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Curso: Biologia
Disciplina: Ec. H. e Ed. Ambiental
Ano de Frequência: 4º Ano, Turma A
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
III
Introdução....................................................................................................................................................5
Conclusão.......................................................................................................................................17
Bibliografia.....................................................................................................................................18
IV
Introdução
Moçambique é um país localizado na costa leste da África e é conhecido por sua diversidade
biológica única, com uma variedade de habitats naturais, incluindo florestas tropicais, savanas,
mangais, pântanos e áreas costeiras. A fim de preservar esses ecossistemas valiosos, o governo de
Moçambique tem estabelecido uma série de áreas de conservação em todo o país. O país é lar de
diversas áreas de conservação que desempenham um papel importante na preservação da fauna e
flora local, bem como na promoção do turismo ecológico.
Outra área de conservação importante é o Parque Nacional das Quirimbas, localizado no norte de
Moçambique. Este parque é composto por uma série de ilhas e manguezais, e é conhecido por sua
rica biodiversidade e por abrigar algumas das espécies marinhas mais raras e ameaçadas de
extinção do mundo.
Além disso, Moçambique também abriga outras áreas de conservação, como o Parque Nacional
de Bazaruto, o Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto e o Parque Nacional do Limpopo,
todos importantes para a preservação da natureza e para a promoção do turismo sustentável no
país.
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comunidades locais em seus esforços de conservação, proporcionando empregos e oportunidades
de desenvolvimento.
Este trabalho é de carácter avaliativo da cadeira de Ecologia Ambiental, o qual vem responder,
questões ligadas ao tema sobre as áreas de conservação em Moçambique, que para a
concretização, precisou de várias consultas bibliográficas feitas pela internet e material de apoio
(módulo da cadeira). O trabalho está estruturado em introdução, desenvolvimento do tema,
conclusão e finalmente a bibliografia.
Contudo, como toda pesquisa precisa alcançar objectivos, para tal, neste são os seguintes:
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1. Áreas de Conservação em Moçambique
Moçambique é um país localizado na costa sudeste da África e possui uma diversidade biológica
única, incluindo florestas, savanas, rios, lagos e áreas costeiras. Para proteger e preservar essa
riqueza natural, o país estabeleceu uma rede de áreas de conservação (CBD, 2010).
Segundo o Ministério da Terra e Ambiente, as áreas de conservação em Moçambique incluem
parques nacionais, reservas naturais, áreas de proteção ambiental e santuários de vida selvagem,
são administradas pelo Ministério da Terra e Ambiente e incluem parques nacionais, reservas
naturais, reservas de caça e áreas de proteção ambiental. Essas áreas são protegidas por lei e
visam preservar a biodiversidade, promover a conservação da fauna e flora, manter os
ecossistemas naturais e fornecer benefícios econômicos e sociais para as comunidades locais.
Entre as áreas de conservação mais conhecidas em Moçambique estão o Parque Nacional da
Gorongosa, a Reserva Nacional do Niassa, a Reserva Especial de Maputo, o Parque Nacional das
Quirimbas, a Reserva Nacional de Gilé e a Reserva Nacional de Chimanimani, todas criadas para
proteger a biodiversidade única do país e promover a conservação ecológica. Cada uma dessas
áreas oferece oportunidades únicas para turismo ecológico e observação da vida selvagem, além
ambiental. O Parque Nacional do Arquipélago das Quirimbas, localizado na costa norte do país.
O parque é composto por um arquipélago de 27 ilhas, incluindo a Ilha de Ibo, uma antiga cidade
portuguesa do século XVI, e é um importante habitat para espécies marinhas, como golfinhos,
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A caça furtiva é um dos maiores problemas enfrentados pelas áreas de conservação em
Moçambique. A caça ilegal de espécies ameaçadas de extinção, como elefantes e rinocerontes,
para o comércio de marfim e chifres de rinoceronte é uma atividade comum em todo o país,
resultando em uma diminuição acentuada do número desses animais nas áreas de conservação.
(CBD, 2010).
Outro desafio enfrentado pelas áreas de conservação em Moçambique é a exploração madeireira
ilegal. A extração de madeira em áreas protegidas sem o devido planejamento e autorização pode
levar à degradação de habitats naturais, bem como à redução da biodiversidade. (CBD, 2010).
Além disso, as áreas de conservação em Moçambique também enfrentam a pressão do
desenvolvimento humano. Com a crescente demanda por terras para agricultura, pecuária e
mineração, há uma ameaça cada vez maior de invasões e assentamentos humanos ilegais dentro
das áreas de conservação, o que pode levar à perda de habitat e à diminuição da biodiversidade.
Todas essas ameaças afetam a capacidade das áreas de conservação de cumprir seu papel
Moçambique é um país com uma rica diversidade biológica e cultural. Para proteger sua
biodiversidade, o país criou diversas áreas de conservação, que são gerenciadas pelo governo ou
por organizações não governamentais.
