


As duas populações vivem na mesma área
geográfica, mas em diferentes hábitats.
Mecanimos – Isolamento reprodutivo
Esses mecanismos ocorrem em etapas posteriores à
Pós-zigóticos fecundação, o que impede o desenvolvimento do embrião ou
provoca a esterilidade dos descendentes.

 Inviabilidade do híbrido.
As diferenças genéticas entre os híbridos de duas populações
impedem que os genes atuem de forma coordenada e harmoniosa
durante o desenvolvimento embrionário. O embrião não completa o
seu desenvolvimento ou o indivíduo morre antes de atingir a idade
de reprodução.
 Esterilidade do híbrido.
Neste caso, o híbrido é viável, mas não é capaz de produzir gametas
funcionais.
 Diferenças no número ou estrutura dos cromossomos;
 Desenvolvimento anormal do fuso mitótico, que prejudica o
movimento dos cromossomos em direção aos polos da célula.

2n = 62 2n = 64
Especiação sem isolamento geográfico
 Especiação alopátrica
Especiação em espécies isoladas geograficamente.

 Especiação simpátrica
Forma de especiação que ocorre em uma população
vivendo na mesma área.
Em alguns casos, pode se formar um híbrido
fértil. Se seus cromossomos se duplicarem sem
que a célula sofra divisão, cada cromossomo
passa a ter outro correspondente para se
emparelhar na meiose, e são produzidos
gametas normais.

 Alopoliploidia: tipo de poliploidia, originado


pela duplicação de dois conjuntos haploides
diferentes de cromossomos e surgido após
um cruzamento interespecífico.

 Autopoloploidia: originada da duplicação de


um mesmo conjunto de cromossomos.

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