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Unidade II
5 A GEOGRAFIA, A LINGUAGEM E O CONCEITO MODERNO DE GEOGRAFIA
Podemos perceber nas atividades humanas o papel ativo da linguagem associada ao pensamento, de
acordo com as culturas em que está inserida e que se apresenta diferenciada, bem como a sua significação.
Assim ocorre também com as ciências; elas expressam sua linguagem própria, como acontece com
a ciência geográfica.
Destacamos, desta forma, a importância da palavra como uma operação de pensamento e a sua
exteriorização através da linguagem, que é ao mesmo tempo uma unidade verbal e mental.
A linguagem tem um papel ativo no processo de pensamento, fazendo uso de sinais linguísticos
e regras semânticas, além de depender da capacidade ou da faculdade de aprender a falar. Resulta
também de uma herança cultural e é socialmente transmitida. Enquanto discurso, serve de interação
no modo de produção social, constituindo-se como suporte das representações ideológicas ao ser um
elemento de mediação entre o ser humano e a realidade.
A Geografia tem seus próprios conceitos e sua própria linguagem, como a cartográfica e seus
símbolos. Dependendo da área de estudo, os conceitos e as definições são específicos na geologia, na
geomorfologia, na demografia, na urbanização e assim sucessivamente.
Foram distintos momentos que marcaram, em termos acadêmicos, o que seria definido como
ciência geográfica.
Podemos dizer que no Brasil as tendências geográficas surgem com a Fundação da FFLCH (Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo) e do Departamento de Geografia,
na década de 1940, com forte influência da Escola Francesa de Vidal de La Blache, ao marcar abordagens
que relacionavam os grupos humanos com a natureza de maneira objetiva mediante a elaboração de
leis gerais de interpretação.
Essa fase marcou a Geografia tradicional, valorizando o papel humano enquanto sujeito histórico,
propondo, ao mesmo tempo, uma análise da produção do espaço e estabelecendo a relação homem-
natureza, sem que, no entanto, priorizasse as relações sociais.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
A população era estudada, mas não a sociedade, não as relações sociais que poderiam ser estabelecidas,
nem as técnicas e os instrumentos de trabalho ou mesmo o processo de produção. Podemos afirmar,
assim, que o homem era abstraído do seu caráter social.
Que Geografia era essa? Uma Geografia baseada em dados empíricos, com articulação fragmentada
e fortemente relacionada aos aspectos naturais.
Era um estudo descritivo das paisagens naturais e humanizadas, dissociado do espaço vivido pela sociedade
e as contradições apresentadas pelo processo produtivo, desvinculado da própria organização do espaço.
Observação
Os estudos agora estavam voltados a análises que apreendessem as relações estabelecidas em termos
mundiais e de distintas ordens, daí a incorporação dos meios técnicos-científicos a fim de estudar o
espaço geográfico de forma globalizada.
Os instrumentos e as tecnologias para esse fim são alterados, utilizam-se agora de imagens aéreas,
sensoriamento remoto, imagens por satélite, informações computadorizadas e articuladas pelo sistema
SIG (Sistemas Geográficos de Informações). Obtém-se um mosaico e dele uma fotocarta.
Observação
Os anos 1960 marcam um momento diferenciado para a Geografia, agora com influências marxistas,
apresentando críticas à Geografia tradicional. Essa nova modalidade de atuação passa a ter como centro
de suas atenções o estudo das relações entre a sociedade, as formas de trabalho e a natureza, na
produção do espaço geográfico e com preocupações na geografia das lutas sociais.
Essa nova maneira do pensar geográfico considera que não basta explicar o mundo, mas transformá-
lo. Aqui entram novos componentes para os estudos da Geografia, de fundamentação política, para a
formação do cidadão.
Em relação à Geografia ensinada em sala de aula, surgem novos conceitos e categorias para
interpretar o espaço geográfico, o território e a paisagem, com novas propostas apresentadas para os
currículos dos anos 1980.
Todavia, críticas são feitas tanto à Geografia tradicional quanto à Geografia de caráter marxista
ortodoxo, por ignorarem a percepção do mundo e a relação do homem e da sociedade com a natureza.
Em tempos mais contemporâneos, uma das características dos estudos geográficos consiste em
uma abordagem que considera aspectos subjetivos, associando-a com outros campos de saber de
fundamentação sociológica, histórica, antropológica, biológica, política, econômica, entre outros.
O professor de Geografia deve trazer em si a vontade de pesquisar, investigar os fatos e, acima de tudo,
relacioná-los à realidade do aluno e, ao mesmo tempo, extrapolar os dados para realidades mais distantes.
