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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do Trabalho

As teorias motivacionais e suas influências no desenvolvimento cognitivo do aluno

Estudante: Delço Paulino. Código: 708220170

Curso: Biologia
Disciplina: Psicologia Geral
Ano de Frequência: 1º

O Tutor:

Cuamba, Novembro de 2022.

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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico 2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÂO.................................................................................................. 5

1.0. Introdução ........................................................................................................................... 5

CAPITULO II: TEMA E METODOLOGIAS ........................................................................... 6

2.0 . Tema ............................................................................................................................. 6

2.1. Metodologia de pesquisa ................................................................................................. 6

CAPITULO II: MARCO TEÓRICO .......................................................................................... 7

3.0. Motivação ............................................................................................................................ 7

3.1. Conceito ............................................................................................................................... 7

3.2. Tipos de motivação .............................................................................................................. 8

3.3. Teorias da motivação ........................................................................................................... 8

3.4. Função da motivação ......................................................................................................... 13

3.5. Importância da motivação no PEA .................................................................................... 13

3.6. Tipos de inteligência .......................................................................................................... 14

CAPITULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 15

4.0. Conclusão ......................................................................................................................... 15

CAPITULO IV:REFERÊNCIAS ............................................................................................. 16

5.0. Referências bibliográficas ................................................................................................. 16

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CAPITULO I: INTRODUÇÂO
1.0. Introdução
O impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objectivos é a motivação.

Envolve fenómenos emocionais, biológicos e sociais e é um processo responsável por iniciar,


direccionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento de objectivos.

É um tópico muito estudado pela psicologia, para saber o que faz com que as pessoas se
comportem da maneira que fazem, de onde sai a motivação, e o que ocorre quando as pessoas
não são motivadas. A motivação é avaliada em certos tratamentos psicológicos em que é
imprescindível medir a disposição real que um indivíduo tem para iniciar um tratamento.

O presente trabalho do campo da cadeira de Psicologia Geral, ministrada aos estudantes do 1º


ano curso de licenciatura em ensino de Biologia tem como objectivo Geral: Conhecer a
motivação.

Objectivos específicos:

 Explicar o conceito motivação.


 Descrever os diferentes tipos de motivação.
 Explicar as teorias motivacionais.

Este trabalho visa munir ao estudante a capacidade de deslumbrar acerca as formas de


tratamento no processo de comunicação. Para sua efectivação usar se a metodologia de
revisão bibliográfica, metodologia esta que consiste na busca de informação a partir de leitura
de obras já elaborada como forma de elucidar o que está sendo feito.

Na organização do mesmo, obedece a seguinte estrutura: capa, capa de feedback, Índice,


Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e a referência bibliográfica.

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CAPITULO II: TEMA E METODOLOGIAS
2.0 . Tema
Segundo LAKATOS & MARCONI (1999), Tema é o assunto que se deseja provar ou
desenvolver, que pode seguir de uma dificuldade pratica enfrentada pelo coordenador,
curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos de pesquisa.

Em outras palavras podemos afirmar que tema é o assunto que se deseja estudar, ou seja,
assunto que o autor pretende levar acabo a apurar sua veracidade guiando-se em regras ou
procedimentos científicos, é nesta ordem de ideias que nos leva a efectuar esta tarefa
subordinado ao tema: As teorias motivacionais e suas influências no desenvolvimento
cognitivo do aluno.

2.1. Metodologia de pesquisa


Para Gerhardt apud Fonseca (2002), methodos significa organização, e logos, estudo
sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos
caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer
ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica.

Para a efectivação deste artigo usou-se a Pesquisa bibliográfica.

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas,


e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos. Qualquer
trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador
conhecer o que já se estudou sobre o assunto.

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CAPITULO II: MARCO TEÓRICO
3.0. Motivação
Para RAASCH (1999), o grande desafio actual para os educadores é verificar os motivos da
falta de motivação do aluno para a aprendizagem, analisá-los e buscar estratégias eficazes que
ajudem a retardar ou até mesmo extinguir este quadro.

