Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Tema:
Estratégias e actividades de ensino-aprendizagem

Estudante:
Tolentino Benjamim Tomane Gabriel – 708211818

Docente:
Certo Manuel

Curso: Língua Portuguesa

Cadeira: Didáctica do Português I

Ano de Frequência: 2º Ano

Turma: N

Milange, Novembro, 2022


Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota do Subto
o máxima tutor tal

 Capa 0.5

 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacion
 Discussão 0.5
ais
 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.0

Conclusão  Contributos teóricos 2.0


práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos
Formatação tamanho de letra, 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências
6ª edição em  Rigor e coerência das
Bibliográfic citações/referências 4.0
citações e
as bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Índice
Capítulo I: Contextualização ........................................................................................................... 3

1.Introdução ................................................................................................................................. 3

1.1.Objectivos: ................................................................................................................................. 3

1.1.1.Geral .................................................................................................................................... 3

1.1.2.Específicos .......................................................................................................................... 3

1.1.3.Metodologia da pesquisa..................................................................................................... 3

Capítulo II: Fundamentação teórica ................................................................................................ 4

2.Conceitos básicos ...................................................................................................................... 4

3.Identificação das estratégias de aprendizagem utilizadas pelo professor ................................. 5

3.1.Estratégias aplicadas no ensino e aprendizagem ................................................................... 5

Ensino individualizado................................................................................................................. 6

4.Sequência didáctica: como desenvolver essa estratégia ........................................................... 7

5.A diversificação das estratégias facilita o processo de ensino aprendizagem .......................... 8

5.1.Como adequar as estratégias de ensino à tipologia da turma................................................. 8

5.1.1.Interacção do ensino-aprendizagem com aplicação de estratégias adequadas ................... 9

5.1.2.Correspondência entre objectivos e estratégias educacionais ........................................... 10

6.Actividades no processo ensino-aprendizagem ...................................................................... 10

Brincadeiras e jogos ................................................................................................................... 11

6.1.O professor e as actividades lúdicas .................................................................................... 12

Capítulo III: Conclusão e sugestões .............................................................................................. 13

Conclusão................................................................................................................................... 13

Referência bibliográfica ............................................................................................................. 14


Capítulo I: Contextualização
1.Introdução
O presente trabalho tem como tema: Estratégias e actividades de ensino-aprendizagem. Onde foi
estruturado da seguinte maneira, capítulo I: Contextualização, objectivos e metodologia. Capítulo
II: fundamentação teórica, capítulo III: conclusão e sugestões. Existe uma vasta quantidade de
brincadeiras a ser exploradas pelos professores em salas de aula. Alguns exemplos de
brincadeiras que estimulam o desenvolvimento físico e motor podem ser: os jogos de perseguir,
procurar e pegar. Os alunos desenvolvem as actividades lúdicas com jogos de xadrez, por
exemplo, quando jogam esse jogo eles usam seu raciocínio lógico de uma determinada rapidez
para defender o rei que é a peça fundamental no jogo, pois se o rei morrer o jogo termina. Outro
jogo é a quebra cabeça, por exemplo, dois alunos iniciam a montagem de um quebra cabeça
procurando as peças e montando, aquele que terminar de montar a quebra cabeça primeiro ganha
a partida.
1.1.Objectivos:
1.1.1.Geral
 Analisar as estratégias e actividades de ensino-aprendizagem.
1.1.2.Específicos
 Definir as estratégias e as actividades de ensino e aprendizagem;
 Prover jogos didácticos e actividades lúdicas na sala de aula;
 Explicar a importância das actividades no processo de ensino e aprendizagem;
1.1.3.Metodologia da pesquisa
Este trabalho é meramente bibliográfico onde trouxemos várias teorias de vários autores que
falam sobre as estratégias e actividades de ensino-aprendizagem. Para tal, foram utilizados como
fontes para realização desta pesquisa livros, revistas e artigos académicos que abordam a temática
pesquisada. E a partir da qual foi feita uma revisão da temática em questão, usando recursos de
abordagem qualitativa no tratamento do conteúdo pesquisado, com objectivo de analisar as
estratégias e actividades de ensino-aprendizagem. No dizer de Gil (1991), a pesquisa
bibliográfica é um trabalho de natureza exploratória, que propicia bases teóricas ao pesquisador
para auxiliar no exercício reflexivo e crítico sobre o tema em estudo. Em primeiro momento é
bastante útil para aguçar a curiosidade do pesquisador e despertar inquietações sobre o tema a ser
estudado.

