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FUNDAMENTOS DA GEOGRAFIA

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-


sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação
e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-
cendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-
pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação
contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos
e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-
vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2

1 - INTRODUÇÃO ................................................................................ 4

2 - REPRESENTAÇÃO DE ESPAÇOS................................................ 5

3 - AS REPRESENTAÇÕES E O CONTEXTO SOCIAL ........................ 7

4 - A DIDÁTICA EM GEOGRAFIA: UMA PERSPECTIVA DE MUDANÇAS


......................................................................................................................... 12

5 –A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E O PROCESSO DE ENSINO-


APRENDIZAGEM ............................................................................................. 14

6 – MÉTODOS E CONTEÚDOS: O LIVRO COMO RECURSO DIDÁTICO


......................................................................................................................... 15

7 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE GEOGRAFIA .. 17

8 – MUDANÇA DE PARADIGMA DO DISCURSO GEOESCOLAR ...... 19

9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................. 21

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1 - INTRODUÇÃO

Sempre é importante refletir sobre a educação, a escola e o ensino de


Geografia é pensar uma nova Didática, fundamentada no conhecimento e no
exercício da aprendizagem. A escola atual, apesar dos consideráveis avanços,
ainda é reprodutora dos elementos que compõe o sistema político e econômico
vigente em nossa sociedade, tornando-se contraditória e excludente.

A primazia da educação deve ser a transformação do educando em um


ser crítico, capaz de fazer suas escolhas e se posicionar nas diversas questões
sociais, ao mesmo tempo em que desenvolve suas habilidades e os seus inte-
resses.
O que temos em prática é uma educação que já não satisfaz os alunos, que
desmotivados, não conseguem reconhecer a importância de se ir à escola, bem
como, os professores que lecionam nas diferentes áreas do conhecimento e con-
vivem com a difícil missão de unir os conteúdos com a realidade dos alunos.

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Essa educação enfraquecida contribui para uma escola descontextuali-
zada, incapaz de incorporar as constantes transformações da sociedade.

A educação e a escola não devem permanecer paradas diante dos movi-


mentos que questionam os seus objetivos e a sua função social. É necessário
romper com o tradicionalismo e despertar para a formação de cidadãos situados
em um contexto político, econômico e social, que reconhecem o seu espaço e a
sua comunidade.

Assim como a escola, o ensino de Geografia também está ameaçado por


uma crise de consciência entre o que se leciona e o que se deveria ensinar em
seus conteúdos, bem como, a ponte que separa a Geografia escolar e a Geo-
grafia universitária, fundamentada nos métodos e nas pesquisas. Essa distância
tem levado muitos educadores a permanecerem em sala de aula como reprodu-
tores de livros didáticos, trabalhando a percepção do aluno em uma realidade
que não se pode compreender o todo, apenas as partes. O professor passa a
ser um transmissor de ideias, que busca através de um método transmitir conhe-
cimento sem considerar as especificidades que há em cada sala de aula e em
cada aluno.

2 - REPRESENTAÇÃO DE ESPAÇOS

A percepção do espaço vivido e conhecido pode ser externada pelas


ações comportamentais, orais, escritas ou grafadas. Para o geógrafo, é possível,
a partir do entendimento das representações, a compreensão da subjetividade
humana em sua relação com o espaço vivido e construído.

As relações entre as pessoas e os lugares podem ser classificadas por


meio de signos que lhe apresentam um significado. A representação é o termo
que permite evocar alguns objetos embora, em tese, não seja diretamente per-
ceptível. Portanto, toda representação é um ato de criação convencional e im-
perfeito.

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O conceito de representação oferece um recurso no estudo das constru-
ções imaginárias e imaginadas. Os quadros mentais permitem perceber a ideia
que a pessoa tem do espaço, adquirida pela sua vivência. Considerando isto, a
análise dos mapas mentais deve estar inserida na prática da Geografia, com a
função de organizar novas percepções e elaborar novas relações a partir de ex-
periências prévias.