O trabalho docente pode ser realizado no ensino básico, que inclui o Ensino Fundamental e Médio, em
instituições públicas municipais e estaduais mediante concursos públicos, e em instituições particulares.
A vantagem de prestar concurso e se tornar efetivo é ter um plano de carreira e pontuar conforme sua
formação, o que influenciará nos seus ganhos.
É importante ressaltarmos que as escolas exigem do docente constante preparo, o que pode ser realizado
por meio de cursos de formação contínua, contribuindo para elevar seu nível de trabalho e qualificação.
Destacamos, outrossim, que o momento atual exige tanto por parte das escolas como dos professores
esse constante preparo frente à perspectiva de que o futuro profissional docente deva ter consciência
do seu papel e da necessidade desse desenvolvimento intelectual e humano. Lembrando-se de que,
enquanto seres humanos e professores, somos ao mesmo tempo sujeitos e objetos que contribuem para
a construção dos indivíduos (alunos) a fim de atuarem no mundo.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
A seguir, trataremos de outro atributo do professor, um profissional reflexivo, destacando que esse
conceito tomou conta do cenário educacional, com um significado específico.
Saiba mais
Algumas questões passaram a ser levantadas acerca da proposta de um professor reflexivo, vejamos
quais são elas:
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Unidade II
O conceito proposto por Donald Schön suscitou alguns questionamentos sobre o tipo de reflexão
que os professores realizam; se esses têm consciência das implicações sociais, econômicas e políticas do
ato de ensinar e em que condições os professores refletem.
O pedagogo brasileiro Libâneo (apud PIMENTA; GHEDIN, 2002) aponta para tipos básicos de reflexividade:
• fazer e pensar: relação entre a teoria e a prática dentro de uma realidade instrumental, apreensão
prática do real.
Lembrete
Saiba mais
Para saber mais sobre a vida e obra de António Manuel Seixas Sampaio da
Nóvoa, professor universitário português, da Universidade de Lisboa, doutor
em Ciências da Educação e História Moderna e Contemporânea, leia:
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Devemos salientar que o geógrafo não só exerce a função docente, mas também realiza e ampara
pesquisas, consultorias, planejamentos de casos concretos de distintas ordens: agrária, urbana,
hidrológica, cartográfica, ambiental, entre outras.
• elaborar relatórios contendo dados do quadro natural (relevo, clima, solo, vegetação)
e da biodiversidade;
Como podemos observar, as ações propostas são múltiplas. O geógrafo tem um amplo campo
profissional, mas a docência é imprescindível, uma vez que a quantidade de docentes no Brasil é mínima
para o exercício do trabalho.
Partindo do contexto apresentado acerca dos estudos geográficos e da prática da docência, quando
falamos sobre Tópicos de Atuação Profissional, recordamos a proposta de acordo com os Parâmetros
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Unidade II
Curriculares Nacionais: História e Geografia (Brasil, 1997, p. 95-6), o que se espera dos alunos ao fim do
segundo ciclo, como resultante do trabalho docente, é que:
• aponte as semelhanças e diferenças entre os modos de vida das cidades e do campo, relativas ao
trabalho, às construções e moradias, aos hábitos cotidianos, às expressões de lazer e de cultura;
• adote uma atitude responsável em relação ao meio ambiente, reivindicando, quando possível, o
direito de todos a uma vida plena, em um ambiente preservado e saudável.
O desempenho da atividade docente perpassa por uma ampla capacidade em buscar verticalizar
os princípios teóricos no ambiente escolar, almejando superar os desafios que se interpõem diante de
realidades tão complexas, verificadas no cotidiano profissional.
Assim, estabelece-se o campo da Didática como área nuclear da licenciatura, visto que será a
habilidade nessa área a base pela qual o conhecimento pode ser construído no universo do aluno, ao
mesmo tempo em que colabora para a formação de um ambiente voltado ao ensino e à aprendizagem.
Princípios didáticos, quando desenvolvidos ao longo da trajetória profissional, tornam a relação entre o
docente e o aluno mais prazerosa e potencialmente enriquecedora. Tais princípios têm por base estabelecer
parâmetros que possibilitem não somente a construção do conhecimento, mas também da cidadania, e o
professor deve explorar a autonomia de pensamento dos alunos de modo a tangenciá-los num contexto
de maior profundidade, o que tende a levar a uma aprendizagem significativa (AUSUBEL, 1982).
