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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Características da Moral (Ética)

Verónica Monteiro Pedro

708205368

Licenciatura em Ensino de Educação Física e Desporto


Ética Social
o
3º Ano, I Semestre, Turma: A

Nampula, Abril, 2022


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Características da Moral (Ética)

Licenciatura em Ensino de Educação Física e Desporto

Trabalho de carácter avaliativo apresentado na


cadeira de Ética Social, 3º Ano, Io Semestre,
Turma: A, orientado pela:

Docente: P. Rodrigues Januário

Nampula, Abril, 2022


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Classificação
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máxima tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução ............................................................................................................................................... 5
Características da Moral (ético) .............................................................................................................. 6
1. Duas características principais da moral ética a minha escolha .................................................. 6
2. Duas (2) dimensões da ética social que abraço são: .................................................................... 9
3. Diferença da teoria materialista da positivista .......................................................................... 10
Conclusão .............................................................................................................................................. 13
Referências Bibliográficas .................................................................................................................... 14
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Introdução

O presente trabalho é da cadeira de atletismo, lecionada no curso de licenciatura em Ensino de


Educação Física e Desportos, na Universidade Católica de Moçambique. O trabalho
subordina-se ao tema: Características dos tipos “éticos”. O principal objectivo deste trabalho é
abordar os subtemas orientados pelo tutor em forma de guião. Descrever cada ponto por
abordar neste trabalho será a tarefa específica.

A ética social é a parte que interessa pela reflexão sobre o comportamento humano em relação
ao meio social em que está inserido. Portanto, percebe-se que a ética social procura dar conta
da importância da dimensão do agir social do homem e propor uma nova compreensão do
ambiente do relacionamento no lugar onde convivemos, mudando o nosso comportamento, a
nossa maneira de ser e contribuindo para uma boa relação social.

Quando a apresentação, o trabalho está estruturado da seguinte forma: introdução,


desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
Contudo, há que frisar o seguinte, para a concretização deste trabalho, foi usada uma Pesquisa
Bibliográfica que consiste desenvolver o trabalho a partir de material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos.
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Características da Moral (ético)

1. Duas características principais da moral ética a minha escolha

As duas (2) caracteristicas principais da moral ética a minha escolha descrevem-se da seguinte
forma:

 O acto humano; e
 A ética relativa as normas.

1. O acto humano: a linguagem comum leva-nos a usar os adjectivos “Bom ou Mau”. Ao


empregarmos os tais adjectivos significa que normalmente ee humano ou desumano e
universal. O acto humano é co-extensivo quando abrange todos os seres humanos e
indivíduos, ou quando o valor moral humano estende-se a todos. Portanto, o mundo moral
extende-se a todos seres e tambem partilham oque lhes faz seres humanos.

 Falar do acto humano é falar da ética e de moral

Frequentemente, confundimos moral e ética quando nos referimos indistintamente ora ao


universo das normas e dos valores sociais tout court, ora quando aludimos ao facto de que a
ética e a axiologia têm o mesmo significado, não estabelecendo quaisquer fronteiras e limites
entre cada uma delas, dada a natureza da sua proximidade, por um lado, nem efetuando as
respetivas interações de complementaridade que entre si se podem tecer, por outro.

A ética é essencialmente especulativa, não se devendo dela exigir um receituário quanto a


formas de viver com sucesso, dado que se preocupa, sobretudo, com a fundamentação da
moral; a moral, é eminentemente prática, voltada para a ação concreta e real, para um certo
saber fazer prático-moral e para a aplicação de normas morais consideradas válidas por todos
os membros de um determinado grupo social. Por outro lado, a ética não é um conjunto de
proibições nem a moral algo definível somente num contexto de ordem religiosa (Singer,
1994, p. 11; Dias, 2006; Gontijo, 2006).

Contudo, apesar de estes conceitos serem distintos, existe uma estreita articulação entre si, na
medida em que a ética tem como objeto de estudo a própria moral, não existindo desligada
uma da outra, mas sendo independentes entre si, tal como podemos verificar no gráfico que se
segue.
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Neste sentido, tanto a ética implica a moral, enquanto matéria-prima das suas reflexões e sem
a qual não existiria, como a moral implica a ética para se repensar, desenhando-se, assim,
entre elas uma importante relação de circularidade ascendente e de complementaridade.