A realidade objetiva não existe fora de nossas representações. O lugar


não existe nele mesmo, mas só enquanto apoio das relações criadas, por meio
da história nessa sociedade. Assim, o que foi representado objetiva o que foi
percebido.

Os obstáculos no mundo das representações estão na multiplicidade de


interpretações dentro dos campos científicos – psicologia social, psicologia cog-
nitiva, ciências e técnicas da cognição, sociologia, economia e semiótica.

No entanto, a noção de representação se liga a um princípio comum, re-


mete-se às teorias do conhecimento e, portanto, apresenta-se como uma ques-
tão filosófica. Aceitar a problemática geral das representações é considerar que
o espírito humano é o suporte das representações, que são produtos cognitivos
resultantes das interações do indivíduo com o mundo.

Estamos inseridos em um mundo cada vez mais complexo nos quais as


imagens tomam força como meio de comunicação. A aparência e a essência dos
fenômenos integram-se na medida em que compreendemos as representações
individuais e coletivas. Isso permite conhecer como as sociedades transformam
seu espaço geográfico, a partir das relações sociais, culturais, econômicas e
ecológicas.

As representações, inicialmente, foram consideradas como produtos de


uma história pessoal associada a saberes e experiências adquiridas. Essa inter-
pretação surge na psicologia cognitiva e social, assim como na biologia. A partir
dos anos 1980, com a revolução técnico-científica, houve a necessidade de co-
nhecer os sentidos da consciência espacial, incorporando aportes linguísticos e
socioculturais. As novas demandas provocadas pela sociedade tecnológica re-
quisitou uma compreensão maior das representações.

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Estamos inseridos no mundo e não podemos nos excluir dele para com-
pararmos aparência com essência, conteúdo com representação, pois o senso
comum e o contexto estão implícitos e não podem simplesmente ser eliminados,
constituindo-se no cerne do processo cognitivo. As representações espaciais ad-
vêm de um vivido que se internaliza nos indivíduos, em seu mundo, influenciando
seu modo de agir, sua linguagem, tanto no aspecto racional como no imaginário,
seguidas por discursos que incorporam ao longo da vida.

Para o ensino da Geografia, o uso das representações é de vital impor-


tância, pois é por meio da representação que os indivíduos externam a sua per-
cepção. Os mapas são representações pelos quais podem ser trabalhados os
conteúdos geográficos. As paisagens ao serem representadas refletem o perce-
bido e o vivido, são os meios de compreendermos como os atores pensam o seu
espaço geográfico.

3 - AS REPRESENTAÇÕES E O CONTEXTO SOCIAL

As representações revelam-se um problema filosófico pelo fato de estar-


mos tratando da consciência, da imaginação, da abstração e da subjetividade
humana, temos de reconhecer que a Geografia está entre o real e as represen-
tações humanas, pois o saber geográfico é construído na relação entre o que os
percebem e representam do espaço.

Nesse sentido, é possível afirmar que os modelos que foram utilizados


para interpretar as manifestações representativas seguiram os padrões de cada
momento histórico, tanto nas práticas da representação como no “gosto”, no “es-
tilo”, no “modo de vida”, nas “formas”. O conjunto de simbolismos que se apre-
sentam na composição estavam impregnados do contexto social, sobretudo com
as relações de poder, religião e cultura.

Na Geografia, o espaço tem um caráter geométrico, topológico, projetivo,


psicológico e social e, por isso, é considerado um espaço de muitas faces, mas
dependendo sempre de seu contexto histórico, para que se torne legível. En-

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quanto representativo, o espaço é simbólico e geométrico, precisando ser ma-
peado e mensurado, pois o representamos como processo, reconstruímos, e
ainda, como representação mental e gráfica, reflete a imagem mental dos indiví-
duos que o representam.

Vejamos o esquema a seguir que sugere uma interpretação do espaço


territorial em suas dimensões representativas na Geografia.

