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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Importância das teorias do desenvolvimento (Piaget, Vigotsky, Gessel e


Wallon) na planificação do processo de ensino e aprendizagem

Eugenia Raimundo Samuel -708211656


Turma: N

Cadeira: Psicologia de Desenvolvimento


e de Aprendizagem
Curso: Licenciatura em Ensino de
Língua Portuguesa
Ano de frequência: 2º
Tutor:

Milange, Outubro 2022


Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã
do Subtotal
o máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacion
ais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfi citações/referências 4.0
citações e
cas bibliográficas
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................5
2. Psicologia do desenvolvimento- conceito...........................................................................6
3.A teoria de desenvolvimento de Piaget e a planificação do processo de ensino e
aprendizagem..............................................................................................................................6
4.A teoria de desenvolvimento de Vigotsky e a planificação do processo de ensino e
aprendizagem..............................................................................................................................8
5.A teoria do desenvolvimento de Gesell e a planificação do processo de ensino e
aprendizagem..............................................................................................................................9
6.A teoria do desenvolvimento Wallon e a planificação do processo de ensino e aprendizagem
10
7. Conclusão..........................................................................................................................12
8. Referência Bibliográfica....................................................................................................13

iv
1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Psicologia de desenvolvimento e de
Aprendizagem como requisito parcial de avaliação na referida cadeira.
O trabalho tem como tema de estudo a Importância das teorias do desenvolvimento na
planificação do processo de ensino e aprendizagem
Assim, o processo de ensino e aprendizagem e a sua planificação depende muito mais de
vários factores onde alguns destes provém do conhecimento aprofundado sobre o
desenvolvimento da própria criança em diferentes etapas, sua conexão com o social e sua
maturidade fisiológica. É através desta reflexão que o presente trabalho pretende de forma
sumaria descrever Importância das teorias do desenvolvimento (Piaget, Vigotsky, Gessel e
Wallon) na planificação do processo de ensino e aprendizagem.
Para a presente pesquisa definiram-se os seguintes objectivos:
Objectivo geral
 Analisar a importância das teorias do desenvolvimento (Piaget, Vigotsky, Gessel e
Wallon) na planificação do processo de ensino e aprendizagem.
Objectivos específicos
 Conceituar teoria de desenvolvimentoç
 Descrever a importância das teorias do desenvolvimento (Piaget, Vigotsky, Gessel e
Wallon) na planificação do processo de ensino e aprendizagem.

Estruturalmente o trabalho apresenta: capa, folha de feedback dos tutores, índice, introdução,
metodologia, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
Quanto ao aparato metodológico o presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa
qualitativa. Usou-se como técnica de recolha de dado a pesquisa bibliográfica. Assim, o
trabalho a que se pretende realizar tem, portanto, características particulares reflexivas
baseadas em fontes teóricas, isto é buscamos subsídios estritamente bibliográfico, sem
recorrer a um trabalho de campo propriamente dito.

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2. Psicologia do desenvolvimento- conceito
Psicologia do Desenvolvimento é o campo de conhecimento que estuda as
constâncias e as variações pelas quais os indivíduos passam no decorrer da vida,
abordando o desenvolvimento das diversas funções psíquicas que integram a
mente, as emoções, as relações interpessoais, entre outros. (PAPALIA; OLDS;
FELDMAN, 2006).
Para Biaggio (2009), a especificidade da psicologia do desenvolvimento humano está
em investigar os fatores externos e internos que contribuem para as mudanças no
comportamento em períodos de transição rápida.
Bock, Furtado e Teixeira (2008) afirmam que:
O estudo do desenvolvimento humano é uma condição para tentar responder condutas e
comportamentos das diversas fases do desenvolvimento. Assim, podemos definir o
desenvolvimento como um processo contínuo e ininterrupto em que os aspectos biológicos,
físicos, sociais e culturais se ligam, se influenciam e produzem indivíduos com modos de
pensar, sentir e agir diferentes uns dos outros.