3
Capítulo II: Fundamentação teórica
2.Conceitos básicos
2.1.Estratégia de ensino
Para Petrucci & Batiston (2006), afirma que estratégia possui uma estreita ligação com o ensino.
Ensinar requer arte por parte do docente, que precisa envolver o aluno e fazer com que ele se
encante com o saber (p.55).

Segundo Mansetto (1994), na sua análise “o modo de agir do professor em sala de aula é que
estabelece um tipo de relação com os alunos, colaborando ou não para o desenvolvimento
procurado pela instituição” (p.56).

Conforme Pìletti (1998), afirma que“ deve-se eliminar a postura dogmática do professor diante
dos alunos, que passam a ter voz. A troca de experiências entre professor e aluno faz com que
ambos cresçam juntos no processo” (p.20).

Neste contexto, de acordo com as ideias dos autores acima citado, no caso específico das
estratégias de ensino, esta é efectivamente uma organização ou arranjo sequencial de acções ou
actividades de ensino que são utilizadas durante um intervalo de tempo e com a finalidade de
levar os alunos a realizarem determinadas aprendizagens

 Uma estratégia justifica-se sempre, no plano da concepção, pela resposta às questões:


 Como organizar a acção e porquê, tendo em conta o para quê e o para quem? Noutro
nível, instrumental, operacionaliza-se respondendo à questão – Com que meios,
actividades, tarefas, em que ordem, para quem e porquê?

As estratégias de ensino-aprendizagem passam também pela influência directa do grupo de


alunos a quem se destinam, no caso deste estudo, a questão passa pela importância destas
estratégias num contexto de uma turma reduzida.

Outras questões se associam a este estudo da composição de uma turma, como por exemplo, o
facto da sua influência directa na relação professor-aluno, tema que poderá ser proposta para
outros estudos. No entanto, parece-me importante referir apenas que inúmeros estudos de
metodologia educacional estudam que a relação entre o professor e o aluno é que cria um clima
sócio educacional e a consecução dos objectivos.

4
3.Identificação das estratégias de aprendizagem utilizadas pelo professor
De acordo com Pozo, (1996), apresenta dois tipos de aprendizagem:
 Por associação;
 Por reestruturação;
Para estes investigadores, as estratégias por associação consiste num processo de verificação e
repetição por várias vezes, durante a fase de aquisição do conhecimento, torna-se “uma estratégia
eficaz pois, permite manter durante mais tempo a informação na memória a curto prazo, facilita a
transferência dessa informação para a memória a longo prazo e a sua posterior recuperação.”

 Já as estratégias por reestruturação, “são estratégias que recorrem a associar os materiais


de aprendizagem com conhecimentos anteriores, situando-os em estruturas de significado
mais ou menos amplas”.
De uma forma geral existe diferentes tipos de estratégias aplicadas ao contexto educativo.
Qualquer classificação por mais abrangente que seja, terá sempre um carácter limitativo, em
virtude de não se poder abranger em pormenor a totalidade dos procedimentos.

3.1.Estratégias aplicadas no ensino e aprendizagem


 Aula expositiva dialogada
É uma exposição do conteúdo, com a participação activa dos alunos, cujo conhecimento prévio
deve ser considerado e pode ser tomado como ponto de partida. O professor leva os alunos a
questionarem, interpretarem e discutirem o objecto de estudo, a partir do reconhecimento e do
confronto com a realidade. (Alves, 2004).

 Estudo dirigido e aulas orientadas


Permite ao aluno situar-se criticamente, extrapolar o texto para a realidade vivida, compreender e
interpretar os problemas propostos, atenuar dificuldades de entendimento e propor alternativas de
solução; Exercita no aluno a habilidade de escrever o que foi lido e interpretá-lo; Prática
dinâmica, criativa e crítica da leitura. (Mario, 2006).
 Resolução de exercícios
O estudo por meio de tarefas concretas e práticas tem por finalidade a assimilação de
conhecimentos, habilidades e hábitos sob a orientação do professor. (Mário, 2006).

