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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema do Trabalho

Os princípios psicológicos ligados a evolução do desenvolvimento psíquico do aluno.

Estudante: Delço Paulino. Código: 708220170

Curso: Biologia
Disciplina: Psicologia Geral
Ano de Frequência: 1º

O Tutor:

Cuamba, Outubro de 2022.

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Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico 2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
CAPITULO I- INTRODUÇÃO ................................................................................................. 5

1.0. Introdução ........................................................................................................................ 5

CAPITULO II- MARCO TEÓRICO ......................................................................................... 6

2.0. Psicologia ........................................................................................................................ 6

2.1 . Psicologia do Desenvolvimento ................................................................................... 6

2.2 . Os princípios psicológicos ............................................................................................. 7

2.3 Fases do desenvolvimento psíquico do aluno.................................................................. 8

CAPITULO IV- CONCLUSAO .............................................................................................. 12

4.0 . Conclusão .................................................................................................................... 12

CAPITULO V- REFERÊNCIAS ............................................................................................. 13

5.0 . Referências Bibliográficas ........................................................................................... 13

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CAPITULO I- INTRODUÇÃO
1.0. Introdução
Abordar o desenvolvimento humano é explorar terreno vasto, cuja natureza central é a de
descoberta, mudança, avanços, novas aquisições e crescimento. Da concepção à morte, a cada
instante e de forma singular, vivemos esses processos. Por conseguinte, diz respeito a nossa
vida quotidiana com questões que vão desde a aquisição da fala ou do andar, passando pelo
processo de aprendizagem escolar e pelas inquietações da adolescência, até as transformações
biopsicossociais que a vida adulta e a velhice trazem consigo. o estudo do desenvolvimento
humano está relacionado ao como e ao porque do nosso organismo crescer e se modificar ao
longo de nossa existência.

O trabalho está organizado da seguinte maneira: capa, capa de feedback, Índice, Introdução,
Desenvolvimento, Conclusão e a referência bibliográfica.

Neste trabalho temos como objectivo geral: Descrever cada princípio psicológico e as
respectivas fases do desenvolvimento cognitivo relacionadas.

1.1.Objectivos específicos:
 Identificar os princípios psicológicos;
 Explicar a evolução do desenvolvimento psíquico;

Importa-nos referir que, para melhor compreensão dos conteúdos arrolados neste trabalho
temos como estrutura do trabalho: Introdução, desenvolvimento e discussão do conteúdo,
conclusão e a referência bibliográfica.

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CAPITULO II- MARCO TEÓRICO
2.0. Psicologia
Psicologia é a área da ciência que estuda a mente e o comportamento humano e as suas
interacções com o ambiente físico e social. A palavra provém dos termos gregos psico (alma)
e lógia (estudo).

O objectivo da psicologia é diagnosticar, compreender, explicar e orientar a mudança de


comportamentos humanos.

A Psicologia, cuja definição habitual é a de “ciência do comportamento”, necessita uma


revisão de seus pressupostos básicos. O cunho comportamentalista dessa definição é evidente
e representa o predomínio histórico das correntes neopositivistas e materialistas no campo
psicológico, contrapondo-se à própria etimologia da palavra Psicologia, que significa estudo
da alma. Esse é, talvez, um dos poucos casos em que uma ciência não é definida de acordo
com a sua etimologia, afinal a Biologia estuda a vida, a Geologia a Terra, e assim por diante.
(SERBENA,2003).

Esse predomínio torna-se claro desde a afirmação da psicologia científica enquanto um ramo
da biologia e da fisiologia, apoiada nas perspectivas epistemológicas derivadas da física
clássica, aceitando-se implicitamente o primado da matéria sobre o espírito.

2.1 . Psicologia do Desenvolvimento


A Psicologia do Desenvolvimento é o campo de conhecimento que estuda as constâncias e as
variações pelas quais os indivíduos passam no decorrer da vida, abordando o desenvolvimento
das diversas funções psíquicas que integram a mente, as emoções, as relações interpessoais,
entre outros. (PAPALIA, 2006).