Essas áreas de conservação são essenciais para a proteção da biodiversidade, além de fornecerem
benefícios econômicos, sociais e culturais para as comunidades locais. No entanto, a gestão
adequada dessas áreas é fundamental para garantir sua eficácia na conservação da biodiversidade
e no desenvolvimento sustentável. (CBD, 2010).
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Como resultado, existem diversas áreas de conservação em Moçambique, cada uma com suas
próprias características únicas e importância para a conservação da biodiversidade. Abaixo estão
algumas das principais áreas de conservação em Moçambique, descritas de forma detalhada em
dois grupos (parques e reservas), como também a sua localização.
O Parque Nacional da Gorongosa é uma das áreas de conservação mais conhecidas e visitadas em
Moçambique. É um parque nacional de 5.745 km² localizado na província de Sofala, no centro do
país. O parque abriga várias espécies ameaçadas de extinção, como o leão, o elefante,
hipopótamos, crocodilos, o rinoceronte e o cão selvagem africano. O parque também é conhecido
por sua biodiversidade única, que inclui mais de 400 espécies de aves. (CARRUTHERS, 2016).
O Parque Nacional das Quirimbas é localizado na costa norte de Moçambique, provincia de Cabo
Delgado, este parque abrange uma série de ilhas e recifes de coral um importante destino turístico
em Moçambique, que são importantes para a conservação da biodiversidade marinha. Possui uma
extenção de 7.500 km2 e é o lar de várias espécies de peixes, tubarões e tartarugas marinhas, bem
como de aves marinhas. (Pereira & Scharf, 2019).
Das 27 ilhas que compõem o Arquipélago das Quirimbas, 11 são parte do Parque, com águas
cristalinas que escondem extensões massivas de recifes de coral e diversas espécies marinhas,
como golfinhos, tartarugas, dugongos, tubarões e raias.
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A região também abriga várias comunidades locais que dependem dos recursos marinhos para
sua subsistência, o que torna importante o equilíbrio entre a conservação e o uso sustentável dos
recursos.
O Parque Nacional do Bazaruto foi a primeira área de conservação marinha de Moçambique. Foi
criado em 1971, pelo Diploma Legislativo nº 46/71 de 25 de Maio, abrangendo as ilhas
Benguérua, Magaruque e Bangué, com uma área total de 80 km². As ilhas Bazaruto e Santa
Carolina tinham o estatuto de “Áreas de Vigilância Especial”. Em 2001, pelo Decreto nº 39/2001
de 27 de Novembro, o Parque Nacional do Bazaruto foi alargado, passando a englobar as cinco
ilhas e recebendo a nova denominação de Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto, com
uma área total de 1430 km².
No Parque Nacional do Bazaruto podem encontrar-se cerca de 164 espécies de aves, algumas
muito raras. O parque serve também de santuário a várias espécies marinhas, tais como espécies
de peixes, e baleias, raias-mantas, golfinhos, tartarugas-marinhas e dugongos. Quanto aos
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dugongos, esta é a última população viável do Oceano Índico ocidental, estimada em 250
indivíduos.
Localizado no distrito de Chigubo, na Província de Gaza, Banhine foi estabelecido como Parque
Nacional em 1973 com vista a garantir a sobrevivência da sua biodiversidade única. Os conflictos
dos anos 80 e princípios dos anos 90 dizimaram a maioria das populações de animais selvagens, e
a infraestructura limitada foi destruída. Em 2013, reconhecendo o facto de muitas comunidades
se terem reassentado no Parque, os limites foram alterados para facilitar a gestão da área como
um refúgio para a vida selvagem. Tem uma área de 7.250 km2.
Como parte da ACTFGL, o Banhine oferece safaris extensivos em viaturas do tipo 4×4,
incorporando os Parques Nacionais do Kruger e Limpopo. Existem tendas disponíveis para
visitantes (sem serviços de catering). As trilhas de caminhadas e escaladas, safaris, canoagem e
turismo cultural possuem potencial. (https://www.mta.gov.mz/parques/banhine/).
Os animais que podem ser vistos incluem, elefante, girafa, hipopótamo, búfalo, impala, Cudo,
Inhala, oribi, chango, piva, boi-cavalo, zebra, porco-bravo, crocodilo, cabrito do mato e hiena.
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O Parque faz a transição entre as terras tropicais húmidas e as terras secas, sendo um importante
local de passagem para os mamíferos nómadas que atravessam a região do Limpopo.
Decretado Parque Nacional em 2013, a área foi anteriormente parte integrante do programa
comunitário Tchuma Tchato, uma iniciativa de maneio comunitário de recursos naturais,
incentivando aos residentes locais a agirem como guardiões da vida selvagem. Área de 3.558
Km2.