Diversos estudos realizados sobre o tema, entre eles, BORUCHOVITCH e BZUNECK


(2001), relatam que os aspectos cognitivos, motivação intrínseca, extrínseca, com o uso de
recompensas e as metas de realização são factores fundamentais para o desenvolvimento do
conceito de motivação.

Teorias actuais de motivação para a aprendizagem têm como foco principal situações de sala
de aula e efeitos motivacionais que rodeiam tanto aluno quanto professor.

3.1. Conceito
A palavra motivação vem do Latin “motivus”, relativo a movimento, coisa móvel. Vemos que
a palavra motivação, dada a origem, significa movimento. Quem motiva uma pessoa, isto é,
quem lhe causa motivação, provoca nela um novo ânimo, e ela começa a agir em busca de
novos horizontes, de novas conquistas (NAKAMURA, 2005).

A palavra “motivar”, significa: dar motivo a, causar, expor motivo. E o sinónimo da palavra
motivação é: causa, razão, fim e infinito logo a palavra “motivação” vem da palavra “motivo”
mais o sufixo “acção”, que quer dizer movimento, actuação ou manifestação de uma força
uma energia, um agente.

A motivação pode ser definida como o conjunto de factores que determina a conduta de um
indivíduo. A motivação tem sido alvo de muitas discussões. No campo clínico, quando se
estudam algumas doenças, na educação, voltada para o processo de aprendizagem. Na vida
religiosa, quando se tenta compreender o que motiva alguém a ter fé numa determinada
crença. E, nas organizações, buscando obter um maior rendimento dos profissionais que
formam o quadro de uma corporação (NAKAMURA, 2005).

A motivação pode ser conceituada, também, como "o desejo inconsciente de obter algo" ou
como "um impulso para a satisfação, em geral visando o crescimento e desenvolvimento
pessoal e, como consequência o organizacional". Assim, o grau de satisfação e motivação de

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uma pessoa é uma questão que pode afectar a harmonia e a estabilidade psicológica dentro do
local de trabalho. (BATISTA, 2005).

3.2. Tipos de motivação


Destacam-se dois tipos de motivação, a motivação intrínseca e a Motivação extrínseca. Em
função das definições da motivação.

Motivação extrínseca

A motivação extrínseca tem sido definida como a motivação para trabalhar em resposta a algo
externo à tarefa ou a actividade, como a obtenção de recompensas materiais ou sociais de
reconhecimento, objectivando atender aos comandos ou pressões de outras pessoas, ou para
demonstrar competências ou habilidades.

O comportamento de uma pessoa pode ser motivado intrinsecamente ou extrinsecamente. Os


alunos são inicialmente expostos à motivação externa através das notas do seu desempenho,
sorrisos em reconhecimentos de um comportamento desejável e orgulho por um desempenho
académico satisfatório. No entanto, o fim último é a motivação intrínseca para que os alunos
se possam se envolver em actividades de aprendizagem e em comportamentos desejáveis
meramente pelo prazer e pela satisfação que tirem deles. A motivação intrínseca é superior e
preferível à motivação extrínseca

.Motivação intrínseca

A motivação intrínseca é um factor interno, é próprio de cada um, é íntimo de cada ser
humano e está no pensamento e lugar onde ninguém tem acesso, a menos que o indivíduo se
expresse através de palavras, gestos ou atitudes. Pesquisas apontam quatro origens da
motivação intrínseca, a saber: o desafio, a curiosidade, o controle e a fantasia; sentimentos
inerentes à pessoa.