5
Ensino individualizado
O ensino individualizado é a estratégia que procura ajustar o processo de ensino-aprendizagem às
reais necessidades e características do aluno (Batiston, 2006).

 Jogos Jogo da memória


A utilização desta estratégia permite ao aluno armazenar as novas informações mais facilmente.
Fazem parte das estratégias de memória o uso de imagens e sons, uso de rimas, utilização de
palavras-chave, substituição de novas palavras em um contexto. ( Petrucci, 2006).

 Estudo de caso
É a análise minuciosa e objectiva de uma situação real que necessita ser investigada e é
desafiadora para os envolvidos.
 Fórum
Consiste num espaço do tipo “reunião”, no qual todos os membros do grupo têm a oportunidade
de participar do debate de um tema ou problema determinado.
 Philips 66
É uma actividade de grupo em que são feitas uma análise e uma discussão sobre temas /
problemas do contexto dos estudantes. Pode também ser útil para obtenção de informação rápida
sobre interesses, problemas, sugestões e perguntas.

Olhando na perspectiva na fase de avaliação, a preparação para as provas de avaliação surge


também como uma das estratégias de auto-regulação mais relevantes. Para além de permitirem a
regulação do processo de ensino do professor, constitui-se num importante instrumento de auto-
avaliação. São ainda um meio de tomada de consciência do nível real de exigência do sistema
educativo. Uma das estratégias de aprendizagem mais eficazes na preparação para o processo de
avaliação está relacionada com a competência para antecipar questões passíveis de serem
avaliadas, através da aplicação de uma ficha formativa global sobre a unidade completa.

6
4.Sequência didáctica: como desenvolver essa estratégia
Para que essa sistemática seja efectiva e entregue seu completo valor, deve-se respeitar e seguir
os seguintes passos:
a) Apresentação da proposta aos alunos
Antes de mais nada, o professor precisa apresentar aos alunos a proposta dessa estratégia e
justificar sua importância no processo de ensino e aprendizagem. Ainda assim, deve-se alinhar
com os alunos os resultados esperados e a execução desta sistemática.
Esse é um momento crítico, visto que uma apresentação malfeita ou incompleta pode gerar
dúvidas e desengajar os alunos sem que eles tenham tido a possibilidade de participarem dessa
estratégia educacional. Considere que essa primeira etapa já é parte da estratégia e, por isso, deve
ser bem planejada antes da execução.

b) Definição dos objectivos


Para que a sequência didáctica seja efectiva, é necessário que os alunos conheçam não só as
tarefas, mas também, e principalmente, seus objectivos e finalidades. Para isso, é preciso ouvir os
alunos.
Nesse momento vale colocar em prática a criatividade, pois é hora de abrir espaço para que os
alunos possam expressar o que sabem e o que pensam sobre o tema. Esse momento pode ser feito
por meio de roda de conversa, produção textual, dinâmicas pré-determinadas etc. Aqui, não
adianta apenas perguntar o que sabem sobre algo, é preciso utilizar algum método que ajude a
perceber as dificuldades dos alunos.
O professor deve analisar com cuidado o que cada aluno expõe nesse momento inicial. Com base
nesse diagnóstico, o professor terá clareza sobre as dificuldades dos discentes será possível
definir o (s) objectivo (s) da sequência didáctica e planejar as actividades mais adequadas para
sanar ou, pelo menos, diminuir consideravelmente os problemas mapeados.

c) Definição da sequência
Nesse momento, o professor deve pensar as actividades e os exercícios que gostaria que os alunos
executassem de acordo com o(s) objectivo(s) traçados. Para que a estratégia seja efectiva, é
preciso diversificar as actividades, mas sequenciadas de forma lógica e organizadas de maneira
que fique clara sua continuidade.

7
d) Produção final
Essa etapa analisa as lições ao longo da execução das actividades da sequência didáctica
proposta. De forma alguma ignora-se essa fase, pois nela atesta-se a eficácia ou não das acções
propostas de acordo com os objectivos pretendidos.
Para tanto, a comparação dos resultados da produção final dos alunos com o da produção inicial é
fundamental, onde aquela que demonstra quais eram as dificuldades a se combater para melhorar
o aprendizado dos alunos está evidente.

