Você está na página 1de 55

Valência e Ligações

Químicas
Profa. Fernanda Ferreira

Profa. Fernanda Ferreira


Química Geral Química Geral
Regra do Octeto
• Estabelece que (exceto o hélio) os átomos
dos gases nobres possuem uma camada
de valência especialmente estável (ns2
np6), ou seja, um octeto.
• Os outros átomos em geral reagem para
atingir esta configuração ganhando,
perdendo ou compartilhando elétrons,
cuja configuração eletrônica é semelhante
à do gás nobre mais próximo na tabela
periódica.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
2
Química Geral
Ligação Iônica
• É formada pela atração eletrostática de íons
com cargas opostas (Cátion ⊕ e ânion ).
• A ligação iônica ocorre entre elementos que
apresentam tendências opostas. É necessário
que um dos átomos participantes da ligação
possua a tendência de perder elétrons
enquanto o outro, a de receber elétrons (a
fim de formar o octeto).
• Os compostos iônicos sempre são formados
entre um metal e um ametal.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
3
Química Geral
Ligação Iônica

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
4
Química Geral
Ligação Iônica
• Compostos iônicos não são constituídos de moléculas,
formam retículos cristalinos (sais).

• Propriedades: Ponto de fusão elevado; Duros; baixa


condutividade elétrica (quando sólidos); geralmente
apresentam boa solubilidade frente a solventes polares
(água). Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
5
Química Geral
Ligação Iônica
• Esquematicamente a ligação iônica entre
átomos A e B genéricos pode ser assim
representada:

Receber
Tendência Ceder elétrons
elétrons
Ametais
Classificação Metais
Hidrogênio

Interação

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
6
Química Geral
Determinação das fórmulas dos
compostos iônicos
• A fórmula correta de um composto iônico é
aquela que mostra a mínima proporção entre os
átomos que se ligam, de modo que se forme um
sistema eletricamente neutro.
• Para que isso ocorra, é necessário que o número
de elétrons cedidos pelos átomos de um elemento
seja igual ao número de elétrons recebidos pelos
átomos do outro elemento.
• Há uma maneira prática e rápida de determinar a
quantidade necessária de cada íon para escrever a
fórmula iônica correta.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
7
Química Geral
Determinação das fórmulas dos
compostos iônicos

•Exemplo: Dê a fórmula iônica do composto


formado pelos elementos K e O.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
8
Química Geral
Ligação Covalente
• Ocorre quando os átomos envolvidos tendem a
receber elétrons (ametais e H). Eles compartilham
seus elétrons formando pares eletrônicos.
• Cada par eletrônico é constituído por um elétron de
cada átomo e pertence simultaneamente aos dois
átomos.
• Como não ocorre ganho nem perda de elétrons,
formam-se estruturas eletricamente neutras
denominadas moléculas.
• Essa ligação também é denominada molecular. E
podem ocorrer ligações múltiplas (duplas e triplas).

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
9
Química Geral
Ligação Covalente

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
10
Química Geral
Ligação Covalente
• Esquematicamente, a ligação covalente
pode ser assim representada:

A B
Receber Receber
Tendência
elétrons elétrons
Classificaçã Ametais Ametais
o Hidrogênio Hidrogênio
Par de e−
Interação

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
11
Química Geral
Estrutura de Lewis e Ligação

Covalente
Compartilhamento de elétrons representado pela estrutura
de Lewis.

– Par de elétrons compartilhados é representado por um par de


pontos entre os dois símbolos.
• Primeiro passo: fazer o "inventário de elétrons“
(determinar o número total de elétrons de valência que
serão representados como pontos na estrutura final).
• Uma vez contabilizados os elétrons, escolhemos onde
serão colocados. Para isto devemos primeiramente
determinar a estrutura da molécula.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
12
Química Geral
Estrutura de Lewis e Ligação
Covalente
• Como podemos predizer qual é o átomo
central numa molécula?
– Quando um elemento estiver presente com um
único átomo, ele é o átomo central.
– Além disto, os átomos dos grupos 13, 14, 15 e
16 provavelmente serão átomos centrais.
Desenhe a estrutura de Lewis para o
NH3.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
13
Química Geral
Polaridade da Ligação
Covalente
• Na ligação covalente o par de elétrons é compartilhado
entre dois átomos.
– o par é simultaneamente atraído para o núcleo por ambos os
átomos, resultando numa competição pelos elétrons.
• O par eletrônico não é igualmente compartilhado, a
menos que os dois átomos o atraiam com a mesma
força.
• Polaridade de uma ligação (grau com que o par
de elétrons é compartilhado) depende da
diferença de eletronegatividade dos átomos
ligados (quanto maior a diferença de
eletronegatividade, mais polar a ligação).
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
14
Química Geral
Ligações Apolares
• Variação da eletronegatividade na tabela
periódica:

