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NOME: CLARA....

ANO: 9 ANO DATA:

TEORIA DA DERIVA GENÉTICA

É comum se pensar que a seleção natural é o único fator responsável pela


evolução, mas apesar de ser muito importante, ele não é o único: a mutação, a seleção
natural, a migração e a deriva genética são as forças evolutivas que alteram o conjunto
gênico da população.

A deriva genética refere-se a variações aleatórias das frequências alélicas de uma


população devido ao tamanho da amostra, levando eventualmente à fixação ou à perda
do alelo, independentemente das vantagens ou desvantagens que essa variante possa ter
sob o ponto de vista seletivo quando se expressa fenotipicamente. Ela ocorre em todas
as populações de tamanho não infinito, mas seus efeitos são mais fortes em populações
pequenas.
Em outras palavras, a deriva genética é a mudança em razão de "erro de
amostragem" na seleção de alelos para a geração seguinte a partir do pool gênico da
geração atual.
A Deriva genética pode causar maiores efeitos quando uma população tem o
tamanho drasticamente reduzido por um desastre natural (efeito gargalo) ou quando um
pequeno grupo se separa da população principal para fundar uma nova colônia (efeito
fundador).

Efeito do fundador – (Colonização ao invés de catástrofe)

Pequeno grupo de indivíduos de uma população


maior se separa para estabelecer uma colônia.
Assim, um indivíduo altamente fecundo, ou com
descendentes altamente fecundos, gera uma nova
população e provoca a predominância de um ou mais
genes, mesmo que este(s) confira(m) baixo valor
adaptativo.
Ou seja, os alelos na população fundadora podem
estar presentes em frequências diferentes da
população original, e alguns alelos podem não estar
presentes.

Exemplo: A alta frequência de albinos entre os habitantes da Ilha de Lençóis, no


Maranhão tem todas as características de ser
consequência de deriva genética, pois num local
tão ensolarado como essa ilha, o albinismo tem,
evidentemente, valor adaptativo muito baixo: a
explicação para uma alta frequência dessa
anomalia autossômica recessiva baseia-se no
conhecimento de que a população atual dessas
ilhas descende de poucos indivíduos (cerca de 30).
Assim, se entre os fundadores da comunidade
houvesse um membro com alelo recessivo raro, como o do albinismo, a frequência
desse alelo teria sido muito maior dentro dessa comunidade do que fora dela, e o
pequeno número do grupo original de fundadores permitiu um grande efeito da deriva
genética, conhecido como efeito do fundador.

Efeito Gargalo – (Catástrofe ao invés de colonização)


Ocorre devido à diminuição abrupta do tamanho populacional. Guerras, epidemias,
fome e outras catástrofes podem dizimar a população, matando quase todos os
indivíduos e deixando um pequeno e
aleatório grupo de sobreviventes. As
frequências alélicas nesse grupo podem
ser bastante diferentes daquela da
população anterior ao evento e alguns
alelos podem ter sido perdidos
inteiramente. A população menor
também será mais susceptível aos efeitos
da deriva genética por gerações (até que
seus números retornem à normalidade),
potencialmente causando a perda de mais
alelos ainda.
Esse efeito, decorrente do estreitamento
da passagem de genes de uma população
original para outra, por intermédio de
uma geração reduzida, costuma ser
chamado efeito bottleneck.

Conclusão:
Os efeitos da deriva genética são fixação e perda aleatória de alelos, e esses efeitos são
mais evidentes em populações pequenas E não leva em consideração o valor adaptativo
de um alelo para a população, e pode resultar na perda de um alelo benéfico ou na
fixação de um alelo prejudicial.
O efeito fundador e o efeito gargalo são casos nos quais uma população pequena é
formada a partir de uma população maior. Essas "amostras" da populações geralmente
não representam a diversidade genética da população original, e seus tamanhos
reduzidos indicam que vão experimentar forte deriva por gerações.

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