5.A diversificação das estratégias facilita o processo de ensino aprendizagem


No entender de Pimenta & Anastasiou (2002), afirmam que “a respeito do método de ensinar e
fazer aprender (ensino) pode-se dizer que ele depende, inicialmente, da visão de ciência, de
conhecimento e de saber académico do professor” (p.195).

Actuar estrategicamente face a uma actividade de ensino aprendizagem implica ser capaz de
tomar decisões conscientes sobre os actos a realizar, orientar-se para o objectivo pretendido e
efectuar a auto-avaliação do processo de aprendizagem seguido.
A definição do uso de determinada estratégia de ensino aprendizagem considera os objectivos
que o docente estabelece e as habilidades a serem desenvolvidas em cada série de conteúdos.

Mas, genericamente, pode afirmar-se que, como aliás tem sido apontado por vários
investigadores, se o professor pretende que o seu ensino seja mais efectivo deve escolher uma
estratégia que proporcione: a mais activa participação dos alunos; um elevado grau de realidade
ou concretização; e um maior interesse pessoal ou envolvimento do aluno.
5.1.Como adequar as estratégias de ensino à tipologia da turma
No processo de ensino-aprendizagem, vários são os factores que interferem nos resultados
esperados, as estratégias de ensino utilizadas pelos docentes devem ser capazes de
sensibilizar/motivar e envolver os alunos no trabalho, deixando claro o papel que lhe cabe.
A capacidade do professor em identificar essas diferenças e escolher os processos de ensino que
melhor se adaptem às características dos alunos que estão à sua frente, considerando as
características dos conteúdos em discussão e tornando mais bem-sucedida a sua função.

 No entanto, o processo de ensino aprendizagem contém uma série de limitações, como


sendo os objectivos que devem ser atingidos, o tempo que é atribuído a cada unidade,
8
tudo questões que não permitem a utilização de um número muito variado de estratégias
por unidade lectiva.
5.1.1.Interacção do ensino-aprendizagem com aplicação de estratégias adequadas
De acordo com Vygotsky (1993), a aprendizagem inclui sempre relações entre as pessoas e a
relação do indivíduo com o mundo está sempre medida pelo outro. Não há como aprender e
apreender o mundo se não tivermos o outro, aquele que nos fornece os significados que permitem
pensar o mundo à nossa volta (p.41).

Segundo Novak (1998), as estratégias de ensino-aprendizagem têm sido um dos alvos de


interesse da educação, em geral, e das Didácticas em específico, que remontam às origens da
própria educação, no entanto só mais recentemente é que as estratégias de ensino-aprendizagem
assumiram formalmente destaque como elemento constitutivo do processo educativo (p.31).

Para Luckesi (1994), considera que os procedimentos de ensino geram consequências para a
prática docente: para se definir procedimentos de ensino com certa precisão, é necessário ter clara
uma proposta pedagógica; é preciso compreender que os procedimentos de ensino seleccionados
(p.103).

Portanto, para definir o ensino e a aprendizagem, alguns autores propõem a interacção entre esses
dois conceitos, mostrando que o ensino não deve ser separado da aprendizagem, significa que se
há ensino deve haver aprendizagem.
A aprendizagem ocorre dentro dele e através da sua acção, do seu pensamento. Por mais que um
professor se esforce é difícil “incutir” na cabeça do aluno, se este não quiser. Para o mesmo,
dizemos que uma pessoa aprendeu quando ela mudar a sua maneira de agir, de pensar e de ser
quando ela passa a ter atitudes diferentes. Adquirir novas atitudes é certamente mais importante
que a aprendizagem de qualquer conteúdo.

9
5.1.2.Correspondência entre objectivos e estratégias educacionais
Na educação, decidir e definir os objectivos de aprendizagem significa estruturar, de forma
consciente, o processo educacional para oportunizar mudanças de pensamentos, acções e
condutas, abarcando os aspectos cognitivos, afectivos, atitudinais, psicomotor e de competências.