A Geografia tem como seu objeto de análise o espaço construído pelos


humanos. Um espaço que é resultante da soma dos interesses sociais. As redes
de povoados ligadas por caminhos construídos para garantirem o fluxo de pes-
soas, materiais e ideias, formam o grande complexo, que constitui a paisagem
humanizada e que define o processo da representação.

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Quando usamos as representações em Geografia devemos utilizar o co-
nhecimento da percepção e da cognição, pois das relações individuais com o
meio vivido e com a cultura de uma sociedade resultarão representações distin-
tas que fornecerão ao educador a possibilidade de conhecer as relações indivi-
duais em cada contexto social.

No desenvolvimento da didática em Geografia dos anos 1970 e 1980, a


noção de representação apresentou-se com uma inovação pedagógica.

Autores propuseram m 1970 propôs um sistema explicativo para as repre-


sentações considerando três aspectos: História pessoal, saber escolar e experi-
ência profissional. Dessa forma, a representação estaria associada ao meio no
qual os indivíduos constroem sua existência.

Em 1987, a Comissão C do Segundo Encontro Nacional sobre a Didática


da História e da Geografia propôs um guia metodológico completo:

 Os alunos precisam ter conhecimento dos elementos constitutivos das re-


presentações;
 Permitir o desenvolvimento de suas próprias representações e confrontar
com os sistemas de representação do grupo;
 Estabelecer relações entre as competências escolares do aluno e de sua
representação em relação às disciplinas;
 Avaliar o conhecimento dos alunos procurando ampliá-los a partir das re-
presentações;
 O conhecimento científico constrói-se contra o senso comum.

Partir das representações empíricas para as representações apuradas,


para o conhecimento científico e para uma prática teórica.

A crise de identidade da Geografia ensinada na escola francesa e parti-


cular- mente nas escolas secundárias, entre os anos 1980-1990, tornou-a uma
disciplina pouco admirada, pois era ensinada sem se interrogar o que se ensi-
nava.

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Com o desenvolvimento de múltiplos meios para se obter a informação
geográfica e dos mapas produzidos pelos geógrafos, o ensino de Geografia per-
deu progressivamente o monopólio desse tipo de informação. Alguns professo-
res de Geografia iniciam um processo de revisão do saber geográfico partindo
de uma análise no sistema de representações sociais. Essa nova forma de en-
sinar fundamentou- se sobre três principais proposições:

 O conhecimento geográfico circula num contexto de representa-


ções sociais que são inerentes e sua difusão depende do seu con-
texto e de sua pertinência científica;
 Os educandos são portadores de suas representações sociais,
mesmo com a vulgarização por parte das ciências. A Pedagogia
deve evitar proteger os conteúdos do saber formal constitutivos da
Geografia que refutam interrogar a sua transposição didática;
 O imaginário é parte integrante da criação científica e da formação
das representações sociais. A Geografia pode utilizar esse imagi-
nário em sua ligação com o conhecimento científico.

A análise das representações forneceu uma nova aprendizagem sobre


esse processo constante de produção e consumo do espaço, o qual pode ser
visto como o lugar onde os homens, de ideologias diferentes, tentam impor suas
representações, suas práticas e seus interesses.

O surgimento de uma escola de Geografia, que teve como base a percep-


ção, assentou-se em quatro princípios básicos defendidos por vários autores:

1. Os geógrafos pertencem a sociedades das quais eles refletem as


ideologias e as seguranças; por isso a importância de se explicitar as ideologias.

2. O espaço em si não é objeto de pesquisa, pois o objeto real não


existe. A Geografia não é a ciência das paisagens, mas a interpretação dos si-
nais de acordo com suas problemáticas.

3. Toda Geografia é um diagrama, um modelo simplificado do mundo,


elaborado por um indivíduo.

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4. Na relação da sociedade entre si e da natureza, ocorre um ponto
de retribuição, no qual as representações estão inseridas nas práticas e vice-
versa.

Quais os desafios para o professor de Geografia entender as representa-


ções de seus alunos?

Quais os meios de análise e de noções sobre as representações? Como


se constitui sua natureza, seu funcionamento?

Como representar as representações?

