Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

A pertinência do estudo da pedagogia para a sua formação

Nome do aluno: Celino Alberto Marinho

Código do aluno: 71231148

Quelimane, Setembro de 2023


UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

A pertinência do estudo da pedagogia para a sua formação

Trabalho de Campo ser


submetido na Coordenação
do Curso de Licenciatura
em Ensino de Geografia da
UnISCED.

Tutor:

Nome do aluno: Celino Alberto Marinho

Código do aluno: 71231148

Quelimane, Setembro de 2023


Índice
Capítulo I: Contextualização ...................................................................................................... 4
1.Introdução ............................................................................................................................ 4
1.1. Objectivos ............................................................................................................................ 4
1.1.1.Objectivo Geral .............................................................................................................. 4
1.1.2.Objectivos Específicos ................................................................................................... 4
1.1.3.Metodologias ................................................................................................................. 4
Capítulo II: Fundamentação teórica ........................................................................................... 5
Conceitos básicos ....................................................................................................................... 5
2. População ............................................................................................................................ 5
2.1.Correntes geográficas ....................................................................................................... 6
2.1.2. Exemplos de Determinismo Geográfico ....................................................................... 7
3. As principais correntes do pensamento geográfico ............................................................ 9
3.1.O pensamento geográfico e sua relação com o ensino de geografia............................... 10
3.1.2. A importância do estudo da Geografia ....................................................................... 11
3.1.3. Perspectivas e desafios da geografia para o século XXI............................................. 11
Capítulo III: conclusão e sugestões .......................................................................................... 12
4. Conclusão.......................................................................................................................... 12
Referência bibliográfica ........................................................................................................ 13
Capítulo I: Contextualização
1.Introdução
A Geografia ensinada foi influenciada pelas correntes do pensamento geográfico de tal
maneira que, ainda no século XXI, características oriundas do tradicionalismo se perpetuam
na práxis pedagógica do docente, interferindo directamente na aprendizagem do aluno. Como
componente curricular, o estudo da Geografia possibilita, mediante a alfabetização geográfica
responsável, o desenvolvimento de habilidades que facilitam a compreensão do espaço
geográfico de maneira consciente. Para isso, no entanto, fazem-se necessários alguns cuidados
na mediação do conhecimento nas primeiras séries da escolarização.
Vale frisar que com o advento do Positivismo, a Geografia assumiu um novo discurso, que
exigiu um saber sistematizado e uma linguagem lógica. É dentro dessa óptica que o
Determinismo geográfico explica os fatos humanos, a partir dos fenómenos físicos.
1.1. Objectivos
1.1.1.Objectivo Geral
 Conhecer as correntes do pensamento geográfico no ensino de geografia;
1.1.2.Objectivos Específicos
 Definir as categorias fundamentais do conhecimento geográfico espaço, território,
paisagem e população;
 Descrever o papel do determinismo geográfico para o meio ambiente;
 Explicar a importância das correntes do pensamento geográfico.
1.1.3.Metodologias
Este trabalho é meramente bibliográfico onde trouxemos várias teorias de vários autores que
falam sobre o tema: Importância das correntes do pensamento geográfico no ensino de
geografia. Para tal, foram utilizados como fontes para realização desta pesquisa livros,
revistas e artigos académicos que abordam a temática pesquisada. E a partir da qual foi feita
uma revisão da temática em questão, usando recursos de abordagem qualitativa no tratamento
do conteúdo pesquisado, com o objectivo de conhecer as correntes do pensamento geográfico
no ensino de geografia. No dizer de Gil (1991), a pesquisa bibliográfica é um trabalho de
natureza exploratória, que propicia bases teóricas ao pesquisador para auxiliar no exercício
reflexivo e crítico sobre o tema em estudo. Em primeiro momento é bastante útil para aguçar a
curiosidade do pesquisador e despertar inquietações sobre o tema a ser estudado

4
Capítulo II: Fundamentação teórica
Conceitos básicos
2. População
Conforme Marconi & Lakatos (2003), população é o conjunto de seres animados ou
inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum.

