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Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
✓ Índice 0.5
✓ Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura ✓ Discussão 0.5
organizacionais
✓ Conclusão 0.5
✓ Bibliografia 0.5
✓ Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução ✓ Descrição dos
1.0
objectivos
✓ Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
✓ Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão ✓ Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
✓ Exploração dos dados 2.5
✓ Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
✓ Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
✓ Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha de Feedback dos tutores:
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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................................... 3
1.2. Objectivos ............................................................................................................................ 4
2. O Estado ................................................................................................................................. 5
Conclusão ................................................................................................................................... 9
3
1.2. Objectivos
1.3. Metodologias
4
2. O Estado
Segundo Moutinho (s/d) refere que o Estado é uma instituição tão antiga quanto a família.
Desde os grandes impérios da Antiguidade até as atuais sociedades industriais e pós-industriais,
a presença do Estado é notável. E é, sem dúvida, um dos principais objetos de estudo das
ciências sociais, especialmente a sociologia e a ciência política.
A palavra “Estado” contém vários significados. O Estado pode ser sinônimo de governo, de
Estado-Nação ou país, de regime político e de sistema econômico. Contudo, afirmamos que o
Estado é um conceito que deve ser compreendido a partir de uma perspectiva histórica.
(Moutinho, s/d).
Assim, o Estado pode ser definido como um poder político centralizado e exercido sobre um
povo localizado em um território delimitado.
De acordo com Moutinho (s/d) no século XX, o Estado teve um papel crescente no aspecto
econômico dos países. Até a Crise de 1929, era responsável somente pela manutenção da
estabilidade monetária e tinha o equilíbrio fiscal como regra.
Ainda segundo o mesmo autor depois da grande crise, foi necessária a intervenção econômica
do Estado para que se mantivesse a demanda agregada do mercado, realizando obras públicas,
fazendo grandes investimentos e produzindo insumos (ações e petróleo, por exemplo), a
exemplo do que ocorreu nos Estados Unidos com o New Deal do presidente Franklin Delano
Roosevelt.
Uma alternativa conhecida como Terceira Via afirma que é possível uma reforma do Estado,
cedendo funções e serviços para o mercado e o terceiro setor, mas sem abrir mão do poder de
legislar e tributar e do uso exclusivo da violência (poder de polícia).
A palavra estado vem do latim “status”, significa condição, foi utilizada no sec. XVI, na obra
O Príncipe (1532), de Maquiavel, e tinha a ideia de se referir a uma sociedade política
organizada e permanente.
Apesar dos estudiosos tentarem buscar resquícios históricos para se aproximar de uma teoria
do surgimento do Estado, é praticamente impossível precisar, pois desde os primórdios, com o
desenvolvimento intelectual do homem, ele vem se organizando (tentando) de alguma forma.
Por óbvio que nos primórdios da humanidade, o Estado não era da forma como conhecemos
hoje.
Portanto, só conseguiremos ter uma noção aproximada dos fatos, e nunca um relato preciso.
Darcy Azambuja, (2005) nos mostra que o Estado se caracteriza em três elementos: território,
população e governo. As sociedades primitivas, nos relatos mais arcaicos, eram nômades,
constituídas de pessoas com mesmo interesse comum ou famílias. Apesar dessas tribos
possuírem lideranças, em sua maioria religiosa, o constante deslocamento físico os impedia de
constituírem o Estado.
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A hierarquização destes grupos familiares era realizada pelos anciãos por intermédio
dos conselhos tribais; a harmonização social era alicerçada em práticas religiosas,
tendo relações sociais unicamente pessoais.
Após essa união social institucionalizada, e liderada dentro de uma estrutura política,
pode-se, todavia, identificar a gênese do Estado. Estes tinham como principal
características o poder absoluto teocrático, constituído no monarca que era
considerado divindade.
O próximo relato histórico do Estado foi verificado na Grécia com as chamadas polis
(comunidades organizadas) formadas pelos politikos (cidadãos); cabendo mencionar
dentre elas, as cidades-estados, Atenas, Esparta e Corinto.
É claro que não se pode olvidar, conforme já dito, que essas hipóteses não necessariamente
ocorreram uniformemente em todo local onde o Estado se constituiu.
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Infinitas são as teses sobre a formação do Estado e o momento histórico em que isso se deu. No
entanto, podemos tratar do Estado como instituição de Direito a partir da criação de uma
Constituição, já que esse é o principal marco democrático de todos os países e também a
ferramenta que legítima o Estado.
É claro que nem sempre será possível precisar essa data, exceto nos casos de Constituições
escritas, promulgadas por uma Assembleia ou outorgadas por um governo.
Contudo, os Estados […], por ter objetivos distintos, como expressado acima, o Estado não
teme maiores riscos como o capital privado e assume se arriscar em empreitadas que podem -
ou não- dar retorno. “Um Estado empreendedor não apenas ‘reduz os riscos’ do setor privado,
como antevê o espaço de risco e opera corajosa e eficientemente dentro desse espaço para fazer
as coisas acontecerem.” (Mazzucato, 2011, p. 43). E, muitas das vezes, oretorno esperado é no
longo prazo –e o setor privado não tem muita paciência em cultivar os lucros.
O Estado pode se resumir, como querem os ortodoxos, a uma máquina burocrática que
não se envolve na economia, exceto para corrigir as falhas de mercado ou –como em todos os
países altamente desenvolvidos, o Estado pode ser uma instituição guia para investimentos do
setor privado, ser empreendedor e iniciar novos projetos assim como criar mercados
(Mazzucato, 2011). Nas próximas seções, ficará claro qual dos moldes estatais resultou em
desenvolvimento e crescimento econômico.
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Conclusão
Concluimos que o Estado surge quando a produção agrícola aumenta o suficiente para ter um
excedente econômico e regular. Uma oligarquia, formada por militares e sacerdotes, assume o
poder e passa a controlar esse excedente. Essa forma de poder se expande, aumenta sua
complexidade, forma impérios.
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Referências bibliográficas
Azambuja, Darcy. (2005). Teoria Geral do Estado. 44 ed. São Paulo: Editora Globo.
Mazzucato, M. (2014). O Estado Empreendendor: Desmascarando o mito do setor público vs.
setor privado. São Paulo: Portfolio-Penguin.
Moutinho, Wilson Teixeira. (s/d). O que é Estado e sua evolução histórica. Recuperado a 23 de
outubro de 2022 em: https://www.coladaweb.com/politica/estado
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