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Classificação
Capa 0.5
Índice 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
e bibliografias
Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução..........................................................................................................................1
1.1. Objectivos..........................................................................................................................1
1.2. Geral..................................................................................................................................1
1.2.1. Específicos......................................................................................................................1
1.3. Metodologia.......................................................................................................................1
2. Transposição didáctica.....................................................................................................2
3. A transposição didática para o ensino de Geografia.........................................................4
3.1. Os objectivos do ensino de Geografia...............................................................................8
4. Conclusão........................................................................................................................10
5. Referências bibliográficas...............................................................................................11
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.2. Geral
1.2.1. Específicos
Conceituar Transposição e simplificação didáctica;
Descrever a Transposição e simplificação didáctica no ensino da geografia e os seus
objectivos de geografia.
1.3. Metodologia
Neste contexto, a metodologia usada foi a da consulta bibliográfica, que comportou a leitura e
análise das informações de obras relacionadas ao tema e em consultas na internet das quais
constam nas referências bibliográficas. Segundo Marconi e Lakatos (2010, p.43), consulta
bibliográfica refere-se a fontes específicas ou material recolhido como livros periódicos,
textos legais, documentos originais ou fotocopias usadas numa dada pesquisa científica.
Portanto, nesta pesquisa foram utilizadas diversas fontes electrónicas e bibliográficas sobre a
Transposição e simplificação didáctica no ensino da geografia e os seus objectivos de
geografia.
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2. Transposição didáctica
Quando os saberes passam de uma esfera científica assumindo uma esfera escolar,
constroem-se possibilidades de se aplicar em sala de aula uma linguagem de fácil
entendimento aos discentes, permitindo um nível de compreensão satisfatório, tal
linguagem não deve ser simplória, mas que vise adequar os conhecimentos
preestabelecidos pelos alunos com as construções teóricas realizadas pela ciência.
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pedagógicas realizadas pelo corpo docente, e nesse contexto a transposição didáctica se
efetivará.
Entretanto, pode-se afirmar que a transposição didática assume um caráter para além de
uma simples função metodológica, a mesma é capaz não só de transparecer
determinado conteúdo científico, como também induzir o aluno a interpretação de acordo com
a sua análise a partirda relação e vivência de cada indivíduo, de acordo com a sua
compreensão do espaço geográfico ao qual esteinserido.
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3. A transposição didática para o ensino de Geografia
O que se aprende durante anos de estudo, deve ser aplicado dentro de sala de aula, para
que o aluno possa interagir com uma linguagem diferenciada da sua, mas de certa forma, que
fale o que é necessário falar, ir além daquilo que ele já conhece.
No ambiente escolar aprende-se o que está nos livros didáticos e que são repassados
pelo professor,mas a sala de aula vai muito além disso, ela é prática a partir do ponto
em que se investiga o lugar, faz interferência nele e, principalmente, analisaos pontos
positivos e negativos existentes.
Partindo desse pressuposto, a transposição didáctica feita em sala de aula se deu, a partir
do momento em que a realidade da pesquisa entrou em discussão junto aos alunos, com base
nas suas vivências do quotidiano, posteriormente trabalhando essas experiências práticas
através de aula de campo e observações locais, utilizando uma linguagem
científica, sendo ao mesmo tempo compreensiva para todos os que estão inseridos no
processo ensino-aprendizagem, pode ser realizada através da transposição didáctica.
Desde o momento que se alia estudo e pesquisa, há um melhor aprendizado, porque o aluno
vivenciou o que estudou, pesquisou o que lhe causou curiosidade, fez inferência sobre
determinado assunto que lhe chamou a atenção e que foi importante para o seu saber,
fez surgir dúvidas que o fez pensar cada vez mais sobre o assunto, e o mais importante,
atiçou a vontade de aprender mais, buscar mais, criar mais.
Portanto, a transposição didáctica para ser eficaz, depende muito das condições e do
ambiente propiciado pelo professor. Esse ambiente deve ser activo, participativo,
onde apareçam dúvidas, troca de experiências, diálogo permanente. O professor precisa
observar as habilidades de cada aluno: o mais participativo, o mais tímido, o que tem mais
dúvidas, o que aprende mais rápido, o que aprende através da vivência, etc.
Outro ponto importante que deve o professor estar atento no momento da aula, é a
linguagem, esta tanto pode servir de mediadora para o melhor conhecimento, como
pode servir de afastamento do aluno-professor e um não entendimento do que foi dito.
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O professor não pode pensar em um retorno imediato daquilo que foi repassado, da didática
utilizada no momento de cada aula. É impossível pensar em uma organização sem pensar
em uma instância maior, ou seja, a educação.
A intenção didática se constitui na intenção de ensinar. Um dos atores deve ter a intenção de
ensinar o outro, e ensiná-lo alguma coisa. É decorrente da vontade por parte do processo de
ensinar para que o aluno aprenda o conteúdo a ser ensinado. O ensino e a aprendizagem não
podem estar separados, o aluno pode aprende muitas coisas que não foram evidentemente
ensinadas a ele.
No entanto é preciso considerar que cada indivíduo apresenta seu ritmo e seu tempo de
aprendizagem que é bastante subjectivo e que inviabiliza a pretensão de um tempo didáctico
único: o tempo de ensino que não costuma a coincidir com o tempo de aprendizagem.
Para Chevallard (1991) esse tempo de ensino seria estruturado pelo ritmo didáctico saber
antigo, saber novo, contradição, superação-aprendizagem, nova contradição, nova superação.
O aluno por sua vez traz sua história pessoal, sua bagagem, seu conhecimento prévio que
poderão facilitar ou dificultar a aprendizagem.