Portanto, olhando para o posicionamento do autor acima citado, percebemos que população é
um conceito demográfico que designa o conjunto de indivíduos que habitam uma dada
localidade. Nos estudos populacionais, a população é considerada um importante parâmetro
para analisar a realidade demográfica de um grupo específico.

Espaço geográfico
Para Brasil (2000, p.10), na sua análise afirma que o espaço geográfico deve ser entendido
como uma totalidade dinâmica em que interagem factores naturais, socioeconómicos e
políticos.

É necessário também que os professores estejam preparados para considerar no seu trabalho a
própria dimensão individual dos seus alunos, pois mudar valores requer o alto conhecimento
do indivíduo-sujeito (Carvalho, 2004, p. 42).
As principais categorias Geografia
 Território;
 Região;
 Paisagem;
 Lugar.
No que concerne, o espaço geográfico está implícita a ideia de articulação entre natureza e
sociedade. Na busca desta articulação, a Geografia tem que trabalhar, de um lado, com os
elementos e atributos naturais, procurando não só descrevê-los, mas entender as interacções
existentes entre eles; e de outro, verificar a maneira pela qual a sociedade está administrando
e interferindo nos sistemas naturais. Para perceber a acção da sociedade é necessário adentrar
em sua estrutura social, procurando apreender o seu modo de produção e as relações
socioeconómicas vigentes.

5
Paisagem
De acordo com (Santos. 1996, p. 65), a paisagem é um conjunto heterogéneo de formas
naturais e artificiais; é formada por fracções de ambas, seja quanto ao tamanho, volume, cor,
utilidade, ou por qualquer outro critério.
A paisagem é a parte visível do espaço geográfico, portanto, reúne os elementos naturais e
artificiais da superfície terrestre.

 As categorias paisagem e território possuem uma relação bastante estreita. A


paisagem, neste contexto, pode ser definida como uma unidade visível do território.
Dito de outro modo, no território tem-se um conjunto de paisagens contidas nos
limites político-administrativos, como por exemplo: cidade, estado e país.
Território
O território é fonte de recursos e só assim pode ser compreendido quando enfocado em sua
relação com a sociedade e suas relações de produção, o que pode ser identificado pela
indústria, pela agricultura, pela mineração (Sposito, 2004, p. 112).

Um autor que contribui efectivamente para o avanço da construção do conceito de território é


Souza (1995, p. 11), quando traz a seguinte reflexão:
O território é uma categoria importante quando se estuda a sua conceitualização ligada
à formação económica e social de uma nação. Nesse sentido, é o trabalho social que
qualifica o espaço, gerando o território. Território não é apenas a configuração política
de um Estado-Nação, mas sim o espaço construído pela formação social.

O território é uma categoria da geografia que representa um espaço delimitado por acções de
poder. Assim, em territórios, aplica-se termos como fronteiras, divisas e limites formas
espaciais de definir determinado recorte especial. O poder exercido dentro de um território
define sua espacialidade e, por conseguinte, as características da sociedade que habita aquele
espaço.
2.1.Correntes geográficas
 Determinismo Geográfico ou ambiental
Teoria formulada no século XIX pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel que fala das
influências que as condições naturais exerceriam sobre o ser humano, sustentando a tese de
que o meio natural determinaria o homem. Nesse sentido, os homens procurariam organizar o
espaço para garantir a manutenção da vida.
O determinismo geográfico surgiu como consequência de uma época em que as interferências
do homem nos aspectos naturais eram muito mais reduzidas do que hoje em dia e serviu,

6
também, como uma justificativa científica para a relação de domínio entre os países
temperados e os países tropicais.
2.1.2. Exemplos de Determinismo Geográfico
São exemplos de determinismo geográfico os seguintes casos:
 Os brasileiros são calorosos e comunicativos porque vivem em um país de clima
tropical;
 Todos que moram em favelas tornam-se criminosos;
 Pessoas que moram na Bahia, onde o clima é quente, são lentas e preguiçosas devido
aos factores geográficos do local.
 Possibilismo Geográfico
Teve origem na França, com Paul Vidal de la Blache. Enquadrado no pensamento político
dominante, num momento em que a França tornou-se uma grande soberania, ele realizou
estudos regionais procurando provar que a natureza exercia influências sobre o homem, mas
que homem tinha possibilidades de modificar e de melhorar o meio, dando origem ao
possibilismo.
A natureza passou a ser considerada fornecedora de possibilidades e o homem o principal
agente geográfico.