3.3. Teorias da motivação


Ao longo do tempo e decorrendo de estudos realizados em vários contextos, surgiram várias
teorias e abordagens associadas à motivação humana. Procurando compreender o que o
motiva, e como o processo de motivação ocorre no ser humano. Para o efeito abordaremos as
teorias de conteúdo, sendo estas vinculadas aos factores intrínsecos, ou seja, às necessidades
motivadoras do indivíduo e as teorias de processo relacionadas com factores extrínsecos, bem

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como as teorias do resultado que é proporcional com os objectivos e consequências dos
comportamentos na predisposição para a sua projecção.

As teorias motivacionais são importantes porque elas representam o resultado de pesquisas


intensivas nas organizações para descobrir a melhor forma de motivar os seus colaboradores,
elas contribuem na eficiência e eficácia organizacional (KWASNICKA, 1995). As teorias
apresentadas a seguir possuem uma visão humana.

Teorias de Conteúdo
As teorias de conteúdo contemplam os estudos realizados basicamente sobre os motivos ou
necessidades humanas e sua dedicação em satisfazê-las (CAMILLERI, 2007). Dentro deste
grupo destacam-se: a hierarquia das necessidades de Maslow; a Teoria Tifatorial de Frederick
Herzberg; e a Teoria das Necessidades de McClelland.

Teoria da hierarquia das necessidades

Podemos afirmar que a mais conhecida teoria sobre motivação é, provavelmente, a hierarquia
das necessidades, de Abraham Maslow.5 Segundo este autor, dentro de cada ser humano
existe uma hierarquia de cinco categorias de necessidades. São elas:

1. Fisiológica: inclui fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades do corpo.

2. Segurança: inclui segurança e protecção contra danos físicos e emocionais.

3. Social: inclui afeição, aceitação, amizade e sensação de pertencer a um grupo.

4. Estima: inclui factores internos de estima, como respeito próprio, realização e autonomia; e
factores externos de estima, como status, reconhecimento e atenção.

5. Auto-realização: a intenção de tornar-se tudo aquilo que se é capaz de ser; inclui


crescimento, alcance do seu Próprio potencial e autodesenvolvimento.

A teoria dos dois factores de Herzberg

A teoria dos dois factores foi formulada e desenvolvida por Frederick Herzberg influenciado
por Maslow desenvolveu uma teoria de motivação para explicar o comportamento das pessoas
no local de trabalho. Considera duas ordens de factores associados sendo que um está
relacionado à insatisfação enquanto o outro conduz à satisfação (Rosa 1994).

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A pesquisa de Herzberg procurava identificar quais as consequências de determinados tipos
de acontecimentos na vida profissional dos indivíduos, visando determinar os factores que
levam o individuo a sentir-se feliz ou infeliz no ambiente de trabalho. Portanto, analisou e
evidenciou através de estudos práticos a presença de dois factores distintos que devem ser
considerados para a satisfação de qualquer colaborador. No entender do autor são os mais
importantes para analisar o comportamento dos indivíduos no trabalho conhecidos como:
Factores Motivacionais e os Factores Higiénicos (CHIAVENATO, 1999)

Factores motivacionais ou factores intrínsecos relacionam-se com o conteúdo do cargo e


com a natureza das tarefas que o indivíduo exerce, ou seja, são auto-estimulados em resultado
do bem-estar proporcionado pelo próprio trabalho para o individuo (CHIAVENATO, 1999).

Portanto, estão sob o controle do próprio indivíduo. Os factores motivacionais quando são
gratificados provocam satisfação, quando não são evitam a satisfação. Esses factores
envolvem os sentimentos de crescimento individual, de reconhecimento, necessidade de auto-
realização etc. Assim sendo, não basta boas condições de trabalho para induzir um estado de
motivação, é preciso também que o indivíduo esteja satisfeito com o seu trabalho, conforme
define MAXIMIANO (2000, p.360)

Factores Higiénico ou Factores Extrínsecos envolve comportamentos que visam atingir


uma recompensa material ou social, evitando algumas formas de punição. Normalmente estão
fora do controle das pessoas, não levam ao aumento da satisfação no trabalho, porém
procuram evitar a insatisfação e manter o equilíbrio no ambiente de trabalho, pois acaba
criando um clima saudável tanto psicológico como material, MAXIMIANO (2000) “ o
ambiente de trabalho produz satisfação com o próprio ambiente”.