• Átomos idênticos possuem a mesma


eletronegatividade;
• Uma vez que cada lado da ligação é
eletrostaticamente igual ao outro, ela é
denominada não-polar
Profa.
Profa.
Dra.
ouFerreira
Fernanda
Fernanda
apolar.
Ferreira
15
Química Geral
Ligações Apolares
• ligação covalente entre dois átomos que
tem carga parcial zero; ou seja uma ligação
covalente entre dois átomos que tem a
mesma ou quase a mesma
eletronegatividade.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
16
Química Geral
Ligações Polares
• ligação covalente entre átomos que
possuem diferentes eletronegatividades e
a densidade eletrônica é assimétrica .

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
17
Química Geral
Método VSEPR (Repulsão entre os
pares eletrônicos da camada de
valência)
• Determinar a orientação mais estável dos
pares eletrônicos ao redor de um átomo
central numa molécula → a geometria da
molécula.
• Em uma molécula o arranjo mais estável é
aquele que a repulsão é mínima entre os
átomos que a compõe
• Analisando podemos prever a geometria de
uma molécula no espaço e prever sua
polaridade
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
18
Química Geral
Método VSEPR (Repulsão entre os
pares eletrônicos da camada de
valência)
1. Pares eletrônicos tendem a orientar-se a fim de
minimizar a energia total.
– Regiões de alta concentrações de elétrons se
repelem e, para reduzir ao máximo essa repulsão,
elas tendem a se afastar o máximo possível,
mantendo a mesma distância do átomo central.

dois pares compartilhado repulsão Ângulos 90° Forte Repulsão


fraca
um par compartilhado e um repulsão Ângulos repulsão intermediária
par isolado intermediária 120°
dois pares isolados repulsão forte Ângulos repulsão extremamente fraca
180°

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
19
Química Geral
Modelo VSEPR
• Usando a representação de Lewis e a teoria
VSEPR podemos prever a geometria molecular.
– 1º passo: Definir a estrutura de Lewis;
– 2º passo: Determinar o número estérico do átomo
central;
número de átomos ligados ao átomo central +
número de pares isolados ao redor do átomo central

– 3º passo: Com o número estérico determina-se como


os pares eletrônicos estão orientados no espaço.

Não existe distinção entre ligações simples ou múltiplas.


Ligações múltiplas são tratadas como uma só região de alta
concentração
Profa.
Profa.
Dra. deFerreira
Fernanda
Fernanda elétrons.
Ferreira
20
Química Geral
Modelo VSEPR
• Algumas situações: n° nuvens
eletrônicas

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
21
Química Geral
Modelo VSEPR
• Exercícios:
1. Prediga a forma da molécula AsF5.
Bipirâmide trigonal

2. Prediga a forma do íon I3-.


Linear

3. Prediga a forma da molécula XeF4.


Quadrado planar

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
22
Química Geral
Moléculas Polares
• No laboratório, a polaridade de moléculas pode
ser medida observando seu comportamento
perante um campo elétrico.
• Quando moléculas polares são colocadas entre
um par de cargas carregadas opostamente, elas
tendem a se alinhar com o campo elétrico.

δ δ
+ -

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
23
Química Geral
Moléculas Polares Diatômicas

• Formadas por 2 átomos ligados por ligações


covalentes com diferença de eletronegatividade
entre eles.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
24
Química Geral
A polaridade das moléculas e sua
geometria
• A polaridade de uma molécula diatômica depende apenas
da polaridade de sua ligação (molécula diatômica possui
uma ligação).
• A polaridade de moléculas triatômicas depende não
somente da polaridade de suas ligações como também
de sua forma.
A polaridade das moléculas depende da geometria e da
eletronegatividade das ligações.
• Exemplo: Molécula de dióxido de carbono, CO2.
– Qual a geometria dela de acordo com VSEPR?
– Linear
– Apesar das ligações C—O serem polares, o CO2 é uma molécula
apolar.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
25
Química Geral
Moléculas Triatômicas
• Como fica a resultante dos “pólos gerados” na
molécula?

APOL
AR

POLA
R

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
26
Química Geral
Moléculas Tretratômicas
• Exercícios:
1. Prediga o caráter polar da molécula de NH3.