 A estruturação dos objectivos deve ser resultado de um processo de planeamento ligado


directamente à escolha do conteúdo e da estratégia a ser adoptada por um determinado
período de tempo.
A coerência entre os objectivos e as estratégias de ensino aprendizagem é muito importante para
que o docente e o discente entendam o caminho a ser percorrido e onde devem chegar, garantindo
um processo de ensino/aprendizagem efectivo. Portanto, o objectivo deste estudo é discutir a
utilização de estratégias de ensino/aprendizagem para alcançar o domínio cognitivo do conteúdo.
O domínio cognitivo envolve a aquisição de um novo conhecimento, do desenvolvimento
intelectual, de habilidade e de atitudes novas.

Para que o processo de ensino aprendizagem seja exitoso todas estas categorias devem estar
presentes na definição dos objectivos dos conteúdos programáticos e alinhadas às estratégias de
ensino aprendizagem. Quando os objectivos de aprendizagem permearem a categoria do
conhecimento, pode-se planejar a utilização de tempestade cerebral, buscando fomentar a
aprendizagem significativa de David Ausubel que diz que "O factor isolado mais importante que
influencia o aprendizado é aquilo que o aprendiz já conhece".
6.Actividades no processo ensino-aprendizagem
1. O lúdico
Segundo Pinho & Spada (2007), afirmam que as actividades lúdicas são fundamentais para o
ensino-aprendizagem dos alunos. Entretanto, o que poucas pessoas sabem é que as crianças
aprendem e se desenvolvem nos mais amplos sentidos por meio das brincadeiras e actividades
lúdicas (p.12).
Portanto, é através das actividades lúdicas que a criança consegue se desenvolver com mais
facilidade, pois existe uma interacção e assimilação de determinados conteúdos vivenciados. Essa
prática possibilita que os alunos exemplifiquem os contextos adquiridos. A inserção do lúdico no
ensino torna-se de fundamental importância e é uma ferramenta imprescindível à qual os
profissionais devem aderir com o intuito de conseguir uma produtividade por parte desses alunos
10
recém-chegados a esse mundo com as actividades lúdicas é possível estimular o pensamento das
crianças.

Cabe ao professor analisar a idade da turma e a compatibilidade das actividades que deseja
desenvolver com seus alunos, para que possa fazer uso da actividade lúdica que melhor se
enquadrar com sua turma de alunos.

Brincadeiras e jogos
Segundo Silva (2011), afirma que brincar é fundamental para a criança controlar impulsos,
manter o equilíbrio, além de ser importante para poder compreender, e se relacionar com o
mundo, pois, as actividades lúdicas desenvolvem a capacidade cognitiva (p.3).

De acordo com Cordazzo (2007), na sua análise afirma que as crianças se desenvolvem melhor
com a prática lúdica, torna-se imprescindível o uso de brincadeiras e jogos nas salas de aula
(p.94).
Olhando nesta ordem de ideias acima, podemos afirmar que ao brincar as crianças colocam seu
imaginário em acção e é a partir dai que começa o desenvolvimento de novos e aperfeiçoamento
de antigos conhecimentos. Esse mundo de desejos realizáveis que desencadeia um novo
comportamento na criança é o que chamamos de brinquedo para que haja brincadeira são
necessários os brinquedos. Para tanto, o termo brinquedo é entendido como o objecto suporte
para a brincadeira, ou seja, o objecto que desencadeia, pela sua imagem, a actividade lúdica
infantil.
A brincadeira, portanto, quando bem conduzida e estimulada no ambiente escolar, contrariamente
ao que muito adultos pensam, podem auxiliar na aprendizagem infantil, especialmente no que se
refere ao desenvolvimento de funções psíquicas. O brinquedo passa a ser um instrumento na mão
de uma criança, cuja imaginação a cerca do mesmo flui para caminhos de seu lúdico.

11
6.1.O professor e as actividades lúdicas
A prática de actividades lúdicas em salas de aula ocorre devido ao interesse dos professores a
aderirem essa prática importante para o ensino-aprendizagem dos alunos.
Para Matos (2013), afirmar que
Quanto mais o educador vivenciar a ludicidade, maior será o seu conhecimento e a chance
de se tornar um profissional competente, trabalhando com a criança de forma prazerosa
estimulando a construção do conhecimento. Acima de tudo o professor para desenvolver
actividades lúdicas precisa conhecer as necessidades das crianças com as quais ele
trabalha (p.139).