A teoria da contingência de Mcclelland

(McClelland 1961); tomou como eixo, assim como Maslow, a questão das necessidades, esta
teoria tenta também explicar a motivação humana através das suas necessidades, embora
numa perspectiva diferente dos outros autores. O autor enfatiza três necessidades
fundamentais:

Necessidade de Realização: desejo do indivíduo em atingir objectivos que representa desafio


em fazer melhor e mais eficientemente através do esforço individual. Não enfatizam as
recompensas em si, mas a excelência da sua execução (Rocha, 1997);

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Necessidade de Afiliação: representa o desejo de manter relações pessoais de poucos
conflitos e amizades, o desejo de ser amado e aceite pelos outros. A ênfase da sua actuação
não é na competição, mas sim, na cooperação e compreensão entre os colegas (McClelland
1961);

Necessidade de Poder: refere-se ao desejo de controlar, influenciar o ambiente envolvente,


assumir responsabilidades e decidir ou ser responsável pelo desempenho dos outros. São
características inerentes a pessoas que preferem situações competitivas e que dão maior
importância ao prestígio, posições e à influência do que à eficácia (McClelland, 1961).

Teorias do Processo

As teorias do processo focalizam-se na compreensão dos processos cognitivos implícitos à


motivação no trabalho, tentando explicar em como e com base em que objectivos surge a
Motivação. Neste grupo enquadram-se: a teoria da equidade de Adams, teoria X e Y de
McGregor, teoria do planeamento do trabalho de Hackman e Oldham; e a teoria das
Expectativas de Vroom.

Teoria da Equidade de J. Stacy Admas

Estudos realizados por Adams (1963) têm como relevância o comportamento humano e
orienta-se para a Motivação e para o Desempenho, pela percepção que o trabalhador faz sobre
a retribuição que ganha pelo seu trabalho e também a comparação social dos seus respectivos
benefícios relativamente aos outros em situação similar.

Na perspectiva de Adams (1963), o fato de que os colaboradores buscam justiça quanto às


recompensas recebidas, comparando-as com as dos seus colegas de trabalho. A Teoria da
Equidade focaliza a relação dos resultados para os esforços empreendidos em relação à razão
percebida pelos demais, assim existe a equidade.

A teoria do planeamento do trabalho de Hackman e Oldham

Os teóricos começam a investigar novas formas de abordar as características da função que


podiam levar a um desempenho superior e é neste contexto que surge o modelo de Hackman e
Oldham. A teoria do Planeamento do Trabalho, que se centra na análise das tarefas que os
colaboradores realizam.

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A teoria X e Y de McGregor

Segundo Rosa, (1994) foi Douglas McGregor em 1960 o grande divulgador da ideia de que a
base principal da motivação humana deve ser toda a actividade de uma entidade. A teoria
associa a motivação à actividade de liderança. Para o estudo do comportamento humano,

McGregor propôs duas teorias: a Teoria X e Teoria Y, às quais os indivíduos podem ser
divididos em duas classes (Rosa, 1994).

A teoria X considera os trabalhadores sob a óptica negativa ou pessimista, são indivíduos sem
capacidade de gerir resultados por autonomia própria, e por isso imprudente indolente, e está
frequentemente a evitar trabalho. A teoria Y é vista sob a óptica positiva ou optimista é um
estilo que descreve o individuo com capacidade de trabalhar na autoconfiança valores
humanos e sócias ou seja, o colaborador sente-se bem no trabalho é criativo e com grandes
potencialidades.

Na teoria Y o individuo compreende e se importa com o trabalho podendo presumir e


melhorar seus métodos de trabalho, este é o motivo principal que conserva as pessoas
produtivas no seu trabalho. Diferente da teoria X onde o individuo trabalha com imposição e
coesão das outras pessoas em função de sua actuação profissional (CHIAVENATO, 1999).

