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Nampula
Maio
2020
2
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
3
Índic
e
Introdução.................................................................................................................................................5
Os Procedimentos Didáctico-Metodológicos...........................................................................................7
Conclusão.................................................................................................................................................1
Bibliografia...............................................................................................................................................2
5
Introdução
Estruturar um programa de Educação Física ou de outra disciplina e seleccionar os seus conteúdos é
um problema metodológico básico, uma vez que, quando se aponta o conhecimento e os métodos para
sua assimilação, se evidencia a natureza do pensamento teórico que se pretende desenvolver nos
alunos. Podemos dizer que o programa é o pilar da disciplina e que seus elementos principais são: 1) o
conhecimento de que trata a disciplina, sistematizado e distribuído, que geralmente se denomina de
conteúdos de ensino; 2) o tempo pedagogicamente necessário para o processo de apropriação do
conhecimento; e 3) o procedimento didáctico-metodológico para ensiná-lo.
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O estudo desse conhecimento visa apreender a expressão corporal como linguagem. O homem se
apropria da cultura corporal dispondo sua intencionalidade para o lúdico, o artístico, o agonístico, o
estético ou outros, que são representações, ideias, conceitos produzidos pela consciência social e que
chamaremos de "significações objectivas". Em face delas, ele desenvolve um "sentido pessoal" que
exprime sua subjectividade e relaciona as significações objectivas com a realidade da sua própria vida,
do seu mundo e das suas motivações.
Segundo Leontiev (1981), as significações não são eleitas peio homem, elas penetram as relações com
as pessoas que formam sua esfera de comunicações reais. Isso quer dizer que o aluno atribui um
sentido próprio às actividades que o professor lhe propõe. Mas essas actividades têm uma significação
dada socialmente, e nem sempre coincide com a expectativa do aluno.
Por exemplo, o professor vê no basquete um evento, mais do que lúdico, de luta entre duas equipes,
das quais uma será naturalmente a ganhadora. A equipe que ganha o faz porque é mais forte, mais
hábil, tem mais garra, mais técnica etc. Por esse motivo, para o professor, driblar, correr, passar, fintar
etc. devem ser executados sem erros. Isso justifica sua ênfase no treinamento dessas técnicas. Ele dá
ao jogo um sentido quase de um trabalho a ser executado com perfeição em todas as suas partes para
obter o sucesso ou prémio, que até pode ser um salário.
Entretanto, para o aluno, o que ele deve fazer para jogar — como driblar, correr, passar e fintar — é
apenas um meio para atingir algo para si mesmo, como por exemplo: prazer, auto estima etc. O seu
sentido pessoal do jogo tem relação com a realidade de sua própria vida, com suas motivações.
Por essas considerações podemos dizer que os temas da cultura corporal, tratados na escola, expressam
um sentido significado onde se interpenetram, dialeticamente, a intencionalidade/objectivos do homem
e as intenções objectivos da sociedade.
(organização da identificação dos dados da realidade), o aluno já a conhece e a executa a partir de uma
imagem da acção tomada do seu quotidiano. Ele a executa com movimentos espontâneos que lhe são
particulares. A ênfase pedagógica deve incidir na solução do problema: como desprender-se da acção
da gravidade e cair sem machucar-se? Das respostas encontradas pelos alunos, surgirão as primeiras
referências comuns à actividade "saltar". No decorrer dos ciclos seguintes, o aluno ampliará seu
domínio sobre formas de saltar. É interessante destacar que uma habilidade corporal envolve,
simultaneamente, domínio de conhecimento, de hábitos mentais e habilidades técnicas.
No quarto ciclo, o aluno sistematiza o conhecimento sobre os saltos e os conceitos que explicam o
conteúdo e a estrutura de totalidade do objecto "'salto", desde as leis físicas e características da acção
no nível Sinésio/fisiológico, até às explicações político-filosóficas da existência de modelos de salto.
Pode ainda explicar o significado deles para si próprio, como sujeito do processo de aprendizagem e
para a população em geral.
Os Procedimentos Didáctico-Metodológicos
Talvez seja este o momento mais difícil deste trabalho, uma vez que uma nova abordagem da
Educação Física exige uma nova concepção de método. O problema é fugir de uma teorização
abstracta, de um praticismo que termine nas velhas e conhecidas receitas. Este é o momento de apontar
pistas para o "como fazer".
Todo processo pedagógico deve ter enunciados os seus princípios norteadores. Na parte em que
sugeridas temáticas a partir das quais o professor poderia seleccionar conteúdos, vários exemplos estão
implícitos princípios que podem ser claramente expressados. Princípios não devem ser entendidos
como normas rígidas, senão como elementos balizadores para reflexão da prática em aula.
Nos exemplos pode-se perceber que os conteúdos da cultura corporal a serem apreendidos na escola
devem emergir da realidade dinâmica e concreta do mundo do aluno. Tendo em vista uma nova
compreensão dessa realidade social, um novo entendimento que supere o senso comum, o professor
orientará, através dos ciclos, uma nova leitura da realidade pelo aluno, com referências cada vez mais
amplas.
Os passos que intermedeiam a primeira leitura da realidade, como se apresenta aos olhos do aluno,
com a segunda leitura, em que ele próprio reformula seu entendimento sobre ela, são os de: constatar,
interpretar, compreender e explicar, momentos estes que conduzem à apropriação de um conteúdo
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pelos alunos. Eles devem expressar com clareza a relação dialéctica entre o desenvolvimento de um
conhecimento, de uma lógica e de uma pedagogia.
Objectivos: Conhecer o objectivo do jogo, a função e o modo de execução das principais acções
técnico-táctico e as regras;
A
1
L 0’
T
’
9
Transiç
3 ão
’
D
Familiarizar os
A alunos para as
combinações directas
M com os seus colegas
de equipa. Passe;
E Recepção; Exe. 3 – 3x1+GR
Solicitar aos alunos que Devolução; 1
N combinem e se Desmarcaçã 0’
desmarquem para um o;
T espaço que lhes Contenção;
permita finalizar. Desarme.
A
3’
Transiç
ão
0
Solicitar a coordenação e
Passe;
Recepção; Exe. 4 – Jogo condicionado, cada equipa vai
cooperação entre as
estar dividida por cores. A equipa que estiver em
equipas; Devolução; posse de bola, terá como objectivo de manter a
Desmarcaçã 1 bola em seu poder, quem não tem posse, terá de
o; 8’ recuperar a bola. Assim que conseguir recuperar
Posse de bola e saída para Pressão; a bola, os papéis inventem-se, mas a equipa que
zonas sem pressão; Combinaçõe recupera a bola terá de passar a bola para o seu
espaço. O jogo nos espaços é sempre jogado em
s;
6x3.
Trabalho da aptidão física Princípios
do ataque
e defesa
4
T’
4
’
F
Dialogo com os alunos;
I 5
Funcionamento da aula;
’
N Dificuldades dos alunos;
Motivar os alunos para a próxima aula.
A
T’ 6
7’
1
Conclusão
É muito importante para o exercício da função de professor ter o conhecimento das
concepções de ensino, como: aulas abertas; crítico- emancipatória; crítico-superadora;
esportivizadora e educação e saúde. Entende-se que o professor não deve adoptar uma única
concepção para suas aulas e sim escolher várias, cada qual para o momento adequado. A
importância, do conhecimento das mesmas se justifica para o profissional justificar a sua
prática: teoria-prática.
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Bibliografia
GUEDES, D. Educação Para a saúde mediante programas de educação física escolar. Motriz,
1999.