A Geografia teve um tratamento privilegiado na época, no processo de neutralização da


ciência visando à manutenção ideológica, sendo a disciplina incluída em todas as séries do
ensino básico, além de serem criados institutos e universidades de Geografia.

Assim, nessa óptica considerou-se a natureza como doadora de possibilidades para que o
homem pudesse modificá-la a seu favor, se quisesse. Bastaria intervir na natureza e adequá-la
às suas necessidades.

Dentro dessa perspectiva, o homem poderia transformar o meio que bem entendesse, pois
além de modificá-lo ele também se adapta ao esse próprio meio modificado. Os adeptos da
perspectiva possibilista não responsabilizam as condições ambientais pela pobreza da
população regional, pois a natureza oferece condições para que o homem a modifique.

Ou seja, o homem não sofre, simplesmente, a acção do meio natural e sim manifesta a sua
acção sobre o meio, sendo o homem um agente geográfico que atua sobre o meio natural,
usando sua influência e criando possibilidades de sobrevivência.

7
É importante considerar que o possibilismo, sendo uma corrente do pensamento geográfico
francês, surgiu por conta de uma necessidade Estatal, ao atender os interesses do
expansionismo Francês, objectivando a interacção homem com o meio natural.

 Método regional
Essa corrente ganhou maior notoriedade na década de 1940, com Richard Hartshorne e Alfred
Hettner, que defenderam a importância de criar referenciais de análise por meio da
comparação dos lugares- a comparação se dá por factores ambientais e humanos, englobando
aspectos defendidos pelo determinismo e pelo possibilismo ao mesmo tempo.
Corrente que enfatiza a aplicação do princípio da analogia, isto é, da comparação entre duas
situações, locais ou circunstâncias.
Também conhecida por geografia regional, essa corrente busca a separação e
segregação de características conforme áreas específicas, ou regiões. Por essa razão, por
exemplo, o Brasil é dividido em regiões, além da divisão política por estados.
Cada região compartilha de características climáticas, de flora e fauna, de relevo e até
sociais que a distingue das demais. Assim, para entender melhor o espaço e as inteirações
sociais dentro dele, a comparação e a diferenciação de áreas são elementos fundamentais.

 Geografia teorética ou quantitativa


Essa teoria considera os números como fundamentais para explicar a sociedade e a natureza.
Defende o uso de métodos matemáticos e estatísticos de quantificação dos fenómenos naturais
e sociais para seu melhor entendimento.
Como exemplo claro de utilização dessa abordagem, grande parte dos estudos, dados e
pareceres desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
empregam análises quantitativas – entre elas o censo.
Essa abordagem também ficou conhecida como Nova Geografia quando surgiu, após a
Segunda Guerra Mundial, na década de 1950. Com dados e números, governos podiam criar e
desenvolver indicadores socioeconómicos, bem como de institutos de análise baseados em
recenseamentos para entender melhor a sociedade – entre eles o IBGE.
 Geografia crítica
A corrente começou a se consolidar como escola de pensamento a partir da década de 1970,
inicialmente na França, com o advento da obra “Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para
fazer a guerra”, de Yves Lacoste. A postura de contracultura dessa abordagem garantiu o seu
sucesso nos anos 1970 e 1980.

8
Também conhecida como Geografia marxista (ainda que não possua qualquer influência
directa do filósofo alemão), enxerga a sociedade procurando identificar seus problemas, suas
contradições.