Essas são perguntas que necessitam ser respondidas pelos atores da


educação e podem ter suas respostas ligadas ao exercício cotidiano do educa-
dor. O conhecimento do mundo vivido do aluno pode revelar os caminhos para
que se construa um sistema avaliativo das representações.

A Geografia, por uma questão de método, trabalha com uma pluralidade


de espaços e lugares com recortes muito variados. Nesse sentido, o professor
de Geografia necessita de recursos técnicos e didáticos que permitam aproxi-
mar-se dos objetos de estudos das representações empíricas de seus alunos e,

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a partir delas, gerar as condições para a explicação do mundo percebido e co-
nhecido de cada estudante.

4 - A DIDÁTICA EM GEOGRAFIA: UMA PERSPECTIVA


DE MUDANÇAS

O professor no exercício da sua docência vivencia grandes barreiras, di-


ante dos diversos problemas existentes dentro do sistema educacional, que mui-
tas vezes impossibilita uma prática docente fora dos padrões já estabelecidos. A
falta de recursos didáticos, falta de apoio a atividades externas, ausência da va-
lorização do profissional com baixa remuneração, deixando-o sobrecarregado,
são fatores que contribuem para a incapacidade do professor em adequar o en-
sino ao contexto da sociedade atual, cada vez mais globalizada em convivência
com os diversos aparatos tecnológicos.

Um ensino de qualidade envolve uma conduta, a educação não deve ser


considerada como um produto. Logo, é imprescindível a ação de novas metodo-
logias
para alcançar uma educação de qualidade, que ultrapasse todas as barreiras e
adentre nas questões sociais, buscando medidas de soluções e inovações.

Nesse sentido, a didática é responsável por mostrar o caminho por meio


dos métodos e das técnicas que levem a aprendizagem e a natureza do conhe-
cimento. A didática tem por objetivo o ‘como fazer’, a prática pedagógica, mas
este só tem sentido quando articulado ao ‘para que fazer’ e ao ‘por que fazer’.

Toda prática deve ser pensada com objetivos, propósitos e uma intenção
cada vez mais articulada a uma educação real, situada no contexto da escola e
no dos que nela habita na busca pela realidade moral, pessoal e intelectual.
A educação deve ser compreendida em uma perspectiva de construção dos
sujeitos por meio de uma prática docente que permita a troca de saberes e o
compartilhamento de informações objetivas e contextualizadas.

A qualidade de ensino que temos hoje tem deixado a desejar, tanto para
os alunos quanto para os professores que lecionam em uma escola problemática

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e contraditória, ainda incapaz de atender a todas as necessidades do seu pú-
blico.

A ciência capaz de fazer o indivíduo reconhecer o seu espaço e nele sa-


ber viver e estruturar as suas relações, tem dado caminho para uma Geografia
instrumental e técnica que já não desperta o prazer daqueles que com ela con-
vivem, aponta a necessidade de superação da didática instrumental para a fun-
damental. Em que a primeira entende-se como um conjunto técnico do fazer pe-
dagógico de maneira universal. Em contrapartida a didática fundamental preo-
cupa-se com a Prática pedagógica e seus determinantes.

Essa didática leva o professor a instigar os alunos a refletirem sobre seus


conhecimentos prévios, relacionando-os com os conteúdos explorados em sala,
podendo assim, complementar, construir conceitos e visões de determinado as-
sunto. É fundamental que haja a interação professor/aluno, e a didática propor-
ciona esse elo, tornando o ato de ensinar e aprender uma ação crítica e
prazerosa.

As práticas pedagógicas da didática propõem um novo sentido para se


abordar os temas em geografia, O papel atual da Geografia
escolar é fazer com que o aluno compreenda os fenômenos geográficos especi-
alizados em seu cotidiano, permitindo-lhe localizar-se e perceber tais transfor-
mações”.

Neste contexto, pensar o currículo é reestruturar o saber, para que a es-


cola possa intervir na construção de um conhecimento em que o aluno e o pro-
fessor dialoguem, na concepção de uma disciplina voltada para as transforma-
ções dos lugares com os quais se relacionam o educador e o educando.