Para RAPPAPORT (1981a), A psicologia do desenvolvimento representa uma abordagem


que visa à compreensão da criança e adolescente a partir da descrição e exploração das
mudanças psicológicas que eles apresentam no decorrer do tempo e como essas podem ser
descritas e analisadas.

Os eventos que ocorrem em um determinado segmento de tempo promovem mudanças


comportamentais. Por tal razão, não é adequado dizer que a essência da Psicologia do
Desenvolvimento é o estudo das mudanças que ocorrem em função da idade cronológica.

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2.2 . Os princípios psicológicos
Os princípios são organizados em cinco áreas de psicológico funcionamento: cognição e
aprendizagem; motivação; dimensões sociais e emocionais; contexto e aprendizagem; e
avaliação.

Funções mentais como sensação, percepção, atenção, memória, pensamento, linguagem,


motivação, aprendizagem e etc., são caracterizadas na psicologia como “Processos
Psicológicos Básicos”. Essas funções derivam tanto das interacções de processos inatos
quanto de processos adquiridos, junto a relações do individuo de experiência e vivência com o
meio. Apesar das distinções desses processos é por meio de sua relação e influência que se
pode compreender a dinâmica da mente, pois eles interagem e até dependem de outros
processos. Algumas das funções mais estudadas nos processos psicológicos básicos são:

Memória: Capacidade que permite a codificação, o armazenamento e recuperação de dados.


De forma resumida a memória pode ser dividida em três processos:

Codificação: Envolve o processo de entrada e Registro inicial da informação e a


capacidade de mantê-la activa para o processo de armazenamento.

Evocação ou reprodução: Caracterizada pela recuperação da informação registrada e


armazenada, para que possa ser usada por outros processos cognitivos como pensamento,
linguagem e etc..

Emoção: É um estado mental subjectivo associado a uma ampla variedade de sentimentos,


comportamentos e pensamentos. Ela desempenha um papel central nas actividades humanas,
já que as emoções alteram a atenção e o nível do comportamento resultando em diferentes
respostas do indivíduo. Pode ser considerada como uma espécie de depósito de influências
aprendidas e inatas.

Pensamento: É a capacidade de compreender, formar conceitos e organizá-lo. Estabelece


relações entre os conceitos por meio de elementos de outras funções mentais (como as vistas
anteriormente), além de criar novas representações, ou seja, novos pensamentos. O
pensamento possibilita a associação de dados e sua transformação em informação estando
consequentemente associado com a resolução de problemas, tomadas de decisões e
julgamentos.

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Linguagem: A Linguagem é a capacidade de receber, interpretar e emitir informações ao
ambiente. Por meio da linguagem podem-se trocar informações e desenvolver formas de
compreensão e de expressão. A linguagem reflecte a capacidade de pensamento, então se uma
pessoa tiver um transtorno de pensamento sua linguagem poderá ser prejudicada. Junto aos
processos cognitivos é que a linguagem se desenvolve e se as habilidades das funções mentais
são crescentes assim os recursos linguísticos também serão.

Sensação: A sensação é a resposta sensorial ou objectiva ao estímulo do meio ela detecta a


experiência sensorial básica por meio dos sons, objectos, odores e etc. Desse modo, essa
função pode classificada como sendo de natureza objectiva.

Percepção: Refere-se a capacidade de captar os estímulos do meio para processamento da


informação. Os órgãos dos sentidos são responsáveis pela captação das informações, ou seja,
o processamento cerebral depende da visão, olfacto, tato e etc. Ela é considerada uma
característica subjectiva, diferentemente da sensação que é classificada como sendo objectiva.

2.3 Fases do desenvolvimento psíquico do aluno


Piaget desenvolveu um longo trabalho de análise do desenvolvimento infantil. De acordo com
Pulaski (1980), ele adentrou no ramo académico com pesquisas voltadas ao contexto
biológico, mais tarde, iniciou estudos no ramo da psicologia, tendo interesse em analisar os
estágios do desenvolvimento infantil.

