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Trabalho de Campo II
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Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
✓ Índice 0.5
✓ Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais ✓ Discussão 0.5
✓ Conclusão 0.5
✓ Bibliografia 0.5
✓ Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
✓ Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
✓ Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
✓ Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e ✓ Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
✓ Exploração dos
2.5
dados
✓ Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
✓ Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA ✓ Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
2.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Folha de Feedback dos tutores:
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Índice
1.Introdução ................................................................................................................................ 5
2.4. Principais zonas costeiras em Moçambique e no mundo no âmbito dos ecossistemas ....... 9
2.5. Identificação e caracterização dos modelos planos de gestão de zonas costeiras ............. 11
3. Conclusão ............................................................................................................................. 13
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1.Introdução
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1.2. Objectivos
1.2.1. Objectivo geral
1.3. Metodologia
A elaboração do presente trabalho baseia-se em uma revisão bibliográfica com base na literatura
técnica, nacional e internacional, na busca de informações em diversas páginas da Internet e na
experiência prática do autor.
Contexto ambiental
Na zona costeira está localizado as maiores manchas da Mata Atlântica, que originalmente se
estendia ao longo de 17 estados, foi quase totalmente derrubada para ocupação agrícola, pastoril
e urbana, restando atualmente 12,5% de todos os fragmentos de terra nativa acima de três
hectares.
Contexto sociodemográfico
A ocupação humana na zona costeira é intensa, nela está concentrada 23,9% da população do
país, com densidade média de 105 hab/Km². Das seis maiores cidades metropolitanas, cinco
estão localizadas na região costeira (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Este
resulto é devido ao processo de colonização, onde os primeiros assentamentos humanos se
localizaram na zona costeira, ocorrendo a interiorização muito mais tarde.
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Contexto econômico
Segundo MITADER (s/d), os recursos costeiros existentes, são de uma importância primordial,
não só para a economia do País em geral, como também para a subsistência de quase metade
da população moçambicana. Pode-se afirmar que a costa moçambicana é um recurso natural
muito valioso e vulnerável. Esta gere valores socioeconómicos, os recursos costeiros que sob
ponto de vista ecológicas traduzem-se em valores ecológico-económicos. A exploração destes
recursos, seja sob a forma de turismo, pesca, agricultura ou florestas, necessita, no entanto, de
uma gestão integrada de modo a que se garanta a sua sustentabilidade, para uso das gerações
vindouras.
Contudo, estes recursos são atribuídos e administrados sectorialmente com pouca coordenação
entre as instituições sectoriais. A situação nas zonas costeiras é especialmente complexa devido
ao facto que são envolvidos recursos terrestres e marinhos. Devido a falta de coordenação inter-
institucional, a falta de capacidade institucional e as vezes a falta de definição clara sobre as
responsabilidades e competências das instituições, existe desenvolvimento não controlado na
maior parte da zona costeira.
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2.3. Integração a gestão costeira no desenvolvimento sustentável
Segundo MITADER (s/d), os grandes objectivos da gestão integrada da zona costeira podem
definir-se da seguinte maneira:
Segundo MITADER (s/d), zonas costeiras são zonas que podem ser classificadas como a
interface entre terra e a água, zona onde acaba a influência do mar, rios, lagos e começa a
influência da terra, ou vice-versa, zona intermédia entre terra e superfícies aquáticas.
Em Moçambique, a zona costeira define-se como sendo áreas compreendidas entre o limite
interior terrestre ou continental de todos os distritos costeiros, incluindo os limítrofes do lago
Niassa e albufeira de Cahora Bassa, até 12 milhas mar dentro.
Por outro lado, não existe um sistema rígido de definição de zona costeira, que deve ser seguido
internacionalmente. Cada país pode adoptar o seu sistema, a sua definição, dependente das
condições, das suas capacidades e dos seus objectivos na abordagem do tema. Uma das razões
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porque a definição, mesmo geográfica, não é rígida, é que mesmo as características físicas da
zona costeira são extremamente dinâmicas: por exemplo, na época seca, a intrusão salina num
determinado rio, leva o mar muitas vezes dezenas de quilómetros para o interior.
Esta definição, no que toca à fronteira terrestre, tem a vantagem de permitir que se trabalhe
essencialmente em planeamento costeiro a nível de uma das mais pequenas unidades
administrativas em Moçambique. Por outro lado, permite que não se alarguem demasiado os
limites de zona costeira, o que traria dificuldades para as capacidades existentes nesta altura, o
que aconteceria se se tivesse que trabalhar, por exemplo, com os limites de ecossistemas. A
zona costeira, em Moçambique e no Mundo, tem duas características fundamentais:
Como já foi referido, prevê-se que no ano 2000 cerca de 60% da população humana cerca de
1.8 bilhões de pessoas - viva dentro de 50 Km a partir da costa. Em Moçambique, como já atrás
foi referido, cerca de 42% da população vive nos Distritos costeiros. Considerando que o
crescimento populacional em Moçambique se dá a uma taxa de 2.3% ao ano, deve ser motivo
de preocupação a forma como os recursos costeiros estão e irão ser utilizados.
Moçambique possui uma costa de cerca de 2700 Km, banhada pelo Oceano Índico. A zona
costeira moçambicana vai do Rio Rovuma, a Norte, na fronteira com a República da Tanzania,
até à Ponta do Ouro, no Sul, na fronteira com a República da África do Sul.
A zona costeira moçambicana abarca dez das onze províncias do país, a saber: Cabo Delgado,
Niassa, Nampula, Zambézia, Sofala, Inhambane, Gaza, Maputo Província, Maputo Cidade e
Tete. 40 dos 128 distritos e 10 das 23 cidades do país, estão localizados na zona costeira, o que
implica que cerca de 40% da população Moçambicana vive na zona costeira.
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2.5. Identificação e caracterização dos modelos planos de gestão de zonas costeiras
2.5.1. Metodologias de gestão integrada da zona costeira
Podem definir-se, de entre várias, as seguintes boas práticas que se devem aplicar em todas as
circunstâncias em que decorre um processo de gestão integrada da zona costeira:
Por causa de todas as características atrás enumeradas, seria um grande erro que apenas um
organismo, ou uma instituição fizesse a gestão da zona costeira. Assim, os três princípios pelos
quais se deve reger a gestão da zona costeira são a participação, a coordenação e a integração.
Com a participação requere-se que, em primeiro lugar os verdadeiros donos da zona costeira se
beneficiem de qualquer forma de desenvolvimento: as comunidades locais, os residentes, o
sector privado que quer aí desenvolver a sua actividade. Em segundo lugar, todas as outras
instituições, ONGs, organizações que têm um papel na zona costeira têm que também participar
no processo decisório sobre a zona.
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dos nossos dias. Já são enormes os conflitos, patentes e latentes em algumas zonas, sobre o uso
de alguns recursos naturais, sobretudo nas zonas costeiras
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3. Conclusão
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Referencias Bibliográficas
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