Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução .................................................................................................................................. 2
Nomenclatura ......................................................................................................................... 3
Aplicações .............................................................................................................................. 6
Conclusão................................................................................................................................... 7
2
HIDROCARBONETOS DE CETONAS
Cetonas são compostos que possuem como grupo funcional a carbonila (C=O) em um
carbono secundário, ou seja, ligada a dois átomos de carbono. Esse grupo funcional é também
denominado ceto-carbonila.
As cetonas são compostos orgânicos caracterizados pela presença do grupo -C=O, carbonila,
ligado a dois radicais orgânicos.
Apresentam uma fórmula geral R-C(=O)-R', onde R e R' podem ser iguais (cetonas simples
ou simétricas) ou diferentes (cetonas mistas ou assimétricas); alifáticos ou
aromáticos;saturados ou insaturados. R e R' podem também estar unidos. Nesse caso,
compõem um ciclo
(cetonas cíclicas).Quando R ou R' é um átomo de hidrogénio, estamos na presença de um
aldeido.
Formação
Cetonas são formadas pela oxidação de álcoois secundários. Um átomo de hidrogénio (ligado
ao oxigénio) é retirado e o átomo de oxigénio passa a fazer uma ligação dupla com o carbono
da cadeia. ou seja e igual ao carbonato de sódio.
Nomenclatura
Nomenclatura IUPAC
A nomenclatura de uma cetona é idêntica à de um hidrocarboneto; apenas devemos substituir
a terminação -o do hidrocarboneto pela terminação -ona. Deve-se numerar a cadeia principal
de uma cetona, com 5 ou mais carbonos, começando-se pela extremidade mais próxima do
carbono da carbonila. No caso de dicetonas, tricetonas, etc., devemos apenas acrescentar a
terminação -diona, -triona, etc. ao nome do hidrocarboneto com o mesmo número de
carbonos.
3
Nomenclatura usual
Citam-se os nomes, em ordem alfabética ou de complexidade, dos radicais ligados à
carbonila e, em seguida, adiciona-se o termo cetona.
Nas cetonas, o carbono vizinho à carbonila é denominado carbono α, o vizinho a esse,
carbono β, que, por sua vez, tem como vizinho o carbono γ e assim sucessivamente (seguindo
o alfabeto grego).
4
Nas cetonas, o carbono vizinho à carbonila é denominado carbono α, o vizinho a esse,
carbono β, que, por sua vez, tem como vizinho o carbono γ e assim sucessivamente (seguindo
o alfabeto grego).
Reativo de Fehling
O reativo de Fehling corresponde a uma solução aquosa de Cu(OH)2 em NaOH e tartarato de
sódio e potássio. Contudo, a espécie química oxidante é o Cu(OH)2.
O teste é positivo quando adicionamos o reativo de Fehling a uma amostra e ocorre a
precipitação de um sólido vermelho, o Cu2O. A equação genérica que representa esse
fenômeno é a seguinte:
R—CHO + 2Cu(OH)2 → R—COOH + Cu2O(s) + 2H2O
Todas as cetonas apresentam teste de Fehling negativo.
Reativo de Tollens
O reativo de Tollens corresponde a uma solução amoniacal de AgNO3. Ao dissolvermos o
nitrato de prata em amônia, há a formação da espécie química oxidante Ag(NH3)2OH.
O teste é positivo quando adicionamos o reativo de Tollens a uma amostra e ocorre a
formação de prata metálica, que adere à parede do recipiente que contém a amostra,
5
formando um espelho de prata e liberando amônia. A equação genérica que representa esse
fenômeno é a seguinte:
R—CHO + 2Ag(NH3)2OH → R—COONH4 + 2Ag(s) + 3NH3(g) + H2O
Todas as cetonas apresentam teste de Tollens negativo.
Aplicações
As cetonas utilizam-se como:
Solvente de esmaltes, tinta e vernizes ( Propanona)
Fabricação de perfumes ( moscona – fragrância sintética)
6
Conclusão
Em gesto de fecho conclui-se que a nomenclatura de uma cetona é idêntica à de um
hidrocarboneto; apenas devemos substituir a terminação -o do hidrocarboneto pela
terminação -ona. Deve-se numerar a cadeia principal de uma cetona, com 5 ou mais
carbonos, começando-se pela extremidade mais próxima do carbono da carbonila. No caso de
dicetonas, tricetonas, etc., devemos apenas acrescentar a terminação -diona, -triona, etc. ao
nome do hidrocarboneto com o mesmo número de carbonos.
7
Referências bibliográfica
Allinger, N. L., Cava, M. P., & Jongh, D. C. (1986). Química Orgânica. Rio de Janeiro:
Prentice Hall do Brasil.
Bensaude-Vincent, B., & Stengers, I. (1993). Histoire de la chimie. Paris: Éditions La
Découverte.
Blei, I., & Odian, G. (2000). Organic and Biochemistry - Connecting Chemistry to Your Life.
New York: W. H. Freeman and Company.
Boyd, R. N., & Morrisson, R. D. (1990). Química Orgânica (9ª ed.). Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian.
Carneiro, A. (Julho-Setembro de 2006). Elementos da História da Química do Século XVIII.
Revista da Sociedade Portuguesa de Química , Nº 102, pp. 25-31.