Neste sentido, a evolução das capacidades didáticas se funda, por exemplo, na execução de um
plano de trabalho que reconheça diferenças entre turmas, conforme são traçadas estratégias específicas
de atuação dentro de sala de aula. Da mesma forma, deve ser orientada por um conhecimento prévio
que supere aqueles que os alunos já possuem, do contrário o processo de aprendizagem se estagna, pois
está preso numa relativa superficialidade.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O didatismo está no plano e no objetivo, mas, fundamentalmente, no método, sem esquecer, é claro,
o contexto no qual a proposta será inserida. Cabe, então, explorar as aptidões em articular disciplinas,
aprofundar o potencial interdisciplinar do discurso e definir uma sequência de aulas que desafie e
ensine os alunos de modo a seguir uma lógica clara de desenvolvimento, sem perder a referência com
as relações sociais e a realidade na qual o aluno e a escola estão inseridos.
Cada disciplina exige sua exploração didática, não obstante deva ser reiterada a importância de
domínios transversais de outros campos que, inevitavelmente, surgem na explanação de conteúdo.
Com relação à Geografia, na qual nos debruçamos, as exigências constantes por novas leituras e
atualizações são compensadas por um objeto que se expressa na vida dos próprios alunos, que são
agentes transformadores do espaço geográfico.
Deste ponto de vista, a Geografia se faz na sala de aula em constantes pontes com a realidade; um
espaço geográfico em mutação que se realiza segundo motivações próximas ao cotidiano da escola.
Kaercher (1999) afirma, com razão, que:
Esse aspecto é essencial nos estudos sobre didática dentro da Geografia e, de certo modo, exige
que o professor tenha a plena capacidade de se apropriar dos eventos geográficos, introduzindo-os de
maneira adequada e contextualizada.
A prática pedagógica específica à Geografia exige considerar, neste sentido, o aporte de experiências
cotidianas e conhecimentos assistematizados, que não podem ser desconsiderados no ambiente escolar.
De que maneira tornar um mero conteúdo escolar na Geografia em um saber científico? O primeiro
se caracteriza por ser restrito a uma análise descritiva, rígida e isolada dos fatos. Considera o aluno
um mero receptáculo de informações, que devem ser processadas e memorizadas de acordo com um
método repetitivo desinteressante, que desgasta a relação do aluno com a escola e o professor.
Por outro lado, o conhecimento científico, ao que parece erroneamente associado somente ao
ambiente universitário, é aquele em que o aluno aprende a capacidade de aprender. Isso significa que,
não obstante às diferenças naturais de cada indivíduo, há um nexo que os une e os torna brilhantes – o
ato de pensar e questionar.
O que funda o conhecimento científico em toda história do ramo epistemológico e, do mesmo modo
na didática da Geografia, é que o saber não se encontra em respostas prontas ou conclusões, mas em
perguntas. É o questionamento, a dúvida, o conhecimento incompreendido e incompleto que levam ao
avanço das ciências em todos os campos.
A separação entre o sujeito observador e o objeto a ser investigado trará consequências devastadoras
do ponto de vista ambiental, uma vez que a natureza é interpretada ao longo dos séculos XIX e XX como
um sistema mecânico, que deveria ser controlado pela ciência e pelo homem em suas buscas pelo
progresso material.
É fundamental edificar uma visão de natureza que saiba isolar esse modelo dentro de um contexto
histórico que não se coaduna mais com as exigências do século XIX. Ao professor será preciso estabelecer
um conhecimento que considere esse histórico até os dias de hoje, de modo a elaborar uma visão crítica
e ampla na mente dos alunos.
Assim, cabe trabalhar sobre diferentes perspectivas, a começar pelas vinculadas às sociedades
antigas, em que prevaleciam a romantização e a glorificação da natureza como elemento que conectava
e incorporava o homem com entidades divinas, ou pelo aspecto da sobrevivência, em que determinadas
sociedades se mantinham e se constituíam de acordo com as possibilidades oferecidas pelo ambiente
de entorno.
A falta de uma percepção ambiental no transcorrer dos séculos tem demonstrado como os seres
humanos possuem uma forte relação de dependência com a base ecológica que os mantêm, uma vez
que muitas sociedades primitivas entraram em colapso, segundo determinações ambientais.
Como atesta Porto-Gonçalves (2006, p. 51), “até a década de 1960, a dominação da natureza não
era uma questão e, sim, uma solução – o desenvolvimento”. O significado implícito à modernidade
torna a natureza um elemento de conteúdo esvaziado, pois desloca seu sentido universal para um
campo subjetivo, segundo interpretações individuais que a enxergam de um ponto de vista meramente
operacional (TAVOLARO, 2001).