Refletindo o ensino e a educação em uma


perspectiva dialética. Esse modo de pensar dialeticamente possibilita compre-
ender as questões de forma dinâmica e totalizante, onde os fatos têm um con-
texto social, econômico e político, portanto, ligados à realidade do aluno que se
torna capaz de entender os significados e as contradições que há, nos diversos
elementos e ações sociais.

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Uma prática pedagógica inovadora leva o aluno ao reconhecimento da
sua realidade local, ao mesmo tempo em que relaciona o seu lugar com o con-
texto global social. Apresentar os recursos como mapas, legendas e símbolos é
uma ferramenta importante no ensino de Geografia, não porque os documentos
curriculares recomendam, mas pela a aplicabilidade do saber na construção da
aprendizagem.

Este caminho dialético pressupõe que o professor se envolva não só com


os alunos, mas sobretudo com os conteúdos a serem ensinados. Ou seja, o
professor deve deixar de dar os conceitos prontos para os alunos, e sim,
juntos, professores e alunos participarem de um processo de construção de
conceitos e de saber.

Assim, o professor desempenha o seu papel de construtor de saberes e


deixa a posição de reprodutor de ideias, enquanto os alunos compreendem a
sua realidade, desenvolve suas habilidades e constroem os seus saberes a partir
das relações do cotidiano. Não existe um manual que permita aos educadores
desenvolver aulas incomparáveis, existe uma construção que dia-a-dia vai ga-
nhando forma em resposta ao que se ensina e ao que se aprende.

5 –A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E O PROCESSO DE


ENSINO-APRENDIZAGEM

O processo de construção de uma nova formação docente, é uma ques-


tão bastante pertinente nos dias atuais no que se refere às constantes transfor-
mações ocorridas no espaço, ao avanço científico e tecnológico. A educação
busca acompanhar este ritmo. Desta forma, é necessário o desenvolvimento de
ações que possibilitem o aperfeiçoamento ou até mesmo o resgate do educador
de forma significativa, visto que o professor precisa atender as necessidades que
vão surgindo ao longo do seu magistério.

Considerando a complexidade da ciência geográfica, que abrange em sua


composição a junção de diversas áreas do conhecimento para poder compreen-
der com totalidade o seu objeto de estudo, é necessário que o mesmo saiba

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articular os saberes, de uma forma interdisciplinar, contribuindo para um conhe-
cimento do alunado de forma ampla.

No processo da formação docente, a grande problemática, é ao que se


refere aos saberes científico. Pois boa parte dos professores, quando vão para
a sala de aula, não sabe como correlacionar teoria/prática.

É sempre importante trazer o cotidiano para sala de aula, é uma forma


dos alunos perceberem que estão inseridos no espaço geográfico, como agente
transformador. Pois, muitas vezes o professor passa o conteúdo de forma que
os alunos não percebem a ligação com o meio, até mesmo limitando-se ao livro
didático.

Destarte, tornasse primordial fazer ligações com os conhecimentos que


o aluno tem aprendido no dia a dia e o conhecimento científico. Porém, esta
lacuna ainda aberta, constitui um desafio para o professor, mas, para que haja
ensino e aprendizagem de Geografia esse aspecto se faz cada vez mais funda-
mental.

6 – MÉTODOS E CONTEÚDOS: O LIVRO COMO RE-


CURSO DIDÁTICO

Diante das dificuldades e os problemas até aqui apresentados, para que


se tenha um ensino inovador e uma educação de qualidade, os métodos e con-
teúdos merecem atenção e análises. Na formação inicial, os professores, por
muitas vezes, vivem uma realidade distante ao real ensino escolar, não existindo
a práxis. Os mesmos são instigados a acabarem com as aulas monótonas, sem
atrativos, desapegando do livro didático “O livro didático tornou-se a “bíblia” dos
professores e nem sempre as editoras colocaram no mercado livros com um
mínimo de seriedade e veracidade científicas”.