 Fenomenologia ou Geografia humanística


A corrente tem como fundamentos os trabalhos realizados por Yi-Fu Tuan, Anne Buttimer,
Edward Relph e Mercer e Powell. A fenomenologia é uma corrente empregada em diversas
áreas das ciências humanas – trata-se do estudo da consciência, uma metodologia filosófica
que ganhou espaço em diversas ciências.
 Geopolítica
Entre as maneiras de estruturar o pensamento geográfico, a partir do século XIX ganha
destaque o avanço da geopolítica. Nesse sentido, evidencia-se o teórico da expansão
imperialista Halford Mackinder. Por definição, a geopolítica é uma geografia centrada no
poder e na forma com que ele intervém e influencia o ambiente – os conceitos de território,
ocupação, estratégia, delimitação, guerra são essenciais nesse sentido.

3. As principais correntes do pensamento geográfico


A Geografia Tradicional também conhecida como Geografia Clássica surgiu no século XIX,
inicialmente na Alemanha e na França, difundindo-se aos demais países, tendo como
precursores Alexandre Von Humboldt e Carl Ritter.
Nesta corrente surgem as primeiras definições do que seria a Geografia e qual seria seu
objecto de análise, já que no momento de sua sistematização não havia clareza quanto ao
objecto de estudo, a geografia era tida como a ciência do tudo ou a ciência da superfície.

De acordo Martonne (1951), afirma que a geografia moderna encara a distribuição à


superfície do globo dos fenómenos físicos, biológicos e humanos, as causas dessa distribuição
e as relações locais desses fenómenos terrestre.
Para Albert Demageon (1942), conceitua a Geografia como o estudo dos grupos humanos nas
suas relações com o meio geográfico.
 A Geografia Tradicional foi fortemente marcada pela existência de dicotomias, como
a geografia física e geografia humana, geografia geral e geografia regional. Caberia a
geografia física ocupar-se com o estudo do quadro natural e à geografia humana
preocupava-se com a distribuição dos aspectos originados pelas actividades humanas,

9
nesta relação dicotómica a geografia física obteve a imagem de ser mais consolidada
que a geografia humana, devido ao próprio desenvolvimento das ciências naturais,

3.1.O pensamento geográfico e sua relação com o ensino de geografia


A sistematização das ciências do homem, mais especificamente da Geografia se dá no século
XIX, após as ciências da natureza, sustentadas pelo método experimental e o cientificismo ao
seu lado. As ciências humanas inseridas num contexto histórico, político e ideológico, se
viram diante de dificuldades no que tange sua objectividade.
De acordo com Straforini (2008, p.56) sobre o assunto escreve que:
O papel da educação e, dentro dessa, o do ensino de geografia e trazer à tona as
condições necessárias para a evidenciação das contradições da sociedade a partir do
espaço, para que no seu entendimento e esclarecimento possa surgir um
inconformismo e, a partir daí, uma outra possibilidade para a condição da existência
humana.

O contexto educacional segundo o autor precisa que o professor seja também um cientista,
que vá além das expectativas e se torne bacharel, geógrafo. Desse modo o ensino de geografia
passa a ser uma disciplina escolar fortalecida com o apoio da ciência, ligados a epistemologia
da geografia que é ao mesmo tempo cercada de dúvidas e incertezas. Destaca-se assim que o
professor de geografia, deve ter a compreensão de conceitos para entender o contexto onde
está inserido.
Ultimamente à construção da geografia têm obrigado os pesquisadores a se debruçarem sobre
sua epistemologia que historicamente, tem sido eram refém do método positivista
desenvolvendo pesquisas pragmáticas, técnicas úteis, estudo de áreas, contagem da
população, economia e estatística. A complexidade que cerca o conhecimento geográfico é
antiga, pois estudar o homem em sociedade, como ele se organiza, transforma ou produz o
espaço, a natureza, a descrição da terra, o lugar onde este vive, trata-se de tudo que há na
superfície terrestre.
 A relação geografia e educação deve priorizar o diálogo entre docente e discente, o
professor deve ter uma leitura ampla de vários temas, o diálogo com vários textos, e
relaciona-los ao quotidiano do aluno, entender que há uma pluralidade de realidades
em sala de aula.