Já a partir da década 1960, embora essa visão fragmentada e simplificadora perdure pelas
décadas seguintes, a natureza formula uma questão que impõe desafios ao desenvolvimento,
conforme se ampliam as interpretações acerca dos limites ao progresso material e à manutenção
dos padrões de consumo no capitalismo. Mais além, essa outra percepção na relação homem-
natureza constitui um discurso ambiental, que incorpora, a partir da noção de “meio ambiente”,
um elemento-chave de representação da problemática da civilização, na medida em que comporta
as implicações sociais, culturais e econômicas que o pensamento racional e mecanicista engendrou
na esteira da modernidade.
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Unidade II
Vale dizer que a questão ambiental não estará descolada do aspecto cultural e do rico patrimônio
deixado por povos ancestrais na configuração de uma matriz cultural diversa, que necessita ser
preservada. No exercício docente surge o desafio imposto por matrizes culturais dominantes, fixadas
no bojo do capitalismo, mais precisamente àquelas da globalização do superconsumo, da busca pela
diferenciação, do exclusivismo e do individualismo.
É basicamente o conteúdo trazido pelas grandes mídias e a internet, no âmbito da globalização, que
distanciam o aluno de uma perspectiva efetivamente libertadora e crítica do mundo, tendo em vista que
será essa perspectiva o alicerce para a edificação de indivíduos transformadores.
De maneira prática, o senso crítico, no qual o trabalho docente da Geografia deve se debruçar,
baseia-se em percepções trazidas pela Sociologia. Refere-se, essencialmente, ao real entendimento da
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
sociedade do consumo de massa, aquela cuja ética transcende uma organização social que visa aos
direitos fundamentais e busca, na esteira do exclusivismo, privilégios e vantagens individuais.
Trabalhar com a ideia de sociedade de consumo exige observar duas características que se
relacionam com o modo de funcionamento do capitalismo e suas engrenagens baseadas na circulação
de mercadorias. A primeira, que os indivíduos não se diferenciam em relação ao que consomem e
constituem uma massa de consumidores. Em segundo lugar, as empresas, ao atuarem, além de buscarem
o lucro, elaboram estratégias de marketing visando criar necessidades de consumo a partir de padrões
estéticos de celebridades, que constituem símbolos de moda social.
Importa, neste sentido, levar o aluno à percepção de que vivemos em uma sociedade de consumo
criadora de falsas necessidades, o que, de certa forma, objetiva criar demandas efetivas que mobilizem
o acelerado processo de produção e consumo. Para isso, estão envolvidos meios de comunicação
de massa, uma cultura e a publicidade como elementos interligados de forma a reforçar o sistema
econômico existente – o capitalismo. A divulgação de imagens falsas, que possuem a função de gerar
a circulação de mercadorias, também cria um universo unidimensional no qual ideia e pensamento
tornam-se homogêneos e o pensamento crítico é anulado.
• A análise do espaço geográfico é uma das maiores ferramentas para compreender a realidade de
um lugar.
• Os procedimentos para o conhecimento geográfico podem ser efetuados de várias formas, como
as bibliográficas, e as presenciais, com reconhecimento in loco.
• Organize sua aula caracterizando o tema a ser desenvolvido e os conceitos principais que você
precisa transmitir. Decida se vai dar somente uma aula expositiva e ilustrá-la com mapa, globo
terrestre e apresentação de slides com foto. Explique durante 15 ou 20 minutos e depois proponha
alguns exercícios aplicativos ou algum tema para discussão, organizando um painel conclusivo.
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O ensino da Geografia, e seus conteúdos, perpassa por essa compreensão e conhecimento. Serviu
como justificativa das missões realizadas para ocupação e posse de territórios até então desconhecidos
e, ao mesmo tempo, como guia para posteriores viagens.
Assim como o docente precisa se atualizar e investigar para transmitir o conhecimento, o geógrafo
pesquisador também, pois, para realizar seu trabalho, é necessário se reciclar e acompanhar as mudanças
teóricas e tecnológicas, uma vez que os mapas mudaram, as técnicas e os instrumentos utilizados pela
cartografia também foram alterados e com eles vieram as mudanças nos resultados dos trabalhos.
As novas tecnologias digitais, bem como o uso da aerofotogrametria, dos dados satelitais e da
programação computacional, transformaram aqueles procedimentos manuais – praticamente artísticos
– em formatos mais práticos para o campo visual.