Portanto, o desenvolvimento da aprendizagem está relacionado com o meio em que se está


inserido. Ao entrar em contacto com novos estímulos, ocorre a necessidade de adaptação
gerando um equilíbrio sobre o que supostamente se tem contacto, unindo com o novo
conhecimento e gerando readaptação do aprendizado.

Qualquer conduta, tratando-se seja de um ato executado exteriormente, ou


interiorizado no pensamento, apresenta-se como uma adaptação ou, melhor
dizendo, como uma readaptação. O indivíduo age apenas ao experimentar uma
necessidade, ou seja, se o equilíbrio entre o meio e o organismo é rompido
momentaneamente; neste caso, a acção tende a restabelecer o equilíbrio, isto é,
precisamente a readaptar o organismo (PIAGET, 2013, p.18).

De acordo com Piaget (2013), o aprendizado possui ligação entre adaptação, acomodação e
assimilação, através de informações adquiridas no meio em que se está inserido. Esses são

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processos de internalização de conteúdos externos, passando por etapas para que seja possível
ocorrer uma compreensão,

Ora assimilando assim os objectos, a acção e o pensamento são compelidos a


se acomodarem a estes, isto é, a se reajustarem por ocasião de cada variação
exterior. Pode-se chamar „adaptação‟ ao equilíbrio destas assimilações e
acomodações (PIAGET, 1999, p.17)

Piaget (1999) elenca quatro estágios que precedem o desenvolvimento infantil: sensório
motor, pré-operacional, operacional concreto e operações formais. Sendo o primeiro:

Sensório motor: Após o nascimento, o bebé entra em contacto com o meio externo, começa
a ter compreensão não somente de si, mas de outros objectos, isso acontecendo de forma
gradual e dependendo dos estímulos que recebe. Este começa a ter noção de seu corpo,
analisando seus membros e tendo conhecimento aos poucos de sua movimentação.

Representa a conquista, através da percepção e dos movimentos, de todo


universo prático que cerca a criança. Isto é, a formação dos esquemas
sensoriais-motores irá permitir ao bebé a organização inicial dos estímulos
ambientais, permitindo que, ao final do período, ele tenha condições de lidar,
embora de modo rudimentar, com a maioria das situações que lhe são
apresentadas (RAPPAPORT, 1981, p.66).

Quando o bebé percebe sua capacidade de movimentação, inicia a busca por objectos,
tentando alcançá-los, não necessariamente tendo sucesso, mas já tendo uma intenção. Com o
decorrer do tempo, conforme salienta Pulaski (1980), terá a objectivação de chegar até os
objectos, utilizando gestos para indicar o que deseja fazer com o mesmo. Assim, a criança une
a acção mental com a física, iniciando um pensamento a grosso modo, de como irá realizar
algo.

A criança ao passar por esse estágio poderá ter a noção dos objectos e pessoas que a cercam,
bem como de si própria, realizando assim a transição para o estágio pré-operatório
(PAPALIA, 2006).

O período pré-operacional, acontece entre dois (2) a sete (7) anos. É chamado assim porque
a criança carrega significações do período anterior, tendo conceitos iniciais confusos, mas em
constante construção de ideias lógicas (RAPPAPORT, 1981). A criança nesta fase, ainda é
egocêntrica, tendo a noção de que o mundo é feito para ela, e voltado para seus desejos,
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limitando-a a realizar trocas intelectuais, visto que ainda não possui referências para o
diálogo, irritando-se facilmente quando contrariada (LA TAILLE, 1992).

Período das operações concretas: perfazem na vida da criança dos sete aos 12 anos, onde se
pode analisar a evolução dos aspectos anteriormente mencionados, passando do pensamento
egocêntrico para a estruturação da razão.

Esse estágio é acompanhado por um estágio intermediário em que a descoberta intuitiva da


resposta correta surge através de ensaio e erro” (PULASKI, 1980, p.72), acabando por
aprender com o próprio erro, gerando um aprendizado.

