Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
ÍNDICE
1.1. Introdução........................................................................................................................1
1.2. Objectivos............................................................................................................................2
2.0. Aspectos Económicos do Continente Europeu....................................................................3
Conclusão....................................................................................................................................8
Referência bibliográfica..............................................................................................................9
1.1. Introdução
Nota-se que o século XX foi marcado por movimentos integracionistas como forma de promover a
paz, o fortalecimento da economia e a política internacional. A União Europeia (UE) para atingir seu
actual patamar de crescimento econômico teve que passar ao longo do tempo, por etapas que
consolidaram suas liberdades. A criação de diversas instituições, a descentralização do poder da UE
em mais de um país e a presidência rotativa permitiram que o processo não se caracterizasse como
identidade de um único país. A política econômica internacionalista viabilizou um mercado único,
acarretando maior concorrência comercial. Assim, os cidadãos europeus podem desfrutar de
privilégios antes inexistentes, como a livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas.
No presente trabalho serão abordadas questões como a união europeia, países membros, origem e
objectivos da união europeia.
1
1.2. Objectivos
Objectivo geral
Conhecer a União Europeia e a Integração Regional.
Objectivos específicos
Conhecer os países membros de União Europeia;
Explicar os objectivos da união europeia;
Descrever a origem da União Europeia.
1.3. Metodologias
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizada a metodologia de pesquisa bibliográfica,
utilizando a abordagem qualitativa, que é uma técnica de pesquisa que utiliza como base de dados
conteúdos materiais já publicados em revistas, livros, artigos e teses, assim como também materiais
disponíveis na internet (Gil, 2010).
2
2.0. Aspectos Económicos do Continente Europeu
Para Pereira (2016, p.76), diz que alguns países apresentam grande dinamismo económico, para um
alto nível de desenvolvimento industrial condicionado por um conjunto de factores como: Bacias
carboníferas e de minério de ferro. Formação de impérios coloniais fornecedores de matérias primas
e do mercado consumidor. A grande produção de energia eléctrica produz eficiência de meios de
transportes. Existência de mão-de-obra qualificada. Mercado consumidor com grande poder
aquisitivo. Firmeza da política de exportação. Outros países possuem indústrias antigas que estão em
crise e estão ligados entre si por espaços industriais recentes: Reino, Unido, França, Luxemburgo,
Suécia e Sudeste da Polónia. Outros países possuem um alto nível de vida sem terem atingido um
grande desenvolvimento industrial. As suas indústrias localizam-se no prolongamento do grande
eixo industrial anterior e nas proximidades de grandes cidades e capitais políticas.
3
integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia,
Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo,
Malta, Países Baixos (Holanda), Polónia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia.
Macedônia, Croácia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente
democráticos, com um Estado de direito em vigor.
Com um projeto tão ousado, a construção da UE não poderia ter “sido feita num único golpe”, como
defendia Jacques Delors. A União Europeia para chegar ao patamar de desenvolvimento atual, foi
necessário muito tempo, e uma estrutura que lhe desse estabilidade ao longo de sua construção. Para
isso, com o passar de sua história, foram assinados diversos Tratados e criadas instituições, que
contribuíram para a formação do mercado único europeu. Os Tratados serviram como legitimação
para que o processo de integração europeia fosse realizado. Desta forma, eram oficializadas novas
medidas, assim como a adesão de novos países (idem).
Segundo Porto (2001, p.67), os tratados que definem a União Europeia são: o Tratado da
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), o Tratado da Comunidade Económica Europeia
(CEE), o Tratado da Comunidade Europeia da Energia Atômica (EURATOM) e o Tratado da União
Europeia (UE), o Tratado de Maastricht, que estabelece fundamentos da futura integração política.
Neste último tratado, se destaca acordos de segurança e política exterior, assim como a confirmação
de um Constituição Política para a União Europeia e a integração monetária, através do Euro.
O objectivo "Instituir uma Cidadania Europeia" inclui as três seguintes vertentes: Os Direitos
Fundamentais, a Liberdade de Circulação e os Direitos Civis e Políticos.
4
Os grandes Objectivos da UE Criar um espaço de liberdade, de segurança e de justiça apresenta-se
aqui uma síntese dos principais passos da Cooperação nos Domínios da Justiça e dos Assuntos
Internos na UE.
Assim, em 1949, foi instituída a Organização Europeia de Coordenação Económica (OECE), que
visava assegurar a coordenação do auxílio americano à Europa através do Plano Marshall. Esta
organização tinha por objectivo a regularização dos pagamentos internacionais, a liberalização do
comércio de mercadorias e invisíveis, e tenta a realização de uma união aduaneira entre os seus
membros. Este último objectivo falha, porque, no âmbito da OECE, se confrontam diferentes
interesses protagonizados pela Grã-Bretanha e pela França. A Grã-Bretanha pretendia manter a
posição de aliada privilegiado dos E.U.A. e conservar relações especiais com as nações da
5
Commonwealth. Desta forma, a construção europeia iniciou-se a 9 de Maio de 1950, quando o
Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, proferiu a posteriormente denominada
Declaração Schuman. Esta foi preparada por Jean Monnet, apelidado de "pai da Europa" e constituiu
o lançamento dos primeiros pilares concretos do que é hoje a União Europeia.