Desta maneira, surgem as diferentes projeções de globos terrestres, um trabalho artístico, além de
geográfico, meticulosamente elaborado, como podemos observar na figura a seguir:
Os mapas são elaborados para facilitar a identificação dos lugares e dos recursos econômicos,
estabelecer as rotas para deslocamentos, entre outras tarefas.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Podemos dizer que o curso de Licenciatura em Geografia permite formar um docente apto para
o exercício profissional, que se inter-relaciona com outros agentes da área de humanidades, além de
engenheiros, agrônomos, biólogos, arquitetos, profissionais da área da saúde, sociólogos, entre outros,
interessados em ampliar seu campo de conhecimento e aplicá-lo.
Tratamos aqui de uma ampla área de estudos pedagógicos específicos dos distintos campos que
complementam os estudos geográficos e são complementados por estes.
Podemos fazer algumas considerações importantes para o trabalho do docente da Geografia, a saber:
• Para se chegar de maneira satisfatória a essa relação, é preciso que o aluno perceba o interesse do
professor em ensinar, sentindo-se, assim, motivado.
• A realização de um bom trabalho docente depende muito do professor. Para tanto, é preciso
seguir seus estudos com dedicação, assimilando da melhor forma possível os conteúdos propostos,
realizando as respectivas sugestões de leitura e avaliações.
Lembrete
Portanto, amigos, cabe a nós, educadores, buscarmos a melhor solução para nosso trabalho docente.
O objetivo geral do curso está apoiado na proposta de formar profissionais capazes de exercer a
docência da Geografia, com a competência de compreender que a Geografia é, acima de tudo, uma
ciência de síntese, que estuda os lugares, a paisagem e o território.
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O geógrafo é um observador, como afirmou Meinig (2002): “O olho pode observar dez visões de uma
mesma cena.”
• a Geografia, assim como outras ciências, tem seus pressupostos como prática social relativa ao
espaço terrestre;
• nosso trabalho tem que ser ético, competente, com sólida formação teórica e metodológica;
• Pré-História.
• Idade Antiga.
• Idade Média.
Cada uma delas, com suas peculiaridades, primeiras civilizações, costumes, tradições, arte, religiosidade
e arquitetura características.
Figura 2 – Pré-História
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Na Idade Média, temos a cultura cristã, as heresias, a percepção do tempo dos feudos, as festas
carnavalescas.
A Idade Moderna apresenta importantes mudanças históricas (séculos XVI-XVIII), como as grandes
navegações, as monarquias nacionais e o Iluminismo.
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• Século XIX aos dias de hoje: grande fluxo de acontecimentos, o progresso da medicina e o
aprimoramento das condições de vida. Avanços dos meios de comunicação e circulação que
dinamizam os acontecimentos.
• Carros, televisão, satélites, radares, telefone, computador, robô, entre outras opções.
• Histórias infantis: mostrar às crianças a evolução da sociedade, da família, dos hábitos e dos
costumes.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Outra questão que se apresenta é a do setor nuclear, com dupla conotação: um recurso energético
e, ao mesmo tempo, um armamento com alta periculosidade.
Em termos geopolíticos, o autor nos permite contextualizar os conflitos que ocorrem em certas áreas
do mundo.
Em troca dos artigos que enriquecem sua vida, os indivíduos vendem não
só seu trabalho, mas também seu tempo livre. As pessoas residem em
concentrações habitacionais e possuem automóveis particulares com os
quais já não podem escapar para um mundo diferente. Têm gigantescas
geladeiras repletas de alimentos congelados. Têm dúzias de jornais e revistas
que esposam os mesmos ideais. Dispõem de inúmeras opções e inúmeros
inventos que são todos da mesma espécie, que as mantêm ocupadas e
distraem sua atenção do verdadeiro problema, que é a consciência de
que poderiam trabalhar menos e determinar suas próprias necessidades e
satisfações (MARCUSE, 1975, p. 136).
O texto a seguir do filósofo Kant é considerado uma das mais sintéticas e adequadas definições
acerca do Iluminismo:
Podemos falar ainda em urbanização. O acaso em certas cidades que surgiram de maneira natural ou
espontânea, como Rio de Janeiro ou Salvador e as planejadas como Brasília e Belo Horizonte.
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Unidade II
Considerando que é prioritário para o desempenho do trabalho docente, podemos afirmar que para
exercermos quaisquer tipos de trabalho é preciso planejá-lo.
Pensemos em termos de educação: planejar significa tomar determinadas decisões para transmitir
conhecimento, no caso, relacionadas às disciplinas que serão ministradas. São procedimentos necessários
para serem realizados na escola e na sala de aula.
Um planejamento considerado eficaz é aquele que contempla as necessidades e a realidade da escola e dos
alunos. Ele deve ser flexível, para posteriores ajustamentos, expressar os conteúdos com clareza e precisão e ter
sido elaborado de acordo com as condições reais do local, do público envolvido e dos recursos disponibilizados.
Surge sobre esse tema, planejamento, uma questão: o que significa planejar um curso e realizar um
plano de aula?
Vamos recordar que no processo ensino-aprendizagem, para que alcancemos bons resultados,
devemos organizar nossa aula, prepararmo-nos para tal desempenho. Como fazer isso?
• Inicialmente tomando contato com o tipo de público que vamos trabalhar, qual o segmento e
para que faixa etária.
• Quais as ferramentas que podemos utilizar para a aula: mapas, lousa, power point, vídeos,
computador, músicas, obras literárias, artigos publicados, enfim, uma variedade de opções
complementares ou que reforcem o conteúdo ensinado.
A Geografia exige uma didática flexível, prática através da qual o aluno possa aprender e analisar,
explicar, representar e contextualizar processos geográficos, bem como as relações entre homem,
sociedade e meio ambiente. Enfim, a contextualização do território.
Observação
No ensino básico, nas séries iniciais, do 5º ano ao 9º ano, os PCN sugerem ainda temas transversais:
ética, meio ambiente, saúde, orientação sexual e pluralidade cultural.
A matéria Para aprender melhor é preciso usar todos os sentidos, dizem os especialistas, de Bruna Cruz
(2015), afirma que o ser humano aprende de distintas maneiras: olhando imagens, ouvindo explicações,
lendo em voz alta, através da percepção de movimentos somados aos sentidos como o olfato, o tato ou
o paladar.
Cruz (2015) cita o professor Eder Pires de Camargo, da Unesp, especialista no ensino de Ciências
para alunos com deficiência visual, ao dizer que o processo de aprendizagem não ocorre pela simples
observação do ambiente, ele acontece por meio dos cinco sentidos. Afirma, ainda, que limitar a
aprendizagem em um único estilo é limitar demais o processo.
Já para o filósofo e educador colombiano Bernardo Toro (1997), a educação deve ser vista como um bem
público a fim de que contribua para aumentar a qualidade de vida. Ele complementa dizendo que a educação
é um bem que deve agregar a todos da mesma maneira com o objetivo de alcançarem a sua dignidade.
Para tanto, ele propõe os Códigos da Modernidade. Segundo o pensador e educador, devemos
compreender que o ensino deve ser contextualizado, canalizando as energias para temas que façam
sentido na vida do aluno, e nada mais próximo a ele do que os estudos geográficos, os quais nos
reportam para temas cotidianos e informações acerca da realidade que nos rodeia.
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Unidade II
Dessa maneira, caberia à escola formar cidadãos, construindo uma ponte para o mundo real. Uma das
inovações propostas por ele é que o professor forneça o melhor do seu conhecimento. Ele enfatiza também
o papel da mídia e da internet como um novo paradigma, um novo modelo de civilização sem fronteiras.
Qual o sentido de nos reportarmos a esses preceitos? Partimos do princípio de que a Geografia é uma
ciência cujo espaço pode ser visto de uma maneira interdisciplinar, envolvendo a rede de relações de ser
humano com o meio, da sociedade com a natureza, bem como as próprias relações dos seres humanos
entre si. Em uma visão interdisciplinar, evidencia a valorização das relações entre a técnica e o espaço e
entre o espaço e o tempo, como base para a construção de um sistema de conceitos.
Assim, o espaço deve ser apreendido em múltiplas dimensões, inclusive em suas contradições e seus
conflitos, como se fosse um conjunto de objetos e ações que revelem os grupos envolvidos, o lugar, bem
como a interação e a produção, as quais são constantemente construídas e reconstruídas.
Saiba mais
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Como podemos constatar, a Geografia contextualiza com vários temas e conteúdos, denotando a
sua versatilidade e abrangência.
Dessa forma, o docente da Geografia deve ter uma postura flexível, para as mudanças, e dedicada à
sua atualização, como afirmou o geógrafo Lacoste (1997):
Devemos destacar que o profissional geógrafo deve se aprimorar não apenas para a sua atuação em
sala de aula, mas deve abrir seu caminho na área profissional, realizando pesquisas, mostrando, assim,
sua versatilidade em termos de conteúdo.
Saiba mais
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Unidade II
Também é uma das metas apresentadas pelo Estado brasileiro democratizar o acesso à educação
superior, com inclusão de qualidade, o que realmente tem sido ampliado, embora o Brasil ainda esteja
distante de outros países da América Latina.