Dessa forma, a Psicologia do Desenvolvimento pode ser definida como a área que estuda o
desenvolvimento humano em todos os seus aspectos: físico-motor, intelectual, afetivo-
emocional e social, compreendendo desde o nascimento até o fim da vida (BOCK;
FURTADO; TEIXEIRA, 2008).

3. A teoria de desenvolvimento de Piaget, na planificação do processo de


ensino e aprendizagem
Segundo Piaget, o desenvolvimento cognitivo passa por quatro etapas distintas: a sensório
motor, a pré-operatória, a operatória – concreta e a operatória formal. (DAVIS, 1990:39).
 Etapa sensório-motora – vai do nascimento aos dois anos de idade. A criança tem
como base exclusivamente em percepções sensório e em esquemas motores para
resolver seus problemas “tais esquemas, formas de inteligência exteriorizada, vão-se
modificando com a experiência” (p.40).
Essas modificações evoluem até o aparecimento da função simbólica até o surgimento da fase
pré-operatória.
 Etapa pré-operatória – dos dois aos sete anos. É marcado pelo aparecimento da
linguagem oral. Que permite surgir esquemas representativos ou simbólicos e

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sustentados por conceitos, e pelo animismo e pela transdedutividade e depende da
percepção imediata. E não os reversíveis
“O pensamento pré-operatório indica, portanto, inteligência capaz de ações interiorizadas,
ações mentais,” (p.41).
 A etapa operatório-concreta – dos sete aos 13 anos. É a etapa da reversibilidade. É
marcada pelo pensamento lógico, objetivo, e reversível, que permite a ideia de
conservação. Porém a criança só consegue pensar concretamente.
“o pensamento agora baseia-se mais no raciocínio que na percepção”. (DAVIS, 1990:44).
 A etapa Operatório-formal- A partir dos treze anos o pensamento se tornasse livre
da realidade concreta permitindo o abstrato do pensamento e a construção madura do
raciocínio.
Quatro elementos básicos são responsáveis pela passagem de uma etapa de desenvolvimento
mental para a seguinte: a maturidade do sistema nervoso, a interação social, a experiência
física e a equilibração. Porem, o conflito cognitivo é um conceito fundamental de Piaget, onde
todo o processo de construção inicia-se para o enriquecimento e elaborações dos esquemas já
presentes. Sem isso, não haverá acomodação, não haverá equilibração cognitiva; não haverá
aprendizagem; sem o conflito cognitivo, o organismo não desenvolverá equilibração
majorante e permanecerá com mesmas capacidades e sem ferramentas para lidar com muitas
situações que o meio impõe (Moreira; Massoni, 2015).
Do que acima foi exposto podemos concluir que a teoria de aprendizagem de Piaget tem suas
aplicações no processo de ensino aprendizagem quando percebemos que a educação considera
as etapas do desenvolvimento de Piaget para adequar as técnicas e o material de ensino, bem
como as habilidades e limitações de cada fase. Na fase sensório-motora a principal
característica da criança é a percepção e a motricidade a escola (creche) adapta o
conhecimento as maturidades das crianças. Nessa fase, por exemplo, o comportamento da
criança é lúdico. A escola faz uso da motricidade e do caráter lúdico de criança para trabalhar
com jogos que envolva a percepção “tátil”, visual e auditiva, bem como a ludicidade para
inserir os elementos que ela considera essenciais para formar o cidadão.
Na fase pré-operatória a escola faz uso d percepções imediatas e do personalismo da criança
bem como da sua competência oral e simbólica para inserir símbolos, significados e conceitos
no ensino, visto que a criança já tem condições e interesses em aprendê-los.
Na fase operatório-concreta a criança adquire a reversibilidade e concretude do pensamento
lógico, a escola usa material concreto para ensinar bem como ensinar conteúdos que exijam
ideias de conservação.

