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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
✓ Índice 0.5
✓ Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais ✓ Discussão 0.5
✓ Conclusão 0.5
✓ Bibliografia 0.5
✓ Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
✓ Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
✓ Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
✓ Articulação e
domínio do discurso
académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e ✓ Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área de
estudo
✓ Exploração dos
2.5
dados
✓ Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
✓ Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
Conclusão ................................................................................................................................. 11
1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito do comprimento exigido pela Universidade Católica de
Moçambique para aquisição de alguns créditos académicos de modo a fazer a cadeira de
Habilidades de Vida, Saúde Sexual, Reprodutiva, Género e HIV - SIDA.
O trabalho está dividido em três secções além desta introdução, objectivos e procedimentos
metodológicos: a segunda secção traz a revisão de literatura e na terceira, as considerações
finais do estudo.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologias
De acordo com UCM (2020, p.15) são quatro os factores apontados pelos antropólogos como
determinantes da formação da personalidade de um indivíduo:
• As características biológicas e genéticas dos sistemas neurofisiológico e
endocrinológico;
• As características do ambiente natural e social, em que o indivíduo vive;
• A cultura, de que o indivíduo participa;
• As experiências biológicas e psicossociais únicas, ou a história de vida do indivíduo.
• 3ª Fase: dos 40 aos 70 anos - Etapa - ocorre aqui a demanda do dar, até atingir a
consumação da identidade.
Já para Cloninger (1999, p.63) diz que existem cinco fases universais do desenvolvimento que
são chamadas de fases psicossexuais:
1) Na fase oral, o desenvolvimento ocorre desde o nascimento aos doze meses de vida.
Nesta fase a zona de erotização é a boca, as atividades prazerosas são em torno da
alimentação (sucção).
2) A fase anal ocorre durante o segundo e o terceiro ano de vida, onde o prazer está no
ânus. Nessa fase a criança tem o desejo de controlar os movimentos esfincterianos e
começa também a entrar em conflito com a exigência social de adquirir hábitos de
higiene.
3) Na fase fálica que ocorre dos três aos cinco anos, a área erógena fundamental do corpo
é a zona genital. Nessa fase fálica também ocorre o complexo de Édipo, que consiste no
menino desejar a própria mãe, mas por medo da castração abandona esse desejo,
igualmente ocorre com a menina mudando apenas os papéis, onde o pai seria o seu
objeto de desejo. Uma não resolução nessa fase pode ser considerada como a causa de
grande parte das neuroses.
4) A fase de latência que ocorre desde os 5 anos e vai até a puberdade é considerado um
período de relativa calma na evolução sexual, sendo que pouco é colocado por Freud
com relação a tensão libidinal.
5) Na fase genital que tem início na puberdade, o indivíduo desenvolve a capacidade de
obter satisfação sexual com um parceiro do sexo oposto. “O caráter genital é o ideal
freudiano do desenvolvimento pleno, que se desenvolve na ausência de fixações ou
depois da sua resolução por meio de uma psicanálise.” (Cloninger, 1999, p.63).
2.1. Temperamento
Temperamento traços de personalidade herdados que aparecem durante os primeiros dois anos
de vida e permanecem como componentes básicos, sendo compostos por quatro categorias:
emotividade, atividade, sociabilidade e impulsividade (Buss, 1995).
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Segundo UCM (2020) considera temperamento como sendo à vivacidade duma pessoa, a
intensidade com que os estímulos são respondidos, o nível geral de energia e actividade duma
pessoa. (p.16)
Já, Petroviski (1985) define o temperamento como sendo a combinação determinada e constante
das peculiaridades psicodinâmicas do indivíduo, que se revelam por meio de suas atividades e
comportamento, compondo dessa forma a sua base orgânica.
Ainda segundo UCM (2020, p. 25 a 26) descreve como as principais capacidades humanas por
desenvolver as seguintes:
Em psicologia, a auto-estima inclui a avaliação subjectiva, que uma pessoa faz de si mesma,
como intrinsecamente positiva ou negativa, em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003 citado
por UCM, 2016, p. 17).
Para o mesmo autor a auto-estima envolve umas. tantas crenças autossignificantes e emoções
autossignificantes associadas. Também encontra expressão no comportamento.
