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Curso: Geografia
Disciplina: Didáctica de Geografia I
Ano de Frequência: 2º Ano
Turma: A
1.1.Objectivos ............................................................................................................. 5
1.1.2.Objectivos específicos........................................................................................ 5
1.2.Metodologia .......................................................................................................... 5
2.3.Importância da aula–excursão:.............................................................................. 8
2.6.Tipos de aulas...................................................................................................... 10
2.7.Tipos de avaliação:.............................................................................................. 11
3.Conclusão .................................................................................................................. 13
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Compreender a excursão geográfica como forma de organização de ensino de
geografia, planificação do ensino de geografia e avaliação no processo de
ensino de geografia.
1.2. Metodologia
Para a elaboração do trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica que consiste na
busca de informações em materiais já elaborados para a fundamentação teórica.
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2. A EXCURSÃO GEOGRÁFICA COMO FORMA DE ORGANIZAÇÃO DE
ENSINO DE GEOGRAFIA, PLANIFICAÇÃO DO ENSINO DE GEOGRAFIA
E AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO DE GEOGRAFIA
2.1. Excursões Geográficas
Excursão, etimologicamente e passeio, sair do habitual para fora. Neste caso da
disciplina de geografia é sair da sala, mas com os conteúdos para a produção de
conhecimentos científicos. Dai que a observação deve ser orientada em função dos objectivos
pedagógicos. Esta é uma aula especial. Isso porque, vamos levar o meio geográfico para fora
tendo como método a observação directa e criteriosa do objecto geográfico.
Aula – excursão – é uma forma especial do ensino de geografia em que os alunos sob
orientação do professor observam e analisam os objectos geográficos no seu meio natural. Ex.
A rocha como objecto geográfico.
A aula – excursão não é um simples passeio, e, deve ter sempre um plano de aula. O método
mais usado nesta caso é o de observação directa, o que ajuda a recolher dados suficientes para
a aula.
b) No Plano Quinzenal
O professor deve apresentar um plano de aula excursão com: Objectivos a atingir,
meios necessários, local, duração, conteúdos, número de participantes, etc.
Seleccionar o material a levar para a excursão pelos alunos e pelo professor.
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Traçar o itinerário (programa de locais a visitar durante a excursão) com os alunos e definir
com clareza o que vão observar.
Visitas dirigidas:
As visitas dirigidas são muito importantes para o ensino d geografia, apesar de não ser
uma aula – excursão propriamente dita, também ocorrem fora da sala de aula, elas podem
surgir da necessidade concreta de explicar ou exemplificar um conteúdo de uma unidade e,
dependendo das condições existentes ao redor da escola, pode-se realizar numa paisagem ou
dentro de uma instituição.
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2.3. Importância da aula – excursão:
Estimula aos alunos, criando interesse pela cadeira.
Serve para consolidar e aprofundar os conhecimentos.
Os alunos desenvolvem a sua abstracção (actividade
mental).
Torna o ensino dinâmico porque saem da sala de aulas e confrontam-se com a
realidade.
Há forte relação entre a teoria e a prática.
Há aproximação Escola - Comunidade.
Reforça a capacidade de observação e de abstracção no aluno, este foge memorização
indo a imaginação e criatividade científica.
Ajuda o aluno a interpretar o mundo material a partir duma base científica e não
empírica.
Em fim, a aula – excursão permite a realização da transposição didáctica, permite um melhor
enquadramento e operacionalização do triângulo didáctico, torna o conhecimento do aluno
mais profundo e crítico e, também permite a concretização do Heimat princip.
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2.4.1. Elementos do plano de aula:
Num plano de aula devem estar contidos os seguintes elementos:
Tempo;
Fases da aula;
Funções didácticas;
Princípios didácticos;
Conteúdos;
Actividades do professor;
Actividades do aluno;
Métodos;
Meios;
Observação, para além dos objectivos gerais, instrutivos e educativos, tipo de aula,
fundamentação e bibliografia.
O plano de aulas não pode ser estático, pois, nem todas as normas e regulamentos de um
plano são de realização obrigatória; muitas apontam apenas, as formas mais indicadas de
realização duma aula. Mas, isso não dispensa a presença do plano na sala de aulas.
Função didáctica (FD), são orientações que o professor deve ter em consideração
para a realização do processo completo de aquisição de conhecimentos e outras capacidades
para o desenvolvimento da personalidade.
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2.5.1. Passos do EPA
1º Passo: Motivação, orientação aos objectivos e garanta do nível\ inicial.
A motivação começa nos primeiros 5 minutos, mas deve ser permanente em toda aula.
A orientação aos objectivos consiste em transformar um objectivo pedagógico em
objectivo dos alunos. O professor procura levar os alunos ao estudo da matéria e estimula nos\
alunos o desejo de dominar novos conhecimentos para novos progressos. Por outro lado, o
professor orienta os alunos aos aspectos importantes da aula.
A garantia do nível inicial, é uma ponta entre o não conhecido e o conhecido. Assim, o
ensino da Geografia conhece uma contínua progressão.
Formas de Consolidação:
A repetição (repetir a matéria de forma resumida);
A Exercitação;
A aplicação;
A sistematização
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Aula de aplicação (exercícios);
Aula de controlo e avaliação (testes).
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Prova dissertativa – o aluno exprime-se por palavras suas, próprias. Ex. Explicar,
comparar, analisar, caracterizar, avaliar, etc;
Prova de questões objectivas – o que é, como é, o que são, porquê,
Questões de verdadeiro (V) ou falso (F).
Questões de lacunas.
Questões de correspondência.
Questões de escolha múltipla. Por ex. Escolha a resposta mais correcta.
Questões de ordenação. Por ex. O ciclo da agua, o aluno é pedido para ordenar as fases
em etapas.
Prova de questões de identificação (legenda).
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3. Conclusão
Em gesto de fecho conclui-se que excursão, etimologicamente e passeio, sair do
habitual para fora. Neste caso da disciplina de geografia é sair da sala, mas com os conteúdos
para a produção de conhecimentos científicos. Dai que a observação deve ser orientada em
função dos objectivos pedagógicos. Esta é uma aula especial. Isso porque, vamos levar o meio
geográfico para fora tendo como método a observação directa e criteriosa do objecto
geográfico.
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Referências bibliográficas
1. CALLAI, Helena Copetti, “Espaço de Poder ou Poder do Espaço, Contexto e Educação,
V.3, 1986;
2. FRIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro, 1994;
3. LACOSTE, Yves, A Geografia Isso Serve em primeiro lugar para fazer a guerra,
Campinas, São Paulo, Papirus, 1988;
4. MORIN, Edgard, A necessidade de um pensamento complexo, In: MENDES, C. (org)
Representações e Complexidade. Rio de Janeiro, Garamond, 2003;
5. RESENDE, Márcia Spyer, A Geografia do Aluno Trabalhador. Caminhos para uma
Prática de Ensino, São Paulo, Loyola, 1986;
6. SANTOS, M., “Por uma outra Globalização, 11,ed.Rio de Janeiro, Record, 2004;
7. SILVA, Aracy Lopes da, (org), A questão indígena na sala de aula, São Paulo, 1987;
8. STRAFORINI, R., Ensinar Geografia, o Desafio da Totalidade, São Paulo, 2004;
9. VESENTINI, José William (org), Geografia e Ensino – Textos Críticos, Campinas,
Papirus, 1980;
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