Na Declaração Schuman era feito um apelo à paz, à reconciliação com a República Federal Alemã, à
abertura ao Leste e à solidariedade com África. Para além disso, o Plano Schuman proponha a
criação de uma associação para a produção e consumo do carvão e do aço. Este projecto procurava
não só a criação de um mercado comum em dois importantes ramos de produção industrial, como
também consolidar a paz pois tratar-se-ia de integrar económica e politicamente a Alemanha. A
Alemanha Federal vê na aceitação do Plano Schuman a possibilidade de recuperar o respeito das
outras nações, e, assim, a 18 de Abril de 1951, é assinado o Tratado de Paris que cria a Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço (CECA). São membros fundadores, para além da França e da
Alemanha, a Itália, a Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo (estes três últimos países tinham, em 1948,
uma união aduaneira acordada que entrou em pleno funcionamento em 1960, denominada por
Benelux), sendo o seu primeiro presidente Jean Monnet.
Assim, a União Europeia traduz-se na aliança política e económica constituída pela Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço (1952), pela Comunidade Económica Europeia (CEE, geralmente
designada como Mercado Comum, em 1957), e pela Comissão Europeia da Energia Atómica
(Euratom, em 1957). Aos seis Estados-Membros originais - Bélgica, França, Alemanha Ocidental,
6
Itália, Luxemburgo e Holanda - juntaram-se o Reino Unido, a Dinamarca e a República da Irlanda
em 1973, a Grécia em 1981, e a Espanha e Portugal em 1986.
Após a reunificação, a Alemanha de Leste foi incorporada na Alemanha em 1990, pelo que passou a
fazer parte da CEE. A Áustria, a Finlândia e a Suécia aderiram em Janeiro de 1995. Em Março de
1994, foram acordados os termos de adesão da Noruega, no entanto, esta foi rejeitada num referendo
em Novembro de 1994. Foram também assinados, com a Checoslováquia, a Hungria e a Polónia em
1991, e com a Roménia em 1992, acordos de associação que estabeleceram o comércio livre no
período de dez anos e a possibilidade de adesão plena. Em 1995, os países da União Europeia tinham
mais de 360 milhões de habitantes.
O Tratado de Maastricht, também conhecido como Tratado da União Europeia, consagrou a União
Económica e Monetária como parte integrante da Comunidade Europeia na sequência da criação do
Mercado Único. A UEM traduz-se num processo progressivo de integração económica que levou à
adopção da moeda única no espaço comunitário, à definição e execução de uma política monetária
comum a cargo de uma nova instituição, o Banco Central Europeu. A Polónia, República Checa,
Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Malta, Eslovénia, Eslováquia e Chipre assinaram, em Abril de
2003, os tratados de adesão, formando a Europa dos 25. A partir de 1 de Maio de 2004, estes países
tornaram-se Estados-Membros da União Europeia. Este alargamento, de 15 para 25 Estados
7
Membros, foi o mais importante da história da União. A Bulgária e a Roménia tornaram-se membros
da União Europeia três anos depois, em Janeiro de 2007.
Conclusão
Quando a União Europeia foi idealizada, ninguém pudera imaginar tamanhas as propulsões que
poderiam ser alcançadas, ainda mais num continente que recém-saia de duas das piores guerras já
enfrentadas pela humanidade. Os auxílios recebidos como o Plano Marshall, aliado com uma postura
internacionalista, serviram como caminhos para a reconstrução de uma Europa com economia e
comércio fortificados, alcançando o seu mais alto patamar: uma união de países com livre circulação
de pessoas, mercadorias, serviços e capitais, como se fosse apenas um único território.
No entanto, para tal resultado, foi necessário construir uma base sólida que lhe garantisse
estabilidade e confiabilidade não somente perante a Sociedade Internacional, como também para os
seus nacionais, mesmo que isso significasse passar por cima de certos orgulhos. Pode-se considerar o
Euro como a melhor consequência de uma política econômica conjunta, que fortaleceu o bloco,
consolidando-se na segunda mais importante moeda do mundo, além de incentivar o comércio Intra
bloco do continente. O caminho da integração comercial Intra bloco foi bastante árduo, já que os
próprios membros impunham barreiras. Porém, uma moeda única permitiu a intensificação das
trocas comerciais.
8
Referência bibliográfica
Almeida, Elizabeth Accioly Pinto de (1999). Mercosul & União Européia: estrutura jurídico-
institucional. 2. ed. Curitiba: Juruá.
Marconi, Maria de Andrade & Lakatos, Eva Maria (2006). Metodologia de Trabalho Científico, 6ª
Edição, São Paulo, Editora Atlas S.A.
Oliveira, Odete Maria de (2005). União Européia: Processos de integração e mutação. Curitiba:
Juruá.
Porto, Manuel Carlos Lopes (2001). Teoria da integração e Políticas Comunitárias. 3. ed. Coimbra:
Almedina.
9
10