Muito embora cada uma delas mantenha as suas especificidades e particularidades que as
caracterizam no seu modus operandi, a verdade é que esta relação complementar torna-se não
só desejável como necessária, na medida em que permite à moral quer uma abertura à
comunicação e ao diálogo ético-moral (que corresponde ao tracejado no gráfico), entendidas
como antídoto ao dogmatismo moral; quer o desenvolvimento de uma capacidade de
interrogação, reflexão e ponderação de cada sistema de moralidade existente quanto à
natureza e pertinência das suas normas e regras morais secularmente instituídas, mas nem
sempre repensadas à luz do sentido dos princípios que as fundamentam (exs: práticas de
excisão feminina; infanticídio feminino); quer, ainda, o conhecimento racional subjacente a
uma práxis moral informada.

Esta valorização do conhecimento pensada como condição necessária ao modo de agir e de


viver moral é, simultaneamente, um pressuposto desse mesmo agir e pensar, afastando, assim,
a ideia de que a moral ou a ética pertencem exclusivamente ao domínio da intuição e da
emoção e não do conhecimento e da razão. Contudo, um equilíbrio entre ambas é
absolutamente fundamental.

2. A ética relativo as normas: A atribuição de valor moral dos actos humanos é feita
mediante a confrontação com as normas. Se julga que se deve reagir à conduta humana, esta
deve confrontar-se a realidade da norma, podendo ser forma implícita e explicitamente. Neste
caso, denominamos confrontação implícita, quando a confrontação é indirecta, isto é, ouvir de
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alguém ou falar de costas. A confrontação é explícita quando a confrontação é directa. Falar


de cara ou de frente do individuo.

A ética normativa é uma área da filosofia que procura definir o que é uma ação certa e uma
ação errada, o que diferencia uma ação boa de uma má. O debate sobre essas questões está
presente na filosofia pelo menos desde Sócrates e os Sofistas e por isso, ao longo desses mais
de dois mil anos, várias teorias alternativas foram elaboradas como uma tentativa de
respostas.

Esse campo de estudo da filosofia é chamado de “normativo” porque procura definir normas
de conduta. Nesse sentido, se diferencia de outras abordagens de disciplinas como a
sociologia ou a biologias que são descritivas, porque se limitam a descrever as ações morais.

A ética normativa também se diferencia de outras abordagens sobre ética presentes na


filosofia, como a ética prática e a metaética. A primeira é uma espécie de filosofia aplicada,
que discute questões polêmicas como o aborto, a eutanásia, o melhoramento genético, o
direito dos animais etc. A segunda, questiona a natureza dos juízos morais, se são objetivos ou
subjetivos, se estão limitados à cultura no qual surgiram ou se podem ser universais.

Para perceber as relações dessas diferentes abordagens sobre a ética na filosofia, considere um
exemplo. Suponha que estamos discutindo se usar animais na alimentação é correto. Diante de
uma questão como essa, cada uma dessas áreas colocaria questões diferentes.

A ética normativa perguntaria, de modo geral, o que é uma ação correta. Não apenas no caso
específico do uso de animais para alimentação, mas o que é correto em si. A metaética, por
outro lado, colocaria em questão o que significa dizer que uma ação qualquer é “correta”, se
esse tipo de avaliação é objetiva ou subjetiva, universal ou particular. A ética prática, por fim,
discutiria, a partir de alguma teoria elaborada pela ética normativa, se é correto ou não comer
animais e porquê.

Ao longo da história da filosofia, algumas teorias morais acabaram se destacando.

 Ética da virtude

Iniciada por Aristóteles, essa abordagem procura ver a ação humana como um tudo e
questiona o que é um bom caráter ou uma vida virtuosa. O conceito central, para avaliar se
uma ação é correta ou não, é a noção de virtude.
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 Deontologia

Conhecida como ética do dever, esse grupo de teorias argumenta que os seres humanos
possuem certos direitos básicos e que agir corretamente é respeitar esses direitos. Geralmente
esses direitos são vistos como absolutos e não devem ser desrespeitados mesmo que isso gere
consequências benéficas ou prejudiciais para um grande número de pessoas.

Essa é uma das correntes principais do pensamento moral atualmente, pois está presente no
conceito de direitos humanos, por exemplo. Entre as teorias que adotam uma perspectiva
deontológica, podemos destacar a teoria moral de Kant, a teoria da justiça de Rawls e a teoria
política de Locke. Os filósofos considerados contratualistas ou defensores da chamada lei
natural também fazem parte dessa abordagem.