10
3.1.2. A importância do estudo da Geografia
a) Em um mundo marcado por desigualdades socioeconómicas, étnicas e religiosas além
de inúmeros problemas ambientais, a Geografia assume cada vez um papel de maior
importância.
b) A Geografia estimula a exploração racional dos recursos além de levar ao
conhecimento das pluralidades culturais, evitando preconceitos e predisposições
contra os diversos grupos sociais.
c) Em uma época em que as informações são transmitidas pelos meios de comunicação
em grande volume e com grande rapidez, é impossível compreender o mundo sem
conhecimentos geográficos.
d) É preciso compreender a organização e transformações do espaço geográfico para
entender o mundo em que vivemos.

3.1.3. Perspectivas e desafios da geografia para o século XXI


Em pesquisa e desenvolvimento científico é sempre arriscado trabalhar com as previsões dos
avanços. Não se pode falar do futuro sem se cair no mundo da imaginação e da crença.
As tendências podem apenas abrir frestas em janelas, mas não mostrar tudo que se aproxima.
Os factos que não escaparão de nenhum pesquisador é o uso da tecnologia que avança no
campo do mapeamento genético e sua manipulação, da química inteligente, da nano
tecnologia, das redes virtuais em todos os sentidos e dinâmicas, da computação quântica e,
talvez, a imbricação de todos esses conjuntos de agrupados tecnológicos embutidos em
artefactos, produtos e até novas formas de vida artificializada.
A Geografia é uma ciência do espaço e toda essa dimensão tecnológica que ora parece
ameaçadora, ora libertadora, será a força motriz da transformação, uso e abandono de espaços,
de países e de parcelas da sociedade. Nisso nada há de diferente, mas da mesma forma que se
pode avaliar a transformação do espaço como uma fatalidade de expropriação contínua e
acelerada do empobrecimento da maior parte da população mundial, é impossível afirmar que
a sociedade se manterá como espectadora de acontecimentos tão radicais.

11
Capítulo III: conclusão e sugestões
4. Conclusão
Ao Concluir é de salientar que a geografia, nos dias atuais, é considerada uma ciência que
estuda o espaço social. Dentro do espaço geográfico são trabalhadas categorias, como:
paisagem, lugar, região, território, fundamentais para a análise geográfica. Todavia, o espaço
é a categoria mais abrangente da Geografia. Esse espaço é estudado no contexto da relação
sociedade-natureza. É necessário “Fazer Geografia” e “Ensinar Geografia” de forma segura e
competente, contribuindo, assim, para a formação de um profissional consciente de seu papel
como um cidadão, capaz de reflectir, interferir e transformar o seu ambiente, buscando ser, de
forma crítica e construtiva, um agente multiplicador do conhecimento, por meio de um
processo contínuo de sua construção, principalmente num mundo da contemporaneidade
tecnológica
Portanto, o professor de geografia deve abordar em suas aulas, questões que possibilite uma
visualização reflexiva da zona rural, urbana, a ligação campo cidade, as mais diversas
culturas, as histórias, as novas linguagens tecnológicas. É neste prisma que o aluno deve ser
incentivado a desenvolver o conteúdo tratado em sala de aula na sua vivência interagindo com
o mundo, aproximando assim, a geografia do real vivido por ele.

12
Referência bibliográfica
Albert Demageon. (1942). O pensamento geográfico. 7ª Ed. Contexto São Paulo
Brasil. (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais. Caracterização da Área de Geografia.
Brasília
Carvalho. (2004). Pequena história crítica. São Paulo: Hucitec.
Martonne. (1951). A Geografia no Ensino Básico. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo
Marconi & Lakatos. (2003). Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Campinas,
Papirus,
Santos. (1996). Metamorfoses do Espaço Habitado. 4. Ed. Hucitec, São Paulo
Sposito. (2004). Contribuição para o ensino do pensamento geográfico. 5ªed. Unesp São
Paulo
Straforini. (2008). Geografia em sala de aula. Práticas e reflexões. 4ª. Ed. Ufrgs, Porto Alegre

13

Você também pode gostar