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Tema:
Estratégias e actividades de ensino-aprendizagem
Estudante:
Tolentino Benjamim Tomane Gabriel – 708211818
Docente:
Certo Manuel
Turma: N
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacion
Discussão 0.5
ais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
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Índice
Capítulo I: Contextualização ........................................................................................................... 3
1.Introdução ................................................................................................................................. 3
1.1.Objectivos: ................................................................................................................................. 3
1.1.1.Geral .................................................................................................................................... 3
1.1.2.Específicos .......................................................................................................................... 3
1.1.3.Metodologia da pesquisa..................................................................................................... 3
Ensino individualizado................................................................................................................. 6
Conclusão................................................................................................................................... 13
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Capítulo II: Fundamentação teórica
2.Conceitos básicos
2.1.Estratégia de ensino
Para Petrucci & Batiston (2006), afirma que estratégia possui uma estreita ligação com o ensino.
Ensinar requer arte por parte do docente, que precisa envolver o aluno e fazer com que ele se
encante com o saber (p.55).
Segundo Mansetto (1994), na sua análise “o modo de agir do professor em sala de aula é que
estabelece um tipo de relação com os alunos, colaborando ou não para o desenvolvimento
procurado pela instituição” (p.56).
Conforme Pìletti (1998), afirma que“ deve-se eliminar a postura dogmática do professor diante
dos alunos, que passam a ter voz. A troca de experiências entre professor e aluno faz com que
ambos cresçam juntos no processo” (p.20).
Neste contexto, de acordo com as ideias dos autores acima citado, no caso específico das
estratégias de ensino, esta é efectivamente uma organização ou arranjo sequencial de acções ou
actividades de ensino que são utilizadas durante um intervalo de tempo e com a finalidade de
levar os alunos a realizarem determinadas aprendizagens
Outras questões se associam a este estudo da composição de uma turma, como por exemplo, o
facto da sua influência directa na relação professor-aluno, tema que poderá ser proposta para
outros estudos. No entanto, parece-me importante referir apenas que inúmeros estudos de
metodologia educacional estudam que a relação entre o professor e o aluno é que cria um clima
sócio educacional e a consecução dos objectivos.
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3.Identificação das estratégias de aprendizagem utilizadas pelo professor
De acordo com Pozo, (1996), apresenta dois tipos de aprendizagem:
Por associação;
Por reestruturação;
Para estes investigadores, as estratégias por associação consiste num processo de verificação e
repetição por várias vezes, durante a fase de aquisição do conhecimento, torna-se “uma estratégia
eficaz pois, permite manter durante mais tempo a informação na memória a curto prazo, facilita a
transferência dessa informação para a memória a longo prazo e a sua posterior recuperação.”
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Ensino individualizado
O ensino individualizado é a estratégia que procura ajustar o processo de ensino-aprendizagem às
reais necessidades e características do aluno (Batiston, 2006).
Estudo de caso
É a análise minuciosa e objectiva de uma situação real que necessita ser investigada e é
desafiadora para os envolvidos.
Fórum
Consiste num espaço do tipo “reunião”, no qual todos os membros do grupo têm a oportunidade
de participar do debate de um tema ou problema determinado.
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É uma actividade de grupo em que são feitas uma análise e uma discussão sobre temas /
problemas do contexto dos estudantes. Pode também ser útil para obtenção de informação rápida
sobre interesses, problemas, sugestões e perguntas.
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4.Sequência didáctica: como desenvolver essa estratégia
Para que essa sistemática seja efectiva e entregue seu completo valor, deve-se respeitar e seguir
os seguintes passos:
a) Apresentação da proposta aos alunos
Antes de mais nada, o professor precisa apresentar aos alunos a proposta dessa estratégia e
justificar sua importância no processo de ensino e aprendizagem. Ainda assim, deve-se alinhar
com os alunos os resultados esperados e a execução desta sistemática.
Esse é um momento crítico, visto que uma apresentação malfeita ou incompleta pode gerar
dúvidas e desengajar os alunos sem que eles tenham tido a possibilidade de participarem dessa
estratégia educacional. Considere que essa primeira etapa já é parte da estratégia e, por isso, deve
ser bem planejada antes da execução.
c) Definição da sequência
Nesse momento, o professor deve pensar as actividades e os exercícios que gostaria que os alunos
executassem de acordo com o(s) objectivo(s) traçados. Para que a estratégia seja efectiva, é
preciso diversificar as actividades, mas sequenciadas de forma lógica e organizadas de maneira
que fique clara sua continuidade.