 Consequencialismo

O consequencialismo é uma abordagem na ética normativa que acredita que a correção de


uma ação é determinada apenas pelas suas consequências, nada mais importa. Se essas
consequências forem boas, a ação é correta; ao contrário, se forem ruins, é incorreta. As
teorias consequencialistas são variações do utilitarismo de Jeremy Bentham e John Stuart
Mill.

2. Duas (2) dimensões da ética social que abraço são:

a) Dignidade da pessoa

Dignidade significa qualidade, nobreza, respeitabilidade. Não se deve confundir dignidade da


pessoa, que é um bem absoluto, com bens singulares ou particulares que ela possa ter. A
dignidade independe das posses, dos cargos e dos títulos.

b) Primazia do trabalho

Da vasta atividade do ser humano interessa destacar, para efeitos a Ética Social, aquela
atividade que ele realiza para sobreviver, ganhar a vida e crescer como pessoa, a qual se
denomina trabalho.

O trabalho é a atividade de primordial importância, sem dúvida a mais expressiva da pessoa


humana. A pessoa mesma está em seu trabalho. As pessoas apresentam-se pelo nome e pelo
trabalho. Não só a subsistência pessoal e de familiares depende do trabalho, mas antes a
própria pessoa, seu crescimento, seu desenvolvimento.
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Salientar que, os princípios da ética social são de suma importância, pois eles são fundamento
e parâmetro do comportamento ético do indivíduo em sociedade, assim como do
comportamento das organizações de todos os níveis, naturezas e dimensões.

3. Diferença da teoria materialista da positivista

Para o filósofo do pensamento dialético materialista, Gramsci (1978), a concepção positivista


e a materialista dialética divergem em relação aos resultados das pesquisas, pois enquanto
para o positivismo a ciência busca encontrar princípios e leis imutáveis, para o materialismo
dialético a ciência compreende movimentos contínuos e seus resultados são sempre passíveis
de questionamentos.

Giselle Abreu de Oliveira; Gabriel Humberto Muñoz Palafox Práxis Educativa, Ponta Grossa,
v. 9, n. 2, p. 419-441, jul./dez. 2014 Disponível em:

Se as verdades científicas fossem definitivas, a ciência teria deixado de existir como tal, como
investigação, como novas experiências, reduzindo-se a atividade científica à repetição do que
já foi descoberto. O que não é verdade, para felicidade da ciência. Mas, se nem mesmo as
verdades científicas são definitivas e peremptórias, também a ciência é uma categoria histórica,
um movimento em contínua evolução. (GRAMSCI, 1978, p. 70).

Tello e Almeida (2013, p. 239) acrescentam:

Gramsci compreendia a partir das relações marxistas a importância do intelectual orgânico


diferente do intelectual tradicional no contexto do século XX onde nascia a importância da
superação de um intelectual elitizado que se considerava uma classe independente, escondido
atrás de uma neutralidade científica e alheio às contradições de seu tempo. Por assim dizer, o
intelectual orgânico é impelido a se definir e tomar partido ante os conflitos da história.

Assim, como resultado do meio de produção material e das relações sociais do pesquisador, o
materialismo dialético não considera haver neutralidade na pesquisa, defendendo que ela deve
ser capaz de trazer contribuições para a realidade por meio de sua análise crítica. Para Masson
(2013, p. 61), “é nesse sentido que é possível afirmar que não há neutralidade na produção do
conhecimento, pois todo processo que envolve o conhecimento está atrelado ao intercâmbio
material dos homens”. Segundo essa corrente de pensamento, ao investigador não cabe apenas
descobrir como os fenômenos acontecem, a fim de, após observá-los, quantificá-los e torná-
los previsíveis por meio de leis. Segundo Caetano e Passos (2012), Marx defendeu um
conhecimento crítico, mas prático, que implicasse subsídios para a transformação da
realidade.
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Com esta orientação, o pesquisador assume maior liberdade de eleição de um curso de ação ou
de um método determinado, mas paralelamente, maior na responsabilidade (pessoal e
profissional) pelas consequências de seu proceder e pelo valor social dos resultados de suas
pesquisas. (Tello; Almeida, 2013, p. 17).

Masson (2013) acrescenta quanto à teoria de Marx:

Não há uma proposição epistemológica dissociada da objetividade do real, pois as idéias não
são abstrações “desencarnadas”. A opção por trabalhar com esta perspectiva teórica não é
apenas uma definição meramente epistemológica, pois deve estar coerente com a visão de
mundo do investigador e com o seu compromisso político pela transformação do real.
(Masson, 2013, p. 59, grifo do autor).