2. Prediga o caráter polar da molécula de BF3.

POLA APOL
R AR
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
27
Química Geral
Exercícios
1. Classifique a ligação nos seguintes
compostos como predominantemente
covalente ou iônica. CS2 e KI.
2. Esquematize a estrutura de Lewis para as
seguintes moléculas: CHI3; HOCl.
3. Compostos moleculares podem ser polares
ou apolares, indique se as moléculas são
polares (μ≠0) ou apolares (μ=0): I2; CCl4;
PCl3; H2O.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
28
Química Geral
Processo de Dissolução
Um soluto se dissolve em um solvente que tem
estrutura semelhante a ele.
• Solventes polares: tendem a dissolver solutos
polares ou iônicos.
• Solventes não polares: tendem a dissolver solutos
não polares.
“SEMELHANTE DISSOLVE SEMELHANTE”
• A solubilidade se dá de acordo com o tipo de
interação intermolecular prevista para aquela
molécula

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
29
Química Geral
Dissolução de Composto
Covalente

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
30
Química Geral
Polaridade e Solubilidade
• Substâncias polares e iônicas tendem a ser
solúveis em substâncias polares e
substâncias apolares em substâncias
apolares.
“Semelhante dissolve semelhante“
• Uma molécula polar possui o polo positivo
e o polo negativo e esses polos atraem os
polos opostos de outra molécula, dessa
forma solubilizando com maior facilidade.
• A solubilidade entre substâncias apolares
ocorre pelas forças de dipolo induzido. Isso
explica a polaridade das substâncias.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
31
Química Geral
Polaridade e Solubilidade
• Solubilidade do NaCl em água

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
32
Química Geral
Ligações Intermoleculares

• São ligações que ocorrem entre as moléculas


de substâncias moleculares (covalentes).
• Dependem da polaridade das moléculas
(VSEPR).
• São 3 os tipos:
– Forças de Dispersão ou London (Dipolo Induzido);
– Dipolo Permanente ou Dipolo-Dipolo;
– Ligações de Hidrogênio (Pontes de Hidrogênio).

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
33
Química Geral
Polaridade e Ligações
Intermoleculares
• Entre moléculas apolares não apresentam dipolos
(apenas dipolos induzidos): fraca interação com
outras moléculas.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
34
Química Geral
Polaridade e Ligações
Intermoleculares
• Entre moléculas apolares não apresentam
dipolos (apenas dipolos induzidos): fraca
interação com outras moléculas.

• Devido a fraca interação temos como


Consequência: baixo ponto de fusão, baixo
ponto de ebulição.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
35
Química Geral
Polaridade e Ligações
Intermoleculares
• Entre moléculas polares a interação que ocorre é
do tipo dipolo permanente e como consequência
apresentam uma ligação intermolecular mais
forte que moléculas apolares.
– Quando moléculas que possuem dipolos
permanentes interagem entre si, há uma tendência
para o alinhamento.
– Polo negativo de uma molécula atrai o polo positivo
da outra.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
36
Química Geral
Polaridade e Ligações
Intermoleculares
• Entre moléculas polares a interação que ocorre é
do tipo dipolo permanente e como consequência
apresentam uma ligação intermolecular mais
forte que moléculas apolares.
– Apresentam ponto de fusão e ebulição mais elevados.

Dois Tipos Profa.


Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
37
Química Geral
Dipolo Permanente
• Moléculas polares sem ligações H - F, O - H
e N – H: ligações intermoleculares de
atração dipolo permanente.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
38
Química Geral
Ligação de Hidrogênio
• São um tipo especial de dipolo permanente.
• Ocorre quando na substância existem átomos de H
ligados a um dos 3 elementos mais eletronegativos
da tabela periódica (N, O, F).

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
39
Química Geral
Ligação de Hidrogênio
• São um tipo especial de dipolo permanente.
• Ocorre quando na substância existem átomos de H
ligados a um dos 3 elementos mais eletronegativos
da tabela periódica (N, O, F).

