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Índice
CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4
1.1. Introdução........................................................................................................................ 4
1.2. Objectivos........................................................................................................................ 5
1.2.1. Objectivo Geral: ........................................................................................................... 5
1.2.2. Objectivos específicos: ................................................................................................. 5
1.3. Métodos e Técnicas de Pesquisa ..................................................................................... 5
II.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 6
2.1.Fundamentação teórica ................................................................................................. 6
2.2.Importância das correntes do pensamento geográfico no ensino de geografia ............ 7
2.2.2.Correntes do pensamento geográfico ........................................................................ 9
2.2.2.1.Determinismo geográfico ....................................................................................... 9
2.2.2.1.Possibilismo geográfico ........................................................................................ 10
2.2.2.3. Geografia regional ............................................................................................... 10
2.2.2.4.Geografia teorética ou quantitativa....................................................................... 11
III.CONCLUSÃO ............................................................................................................. 12
IV.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 13
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CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
O presente trabalho pretende-se abordar sobre a importância das correntes do
pensamento geográfico no ensino de geografia, de saber que Com o surgimento da geografia
como uma ciência, também foram surgindo as primeiras correntes do pensamento geográfico.
A partir do século XIX, diferentes concepções e abordagens tomaram o campo da geografia,
no que diz respeito às relações entre ser humano, sociedade, meio ambiente, espaço. Algumas
linhas de pensamento valorizaram mais a sociedade e a capacidade do homem de transformar
o espaço onde vive. Outras correntes se ocuparam mais das forças da natureza, colocando-as
à frente. A seguir delineamos as principais correntes de pensamento na geografia moderna e
suas diferentes abordagens e formas de entender o mundo.
Para a clarificação dos objectivos que norteiam este trabalho, a sua estrutura geral
apresenta-se em capítulos: No capítulo I: fez-se o enquadramento teórico, partindo dos
objectivos, e recorrendo assim a metodologia utilizada. O capítulo II: é dedicado a
fundamentação teórica do trabalho, onde fez uma abordagem partindo dos conceitos básicos.
No capítulo III: são conclusões tiradas no exercício da realização do trabalho ou seja nas
leituras feitas após o termo do trabalho.
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1.2. Objectivos
Segundo Libâneo (2005), os objectivos antecipam os resultados e processos esperados
do trabalho, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdo) a serem
assimilados de acordo as exigências metodológicas.
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II.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.Fundamentação teórica
Com o surgimento da geografia como uma ciência, também foram surgindo as
primeiras correntes do pensamento geográfico. A partir do século XIX, diferentes concepções
e abordagens tomaram o campo da geografia, no que diz respeito às relações entre ser
humano, sociedade, meio ambiente, espaço. Algumas linhas de pensamento valorizaram mais
a sociedade e a capacidade do homem de transformar o espaço onde vive. Outras correntes se
ocuparam mais das forças da natureza, colocando-as à frente. A seguir delineamos as
principais correntes de pensamento na geografia moderna e suas diferentes abordagens e
formas de entender o mundo (Christofoletti, 1982).
Na história do pensamento geográfico, uma das tarefas que mais exigiu esforços
teóricos dos estudiosos e que polemizou o debate político em torno desse campo de
conhecimento, foi a definição de seu objecto de estudo. O desenvolvimento da ciência
geográfica passou por diferentes momentos, gerando reflexões distintas acerca dos objectos e
métodos do fazer geográfico. De certa forma, essas reflexões influenciaram e ainda
influenciam muitas das práticas de ensino. A Geografia a cada momento é exigida como
ciência capaz de analisar a (re) produção do espaço geográfico, cabendo dessa forma, o
comprometimento do profissional que abraça esse ramo do conhecimento.
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2.2.Importância das correntes do pensamento geográfico no ensino de geografia
A prática do professor de Geografia deve ter coerência teórica interna, evitando o
eclectismo gerador de confusões entre as correntes geográficas. Um quadro conceitual de
referência pode ser usado para explicar e entender o espaço geográfico de diferentes
maneiras. Cada uma destas maneiras remete a visões de mundo diferentes, algumas vezes
opostas.