Para Comte, o positivismo é uma doutrina filosófica, sociológica e política. Surgiu como
desenvolvimento sociológico do iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade
Média e do nascimento da sociedade industrial, processos que tiveram como grande marco
a Revolução Francesa (1789-1799). Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores
completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora
incorporando-as em uma filosofia da história).

O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de


conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma
teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Os positivistas
não consideram os conhecimentos adquiridos através de crenças religiosas, superstição ou
qualquer outro, do campo espiritual, intuitivo ou transcendente, que não possa ser
comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente
dos avanços científicos.

O positivismo desenvolvido na segunda fase da carreira de Comte, associa uma interpretação


das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética apenas humana radical.

O positivismo é uma reação radical ao transcendentalismo idealista alemão e ao romantismo,


na qual os afetos individuais e coletivos e a subjetividade são completamente ignoradas,
limitando a experiência humana ao mundo sensível e ao conhecimento aos fatos observáveis.
Substitui-se a Teologia e a Metafísica pelo "Culto à Ciência", o Mundo Espiritual pelo Mundo
Humano, o Espírito pela Matéria.
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A ideia-chave do positivismo comtiano é a Lei dos três estados, de acordo com a qual o
entendimento humano passou e passa por três estágios em suas concepções, isto é, na forma
de conceber as suas ideias e a realidade:

a) Teológico: o ser humano explica a realidade por meio de entidades supranaturais (os
"deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde
vamos?"; além disso, busca-se o absoluto;

b) Metafísico: é uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar


dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o Éter", "o Povo", "o
Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde
viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto. É a busca da razão e destino
das coisas.

c) Positivo: etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o
"como", por meio da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações
constantes de sucessão ou de co-existência. A imaginação subordina-se à observação e
busca-se apenas pelo observável e concreto.

Para o materialismo científico, o pensamento se relaciona a fatos puramente materiais ou


constituem epifenômeno.

Na filosofia marxista, o materialismo dialético (ou materialismo histórico) é uma forma de


materialismo, estabelecida por Karl Marx e Friedrich Engels, que, introduzindo o processo
dialético na matéria, admite, ao fim dos processos quantitativos, mudanças qualitativas ou de
natureza, e daí a existência de uma consciência, que é produto da matéria, mas realmente
distinta dos fenômenos de ordem material.

O materialismo histórico é uma tese do marxismo, segundo a qual o modo de produção da


vida material, em última instância, cria as condições dentro das quais se desenvolve o
conjunto da vida social, política e espiritual. É um método de compreensão e análise da
história, das lutas e das evoluções econômicas e políticas. Essa tese foi definida e utilizada por
Karl Marx (em O 18 do brumário de Luis Bonaparte, O capital), Friedrich Engels (Do
Socialismo Utópico ao Socialismo Científico), Rosa Luxemburgo e Lênin.

O termo materialismo é também utilizado para designar a atitude ou o comportamento


daqueles que se apegam aos bens, valores e prazeres materiais.
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Conclusão

As características da moral ético, são aspectos que moldam a agir humano a pesar destes não
serem conhecidos pelo próprio homem, podem ser manifestados sem que este ponha em
conta. Portanto, o nosso agir, o nosso comportamento, os costumes considerados “Bom” ou
“Mau” fazem parte extrínseco do homem e, outros elementos da manifestação pode ser
intrínseca é o caso da consciência, inteligência, entre outras manifestações.

Há que salientar, que existe uma estreita articulação entre a ética e a moral, na medida em que
a ética tem como objeto de estudo a própria moral, não existindo desligada uma da outra, mas
sendo independentes entre si, tal como podemos verificar no gráfico que se segue.
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Referências Bibliográficas

1. Frank Jackson, Michael Smith. The Oxford Handbook of Contemporary Philosophy.

2. Gramsci, A. (1978). Concepção dialética da história. 3. ed. Rio de Janeiro:


Civilização brasileira.
3. Masson, G. (2013). Orientações para o desenvolvimento de investigação em políticas
educativas a partir da teoria marxista. In: TELLO, C.; ALMEIDA, M. de L. P. de.
(Org.). Estudos epistemológicos no campo da pesquisa em política educacional.
Campinas: Mercado de Letras. p. 55-76.
4. Singer, P. (1994). "Sobre a ética: ética prática" (pp. 9-23). São Paulo: Martins
Fontes.
5. Tello, C.; Almeida, M. de L. P. de. (2013). Estudos epistemológicos no campo da
pesquisa em política educacional. Campinas: Mercado de Letras.

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