Teorias contemporâneas sobre a motivação

As teorias apresentadas anteriormente, apesar de muito conhecidas, não resistiram a uma


análise mais detalhada. Mas nem tudo estão perdidas. Existe uma série de teorias
contemporâneas que possuem uma coisa em comum: cada uma tem um razoável grau de
fundamentação válida. Nós as chamamos de "teorias contemporâneas" não porque
necessariamente tenham sido desenvolvidas recentemente, mas porque representam o que de
mais avançado existe actualmente para explicar a motivação dos trabalhadores.

Teoria cognitiva

Os cognitivistas consideram o Homem um ser racional capaz de decidir conscientemente o


que quer ou não quer fazer. Bruner citado por PILETTI (1995) considera o desejo de
aprender, um motivo intrínseco que encontra tanto sua fonte como sua recompensa em seu
próprio exercício. As imposições da escola para este autor não despertam as energias naturais
que sustentam a energia espontânea, tais como: o desejo de competência, profundo

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compromisso em relação a reciprocidade social, etc. A ênfase para esses teóricos esta na
motivação intrínseca.

3.4. Função da motivação


Didacticamente, a motivação é um processo de incentivação destinado a desencadear
impulsos no interior do indivíduo, a fim de impulsioná-lo a querer participar das actividades
escolares oferecidas pelo professor.

A motivação enquanto energia e direcção desempenha três funções no processo de


aprendizagem:

Função selectiva: a atenção da pessoa centra-se no campo específico do interesse dominante;

Função energética: a pessoa intensifica a sua actividade, aumentando a sua energia e poder de
concentração, para atingir os fins a que se propõem;

Função direccional: a pessoa orienta os seus actos em direcção à meta que pretende atingir.

Neste contexto pode-se afirmar que os incentivos têm um valor motivacional relativo. O
mesmo que dizer que um mesmo incentivo pode provocar respostas distintas ou nem sequer
encontrar eco em alguns formandos.

3.5. Importância da motivação no PEA


A motivação é fundamental para a aprendizagem. Sem motivação não há aprendizagem.

Quando o aluno está desmotivado a sua aprendizagem fica prejudicada. O professor deve ter
sensibilidade e estar atento para reconhecer o aluno nessas condições. Só assim ele terá norte
para buscar uma fonte de motivação que provoque o querer aprender nesse aluno.

Sobre a importância da motivação FEDER e REIS (2009), relatam que a motivação tem sido
avaliada como peça fundamental no nível e qualidade do desempenho e da aprendizagem dos
alunos. Para os autores, o aluno motivado se envolve no processo e persiste em tarefas
desafiadoras buscando desenvolver novas habilidades. Isso pode fazer com que este supere
previsões baseadas em seus conhecimentos prévios e habilidades. Vale ressaltar que para
aprender é preciso querer. O problema, no entanto, é como despertar, ou provocar esse querer.

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O querer é em si é uma necessidade individual e de igual modo à aprendizagem. É o professor
o responsável por trazer actividades que possa envolver o aluno, e quando isso acontece o
conhecimento torna-se significativo para ele, então o aprendizado acontece.

3.6. Tipos de inteligência


A inteligência consiste na soma de experiências aprendidas por uma pessoa e sua capacidade
de compreender bem, julgar bem e raciocinar bem. Essa habilidade de raciocinar pode ser
mensurada pelo teste de Quociente de Inteligência (QI), mas não pode ser considerada a única
forma de inteligência possível em um ser humano. Muitos autores defendem a existência de
múltiplas formas de inteligência, além das medidas pelo teste de QI. (CARDOSO, 2003).

GARDNER (1983), afirmou que não há somente um tipo específico de inteligência capaz de
garantir o sucesso de uma pessoa, mas sim um amplo espectro de inteligências, tais como:
fluência verbal, raciocínio lógico-matemático, aptidão espacial, inteligência corporal-
cenestésica, inteligência musical e as inteligências interpessoal e intrapessoal.

