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1. Alcanos ou Parafinas
São hidrocarbonetos alifáticos saturados, ou seja, apresentam cadeia aberta
com simples ligações apenas.
Vejamos como funcionam as regras de nomenclatura:
Principal Alcano
Ex.:
Principal Alceno
Ex.:
Principal Alcino
4. Alcadienos ou Dienos
São hidrocarbonetos alifáticos insaturados por duas duplas ligações. Nesse
caso, como existem duas duplas ligações na cadeia, quando necessário seu
nome é precedido de dois números, separados por vírgula.
A fórmula geral de um alcadieno é CnH2n-2. Ex.: C5H8 (1,2-pentadieno).
A fórmula geral dos alcadienos é a mesma dos alquinos, o que significa que
uma mesma fórmula molecular pode representar duas ou mais
substâncias diferentes.
CARACTERÍSTICAS E NOMENCLATURA
DE HIDROCARBONETOS CÍCLICOS
7. Aromáticos
São hidrocarbonetos em cuja estrutura existe pelo menos um anel benzênico
ou aromático e nos quais se verifica o fenômeno da ressonância.
Esses compostos apresentam uma nomenclatura particular, que não segue as
regras utilizadas na nomenclatura dos outros hidrocarbonetos. Além disso, não
existe uma fórmula geral para todos os aromáticos.
Os principais hidrocarbonetos aromáticos não-ramificados são:
Solução
1. Alcanos
Para a nomenclatura de alcanos ramificados, são usadas as seguintes regras
da IUPAC (aprovadas em 1979):
Ex.:
3. Cicloalcanos e Aromáticos
O anel ou o ciclo é considerado a cadeia principal.
Ciclanos
As regras são as mesmas, considerando-se a quantidade e a posição dos
radicais. Quando o anel apresentar um único radical, não há necessidade de
indicar sua posição.
Quando existirem dois ou mais substituintes em carbonos diferentes do anel, a
numeração deve iniciar-se segundo a ordem alfabética e percorrer o anel, a fim
de obter os menores números para os outros radicais.
Se, num mesmo carbono do anel, existir dois radicais, a numeração deve
iniciar-se por ele.
Ex.:
Aromáticos
Quando a cadeia principal apresenta apenas um anel benzênico, ela é
denominada benzeno e pode apresentar um ou mais radicais. Se houver um
único radical, seu nome deve preceder a palavra benzeno, sem numeração.
Quando existirem dois radicais, só haverá três posições possíveis: 1 e 2; 1 e 3
e 1 e 4, e esses números poderão ser substituídos, respectivamente, pelos
prefixos orto (o), meta (m) e para (p).
Quando uma molécula de naftaleno apresenta um radical, este pode ocupar
duas posições diferentes: α ou β.
Solução
PETRÓLEO
O petróleo formou-se na Terra há milhões de anos, a partir da decomposição
de pequenos animais marinhos, plâncton e vegetação típica de regiões
alagadiças. O petróleo acumula-se junto ao gás de petróleo, formando bolsões
entre rochas impermeáveis ou impregnando rochas de origem sedimentar. Tais
locais são denominados bacias e apresentam genericamente o aspecto
mostrado na ilustração.
Após sua extração, o petróleo é encaminhado para as refinarias, onde seus
componentes são separados através de processos como a destilação
fracionada.
Inicialmente, o petróleo é aquecido em um forno, sendo parcialmente
vaporizado e direcionado para uma coluna de fracionamento provida de várias
bandejas. A temperatura da coluna varia com a altura, sendo que no topo se
encontra a menor temperatura.
À medida que os vapores sobem na coluna, a temperatura diminui, permitindo
que as frações voltem ao estado líquido e sejam retiradas.
O esquema a seguir mostra algumas frações retiradas do petróleo, sua
constituição e sua faixa de temperaturas de ebulição:
O resíduo líquido que ficou no fundo da coluna é levado para outra coluna que
apresenta pressão inferior à atmosférica, possibilitando que as frações mais
pesadas entrem em ebulição a temperaturas mais baixas, evitando assim a
quebra de suas moléculas. Dessa maneira, são obtidas novas frações do
resíduo líquido: óleos lubrificantes, parafinas, graxas, óleo combustível e
betume (utilizado no asfaltamento de estradas e na produção de
impermeabilizantes).
Concluída essa etapa, ainda resta algum resíduo, que pode ser submetido a
uma pirólise ou craqueamento (cracking). Esse processo é executado em
outra coluna de fracionamento e consiste na quebra de moléculas de cadeias
longas, obtendo-se moléculas menores.
O craqueamento possibilita um aproveitamento quase integral do petróleo,
propiciando uma economia expressiva e permitindo a obtenção de maiores
quantidades de GLP, gasolina e outros produtos químicos que serão
transformados em diversos produtos indispensáveis em nosso dia-a-dia.
A quantidade obtida de cada tipo de derivado de petróleo depende de sua
origem, dos recursos da refinaria e das necessidades do mercado consumidor
em cada momento.
COMBUSTÃO
Uma das principais aplicações dos derivados de petróleo é a produção de
energia, que é feita por meio de uma reação denominada combustão. Nessa
reação, os hidrocarbonetos do petróleo são denominados combustíveis e
queimam quando entram em contato com o O2 do ar atmosférico, denominado
comburente.
