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Código: 81230867
Introdução ..................................................................................................................................... 4
IMPORTÂNCIA DAS CORRENTES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA
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Espaço Geográfico ..................................................................................................................... 5
Território ................................................................................................................................... 5
Paisagem ................................................................................................................................... 5
População .................................................................................................................................. 6
A relação entre o Pensamento geográfico e o Ensino de geografia ..................................... 6
O papel do Determinismo geográfico para o meio ambiente .............................................. 7
Considerações finais .............................................................................................................. 9
Bibliografia .......................................................................................................................... 10
Introdução
Na história do pensamento geográfico, uma das tarefas que mais exigiu esforços
teóricos dos estudiosos e que polemizou o debate político em torno desse campo de
conhecimento, foi a definição de seu objeto de estudo
por diferentes momentos, gerando reflexões distintas acerca dos objetos e métodos do
fazer geográfico. De certa forma, essas reflexões influenciaram e ainda influenciam
muitas das práticas de ensino.
A Geografia a cada momento é exigida como ciência capaz de analisar a (re) produção
do espaço geográfico, cabendo dessa forma, o comprometimento do profissional que
abraça esse ramo do conhecimento.
Com as grandes mudanças da sociedade e o novo momento pedagógico, que se revelam,
têm determinado a necessidade de rever a concepção da Geografia como ciência e de
repensar seu objeto de estudo e seus processos investigativos.
Pode-se dizer que aqueles que “fazem geografia” têm uma missão a realizar. Não
somente buscar compreender o mundo, mas, também, buscar soluções para os diversos
problemas, seja eles sociais e ambientais. É necessário o compromisso do profissional
de geografia que abraça esse campo do conhecimento
O objectivo geral:
• Falar da importância das correntes do pensamento geográfico no ensino da Geografia;
Objectivos específicos:
• Definir as categorias fundamentais do conhecimento geográfico: Espaço, Território,
Paisagem e População;
• Estabelecer a relação entre o Pensamento geográfico e o Ensino de geografia;
•Descrever o papel do Determinismo geográfico para o meio ambiente
Metodologia de pesquisa
Para que fosse possível a produção do trabalho aqui apresentado, foram utilizadas como
metodologias as seguintes pesquisa bibliográfica, pesquisa documental na qual a obras
consultadas serão descritas na bibliografia do trabalho. O trabalho obedece a seguinte
ordem: capa, rosto de capa, introdução, desenvolvimento, considerações finais e a
referência bibliográfica.
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IMPORTÂNCIA DAS CORRENTES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO NO
ENSINO DE GEOGRAFIA
Território
O território é a base geográfica de uma nação. De tamanho variável, essa porção da
superfície terrestre deve incorporar os solos e subsolos, os rios e lagos, as águas
marítimas contíguas e o espaço aéreo. Daí a inegável importância estratégica do
território, razão das lutas empreendidas por todas as espécies do mundo animal e todas
as sociedades humanas.
Paisagem
A paisagem é um conjunto heterogêneo de formas naturais e artificiais; é formada por
frações de ambas, seja quanto ao tamanho, volume, cor, utilidade, ou por qualquer outro
critério. A paisagem é sempre heterogênea. A vida em sociedade supõe uma
multiplicidade de funções, e quanto maior o número destas, maior a diversidade de formas
e de factores. Quanto mais complexa a vida social, tanto mais nos distanciamos de um
modo natural e nos endereçamos a um mundo artificial.
A paisagem artificial é a paisagem transformada pelo homem, enquanto grosseiramente
podemos dizer que a paisagem natural é aquela que ainda não foi mudada pelo esforço
humano. Se no passado havia a paisagem natural, hoje essa modalidade de paisagem
praticamente não existe mais.
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Se um lugar não é fisicamente tocado pela força do homem, ele, todavia, é objecto de
preocupação e de intenções econômicas ou políticas, tudo hoje se situa no campo de
interesses da História, sendo desse modo, social.
Para Milton Santos, paisagem é tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança é
a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca.