Segundo Harvey (2001),caso não haja uma atitude reflexiva, a educação ficará mercê
da hegemonização do capitalismo monopolista, pois a sociedade actual tem vivenciado a
compressão espaço-tempo de forma contundente, o que implicações severas para o ensino de
uma disciplina que lida com conceitos de espacialização, lugar, paisagem, região, e
territorializações de fenómenos sociais e naturais, como a geografia são consequência de
transformações ocorridas nas políticas educacionais, bem como do surgimento de novas
abordagens da ciência geográfica, estas, por sua vez, também influenciadas pelo actual
contexto político, económico e cultural.
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caminhos mais ou menos previamente traçados e amplos mentem
discutidos (Vesentini, 2004; p. 220-221).
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Neste contexto, a Geografia era vista como uma disciplina escolar e universitária, que
tinha como função fornecer elementos para a descrição do mundo:
No entanto, Lacoste nos afirma que a geografia como disciplina que parecia ser
maçante, chata e enfadonha, serve a quem detém o poder, utilizando-a como ferramenta para
controle e dominação,“ A Geografia serve antes de mais nada para fazer a guerra”(1929).
Segundo Harvey (2001), cita que é importante destacar que não há a neutralidade
política e o fim das ideologias, cabe ao geógrafo, como educador e pesquisador, ficar atento e
manter-se numa postura crítica, em relação ao “saber geográfico” e ao “fazer geográfico”,
como ele é produzido e para quem vai servir o seu vínculo com as relações de poder e de
classes. Portanto, o professor de geografia deve abordar em suas aulas, questões que
possibilite uma visualização reflexiva da zona rural, urbana, a ligação campo cidade, as mais
diversas culturas, as histórias, as novas linguagens tecnológicas. É neste prisma que o aluno
deve ser incentivado a desenvolver o conteúdo tratado em sala de aula na sua vivência
interagindo com o mundo, aproximando assim, a geografia do real vivido por ele.
2.2.2.1.Determinismo geográfico
A primeira corrente a ser abordada é o Determinismo, que emergiu no final do século
XIX e foi o primeiro paradigma a caracterizar a Geografia como ciência. Uma obra que
exerceu grande influência nessa discussão foi o trabalho de Charles Darwin denominado “ A
Origem das Espécies”. Surgiu na Alemanha, com Friedrich Ratzel. O estudioso acreditava
que o meio seria o determinante na vida do ser humano em outras palavras, o ser humano
reflecte apenas o espaço e as características naturais e fisiográficas do local onde vive. De um
modo geral, o Determinismo trabalha com os fatos em toda a sua diversidade e, ao
estabelecer relações de causa e efeito, procura primeiramente raciocinar sobre categorias
gerais, para somente em seguida chegar aos fatos concretos (Christofoletti, 1982).
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Entre as principais ideias dessa corrente está a teoria do espaço vital, em que o espaço
é determinante e características físicas como relevo, clima, vegetação e hidrografia são
decisivas na formação da sociedade. Ainda que tenha mais de dois séculos, a corrente
determinista ainda é em muito utilizada pelo senso comum, para generalizar aspectos
regionais e locais de desenvolvimento. O determinismo influenciou no que podemos chamar
de expansionismo, além de fomentar o imperialismo. Segundo a corrente, a riqueza está no
espaço geográfico o que vai ao encontro da ideia de que para expandir recursos é preciso
conquistar novos territórios.
2.2.2.1.Possibilismo geográfico
A segunda corrente que exponho é o Possibilismo, cuja grande referência é Vidal de
La Blache. Sua Geografia deve ser compreendida no âmbito do desenvolvimento histórico da
França. Á época, muitos intelectuais manifestaram suas reacções às extremas generalizações
dos deterministas ambientais. Foi nesse contexto que o Possibilismo se apresentou como uma
escola do pensamento geográfico, opondo-se ao Determinismo Ambiental germânico. Essa
oposição era definida por uma relação de causa e efeito, ou seja, a natureza determinando a
acção humana - e não por um objecto empiricamente identificáveis (Christofoletti, 1982).