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d) Produção final
Essa etapa analisa as lições ao longo da execução das actividades da sequência didáctica
proposta. De forma alguma ignora-se essa fase, pois nela atesta-se a eficácia ou não das acções
propostas de acordo com os objectivos pretendidos.
Para tanto, a comparação dos resultados da produção final dos alunos com o da produção inicial é
fundamental, onde aquela que demonstra quais eram as dificuldades a se combater para melhorar
o aprendizado dos alunos está evidente.
Actuar estrategicamente face a uma actividade de ensino aprendizagem implica ser capaz de
tomar decisões conscientes sobre os actos a realizar, orientar-se para o objectivo pretendido e
efectuar a auto-avaliação do processo de aprendizagem seguido.
A definição do uso de determinada estratégia de ensino aprendizagem considera os objectivos
que o docente estabelece e as habilidades a serem desenvolvidas em cada série de conteúdos.
Mas, genericamente, pode afirmar-se que, como aliás tem sido apontado por vários
investigadores, se o professor pretende que o seu ensino seja mais efectivo deve escolher uma
estratégia que proporcione: a mais activa participação dos alunos; um elevado grau de realidade
ou concretização; e um maior interesse pessoal ou envolvimento do aluno.
5.1.Como adequar as estratégias de ensino à tipologia da turma
No processo de ensino-aprendizagem, vários são os factores que interferem nos resultados
esperados, as estratégias de ensino utilizadas pelos docentes devem ser capazes de
sensibilizar/motivar e envolver os alunos no trabalho, deixando claro o papel que lhe cabe.
A capacidade do professor em identificar essas diferenças e escolher os processos de ensino que
melhor se adaptem às características dos alunos que estão à sua frente, considerando as
características dos conteúdos em discussão e tornando mais bem-sucedida a sua função.
Para Luckesi (1994), considera que os procedimentos de ensino geram consequências para a
prática docente: para se definir procedimentos de ensino com certa precisão, é necessário ter clara
uma proposta pedagógica; é preciso compreender que os procedimentos de ensino seleccionados
(p.103).
Portanto, para definir o ensino e a aprendizagem, alguns autores propõem a interacção entre esses
dois conceitos, mostrando que o ensino não deve ser separado da aprendizagem, significa que se
há ensino deve haver aprendizagem.
A aprendizagem ocorre dentro dele e através da sua acção, do seu pensamento. Por mais que um
professor se esforce é difícil “incutir” na cabeça do aluno, se este não quiser. Para o mesmo,
dizemos que uma pessoa aprendeu quando ela mudar a sua maneira de agir, de pensar e de ser
quando ela passa a ter atitudes diferentes. Adquirir novas atitudes é certamente mais importante
que a aprendizagem de qualquer conteúdo.
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5.1.2.Correspondência entre objectivos e estratégias educacionais
Na educação, decidir e definir os objectivos de aprendizagem significa estruturar, de forma
consciente, o processo educacional para oportunizar mudanças de pensamentos, acções e
condutas, abarcando os aspectos cognitivos, afectivos, atitudinais, psicomotor e de competências.
Para que o processo de ensino aprendizagem seja exitoso todas estas categorias devem estar
presentes na definição dos objectivos dos conteúdos programáticos e alinhadas às estratégias de
ensino aprendizagem. Quando os objectivos de aprendizagem permearem a categoria do
conhecimento, pode-se planejar a utilização de tempestade cerebral, buscando fomentar a
aprendizagem significativa de David Ausubel que diz que "O factor isolado mais importante que
influencia o aprendizado é aquilo que o aprendiz já conhece".
6.Actividades no processo ensino-aprendizagem
1. O lúdico
Segundo Pinho & Spada (2007), afirmam que as actividades lúdicas são fundamentais para o
ensino-aprendizagem dos alunos. Entretanto, o que poucas pessoas sabem é que as crianças
aprendem e se desenvolvem nos mais amplos sentidos por meio das brincadeiras e actividades
lúdicas (p.12).
Portanto, é através das actividades lúdicas que a criança consegue se desenvolver com mais
facilidade, pois existe uma interacção e assimilação de determinados conteúdos vivenciados. Essa
prática possibilita que os alunos exemplifiquem os contextos adquiridos. A inserção do lúdico no
ensino torna-se de fundamental importância e é uma ferramenta imprescindível à qual os
profissionais devem aderir com o intuito de conseguir uma produtividade por parte desses alunos
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recém-chegados a esse mundo com as actividades lúdicas é possível estimular o pensamento das
crianças.