Psicoterapia para a baixa auto-estima
F. Potreck-Rose e G. Jacob (2006 citdado por UCM, 2016, p.17) propõem uma abordagem
psicoterapêutica, para a baixa auto- estima, baseada no que elas chamam "os quatro pilares da
auto-estima":
1. Auto-aceitação: uma postura positiva, com relação a si mesmo, enquanto pessoa. Inclui
elementos como: estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, ter respeito a si próprio,
ser "um consigo mesmo", e sentir-se em casa, no próprio corpo;
2. Autoconfiança: uma postura positiva relação às próprias capacidades e desempenho.
Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, e de fazê-la bem feita, de
conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de
algo;
3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contactos. Inclui saber lidar
com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reacções
flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios actos, saber regular a
distância-proximidade com outras pessoas;
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4. Rede social: é estar ligado a uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação
satisfatória, com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à
disposição deles, ser importante para outras pessoas.
Atitudes, valores e crenças são importantes porque influenciam como as pessoas se comportam,
e são incluídos em todas as teorias sobre a mudança de comportamento. Quando as pessoas têm
uma atitude positiva em relação a algum comportamento, eles são mais propensos a se envolver
nesse comportamento; pelo contrário, quando têm uma atitude negativa, são menos propensos
a se envolver naquele comportamento. E quanto mais forte e mais específico é a atitude (alias
o gosto ou desgosto), quanto mais influência terá no comportamento. (UCM, 2020, p.27).
Gênero então corresponde aos processos individuais, sociais, institucionais, nunca finalizados,
fixos e lineares, pelos quais os sujeitos vão se constituindo como masculinos e/ou femininos,
em meio à cultura e às relações de poder (Meyer, 2003).
A personalidade pode ser classificada pelas atitudes, pela auto-estima, como o juízo que a
pessoa faz de si mesma, o bem estar, que representa também um traço da personalidade, e que
tem a ver com a parte subjetiva da saúde mental.
Conclusão
Concluímos que a personalidade é o resultado da interação dos nossos aspectos orgânicos
(genéticos e fisiológicos) com o meio em que vivemos e com a forma que entendemos a nossa
estada neste mundo. Ela é de fundamental importância, pois é através dela que garantimos a
nossa individualidade. Por ser um conjunto de características que se desenvolvem durante a
vida (principalmente na infância e adolescência) é necessário que tenhamos a consciência da
importância de saber quais são os estímulos que chegam para os alunos e para nossos filhos, a
fim de estarmos envolvidos no seu desenvolvimento. Até porque o ser humano tem a
necessidade de se adaptar ao meio, e, responde de acordo com os parâmetros que possui.
Podemos dizer que a maturidade humana, enfim, é: conquista pessoal favorecida pelo próprio
esforço, pelo ambiente, pela educação e pelo dinamismo da acção da graça de Deus no nosso
ser. Santo Agostinho define, com muita sabedoria e simplicidade, o caminho do crescimento
humano: "Orar, como se tudo dependesse de Deus, e agir como se tudo dependesse de nós.”
Referências bibliográficas
Branden, N. (2002). Autoestima e os seus seis pilares. Tradução de Vera Caputo. 7. ed. São
Paulo: Saraiva.
Buss, A.H. (1995). Personality - temperament, social behavior, and the self. Massachusets:
Allyn and Bacon.
Cloninger, Susan C. (1999). Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, p. 53-63.
Cloninger, Susan C. (1999). Teorias da Personalidade. São Paulo: Martins Fontes, Pg. 53-63.
Delisle, Gilles. (1999). Personality Disorders: A Gestalt-therapy perspective. Otawa: Sig Press.
DSM-IV-TR – (2002). Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais. 4ª ed. rev –
Mazzariello, Carolina Cordeiro & Ferreira, Lucas Bulgarelli. (2015). "Gênero". In:
Enciclopédia de Antropologia. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de
Antropologia. Recuperado a 22 de outubro de 2022 em: https://ea.fflch.usp.br/conceito/genero.
ISSN: 2676-038X.
Meyer, Dagmar Elisabeth Estermann. (2003). Gênero e educação: teoria e política. In: LOURO,
GuaciraLopes; FELIPE, Jane; GOELLNER, Silvana Vilodre. Corpo, gênero e sexualidade: um
debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes. p. 9-27.