Não é formado apenas por volume, mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc.
População
A População um conjunto de indivíduos ou objectos que apresentam pelo menos uma
característica em comum. A população pode ser finita ou infinita. Na prática, quando uma
população é finita, com um número grande de elementos, considera-se como população
infinita.
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Os professores de Geografia ao organizarem e continuamente mobilizarem sua estrutura
de pensamento e utilizarem-se dela para estabelecer reflexões, vão além da descrição e
explicação de um fenômeno. Conforme Callai (2016), a compreensão pelo raciocínio
requer ter conceitos próprios e esses conceitos são que nos fornecem as ferramentas
intelectuais para fazer a Geografia, para sustentar esse pensamento geográfico.
O pensamento geográfico constitui um modo de pensamento sistematizado que é possível
a partir do pensamento espacial articulando uma estrutura de elementos geográficos que,
ao serem mobilizados por meio do raciocínio geográfico, contribuem para tornar o
pensamento mais complexo e mais organizado/sistematizado. Isso torna possível analisar
e interpretar fatos e fenômenos que constituem uma situação geográfica. Dessa forma,
entende-se que o pensamento geográfico compõe alicerce para chegar à Educação
Geográfica a partir do desenvolvimento do raciocínio geográfico e da capacidade de
realizar análises geográficas com propriedade. A figura 4 ilustra essa interação.
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Ao ampliar o olhar geográfico para as significações que emergem em distintos tempos e
escalaridades, é possível compreender de modo mais amplo as dinâmicas
socioespaciais, as interações sociais, os modos de vida, os distintos comportamentos e,
ao reconhecer esses processos, é possível o professor, utilizando-se do conhecimento
geográfico, atuar autonomamente numa perspectiva de Educação Geográfica, a qual é,
cada vez mais necessária.
O professor de Geografia, ao problematizar o mundo sob o olhar geográfico, tende a
levar em conta aquilo que o aluno sabe, pensa e imagina, possibilitando que, pela acção
comunicativa, ambos participem da construção do conhecimento de forma significativa,
como responsáveis pelas dinâmicas do espaço geográfico e de modo a construir uma
forma de pensamento poderoso3 para atuar e agir no mundo.
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Considerações finais
A Geografia, nos dias atuais, é considerada uma ciência que estuda o espaço social.
Dentro do espaço geográfico são trabalhadas categorias, como: paisagem, lugar, região,
território, fundamentais para a análise geográfica. Todavia, o espaço é a categoria mais
abrangente da Geografia. Esse espaço é estudado no contexto da relação sociedade-
natureza.
Assim sendo, é necessário que o ensino de Geografia possibilite, ao aluno, a análise e a
crítica das relações socioespaciais, nas diversas escalas geográficas (do local ao global ao
local). Que o espaço geográfico seja sempre analisado de uma perspectiva relacional,
ainda que o recorte do conteúdo, num determinado momento, seja na escala local.
A prática do professor de Geografia deve ter coerência teórica interna, evitando o
ecletismo gerador de confusões entre as correntes geográficas.
Um quadro conceitual de referência pode ser usado para explicar e entender o espaço
geográfico de diferentes maneiras. Cada uma destas maneiras remete a visões de mundo
diferentes, algumas vezes opostas.
É preciso lembrar que não há a neutralidade política e o fim das ideologias, cabe ao
geógrafo, como educador e pesquisador, ficar atento e manter-se numa postura crítica,
em relação ao “saber geográfico”, como ele é produzido e para quem vai servir, o seu
vínculo com as relações de poder e de classes.
Geografia” e “Ensinar Geografia” de forma segura e competente, contribuindo, assim,
para a formação de um profissional consciente de seu papel como um cidadão, capaz de
refletir, interferir e transformar o seu ambiente, buscando ser, de forma crítica e
construtiva, um agente multiplicador do conhecimento, por meio de um processo
contínuo de sua construção, principalmente num mundo da contemporaneidade
tecnológica.
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Bibliografia
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