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elementos fundamentais. Corrente que enfatiza a aplicação do princípio da analogia, isto é, da
comparação entre duas situações, locais ou circunstâncias
“O método regional focaliza, assim, o estudo de áreas, erigindo não uma relação
causal ou a paisagem regional, mas a sua diferenciação de per si como objecto da geografia”.
(Corrêa, 1986, p 14). No seio dessa corrente, Richard Hartshorne, geógrafo norte-americano,
sugeriu uma separação entre as ciências sistemáticas (nomotéticas) de um lado, e a Geografia
e a História (ideográficas) de outro. A nomotética é considerada sistemática e matematizada,
determinaria as leis gerais que expressariam a regularidade dos fenómenos. A ideográfica,
empírica-descritiva e histórica, se preocuparia com o único ou singular, com os fatos, com as
condições circunstanciais no tempo e no espaço, de modo a compreender a especificidade e
individualidade do fenómeno.
Essa corrente ganhou maior notoriedade na década de 1940, com Richard Hartshorne
e Alfred Hettner, que defenderam a importância de criar referenciais de análise por meio da
comparação dos lugares – a comparação se dá por factores ambientais e humanos,
englobando aspectos defendidos pelo determinismo e pelo possibilismo ao mesmo tempo.
Essa abordagem também ficou conhecida como Nova Geografia quando surgiu, após
a Segunda Guerra Mundial, na década de 1950. Com dados e números, governos podiam
criar e desenvolver indicadores socioeconómicos, bem como de institutos de análise baseados
em recenseamentos para entender melhor a sociedade entre eles o IBGE.
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III.CONCLUSÃO
Ao concluir o presente trabalho pode-se perceber que com o surgimento da geografia
como uma ciência, também foram surgindo as primeiras correntes do pensamento geográfico.
A partir do século XIX, diferentes concepções e abordagens tomaram o campo da geografia,
no que diz respeito às relações entre ser humano, sociedade, meio ambiente, espaço. Algumas
linhas de pensamento valorizaram mais a sociedade e a capacidade do homem de transformar
o espaço onde vive e que professor de geografia deve abordar em suas aulas, questões que
possibilite uma visualização reflexiva da zona rural, urbana, a ligação campo cidade, as mais
diversas culturas, as histórias, as novas linguagens tecnológicas. É neste prisma que o aluno
deve ser incentivado a desenvolver o conteúdo tratado em sala de aula na sua vivência
interagindo com o mundo, aproximando assim, a geografia do real vivido por ele.
Também pode-se perceber com base nas correntes do pensamento geográfico que na
corrente do determinismo, que emergiu no final do século XIX e foi o primeiro paradigma a
caracterizar a Geografia como ciência. Uma obra que exerceu grande influência nessa
discussão foi o trabalho de Charles Darwin denominado “ A Origem das Espécies”. Surgiu na
Alemanha, com Friedrich Ratzel, Entre as principais ideias dessa corrente está a teoria do
espaço vital, em que o espaço é determinante e características físicas como relevo, clima,
vegetação e hidrografia são decisivas na formação da sociedade.
Por fim constatou-se também que fazem parte das correntes do pensamento
geográfico as seguintes como Possibilismo na Geografia, que pressupõe o homem como um
ser activo que não só recebe a influência do meio, mas também actua sobre este,
transformando-o e Geografia regional, essa corrente busca a separação e segregação de
características conforme áreas específicas, ou regiões e ganhou maior notoriedade na década
de 1940, com Richard Hartshorne e Alfred Hettner, que defenderam a importância de criar
referenciais de análise por meio da comparação dos lugares a comparação se dá por factores
ambientais e humanos, englobando aspectos defendidos pelo determinismo e pelo
possibilismo ao mesmo tempo.
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IV.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORRÊA, Roberto Lobato. Região E Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986.
(Série Princípios).
HARVEY, David. Condição pós-moderna. 10ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2001
LACOSTE, Yves. A Geografia, Isso Serve Em Primeiro Lugar Para Fazer Guerra.
Campinas: Ed. Papirus, 1988.
LIBÂNEO, José Carlos. Métodos De Estudos E Seus Objectivos. São Paulo. Cortez,
2005
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