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Quando o adolescente adquire formalidade ou abstração do pensamento à escola traz então
temáticas que exijam reflexões que muito estimulam a aprendizagem nessa fase. Vale dizer
que Piaget não escreveu essa teoria para a educação. Para Piaget a “aprendizagem (…) é
encarada como um processo mais restrito, causado por situações especificas (como a
frequência escolar) e subordinado tanto a equilibração quanto á maturação”. (DAVIS,
1990:46

4. A teoria de desenvolvimento de Vigotsky, na planificação do processo de


ensino e aprendizagem
Para Vigotski, o desenvolvimento é um processo que se dá de fora para dentro. É no processo
de ensino-aprendizagem que ocorre a apropriação da cultura e o conseqüente
desenvolvimento do indivíduo. A aprendizagem da criança inicia-se muito antes de sua
entrada na escola, isto porque desde o primeiro dia de vida, ela já está exposta aos elementos
da cultura e à presença do outro, que se torna o mediador entre ela e a cultura.
Para Vigotsky pensamento e linguagem são dois círculos integrados. “é na intercessão deles
que se produz o que se chama pensamento verbal (”. (DAVIS, 1990:49).
Um conceito importante na teoria de Vigotsky e a noção de desenvolvimento potencial ou
proximal, que se refere a condições de pré-requisitos necessários para a aquisição de novas
aprendizagens. Isto quer dizer que a criança não se interessa mais pelo que já sabe. Ele se em
aprender algo que ainda não sabe, mas que está perto do que ele já sabe. Portanto se o
conhecimento novo oferecido for muito distante do que a criança já sabe ela não aprende, do
mesmo modo se for muito fácil e não ofereça nenhum desafio à criança não se interessa.
Portanto, além da ênfase da linguagem para o desenvolvimento do pensamento como faz a
escola outro conceito bastante utilizado e o de solidariedade para obtenção a autonomia. Esse
é um argumento profundamente utilizado pela escola para conduzir a aprendizagem em nome
da motivação.
A escola também usa a noção de desenvolvimento proximal para organizar o planejamento de
conteúdo a serem trabalhados pelos alunos, levando em conta as fases de desenvolvimento de
Piaget, aliadas a noção de pré-requisito de Vigotsky. A escola tenta na medida do possível,
oferecer um conteúdo ou atividade que seja novo, mas que a acriança já domine os esquemas
para aprendê-lo, ou para se apropriar dele como diria Vigotsky. Outra noção das teorias de
Vigotsky aplicadas à educação é a noção de que a criança constrói a sua aprendizagem na
interação como meio mediado pela solidariedade e pela comunicação dos mais competentes.

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Isso faz com que a escola deixe o aluno tentar resolver, porem quando este fracassa o
professor oferece ajuda no sentido de fazer o aluno continuar motivado a aprender.