A inteligência interpessoal corresponde à capacidade de compreender outras pessoas e


descobrir o que as motiva, como trabalham e como trabalhar cooperativamente com elas.
Pessoas que trabalham com vendas, com administração de pessoas, políticos, professores,
provavelmente são indivíduos com alto grau de inteligência interpessoal. Já a inteligência
intrapessoal reflecte uma aptidão correlata, voltada para dentro: é a capacidade de formar um
modelo preciso ou correto de si mesmo e de poder usá-lo para agir eficazmente na vida.

Além destes, existem outros tipos de inteligências:

Inteligência linguística, Inteligência lógico-matemática, Inteligência espacial, Inteligência


musical, Inteligência corporal-cinestésica, Inteligência interpessoal, Inteligência intrapessoal.

Todos esses tipos de inteligência são formados a partir das funções cognitivas. Elas são
estruturas básicas que interagem entre si e dão suporte a todas as operações mentais. As
principais funções cognitivas são: percepção, atenção, memória, linguagem e funções
executivas. É a partir da relação entre todas estas funções que surgem a grande maioria dos
comportamentos, desde o mais simples até as situações de maior complexidade, e que exigem
actividades cerebrais mais elaboradas.

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CAPITULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS

4.0. Conclusão
Durante a efectivação do presente trabalho, pode se concluir que: A motivação pode ser
definida como o conjunto de factores que determina a conduta de um indivíduo.

Destacam-se dois tipos de motivação, a motivação intrínseca e a Motivação extrínseca.


Quanto as teorias da motivação vimos que são importantes porque elas representam o
resultado de pesquisas intensivas nas organizações para descobrir a melhor forma de motivar
os seus colaboradores, elas contribuem na eficiência e eficácia organizacional.

A motivação desempenha três funções no processo de aprendizagem: Função selectiva,


Função energética, Função direccional. Sobre a sua importância, a motivação é fundamental
para a aprendizagem. Sem motivação não há aprendizagem. Quando o aluno está desmotivado
a sua aprendizagem fica prejudicada.

O professor deve ter sensibilidade e estar atento para reconhecer o aluno nessas condições. Só
assim ele terá norte para buscar uma fonte de motivação que provoque o querer aprender
nesse aluno.

A realização deste trabalho contou com a consulta destas tarefas nalguns manuais, como
forma de enriquecimento desta pesquisa, de acordo as normas da realização dos trabalhos
científicos, julgando assim ter dotado este trabalho com os recursos suficientes de modo a se
compreender as matérias tratadas.

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CAPITULO IV:REFERÊNCIAS
5.0. Referências bibliográficas
BORUCHOVITCH, E; BZUNECK, J. A. (Org.). (2001). Motivação do aluno: contribuições
da psicologia contemporânea. Petrópolis.

CARDOSO, Luís Augusto Zillmer, (2003). Tipos de Inteligência. Ed. Atlas, São Paulo,

CHIAVENATO, I. Administração: (1999). Teoria, Processo e Prática. São Paulo:


McGrawHill.

CHIAVENATTO, Idalberto. (1999). Administração de Recursos Humanos, Ed. Atlas, São


Paulo, – 4ª edição.

FEDER, Eduardo Gromatzkye REIS, Rafael Ferreira. (2009). Caracterização da motivação


dos alunos de uma escola particular de São Paulo. São Paulo

GARDNER, Howard (1983), Frames of Mind

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 5. ed. São Paulo: Atlas.
2000.

NAKAMURA, Cristiane Carlis et al. (2005). Motivação no Trabalho. Maringá – PR Revista


Maringá Management, Maringá Revista de Ciências Empresariais.

PILETTI, Nelson. (1995). Psicologia Educacional. São Paulo: Editora Ática. McClelland, D.
C. (1961). The achieving society. Princeton:VanNostrand.

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