Quando queimamos uma vela, o combustível usado é a parafina (mistura de
hidrocarbonetos). Nesta reação temos a formação de gás carbônico (CO2(g)),
monóxido de carbono (CO(g)), fuligem (C(s)) e vapor d’água (H2O(v)).
Assim, podemos concluir que existem 3 tipos de combustão:
Combustão completa
Combustões incompletas
1. ÁLCOOIS
Álcoois são compostos que apresentam grupo hidroxila ( OH) ligado a carbono
saturado.
Álcoois saturados
Monoálcool
Poliálcoois
Nesses álcoois as posições dos grupos OH são fornecidas pelos menores
números possíveis. Essas quantidades são indicadas pelos sufixos diol, triol,
etc.
Álcoois insaturados
Esses álcoois contêm pelo menos uma dupla ou tripla ligação entre carbonos
que não apresentam grupo OH.
Em seus nomes devem constar as posições do grupo funcional, das
insaturações e das ramificações, sendo esta a ordem de prioridade.
nome: 3-metil-3-buten-1-ol
PRINCIPAIS ÁLCOOIS
Metanol ou álcool metílico
a) hidrólise da sacarose:
b) fermentação:
2. FENÓIS
Os fenóis são compostos que apresentam o grupo hidroxila (— OH) ligado
diretamente a um átomo de carbono do anel aromático:
PRINCIPAL FENOL
A característica mais importante da maioria dos fenóis é que eles apresentam
propriedades antibacterianas e fungicidas.
O fenol ou ácido fênico em solução aquosa foi o primeiro anti-séptico
comercializado (por volta de 1870), e seu uso provocou uma queda muito
grande no número de mortes causadas por infecção pós-operatória.
O fenol comum deixou de ser utilizado com essa finalidade quando se
descobriu que ele é corrosivo, podendo causar queimaduras quando em
contato com a pele, e venenoso quando ingerido por via oral.
3. ALDEÍDOS
4. CETONAS
As cetonas apresentam o grupo carbonila , sendo este carbono
secundário.
De acordo com as regras da IUPAC, o sufixo utilizado para indicar a função é
ona.
Acetona
A acetona (propanona ou dimetil-cetona) à temperatura ambiente é um líquido
que apresenta odor irritante e se dissolve tanto em água como em solventes
orgânicos; por isso, é muito utilizada como solvente de tintas, vernizes e
esmaltes.
Na indústria de alimentos, sua aplicação mais importante relaciona-se à
extração de óleos e gorduras de sementes, como soja, amendoim e girassol.
Sua comercialização é controlada pelo Departamento de Entorpecentes da
Polícia Federal, por ser utilizada na extração da cocaína, a partir das folhas da
coca.
Em nosso organismo, cetonas são encontradas em pequenas quantidades no
sangue, fazendo parte dos chamados corpos cetônicos. Nesse caso, ela é
formada pela degradação incompleta de gorduras.
5. ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
Os ácidos carboxílicos são compostos caracterizados pela presença do grupo
carboxila.
Esse grupo é o resultado da união dos grupos carbonila e hidroxila:
PRINCIPAIS ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
É também conhecido como ácido fórmico, por ter sido obtido historicamente a
partir da maceração de formigas. É um líquido incolor, de cheiro irritante, que,
quando injetado nos tecidos, provoca dor e irritação característica.
Uma das principais aplicações do ácido fórmico é como fixador de pigmentos e
corantes em tecidos, como algodão, lã e linho.
Sais
Anidridos
6. ÉSTERES ORGÂNICOS
ÉTERES
Os éteres são compostos caracterizados pela presença de um átomo de
oxigênio (O), ligado a dois radicais orgânicos. Seu grupo funcional, então, pode
ser representado da seguinte maneira:
PRINCIPAL ETER
O etoxietano é o principal éter e o mais comum. Trata-se do éter que
compramos em farmácia, conhecido por vários nomes: éter dietílico, éter
etílico, éter sulfúrico ou simplesmente éter.
Ele foi obtido, pela primeira vez, por Valerius Cordus, no século XVI, ao
submeter o álcool etílico (spiritus vini oethereus) à ação do ácido sulfúrico
(oleum dulce vitrioli).
O éter etílico é um líquido incolor bastante inflamável e extremamente volátil:
seu ponto de ebulição é 34,6 °C. Seus vapores são mais densos do que o ar e
se acumulam na superfície do solo, formando, com o oxigênio, uma mistura
explosiva. É uma substância bastante utilizada como anestésico, pois relaxa os
músculos, afetando ligeiramente a pressão arterial, a pulsação e a respiração.
As maiores desvantagens são causar irritação no trato respiratório e a
possibilidade de provocar incêndios nas salas de cirurgia.
Da mesma forma que a acetona, grandes quantidades de éter também têm sua
comercialização controlada pela Polícia Federal, pois ele é um dos
componentes usados na produção da cocaína.
NOMENCLATURA IUPAC
O nome de uma substância de cadeia aberta é formado pela união de três
componentes, cada um deles indicando uma característica do composto:
Ex.: