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Influência da arte grega: expressão de ideal de beleza também está presente na arte
romana.
Arquitetura
Uso de arcos e abóbodas na arquitetura; Uma das características da arquitetura veio
da arte etrusca, por meio do uso do arco e da abóbada nas construções. Essas
estruturas diminuiram a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços
internos. Antes, se as colunas não fossem usadas, o peso do teto poderia causar
tensões nas estruturas. O arco ampliou o vão entre uma coluna e outra e a tensão do
centro do teto era concentrado de formas homogênea.
Esculturas
Representação realista na escultura.
Pintura
Colorido, delicadeza e precisão nos detalhes da pintura.
1º estilo - Não era considerada uma pintura: as paredes eram pintadas com gesso,
dando impressão de placas de mármore;
2º estilo - Descobriu-se que a ilusão com gesso poderia ser substituída pela pintura: os
artistas pintavam painéis, com pessoas, animais, objetos sugerindo profundidade;
4º estilo - Volta da profundidade, dos espaços: a ilusão dos espaços foi combinada a
delicadeza, dando origem ao quarto estilo. Ex.: sala da casa dos Vetti, em Pompeia.
Além dos afrescos, encontramos mosaicos romanos por todas as partes do Império.
Eles variam de modelos contemplativos de tesselas brancas e negras até as
composições figurativas de várias cores.
Música
De todas as artes romanas a música talvez seja a mais envolta em mistério e a menos
estudada; alguns importantes compêndios recentes sobre a Roma Antiga sequer a
mencionam ou o fazem apenas de passagem. Nenhuma partitura sobreviveu, não se
conhece um sistema de notação definido, e somente pela literatura se veio a saber algo
sobre o assunto. Sobreviveram vários tratados de teoria e obras de crítica musical, e
alusões à música e ao seu poder abundam na obra de poetas e cronistas.
Aparentemente a música na fase republicana era associada a uma sociedade viciosa e
à vida desregrada, sendo objeto de frequentes censuras de oradores e moralistas, mas
a arte foi cultivada largamente pelas classes populares e nos ambientes militar,
religioso, rural e teatral. Era usada também em magias e rituais de cura. Começou a
ganhar prestígio generalizado na fase imperial, aparecendo em uma multiplicidade de
contextos de entretenimento e festividade e surgindo diversas obras de teoria e crítica.
Nesta fase músicos e cantores virtuosos foram altamente apreciados e bem pagos,
embora no geral o status social dos músicos profissionais fosse muito baixo. Alguns
poucos instrumentos antigos ou seus fragmentos chegaram aos dias de hoje, mas
sobreviveu principalmente um expressivo acervo de imagens relativas a atividades
musicais em pinturas, mosaicos, relevos e outros suportes, que dão uma boa ideia do
variado instrumental empregado e de usos específicos em cada atividade. A partir da
grande admiração que tinham pela cultura grega, das referências literárias e
tratadísticas, e considerando as muitas similitudes no instrumental, conclui-se que a
música romana soava muito como a grega, usava seus modos e regras compositivas,
suas leis de acústica, sua textura monofônica-homofônica-heterofônica, mas pode
também ter se desenvolvido em direções originais, embora nada se possa afirmar com
segurança.