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Trabalho-I
Abordagem das diferentes fases da evolução Geográfica
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Recomendações de melhoria:
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Índice
1.Introdução ...................................................................................................................... 4
3.Conclusão ..................................................................................................................... 12
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1.Introdução
O presente trabalho possui um carácter exploratório e tem como objectivo análise das ligações
entre das diferentes fases da evolução geográfica e as principais características das grandes
correntes geográficas é especialmente pertinente que será apresentada de forma sistematizada
e fragmentada, as ciências geográficas era realizada desde o surgimento do ser humano ao
formar afinidades com a natureza com estratégias de sobrevivência e coordenação como povos
nômades, navegadores e agricultores.
Na antiguidade os habitantes da Mesopotâmia e do Egito, procuravam identificar a
natureza,estudavam as regiões fluviais e da geometria para aperfeiçoar a agricultura. A
geografia apresenta como elemento de estudo o “espaço geográfico” características
culturais,econômicas, políticas e socio-ambientais, obtendo conceitos básicos da geografia
natureza, lugar, região, território, sociedade. O espaço geográfico possui um caráter histórico
e, por isso, é capaz de contar a história e as características da ação humana sobre o meio em
que vive.
A geografia ao pensamento geográfico teve início nas actividades mercantil que foi
responsável pelo alargamento do planeta. A importância da Geografia está relacionada à
necessidade de se conhecer o espaço geográfico. Este pode ser entendido como o espaço
produzido pelo homem e que está em constante transformação ao longo do tempo. Na
antiguidade Clássica aumentou as informações sobre as relações sociedade natureza, aspirando
conhecimentos para a organização política e econômica dos impérios.
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1.1.Objectivos do estudo
Face ao problema identificado são definidas os seguintes objectivos os quais irão orientar este
trabalho.
1.1.1.Objectivo geral
Compreender abordagem da evolução ao pensamento geográfico na Antiguidade.
1.1.2.Objectivo específicos
Analisar as contribuições para a construção da geografia como ciência;
Caracterizar as grandes correntes geográficas;
Descrever as diferentes fases da evolução da geografia;
Descrever o histórico ao pensamento geografia na antiguidade;
Trazer um breve esboço das principais correntes do pensamento geográfico.
1.2. Metodologias do trabalho
Conforme de Hegenberg (apud Lakatos e Marconi, 2007), método é o caminho pelo qual se
chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão, de
modo reflectido e deliberado. A presente pesquisa tem como delimitação científica uma
pesquisa qualitativa.A Evolucao ao Pensamento Geográfico, o historico da geografia ganha
novo contorno da sua importância à medida que contribui para a trajectória humana durante a
fase pré-científica.
Neste propósito, a abordagem empregou-se a pesquisa exploratória, com base em dados
secundários complementados com a revisão bibliográfica, uso de informações e dados
documentais em artigos de revistas especializadas, alguns deles encontrados nos sites de
internet.
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2. Pensamento histórico de geografia na antiguidade
A originalidade da palavra geografia vem do grego da Antiguidade, a mais de 2000 anos, que
significa: Geo (Terra) + grafia (descrição) = descrição da Terra, é um ramo da ciência tão
antigo quanto a abordagem da sua história do homem na Terra. É uma disciplina cheia de
complexidades e polêmica no seu processo evolutivo, o homem teve que conhecer a natureza,
representá-la e transformá-la, como forma de sobreviver e reproduzir-se socialmente. A
geografia ganha novo contorno da sua importância à medida que contribui para a trajectória
humana durante a fase pré-científica.
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Em conformidade com Andrade (1992), ressalta que a contribuição de Aristóteles para o
desenvolvimento do conhecimento geográfico. Este filósofo admitiu a esfericidade da Terra,
fez também relações aos aspectos físicos e humanos como a variação do clima com a latitude e
a relação entre as raças humanas. A Geografia adquire o estatuto de ciência autónoma nos
meados do séc. XIX e foi institucionalizada em 1870.
2.1.1. Pontos de vista da geografia na antiguidade
As preocupações que fundamentam os conhecimentos geográficos desse período. Um está
relacionado com a física terrestre forma, dimensão, posição sideral, a descrição das diferenças
da constituição da superfície terrestre e com as diversas culturas que nela se instalam. Essas
duas dimensões dão origem a dois pontos de vistas:
Geografia a Geral;
Geografia a Regional.
I. Idade média
As formas de construção social que triunfaram na Idade Média assentam em relações pessoais
é através de notáveis locais que o poder se exerce a distância, como tal, não é necessário
formalizar o saber geográfico nesta sociedade o conhecimento das pessoas é suficiente (Claval,
1996, p. 17-18 apud Dantas & Medeiros, 2008, p. 2).
II. Idade moderna
Período de grande avanço a partir do século XVI, o “Renascimento Cultural”, desencadeado
por personalidades como Leonardo da Vinci e Isaac Newton contribuiu de forma sem
precedentes para o desenvolvimento científico.