Lembrete
Entendemos que o ensino da Geografia deve ser contextualizado, isto é, integrado a outras
áreas do conhecimento, e que se utilize ferramentas para realizar distintas leituras do seu meio e de
outros. Uma proposta de trabalho considera os recursos computacionais como auxiliares para uma
aprendizagem significativa.
A seguir temos um exemplo prático de estudo geográfico (um trabalho de campo do geógrafo).
Introdução
O ambiente escolhido por nós, para a realização do presente trabalho, está relacionado
à saúde, lazer em áreas urbanas e preservação de áreas de mananciais, temáticas ligadas à
qualidade de vida. Para tanto, avaliamos qual ambiente de observação seria pertinente ao
tema escolhido e completaria nossa intenção de realizar o presente trabalho: trata-se de um
tema interdisciplinar em um ambiente não escolar.
para Cristina (também hipotético) visitá-la e conhecer uma área “rururbana” muito especial
e que possibilite a observação e complementação do tema proposto, relacionado à questão
ambiental.
Contudo, o que nos motivou na escolha do tema, em verdade, foi a questão ambiental
e o consumismo urbano no presente caso, por sua relação com a busca dos cidadãos pela
qualidade de vida, embora degradando o ambiente.
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Unidade II
Considerando esses pontos mencionados, muito nos inspirou a obra de Canclini (1995),
Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Na mencionada obra,
o autor estuda o tema consumismo como sendo interdisciplinar, uma vez que envolve
um conjunto de processos socioculturais em que se realizam a apropriação e os usos dos
produtos, relacionando-se à expansão do capital, sua administração, bem como à reprodução
da força de trabalho.
O consumo, para Castells (1974), é o lugar onde os conflitos entre classes, originados pela
desigual participação da estrutura produtiva, ganham continuidade através da distribuição
e da apropriação dos bens. Canclini (1995, p. 54) complementa ao dizer que consumir é
participar de um cenário de disputas por aquilo que a sociedade produz e pelos modos de
usá-lo.
Observamos, de modo geral, que as transgressões cometidas são devidas pela falta
de informações da comunidade e pela carência da participação efetiva dos organismos
públicos – municipais e estaduais – no manejo e na proteção dos recursos naturais (WELLS;
BRANDON; HANNAH, 1992).
Assim, consideramos que a maneira mais eficaz de proteger uma área natural ou de
conservação é, acima de tudo, promover a conscientização crítica dos grupos sociais
residentes e do entorno somada a formas de atuação mais efetivas do Poder Público.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Objetivos gerais
A nosso ver, pequenas atitudes praticadas no cotidiano podem contribuir para promover
a sustentabilidade e o bem-estar individual e coletivo, sendo os estudantes elementos
multiplicadores dos conhecimentos e dos valores sustentáveis em sua comunidade.
Objetivos específicos
Desenvolvimento/revisão bibliográfica
A escola é um espaço ideal para discussão e aprendizagem dos temas considerados atuais
e pertinentes da realidade sociocultural e socioambiental para que os alunos entendam sua
comunidade e seu entorno. Nessa realidade, Cerati e Lazarini (2009) afirmam que é possível
identificar os seus sonhos, anseios, conflitos, desejos, esperança, incentivando suas ações
em prol do ambiente não escolar.
Barbosa (1999) fala ainda que existe uma concepção simbólica da qualidade de vida
devido ao consumo exagerado de bens e tecnologia, uma busca incessante de “utopia”, visto
que a evolução midiática e tecnológica não eliminou os problemas sociais mais urgentes,
como: fome, saúde, educação, moradia, violência, desemprego e degradação ambiental.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Outro autor que trata dessa temática ambiente-sociedade é Giddens (1993), ao afirmar
que as sociedades ocidentais constituem-se num paradoxo, considerando-se a manutenção
de antigos valores e os novos, determinados pela modernidade. As mudanças sociais podem
ser observadas, por exemplo, na densidade populacional e na decorrente necessidade do
aumento da demanda de serviços essenciais – nem sempre compatível –, além da exposição
aos riscos ambientais e tecnológicos, o que tende a agravar a qualidade de vida.
Dessa forma, a ideia de complexidade surge da articulação dinâmica das relações entre
os sujeitos e a construção do conhecimento. Estamos diante da preocupação que embasou
nosso tema: os processos sociais que afetam o meio ambiente biofísico e comprometem a
qualidade de vida, bem como a conservação dos recursos naturais.