Cabe ao professor analisar a idade da turma e a compatibilidade das actividades que deseja
desenvolver com seus alunos, para que possa fazer uso da actividade lúdica que melhor se
enquadrar com sua turma de alunos.
Brincadeiras e jogos
Segundo Silva (2011), afirma que brincar é fundamental para a criança controlar impulsos,
manter o equilíbrio, além de ser importante para poder compreender, e se relacionar com o
mundo, pois, as actividades lúdicas desenvolvem a capacidade cognitiva (p.3).
De acordo com Cordazzo (2007), na sua análise afirma que as crianças se desenvolvem melhor
com a prática lúdica, torna-se imprescindível o uso de brincadeiras e jogos nas salas de aula
(p.94).
Olhando nesta ordem de ideias acima, podemos afirmar que ao brincar as crianças colocam seu
imaginário em acção e é a partir dai que começa o desenvolvimento de novos e aperfeiçoamento
de antigos conhecimentos. Esse mundo de desejos realizáveis que desencadeia um novo
comportamento na criança é o que chamamos de brinquedo para que haja brincadeira são
necessários os brinquedos. Para tanto, o termo brinquedo é entendido como o objecto suporte
para a brincadeira, ou seja, o objecto que desencadeia, pela sua imagem, a actividade lúdica
infantil.
A brincadeira, portanto, quando bem conduzida e estimulada no ambiente escolar, contrariamente
ao que muito adultos pensam, podem auxiliar na aprendizagem infantil, especialmente no que se
refere ao desenvolvimento de funções psíquicas. O brinquedo passa a ser um instrumento na mão
de uma criança, cuja imaginação a cerca do mesmo flui para caminhos de seu lúdico.
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6.1.O professor e as actividades lúdicas
A prática de actividades lúdicas em salas de aula ocorre devido ao interesse dos professores a
aderirem essa prática importante para o ensino-aprendizagem dos alunos.
Para Matos (2013), afirmar que
Quanto mais o educador vivenciar a ludicidade, maior será o seu conhecimento e a chance
de se tornar um profissional competente, trabalhando com a criança de forma prazerosa
estimulando a construção do conhecimento. Acima de tudo o professor para desenvolver
actividades lúdicas precisa conhecer as necessidades das crianças com as quais ele
trabalha (p.139).
Quando as crianças brincam conseguem desenvolver imaginação de forma que a brincadeira seja
desenvolvida. Para que as brincadeiras ocorram com maior desenvoltura e necessário que se utilize os
brinquedos recomendados para a idade adequadamente. O brincar, o jogo ou a brincadeira se estabelecem
de forma diferente de acordo com a idade cronológica da criança Sendo assim cabe ao professor
identificar a idade de seus alunos para aplicar os jogos e brincadeiras recomendados para a idade da turma.
Quando são aplicados jogos e brincadeiras inadequados aos alunos, pode-se ter uma
reacção diferenciada de prazer ou descontracção, como por exemplo, a agressividade.
Os jogos são importantes na vida das crianças, em especial no ensino aprendizagem de
alunos. O jogo deve ser levado às ruas, às escolas e deve ser usado como recurso de
aprendizagem (desde que correctamente utilizado).
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Capítulo III: Conclusão e sugestões
Conclusão
Contudo os professores reconhecem a importância das actividades lúdicas no processo de ensino
aprendizagem, que essas actividades são desenvolvidas nas escolas, sendo nas próprias salas de
aula ou no pátio, que as crianças ao desenvolverem esse tipo de actividade participam
entusiasmados, e que os professores estão preparados para trabalhar o lúdico em sala de aula. As
ideias e teorias que fundamentam este estudo foram convincentes e claras: quanto menor a
dimensão da turma, melhores condições tem o professor para se dedicar e acompanhar
individualmente os seus alunos, flexibilizando suas estratégias de acordo com as necessidades
individuais e ampliando, dessa forma, o leque de possibilidades e oportunidades educacionais
fornecidas aos alunos.
Por fim, é de salientar que, com a realização desta pesquisa, fácil foi constatar que todos nós
temos que aprender; mesmo a pessoa mais experiente numa determinada área pode aprender e
aqui isso não foi excepção. Todos os dias podem surgir situações novas e temos de estar
constantemente alerta para poder retirar daí as melhores conclusões.
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Referência bibliográfica
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