De acordo com Campos (2001), sustenta que a Geografia de Kant é uma ciência não apenas
ideográfica e empírica, mas também descritiva, tendo como objectivo determinar uma visão de
conjunto da superfície terrestre. Kant substitui a superfície terrestre pelo conceito do espaço
como da geografia, produzindo uma ruptura entre a superfície terrestre e espaço na sequência
da tradição que até hoje tem seus efeitos, a geografia regida pelo espaço, e a história, regida
pelo tempo,conjuntamente constituem o estudo da relação do homem com a natureza (Moreira,
2008, p. 18-19).
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A Geografia Crítica parte do mesmo pressuposto da corrente humanística quanto à crítica
empregada em relação à Nova Geografia, no entanto baseia-se em outro método filosófico, o
materialismo histórico e dialético, (Christofoletti,1985).
De acordo com Vesentini (2010, p. 36), a corrente crítica trata-se de uma geografia que concebe
o espaço geográfico como espaço social, construído, pleno de lutas e conflitos sociais e coloca
se como ciência social. Não deixando de estudar, é claro, a natureza, enquanto recurso
apropriado pelos homens e dimensão da história e da política.
Na perspectiva de Oliveira (2010, p. 27), ressalta que o movimento crítico que aparece como
geografia nova, geografia crítica tem como elemento unificador a utilização do materialismo
histórico e dialéctico como corpo teórico e metodológico de investigação da realidade. Ele
permite ultrapassar a questão na qual a geografia se envolveu deste o seu surgimento, como:
Corrente determinismo;
Possibilismo.
2.1.4.As grandes correntes geográficas
I. A corrente do determinismo ambiental
O determinismo enquanto corrente do pensamento geográfico surge final do século XIX na
Alemanha, tendo Friedrich Ratzel como idealizador. A concepção que Ratzel tinha de
Geografia foi herdada em parte de Humboldt e Ritter, porém estruturada numa visão darwinista
(Claval, 2006).
A corrente do determinismo aborda as contribuições das condições naturais determinantes no
comportamento do homem. Para o determinismo as diferentes formas de organização do espaço
e as desigualdades existentes eram explicadas pelas condições ambientais em especial as
climáticas, (Moreira, 2008).
Na geografia, não obstante, as ideias deterministas tiveram no geógrafo alemão Ratzel seu
grande organizador e divulgador, ainda que ele não tivesse sido o expoente máximo. A
formação básica de Ratzel passou pela zoologia, geologia e anatomia comparada, Haeckel o
fundador da ecologia que o introduziu no darwinismo (Corrêa, 1995, p. 10).
Na conformidade de Corrêa (2003), aponta que o determinismo foi o primeiro paradigma a
caracterizar a Geografia no século XIX, em razão da passagem do capitalismo de sua fase
comercial para a fase monopolista. Segundo o autor o determinismo foi amplamente utilizado
para justificar o processo de expansão nos continentes africano e asiático.
A produção dos mapas na geografia determinista era fruto de dados de distância de viagens, de
contorno de litoral e de pontos de referência. A determinação e a exposição dos aspectos
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espaciais da realidade por meio de mapeamento foram de importância fundamental (Pattison,
1977).
A corrente determinista também conhecida por determinismo geográfico, foi fundada por
Frederich Ratzel (1844-1904) pertencente à escola alemã. Os trabalhos de F. Ratzel marcaram
o início de um debate de ideias sobre a Geografia, mais tarde seguidas pela escola francesa,
americana, Círculo de Viena e um pouco por todo lado. De acordo com esta teoria, o objecto
de estudo é o Homem-Meio, numa relação unívoca, por isso acredita-se na submissão do
Homem às leis da Natureza.
As condições naturais em especial as condições climáticas é que determinaram a evolução do
Homem, e consequentemente da sociedade. A corrente determinista, preocupada na relação
Homem-Meio foi fundada por F. Ratzel. Mais tarde Ellen Semple e William Davis também
defenderam esta corrente.
A corrente determinista foi muito marcada pelos métodos comparativos, apoiando-se nos
princípios da casualidade e de extensão recorrendo explicação dedutiva-comparativa para a
formulação de leis e verificação das relações causa-efeito.
II. A corrente do possibilismo geográfico
A segunda corrente de que trata este artigo surge no final do século XIX na França, tendo Paul
Vidal de La Blache como idealizador. Nesta corrente considera-se a natureza fornecedora de
possibilidades para que o homem a modificasse. O homem é o principal agente geográfico. Na
França La Blache passou a estudar profundamente a geografia desenvolvida pelos alemães,
principalmente os trabalhos de Ratzel, para quem dedicou profundas críticas (Moreira, 2008).
