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Características da Arte Romana

A arte romana teve grande Influência da arte etrusca: expressão realista.

Influência da arte grega: expressão de ideal de beleza também está presente na arte
romana.

Arquitetura
Uso de arcos e abóbodas na arquitetura; Uma das características da arquitetura veio
da arte etrusca, por meio do uso do arco e da abóbada nas construções. Essas
estruturas diminuiram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços
internos. Antes, se as colunas não fossem usadas, o peso do teto poderia causar
tensões nas estruturas. O arco ampliou o vão entre uma coluna e outra e a tensão do
centro do teto era concentrado de formas homogênea.

Esculturas
Representação realista na escultura.

Quanto à escultura, os bustos, os monumentos e os relevos arquitetônicos são os que


mais se sobressaem na sociedade romana nos espaços públicos e privados. As
esculturas gregas do período helenístico sempre foram referência para os artistas
romanos, porém ao longo do tempo, a escultura romana ganhou identidade própria.
Suas esculturas não tinham como objetivo o ideal de beleza almejado pelos gregos,
mas salientou as feições do ser humano de forma realista. Um bom exemplo é o busto
“Retrato de um Romano”, onde o escultor não poupou as rugas e linhas de expressão
do velho homem e soube exatamente quais linhas enfatizar com grande minúcia.

Pintura
Colorido, delicadeza e precisão nos detalhes da pintura.

Os pintores romanos usaram, ao mesmo tempo que o realismo, a imaginação, dando


origem à obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a arquitetura. A
maioria das pinturas originou-se da cidade de Pompeia e Herculano e foram soterradas
pela erupção de um vulcão. Elas desencadearam quatro estilos de pintura:

1º estilo - Não era considerada uma pintura: as paredes eram pintadas com gesso,
dando impressão de placas de mármore;

2º estilo - Descobriu-se que a ilusão com gesso poderia ser substituída pela pintura: os
artistas pintavam painéis, com pessoas, animais, objetos sugerindo profundidade;

3º estilo - Valorização dos detalhes: no final do século I a. C., a realidade das


representações foi trocada por detalhes;

4º estilo - Volta da profundidade, dos espaços: a ilusão dos espaços foi combinada a
delicadeza, dando origem ao quarto estilo. Ex.: sala da casa dos Vetti, em Pompeia.

Os artistas romanos trabalharam uma grande variedade de temas, como


acontecimentos históricos e cotidianos, lendas, conquistas militares, efígies e natureza-
morta.

As pinturas romanas eram realizadas em murais (afrescos) e possuíam


tridimensionalidade. Os materiais utilizados variavam de metais em pó, vidros
pulverizados, substâncias extraídas de moluscos, pó de madeira e até seivas de
árvores.

Além dos afrescos, encontramos mosaicos romanos por todas as partes do Império.
Eles variam de modelos contemplativos de tesselas brancas e negras até as
composições figurativas de várias cores.

A arte romana foi de fundamental importância para a preservação do legado grego,


deixou monumentos notáveis por seu próprio direito em todas as formas de expressão,
sua fase final foi a base imediata para a formação da arte paleocristã, da arte bizantina
e da arte medieval, e se manteve como uma das referências mais centrais para a
cultura do ocidente ao longo de toda a sua história, inspirando sucessivos ciclos de
revivalismo. Hoje a arte romana é apreciada em todo o mundo, sendo objeto de
inúmeros estudos e atraindo legiões de visitantes para os sítios históricos e museus
onde é preservada.

Música
De todas as artes romanas a música talvez seja a mais envolta em mistério e a menos
estudada; alguns importantes compêndios recentes sobre a Roma Antiga sequer a
mencionam ou o fazem apenas de passagem. Nenhuma partitura sobreviveu, não se
conhece um sistema de notação definido, e somente pela literatura se veio a saber algo
sobre o assunto. Sobreviveram vários tratados de teoria e obras de crítica musical, e
alusões à música e ao seu poder abundam na obra de poetas e cronistas.
Aparentemente a música na fase republicana era associada a uma sociedade viciosa e
à vida desregrada, sendo objeto de frequentes censuras de oradores e moralistas, mas
a arte foi cultivada largamente pelas classes populares e nos ambientes militar,
religioso, rural e teatral. Era usada também em magias e rituais de cura. Começou a
ganhar prestígio generalizado na fase imperial, aparecendo em uma multiplicidade de
contextos de entretenimento e festividade e surgindo diversas obras de teoria e crítica.
Nesta fase músicos e cantores virtuosos foram altamente apreciados e bem pagos,
embora no geral o status social dos músicos profissionais fosse muito baixo. Alguns
poucos instrumentos antigos ou seus fragmentos chegaram aos dias de hoje, mas
sobreviveu principalmente um expressivo acervo de imagens relativas a atividades
musicais em pinturas, mosaicos, relevos e outros suportes, que dão uma boa ideia do
variado instrumental empregado e de usos específicos em cada atividade. A partir da
grande admiração que tinham pela cultura grega, das referências literárias e
tratadísticas, e considerando as muitas similitudes no instrumental, conclui-se que a
música romana soava muito como a grega, usava seus modos e regras compositivas,
suas leis de acústica, sua textura monofônica-homofônica-heterofônica, mas pode
também ter se desenvolvido em direções originais, embora nada se possa afirmar com
segurança.

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