5. A teoria do desenvolvimento de Gesell na planificação do processo de


ensino e aprendizagem
Para Gesell o desenvolvimento é como um processo contínuo que tem uma evolução
constante e que, começando na conceção, atravessa diversas etapas que têm uma sequência
ordenada, imutável, representando cada uma destas etapas um nível de maturidade no ciclo do
desenvolvimento. A criança evolui, então, no sentido de aquisição da maturidade.
GESELL, psicólogo desenvolvimentista que estudou as diferenças individuais entre crianças,
realçando a importância da maturação, desenvolveu suas pesquisas observando crianças de
diversas idades e diversos níveis de desenvolvimento e a partir dessas observações apresentou
uma listagem básica de desenvolvimento infantil. Sua Teoria Maturacional considerava que o
desenvolvimento era o conjunto de fenômenos que concorrem para que o individuo seja capaz
de realizar funções cada vez mais complexas. Sendo assim a maneira de ser do individuo o
modo como ele age, como se comporta ou se conduz vai traduzir o seu desenvolvimento.
Segundo ele o desenvolvimento do comportamento depende do amadurecimento, ou de um
processo de maturação do sistema nervoso, à medida que o sistema nervoso se modifica sob a
ação do crescimento a conduta se diferencia e muda embora também seja influenciado por uma
troca recíproca de fatores intrínsecos e ambientais que afetam a criança. Gesell afirma que a
criança “nunca estará apta enquanto seu sistema nervoso não o estiver”. Alem disso, existem
leis de continuidade e amadurecimento que explicam as semelhanças gerais do
desenvolvimento infantil, porem, não há duas crianças que cresçam da mesma maneira ,cada
uma tem um ritmo e um estilo de desenvolvimento tão característico de sua individualidade
como a sua fisionomia
Pedagogicamente a ideia da maturação do desenvolvimento fundamenta, de modo bastante
recorrente, as explicações sobre o fracasso escolar: o aluno não aprende porque é imaturo, e
resta à escola esperar que ele amadureça. Quando se diz que uma criança não está madura, em
comparação ao desenvolvimento já alcançado por um adulto, foca-se apenas nas diferenças
quantitativas entre eles e se esquece que essas novas qualidades do adulto não surgiram nele
pela maturação, mas sim, pelo permanente processo de apropriação da cultura humana. Dessa
forma, a referida ideia de maturação do desenvolvimento expressa uma profunda biologização
do ser humano, reduzindo ao aparato biológico do indivíduo a explicação de problemas
sociais e educacionais.

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Segundo essas teorias, a aprendizagem é um processo puramente exterior, paralelo, de certa
forma, ao processo de desenvolvimento da criança, mas que não participa ativamente neste e
não o modifica absolutamente: a aprendizagem utiliza os resultados do desenvolvimento, em
vez de se adiantar ao seu curso e de mudar a sua direção.
Segundo tal teoria, a escola só pode fazer seu trabalho depois que a criança atingir
determinado nível de maturação. O desenvolvimento deve atingir uma determinada etapa,
com a consequente maturação de determinadas funções, antes de a escola fazer a criança
adquirir determinados conhecimentos e hábitos.

6. A teoria do desenvolvimento Wallon na planificação do processo de


ensino e aprendizagem.
Wallon considera uma complexa dinâmica do desenvolvimento infantil onde pode ser
identificada a existência de etapas diferenciadas por necessidades e interesses que lhe
garantem coerência e unidade onde uma etapa e básica e necessária para o surgimento da
própria.
Esse desenvolvimento envolve fatores orgânicos e fatores sociais que é a soma da maturidade
mais da aprendizagem social e cultural (linguagem/conhecimento) obedecendo a um ritmo de
desenvolvimento, não sequencial e não linear, isto é, descontinuo
Wallon considera ainda fatores como afetividade e a cognição no que diz respeito ao
desenvolvimento humano. Como já citado: “Wallon vê o desenvolvimento da pessoa como
uma construção progressiva em que se sucedem fases com predominância alternadamente
afetiva e cognitiva”.
Ele considera cinco estágios psicogenéticos, são eles: estagio impulsivo-emocional, estagio
sensório-motor e projetivo, estagio de personalismo, estagio categonal e estagio da
adolescência
No que diz respeito à aplicação das teorias da aprendizagem no sentido de motivar o aluno a
aprender, o primeiro aspecto dessa teoria considerada pela escola é o fato de tanto o fator
afetividade quanto o fator cognição contribuem igualmente e necessariamente para a
aprendizagem. Antes apenas os fatores cognitivos eram considerados no que diz respeito à
aprendizagem.
Outro aspecto muito em voga ultimamente em educação e que é contribuição de Wallon para
a aprendizagem é o fato desta não ser um processo linear e continuo, e que mesmo estando
orientado em fases a aprendizagem é um processo descontinuo.