La Blache desenvolveu outra concepção da relação “homem-meio”, na qual passou a pensar a
possibilidade que o homem tem de superar as imposições naturais, dependendo do nível
cultural, das condições técnicas e da disposição de recursos, podendo, dessa forma, actuar sobre
a natureza e modifica-la. Em uma área fisicamente delimitável eram integrados e descritos,
tantos os aspectos físicos, como os humanos/sociais e econômicos, dando origem ao
Possibilismo (Moraes, 2003).
Como ressalta Corrêa (1986), aponta que o Possibilismo, francês em sua origem, opõe-se ao
determinismo ambiental germânico. Esta oposição fundamenta-se nas diferenças entre os dois
países. Vale a pena ressaltar que a competitividade existente entre França e Alemanha, acirrouse
com a perda da região francesa da Alsácia-Lorena para a Prússia durante a guerra franco
prussiana (Andrade, 1989).
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Utilizado nas escolas de Humboldt, Ritter e Ratzel, o mapa ganha destaque ainda maior com
Vidal de La Blache, juntamente com as tipologias. Os estudos consistiam em um levantamento
cartográfico inicial e “a conclusão em geral constituída por um conjunto de cartas, cada uma
referente a um capítulo, as quais sobrepostas dariam relações entre os elementos da vida
regional,” (Moraes, 2003, p.78).
III. A Corrente do método regional
A terceira corrente de matriz positivista, conhecida como método regional, opõe-se às duas
correntes antecedentes, visto que a diferenciação de áreas não é vista a partir das relações entre
o homem e a natureza, mas sim da integração de fenômenos heterogêneos em uma dada porção
da superfície da Terra, portando esta corrente esta vinculada ao estudo de áreas e regiões.
Segundo Corrêa (1986) o método regional já vinha sendo estudado desde o século XVII por
Varenius passando por Kant no século XVIII e por Ritter no século XIX. Essa corrente de
pensamento corroborava a necessidade de se produzir uma geografia regional, isto é, um
conhecimento resumido sobre as diferentes áreas globais.
Segundo Moraes (2003), o positivismo leva à redução da realidade ao mundo dos sentidos e
com base nele os trabalhos científicos foram desenvolvidos a partir da aparência dos
fenômenos. Nesta corrente teórica predomina a máxima de que a “Geografia é uma ciência
empírica, pautada na observação”.
Como enaltece Christofoletti (1985), explica que o método regional considerava que cada
categoria de fenômeno era objecto de determinada ciência e que caberia a estas ciências
executarem as análises sobre os assuntos particulares. À Geografia, considerando a totalidade,
correspondia o trabalho de síntese, reunindo e coordenando todas as informações a fim de
salientar a visão global da região ou área estudada.
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3.Conclusão
Diante do exposto o trabalho permitiu-nos concluir que a importância de conhecermos a história
ao pensamento geográfico até mesmo antes de sua sistematização a construção de mapas
marítimos contendo a descrição de lugares e de seus habitantes e na Idade Média a
reorganização do espaço vem com a queda do Império Romano no Ocidente é de total
relevância pois, mesmo sem a sistematização da Geografia como ciência, o pensamento
geográfico estava inserido nestas transformações, pois o espaço geográfico estava sendo alvo
de debate.
Ao pensarmos na sistematização da Geografia no seu período clássico, as máximas geográficas
sendo elaboradas e transmitidas, sendo tratadas como elementos principais do pensamento
geográfico, mesmo o homem não fazendo parte de tais discussões, porém a partir destas
máximas o pensamento geográfico foi desenvolvido.
O pensamento de Humboldt e Ritter através de viagens e dos seus relatos estabeleceram uma
Geografia descritiva a realização de observações empíricas a fim de facilitar a sistematização
de conceitos e a importância de tais observações retomando à consolidação do pensamento
geográfico moderno.
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4.Referências Bibliográficas
1. Christofoletti, Antônio, (1982). Perspectivas da Geografia. São Paulo, pp. 71 – 102;
2. Claval, P. (2006). História da Geografia. Tradução de José Braga Costa. Lisboa;
3. Correa, R. L. (2011). Reflexões sobre Paradigmas, Geografia e Contemporaneidade.
Revista da ANPEGE, v. 7, n. 1, número especial. pp. 59-65;
4. Costa, F. R. da; Rocha, M. M. (2010). Geografia: conceitos e paradigmas –
apontamentos preliminares. Revista GEOMAE, Campo Mourão2, p. 25- 56;
5. Monteiro, Carlos Augusto Figueiredo (2002). A Geografia no Brasil do Século XX: um
panorama. Borrador 4. AGB: São Paulo;
6. Pontuschka, N. N.; Paganelli, T. I.; Cacete, N. H. (2009). Para Ensinar e Aprender
Geografia. 3ª Ed, São Paulo;
7. Vesentini, José William, (2010). Geografia Crítica e Ensino. IN: Para onde vai o ensino
de Geografia? 9ª Ed.. São Paulo.
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