Quando as crianças brincam conseguem desenvolver imaginação de forma que a brincadeira seja
desenvolvida. Para que as brincadeiras ocorram com maior desenvoltura e necessário que se utilize os
brinquedos recomendados para a idade adequadamente. O brincar, o jogo ou a brincadeira se estabelecem
de forma diferente de acordo com a idade cronológica da criança Sendo assim cabe ao professor
identificar a idade de seus alunos para aplicar os jogos e brincadeiras recomendados para a idade da turma.
 Quando são aplicados jogos e brincadeiras inadequados aos alunos, pode-se ter uma
reacção diferenciada de prazer ou descontracção, como por exemplo, a agressividade.
 Os jogos são importantes na vida das crianças, em especial no ensino aprendizagem de
alunos. O jogo deve ser levado às ruas, às escolas e deve ser usado como recurso de
aprendizagem (desde que correctamente utilizado).

12
Capítulo III: Conclusão e sugestões
Conclusão
Contudo os professores reconhecem a importância das actividades lúdicas no processo de ensino
aprendizagem, que essas actividades são desenvolvidas nas escolas, sendo nas próprias salas de
aula ou no pátio, que as crianças ao desenvolverem esse tipo de actividade participam
entusiasmados, e que os professores estão preparados para trabalhar o lúdico em sala de aula. As
ideias e teorias que fundamentam este estudo foram convincentes e claras: quanto menor a
dimensão da turma, melhores condições tem o professor para se dedicar e acompanhar
individualmente os seus alunos, flexibilizando suas estratégias de acordo com as necessidades
individuais e ampliando, dessa forma, o leque de possibilidades e oportunidades educacionais
fornecidas aos alunos.
Por fim, é de salientar que, com a realização desta pesquisa, fácil foi constatar que todos nós
temos que aprender; mesmo a pessoa mais experiente numa determinada área pode aprender e
aqui isso não foi excepção. Todos os dias podem surgir situações novas e temos de estar
constantemente alerta para poder retirar daí as melhores conclusões.

13
Referência bibliográfica
ALVES,F. D, (2004). Lúdico, infância e educação escolar: (desencontros). V. 4, n. 2, Revista
Electrónica de Educação. São Carlos.
BATISTON, 2006). Aprendizagem Estratégica – Uma aposta na auto-regulação; Lisboa:
Edições Ministério da Educação.
CORDAZZO, M. L. (2007), A Brincadeira e suas Implicações nos Processos. Estudos e
Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro.
PETRUCCI & BATISTON (2006),
MATOS, M. M. (2013), O Lúdico na Formação do Educador. Contribuições na Educação
Infantil. Cairo em Revista, v. 2, n. 2.
MANSETTO (1994), Profissão Professor, Porto: Porto Editora.
PÌLETTI (1998), Brincadeiras no Ensino Fundamental. Educação Real. Porto Alegre, v. 37, n. 1.
POZO, (1996), 10 Novas Competências para Ensinar. São Paulo: Artmed Editora;
PETRUCCI, R. (2006). Estratégias de ensino e avaliação de aprendizagem em contabilidade,
São Paulo: Edições Saraiva.
PIMENTA & ANASTASIOU (2002),
NOVAK (1998), A Escola e o Desenvolvimento Profissional dos Docentes; Vila Nova de Gaia:
Fundação Manuel Leão.
LUCKESI (1994), Gestão curricular em Matemática. In Grupo de Trabalho de Investigação.
Associação de Professores de Matemática.
PINHO, L. M. V. SPADA, A. C. M. (2007). A Importância das brincadeiras. Revista Científica
de Pedagogia, v. 5, n. 10.
SILVA, V. N. (2011), A Contribuição do Brincar como Recurso Pedagógico na Sala. Escola.
Revista Científica de Ciências Sociais Aplicadas da EDUVALE. Jaciara, v. 4, n. 6, Nov. 2011.
MARIO (1993), Estratégias de Ensino/Aprendizagem. Lisboa, Divisão Editorial Instituto Piaget.

14

Você também pode gostar