A área é o lar de uma rica diversidade de vida selvagem, incluindo elefantes, leões, búfalos,
hipopótamos, crocodilos e uma grande variedade de aves e répteis. O parque é também uma área
importante para a conservação de tartarugas marinhas, com várias espécies visitando suas praias
para desovar. Os visitantes do parque podem desfrutar de uma variedade de atividades, incluindo
safáris em veículos 4x4, caminhadas, passeios de barco e observação de pássaros. Há também
opções de alojamento no parque, incluindo chalés e acampamentos, que oferecem uma
experiência única e autêntica de vida selvagem.
No entanto, a reserva enfrenta vários desafios, como a caça furtiva e a perda de habitat devido à
expansão da agricultura e da mineração.
A Reserva Especial de Maputo é uma área de conservação costeira, que abriga uma grande
variedade de ecossistemas, incluindo mangais, estuários e praias. A reserva é conhecida por sua
biodiversidade marinha, que inclui tartarugas marinhas, golfinhos e várias espécies de peixes. No
entanto, a reserva enfrenta vários desafios, como a poluição, a pesca excessiva e a perda de
habitat devido à expansão urbana. (Ribeiro & Simões, 2015).
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ecossistemas, como florestas, savanas, rios e pântanos, e é importante para a conservação de
espécies de plantas endêmicas. (UNDP Mozambique, 2020).
A reserva é conhecida por sua beleza cênica e sua biodiversidade, que inclui espécies raras de
aves e primatas. A região também é importante para a conservação de espécies de plantas
endêmicas e tem uma rica história cultural e arqueológica, com vários sítios pré-históricos e
históricos na área. (MACIE & PIRES, 2014).
No entanto, a região enfrenta desafios como a caça furtiva, a perda de habitat e a exploração
ilegal de recursos naturais e é gerenciada pelo governo, com o apoio de organizações não
governamentais e comunidades locais.
A região também é conhecida por sua importância arqueológica, com vários sítios pré-históricos
e históricos sendo encontrados na área. No entanto, a região é gerenciada pelo governo, com o
apoio de organizações não governamentais e comunidades locais.
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É importante destacar que, apesar dos esforços de conservação em Moçambique, muitas dessas
áreas enfrentam desafios como a caça furtiva, a perda de habitat e conflitos entre comunidades
locais. (Mozambique Travel, 2021).
Localizada no sul de Moçambique, esta reserva nacional inclui uma área costeira de cerca de 500
km². É conhecida por suas belas praias, recifes de coral e vida marinha diversa, incluindo
tubarões, golfinhos, baleias e tartarugas marinhas.
O Lago Niassa é um dos maiores e mais profundos lagos do mundo, e é conhecido por sua rica
biodiversidade, com muitas espécies de peixes endêmicas encontradas apenas nessa área. A
reserva também inclui uma grande variedade de ecossistemas terrestres, incluindo florestas,
savanas e áreas de transição entre eles.
(https://turismode.mo.gov.mz/index.php/pt/onde-ir/reservas-naturais/lago-niassa).
A Reserva do Lago Niassa é o lar de uma grande variedade de vida selvagem, incluindo
elefantes, leões, leopardos, hienas, hipopótamos e crocodilos, bem como muitas espécies de aves
e peixes. Os visitantes podem desfrutar de atividades como safáris de carro, caminhadas, passeios
de barco e pesca, bem como experimentar a cultura e a vida cotidiana das comunidades locais.
Além das reservas descritas acima, destacam-se outras de menor relevância a mencionar: Reserva
Nacional de Mecuburi (Nampula), Reserva Especial de Malongane (Maputo), Área de
Conservação Comunitária de Nanatha (Sofala), Reserva Especial de Memba (Nampula), Reserva
Nacional de Cheringoma (Sofala), Reserva Especial de Machangulo (Maputo), Reserva Especial
de Quissanga (Cabo Delgado).
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1.2. Estratégias de preservação das áreas de conservação em Moçambique.
A criação de áreas protegidas, como parques nacionais, reservas naturais e zonas tampão, é uma
das principais estratégias de conservação da biodiversidade em Moçambique. Essas áreas são
gerenciadas por instituições governamentais e organizações não governamentais (ONGs) e têm
como objetivo proteger a fauna, flora e ecossistemas naturais.
Conclusão
No entanto, a conservação efetiva dessas áreas enfrenta muitos desafios, incluindo a falta de
recursos financeiros, a pobreza das comunidades locais, a exploração ilegal de recursos naturais e
a falta de conscientização sobre a importância da conservação.
Para enfrentar esses desafios, é necessário adotar estratégias eficazes de conservação que
envolvam a colaboração entre as comunidades locais, o governo e organizações não-
governamentais. Algumas das estratégias que têm sido utilizadas com sucesso em Moçambique
incluem:
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