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A teoria de Wallon dá margens ainda a acreditar que existem fatores em que naturalmente a
pessoa está mais motivada para aprender determinadas coisas, que em outras fases. Dá
margens ainda a concepção de que mesmo não sendo a fase em que a pessoa está
naturalmente mais voltada para aprender, o objeto de interesse da pessoa pode ser manipulado
para a aprendizagem ou afetado para o interesse, visto ser um objeto conhecido.
A escola associa o elemento de interesse do aprendiz em cada fase a conteúdos que a tem
objetivo trabalhar, assim ela torna atraente para o aluno o conteúdo escolar do aluno em
muitos casos não pode mais ser dissociado dos objetos de interesse da escola. Ainda com base
em Wallon muitas escolas têm buscado trabalhar a questão relacional professor/conhecimento
e de como esse elemento interfere na aprendizagem dos alunos.

Hoje a concepção de avaliação como parte do processo de aprendizagem e de avaliação


continuada e de que uma aprendizagem desencadeia má série de outras aprendizagens de
forma descontinua que não seria necessário saber alguns conteúdos para aprender outros
(ideia dos pré-requisitos) é basicamente validada na teoria da aprendizagem numa concepção
Walloniana

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7. Conclusão
A teoria de Piaget é essencialmente cognitivista por se preocupar pela forma como o educando
realiza o processo de cognição, isto é, de aquisição de conhecimentos, os elabora com base no
pensamento, como sujeito activoA teoria de aprendizagem de Piaget define aprendizagem como
um processo de assimilação, acomodação e equilibração que se baseia no pensamento. A
elaboração de objectivos de ensino aprendizagem, a escolha de métodos e meios de ensino
aprendizagem devem adequar-se às particularidades do desenvolvimento do pensamento do
discente. No processo de assimilação, acomodação e equilibração há que ter em conta os
conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, estimular e orientar os alunos na análise e
síntese dos conteúdos tratados de forma a chegarem a construir os novos conhecimentos.
A teoria de aprendizagem de Vygotsky tem uma ampla aplicação pedagógica no processo de
ensino-aprendizagem, como a seguir se recomenda:
 O professor deve, em 1º lugar, diagnosticar o nível de conhecimentos, habilidades e
aptidões dos alunos quando inicia sua actividade numa turma, para conhecer o nível real
ou actual dos alunos;
 Sempre que introduzir um conteúdo novo deverá reactivar os conhecimentos anteriores
dos alunos relacionados com a matéria a ser tratada, através de perguntas. O novo
conteúdo deve ser dado a partir de perguntas sobre o novo conceito de forma a colocar os
alunos em situação de análise de suas opiniões e, ajudados pelo professor, a enunciarem o
novo conceito. Deste modo, o professor terá em conta as experiências e conhecimentos
anteriores dos alunos, o contexto em que os alunos vivem;
Estas teorias influências, tanto as políticas vigentes, quanto as abordagens
e práticas pedagógicas vigentes, que tendo ao desenvolvimento na
educação básica e a educação para o trabalho na Educação de jovens e
Adultos. Os Impactos das teorias do desenvolvimento e da aprendizagem
infantil não se aplicam ao ensino e aprendizagem de adultos, mas pode
restringir as possibilidades de pessoas que tiveram acesso tardio à
educação

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8. Referência Bibliográfica
Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ªed. São Paulo: Atlas
Marconi, M. A. de, & Lakatos, E. M. (2001). Metodologia científica, (2ª ed), São Paulo.

FITTIPALDI, Cláudia Bertoni. A influência que as idéias marxistas exerceram sobre Vygotsky. Revista
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DAVIS, C. Psicologia na Educação. Editora Cortez, São Paulo, 1990.

GALVÃO, I. Henri Wallon: Uma concepção dialética do desenvolvimento


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REGO, T. C. Vygotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação.


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FLAVELL, H. J. (2001) Psicologia do Desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo:


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MWAMWENDA, T.S. Psicologia Educacional, Uma Perspectiva
Africana. Maputo, Texto Editores, 2005 págs. 187-190.

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