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
40
Química Geral
Resumidamente

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
41
Química Geral
Propriedades dos líquidos
• O grande número de forças intermoleculares
existente em uma substância faz com que sejam
fator chave na determinação das propriedades
dos materiais.
• Viscosidade (resistência em fluir): flui através
do deslizamento das moléculas (umas sobre as
outras).
– Quanto mais forte as forças intermoleculares, maior é
a viscosidade.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
42
Química Geral
Propriedades dos líquidos
• Mudança de fases: os estados físicos da matéria
são determinados pela proximidade das partículas
que a constitui.
– Forças de Atração: as moléculas se aproximam umas
das outras.
– Forças de Repulsão: as moléculas se afastam umas
das outras.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
43
Química Geral
Propriedades dos líquidos
• Mudança de fases:

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
44
Química Geral
Propriedades dos líquidos
• Pressão de vapor: As moléculas de um líquido
podem escapar para a fase gasosa por
vaporização ou evaporação. Com isso a
pressão exercida pelo vapor no espaço acima
do líquido começará a aumentar até atingir um
valor constante chamado Pressão de Vapor da
Substância.
– Equilíbrio dinâmico (taxa de evaporação é igual a
de condensação): quantidade de gás e líquido é
praticamente constante.
– Líquidos em recipientes fechados estabelecem esse
equilíbrio com a fase vapor.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
45
Química Geral
Propriedades dos líquidos
• Pressão de vapor:

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
46
Química Geral
Volatilidade, Pressão de Vapor e
temperatura
• Quando a vaporização ocorre em recipiente aberto,
o vapor difunde-se do líquido sendo pouco ou
nenhum vapor recapturado na superfície.
• O equilíbrio nunca irá ocorrer e o vapor continua a
se formar até o líquido evaporar (secar).
• O líquido entra em ebulição quando a sua pressão
de vapor for igual a externa que age sobre o líquido
(Patm).
• Substâncias com alta Pressão de Vapor evaporam
mais rapidamente. Estes líquido são chamados
voláteis.
– Quanto mais alta a Temperatura (alta energia cinética
média), mais rapidamente o líquido evaporará.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
47
Química Geral
Volatilidade, Pressão de Vapor e
temperatura
• Interações intermoleculares fortes
apresentam uma baixa pressão de vapor,
consequentemente elevado ponto de
ebulição, sendo assim as substâncias
apresentarão baixa volatilidade.

• Ex.: Para a gasolina e óleo de motor classifique


as forças intermoleculares, pressão de vapor,
temperatura de ebulição e volatilidade.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
48
Química Geral
Ligações Química - Metálica
• Os metais têm muitos elétrons de valência.
Estes elétrons não estão ligados a um único
átomo, mas estão mais ou menos livres para
se movimentar por todo o metal.
• Os elétrons que não são de valência e o
núcleo formam um “caroço” eletricamente
positivo que é envolvido por uma “nuvem”,
“mar” ou ainda “gás” de elétrons.
• Os elétrons da nuvem atuam como uma
“cola” mantendo os caroços positivos unidos.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
Química Geral
União de dois átomos de sódio por
meio da ligação metálica

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
Química Geral
Modelo da Ligação Metálica

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
Química Geral
Ilustração esquemática da ligação
metálica
• Estrutura formada por
íons positivos e
elétrons livres de
valência que formam
uma “nuvem
eletrônica” que circula
livremente entre os
íons positivos.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
Química Geral
Direcionalidade e Coordenação nas
Ligações
• A ligação metálica é não direcional, semelhante
à ligação iônica.
• Na ligação metálica há compartilhamento de
elétrons, semelhante à ligação covalente.
• As energias de ligação também são da ordem
de centenas de kJ/mol.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
Química Geral
Propriedades associadas as
ligações metálicas
• Alta condutividade elétrica e térmica: os
elétrons podem se mover em presença de uma
FEM ou de um gradiente de temperatura.
• Alta maleabilidade: possibilidade de formação
de lâminas muito finas (sem que o material se
rompa).
• Alta ductilidade: possibilidade de formação de
fios muito finos (sem que o material se rompa).
• Possuem o brilho metálico, como os elétrons
são muito móveis trocam de nível energético
com facilidade emitindo fótons.
• São sempre opacos: pela mesma razão acima
mas nesse caso absorvendo a luz incidente.
Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
Química Geral
Referências Bibliográficas
• RUSSELL, John B.. Química Geral. 2. ed. São Paulo:
Makron Books do Brasil, 1994. 621 p. 2 v.
• ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química:
questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5.ed. .
Porto Alegre: Bookman, 2012. 965 p.
• BROWN, Lawrence S.; HOLME, Thomas A. Química
geral: aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage
Learning, 2012. 653 p.
• KOTZ, John C.; TREICHEL JÚNIOR, Paul M. Química
geral e reações químicas. 5.ed. São Paulo: Editora
Thomson, 2005. 2v.

Profa.
Profa.
Dra.
Fernanda
Fernanda
Ferreira
Ferreira
55
Química Geral

Você também pode gostar