Assim, o professor pode propor projetos que sejam capazes de mobilizar e conscientizar
os alunos e estes influenciarem a sua comunidade em termos de respeito e convivência
harmônica junto à natureza, embora essas ações dependam também do Poder Público e
suas realizações.
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Unidade II
Procedimentos metodológicos
Ambiente e público-alvo
A área proposta para observação dos alunos – e posterior divulgação do seu trabalho –
corresponde ao entorno da escola, extrapolando para estabelecimentos ligados à natureza
– de forma direta e indireta – e aos seus arredores, envolvendo sítios e área de mata.
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TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
• Que formas de vida podem ser observadas no distrito de Caucaia e seu entorno,
incluindo-se os domésticos?
• A política dos 3 Rs, 5 Rs, 7 Rs, 8 Rs: reduzir, reutilizar, reciclar, repensar, recusar,
reparar, reintegrar, reeducar é efetivamente praticada?
A proposta seria realizar o projeto em 15 dias letivos, com divisão em três etapas:
Exposição dos resultados aos professores para fechamento do projeto, com diagnósticos
e avaliação dos resultados no sentido de verificar se os objetivos propostos foram alcançados.
Resultados esperados
Considerações finais
66
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
• a Unesco revela que 10% dos recursos mundiais destinados ao Ensino Fundamental
são desperdiçados em uma educação de baixa qualidade, que não garante a
aprendizagem da criança;
• melhor docência.
Em um terço dos países analisados, somente 25% dos professores do Ensino Fundamental
são treinados adequadamente, de acordo com padrões de suas nações.
O relatório alerta que, sem atrativos suficientes e treinamento adequado para os docentes, a
crise no setor vai perdurar. Segundo os dados, o grande número de crianças e jovens analfabetos
significa que é crucial priorizar a igualdade no acesso e na aprendizagem nos futuros objetivos
da educação (UNESCO, 2014).
A estimativa é de que 250 milhões de crianças no mundo não aprendem nem o básico.
Desigualdade
Inclusão
• o Exame Nacional do Ensino Médio veio para ficar; pelo menos até 2016 sua
vigência está confirmada;
Conhecimento
• Contextualizar.
O papel do professor
68
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
Paulo Freire foi e continua sendo uma referência na educação brasileira. Ele escreveu
diversas obras, destacando-se Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa (1996), que apresenta a escola como um ambiente favorável à aprendizagem
significativa, onde as relações professor-aluno ocorrem através de diálogos, com respeito
mútuo.
Observação
O Enem permite:
• avaliar desempenhos;
• potencializar conquistas;
Resumo
69
Unidade II
Exercício
Questão 1. (Enade 2011, adaptada) Na escola em que João é professor, existe um laboratório
de informática que é utilizado para os estudantes trabalharem conteúdos em diferentes disciplinas.
Considere que João quer utilizar o laboratório para favorecer o processo de ensino-aprendizagem
fazendo uso da abordagem da pedagogia de projetos. Nesse caso, seu planejamento deve:
A) Ter como eixo temático uma problemática significativa para os estudantes, considerando as
possibilidades tecnológicas existentes no laboratório.
C) Definir os conteúdos a serem trabalhados, utilizando a relação dos temas instituídos no projeto
pedagógico da escola e o banco de dados disponível nos computadores do laboratório.
70
TÓPICOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
D) Listar os conteúdos que deverão ser ministrados durante o semestre, considerando a sequência
apresentada no livro didático e os programas disponíveis nos computadores do laboratório.
E) Propor o estudo dos projetos que foram desenvolvidos pelo governo quanto ao uso de laboratórios
de informática, relacionando o que consta no livro didático com as tecnologias existentes no
laboratório.
A) Alternativa correta.
Justificativa: a significância virá do tratamento prévio dos conteúdos das aulas viabilizadas pelo
aparato tecnológico, que deve valorizar os tais conteúdos.
B) Alternativa incorreta.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: os conteúdos não virão depois, eles é que devem pautar a pesquisa. Nessa alternativa
há uma inversão.
D) Alternativa incorreta.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: o intuito não é apresentar os projetos desenvolvidos pelo governo quanto ao uso do
laboratório de informática.
Questão 2. (Enade 2008, adaptada) Com relação ao ensino da Geografia, analise as asserções a seguir:
porque
tal análise ocorre quando o sujeito aprendiz se reporta ao processo de produção do espaço e, entre
outras atividades, confronta-o com a configuração espacial do mapa.
71
Unidade II
A) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
B) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda não é uma justificativa correta da
primeira.
72
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
Figura 2
Figura 3
Figura 4
Figura 5
Figura 6
REFERÊNCIAS
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Exercícios
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