O professor não deve estar preocupado apenas com a transmissão das informações
consideradas relevantes, mas também com o processo de construção de conceitos pelo aluno.
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A transposição didáctica é constituída de um corpo de saberes necessários ao profissional. São
condições mínimas, mas indispensáveis para fazer a adaptação e a transposição do saber
científico para o ambiente escolar.
Conforme Almeida (2007) é importante que o professor saiba que há sequências para se dar
uma explicação ou para se introduzir um conteúdo novo no ambiente educativo.
Segundo esse autor algumas etapas devem ser seguidas: resgate do assunto, ou seja, o que o
aluno já sabe sobre; ouvir todo o saber trazido e sintetizá-lo; criar uma motivação; apresentar
o conteúdo proposto; observar e identificar possíveis dúvidas; tirar dúvidas; explorar todas as
fases do conteúdo e por último, um fechamento de tudo que foi feito, uma síntese da aula.
Como afirma Chevallard (1991) o saber para se tornar ensinável passa por uma espécie de
degradação, sofre uma fragmentação e perde o contexto original de sua produção, sendo assim
descontextualizado.
Etapas de sua produção são omissas, duvidas são esclarecidas, explicações são adicionadas,
alguns elementos são destacados enquanto outros são minimizados, tudo isso para deixar o
conhecimento mais próximo do nível cognitivo daquele que recebe a informação. Esse
processo inicial de descaracterização facilita e agiliza a troca de informações e a divulgação
dos resultados da descoberta.
Segundo Pinho Alves (2000) o espaço em que ocorre o processo de construção do saber é
denominado ‘contexto da descoberta’ e se refere a uma etapa do processo onde se buscam as
respostas para solucionar um problema.
Ao se encontrar essa resposta e ela sendo satisfatória passa-se a uma etapa seguinte onde
pretende - se analisá-la e julgá-la, segundo o autor essa fase denomina-se ‘contexto de
justificação’ onde se finaliza com a publicação no meio especializado.
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Nessa fase de finalização não se mostra os conflitos, as duvidas e incerteza, bem como as
inúmeras tentativas que estiveram presentes em todo processo, desde a formulação do
problema até sua conclusão.
Diante do que foi exposto observa-se que o saber chega às universidades, aos livros didáticos
e, portanto ao ensino médio diferente de como foi produzido no meio cientifico, necessitando
de uma nova caracterização e de um novo processo de contextualização, o que podemos
denominar de recontextualização.
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3.1. Os objectivos do ensino de Geografia
É uma disciplina de charneira entre as Ciências Naturais e Sociais. Através do seu estudo, os
alunos estabelecem contacto com diferentes sociedades e culturas num contexto espacial,
ajudando-os a perceber de que forma os espaços se relacionam entre si.
O cidadão geograficamente competente é aquele que possui o domínio das destrezas espaciais
e que o demonstra ao ser capaz de visualizar espacialmente os factos, relacionando-os entre si,
de descrever correctamente o meio em que vive ou trabalha, de elaborar um mapa mental
desse meio, de utilizar mapas de escalas diversas, de compreender padrões espaciais e
compará-los uns com os outros, de se orientar à superfície terrestre.
Além destas destrezas espaciais é também aquele que é capaz de interpretar e analisar
criticamente a informação geográfica e entender a relação entre identidade territorial, cultural,
património e individualidade regional.
A Geografia é, não só, um meio poderoso para promover a educação dos indivíduos, como
também dá um contributo fundamental para a Educação para a Cidadania, nomeadamente no
âmbito da Educação Ambiental e da Educação para o Desenvolvimento.
Políticos: visavam a formação do Homem Novo com ideologia que combatesse a exploração do
homem pelo homem;
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Económicos: tinham em vista a integrar o aluno no plano global de reconstrução nacional, de
modo a desenvolver esforços e dinamismo num desenvolvimento progressivo, constante e
planificado da economia do país;
Científicos: visavam formar cientificamente o aluno de modo a constituir-se uma base para
alcançar os objectivos políticos e económicos e para uma correcta interpretação dos
fenómenos do meio em que o aluno se encontra inserido.
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4. Conclusão
De tudo exposto, a transposição didáctica assume um carácter para além de uma simples
função metodológica, a mesma é capaz não só de transparecer determinado conteúdo
científico, como também induzir o aluno a interpretação de acordo com a sua análise a
partirda relação e vivência de cada indivíduo, de acordo com a sua compreensão do espaço
geográfico ao qual está inserido
Portanto, a transposição didáctica feita em sala de aula se deu, a partir do momento em que
a realidade da pesquisa entrou em discussão junto aos alunos, com base nas suas vivências do
cotidiano, posteriormente trabalhando essas experiências práticas através de aula de
campo e observações locais, utilizando uma linguagem científica, sendo ao mesmo
tempo compreensiva para todos os que estão inseridos no processo ensino-aprendizagem,
pode ser realizada através da transposição didáctica.
Desde o momento que se alia estudo e pesquisa, há um melhor aprendizado, porque o aluno
vivenciou o que estudou, pesquisou o que lhe causou curiosidade, fez inferência sobre
determinado assunto que lhe chamou a atenção e que foi importante para o seu saber,
fez surgir dúvidas que o fez pensar cada vez mais sobre o assunto, e o mais importante,
atiçou a vontade de aprender mais, buscar mais, criar mais.
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5. Referências bibliográficas
Almeida, G. P. (2007) Transposição didática: por onde começar? São Paulo: Cortez,
Haydt, R. C. C. (2006). Curso de didática geral. 8 ed. São Paulo: Ática, 327 p.
Gil, A. C. (2006). Métodos e técnicas de pesquisa social, (6ª. ed.) São Paulo, Brasil: Atlas.
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