Período de operações formais: acontece a partir dos 12 anos. Ocorrendo o raciocínio


hipotético-dedutivo, o qual é responsável pela capacidade de gerar grandes feitos, como a
invenção do automóvel, e de solucionar problemas quotidianos,

O pensamento formal, é portanto, “hipotético-dedutivo”, isto é, capaz de


deduzir as conclusões de puras hipóteses e não somente através de uma
observação real. Suas conclusões são validas, mesmo independentemente da
realidade de fato, sendo por isto que esta forma de pensamento envolve uma
dificuldade e um trabalho mental muito maiores que o pensamento concreto
(PIAGET, 1999, p. 59).

É nesse momento que o adolescente possui o desenvolvimento cognitivo melhor predefinido,


desenvolvendo a capacidade do pensamento abstracto, “esse desenvolvimento, geralmente em
torno dos 11 anos, lhe proporciona um modo novo e mais flexível de manipular as
informações” (PAPALIA, 2006, p.455).

Nesse estágio, os adolescentes conseguem levar em conta as combinações de factores, não


somente deduções a partir de hipóteses. Começam, dessa forma, a ter consciência da razão
podendo entender doutrinas e teorias, conceituar termos e buscar compreender o que
realmente significam, “com isso adquire capacidade para criticar os sistemas sociais e propor
novos códigos de conduta; discute os valores morais de seus pais e adquirindo a autonomia.

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CAPITULO III- METODOLOGIAS

3.0. Metodologia de pesquisa

Para Gerhardt apud Fonseca (2002), methodos significa organização, e logos, estudo
sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos
caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer
ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica.

Para a efectivação deste artigo usou-se a Pesquisa bibliográfica.

A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já


analisadas, e publicadas por meios escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos.
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto.

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CAPITULO IV- CONCLUSAO
4.0 . Conclusão
Ao terminar este trabalho conclui-se que A psicologia do desenvolvimento representa uma
abordagem que visa à compreensão da criança e adolescente a partir da descrição e
exploração das mudanças psicológicas que eles apresentam no decorrer do tempo e como
essas podem ser descritas e analisadas. Os princípios são organizados em cinco áreas de
psicológico funcionamento: cognição e aprendizagem; motivação; dimensões sociais e
emocionais; contexto e aprendizagem; e avaliação. As fases do desenvolvimento psíquico são
O período pré-operacional, Período das operações concretas, Período de operações formais.

A realização deste trabalho contou com a consulta destas tarefas nalguns manuais, como
forma de enriquecimento desta pesquisa, de acordo as normas da realização dos trabalhos
científicos, julgando assim ter dotado este trabalho com os recursos suficientes de modo a se
compreender as matérias tratadas.

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CAPITULO V- REFERÊNCIAS
5.0 . Referências Bibliográficas
GANGUILHEM, G. (1999). O que é a psicologia? Impulso, 26 (11), 11-26. (Originalmente
publicado em 1958).

LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl De; DANTAS, Heloysa. Piaget Vygotsky
Wallon: (1992). Teorias Psicogenéticas em discussão. 26º ed. São Paulo: SUMMUS.

PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin. , (2006),
Desenvolvimento Humano. 8ºed. Porto Alegre: ARTMED.

PIAGET, Jean. (1999). Seis estudos de psicologia. Tradução: Maria Alice Magalhães D‟
Amorim e Paulo Sergio Lima Silva - 24º Ed. Rio de Jneiro: FORENSE UNIVERSITARIA.

PIAGET, Jean. (1964). A formação do símbolo na criança: Imitação, jogo e sonho imagem e
representação. 3º ed. Rio de Janeiro: LTC.

PIAGET, Jean. (2013), A psicologia da inteligência. Tradução: Guilherme João de Freitas


Teixeira. ISBN 978-85-326-4680-4 – Edição Digital. Petropolis, RJ: VOZES.

PULASKI, Mary Ann Spencer. (1980).Compreendendo Piaget. Rio de Janeiro: LTC.

RAPPAPORT, Clara Regina; FIORI, Wagner da Rocha; DAVIS, Cláudia. (1981), Psicologia
do Desenvolvimento. São Paulo: EPU.

SERBENA, Carlos Augusto. (2003). Psicologia em Estudo, Maringá,v. 8, n. 1, p. 31-37,


jan./jun.

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