Destarte, é imprescindível a interligação das informações obtidas no meio


acadêmico com a educação básica. Assim a Geografia
ficaria isenta de alguns erros clássicos, cometidos pelos livros didáticos.

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Muitos docentes de Geografia tornam-se reféns do livro, ao ponto que esse
“manual de instrução”, é quem dita o que se deve ensinar.

Existem vários recursos didáticos em que a Geografia pode apropriar-se


para a realização de uma aula dinâmica e interativa: notícias, filmes, músicas,
documentários e até mesmo o livro didático de todos os dias, entre outros, po-
dem contribuir de forma significativa para a compreensão dos educandos. Po-
rém, se o professor não souber incorporar este recurso a aula, indiscutivelmente
este não trará o resultado esperado, não conseguindo desenvolver ações didá-
ticas que facilitem a aprendizagem e o desenvolvimento.

Por muito tempo se buscou (e até hoje se busca) dentro da prática de


ensino, um método que consiga resolver tudo, elaborar boas aulas e satisfazer
professores e alunos. Essa realidade torna o educador, um mero especialista em
conteúdos, cada vez mais técnico e desvinculado.

O grande desafio da Didática atual é assumir que o método didático tem


diferentes estruturantes e que o importante é articular esses diferentes
estruturantes e não exclusivizar qualquer um deles, tentando considerá-lo como
o único estruturante. Nesse sentido, cada elemento da prática educativa deve
ser visto em um processo conjunto e não como fatores isolados de uma realidade
única. Isso requer que o professor tenha um maior conhecimento pedagógico e
didático para que consiga articulares as diferentes estruturas na construção de
um todo.

O enciclopedismo é outro fator que contribui para tornar o ensino de Ge-


ografia desestimulante e enfraquecido. Não adianta descarregar conteúdos sem
aplicabilidades práticas, sem que o aluno se reconheça nessas informações e
no que lhe é repassado. O educador precisa ser pesquisador e estimular o seu
educando a sair em busca das suas respostas e principalmente dos seus ques-
tionamentos.

Se o docente hoje deve ser reflexivo, pesquisador e buscar estabelecer


ao máximo a relação prática – teoria - prática, este processo só pode ocorrer se
o estudante de licenciatura desenvolver em seu processo práticas que
fundamentalmente o levem a refletir, pesquisar e dialogar.

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É preciso estreitar essa lacuna que separa a Geografia escolar da cha-
mada Geografia universitária, baseada nas pesquisas e nos experimentos, como
já mencionado. Mas em sala de aula além de ser necessário, é possível desen-
volver pesquisas e experiências que despertem a atenção do aluno para uma
Geografia do interesse e da aprendizagem. O ensino e a educação precisam
encontrar a sua finalidade e o seu objetivo, para que a Geografia e a escola
possam assumir um sentido real na vida dos seres humanos e na convivência
em sociedade.

7 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NO ENSINO DE GE-


OGRAFIA

O planejamento está conectado com a avaliação, pois se trata de um ato


de projetar, organizar, estabelecer caminhos para que os objetivos sejam alcan-
çados, portanto o planejamento é um meio para se programar as ações docen-
tes, é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligados à avali-
ação.

Assim, a avaliação é o meio de saber se esses objetivos foram alcança-


dos. Os professores de Geografia no ato de planejar, devem considerar os se-
guintes aspectos, como afirma (BRASIL, 2000, p. 121); “ [...] conhecer a organi-
zação do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas
relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e
na produção do território, da paisagem e do lugar”.

Neste âmbito é indispensável que o docente de Geografia contenha uma


carga de conhecimento elevada na sua respectiva área, para assim alcançar um
bom desempenho no ensino-aprendizagem.

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O processo de avaliar é bastante criticado pelos educadores, com tradici-
onal ideia de avaliar para mensurar, classificar ou regular, quantificar o conheci-
mento, principalmente avaliação em forma de provas, dando a entender que o
aluno tem que provar que aprendeu.

Comprometendo o aprendizado, ou seja, o aluno estuda para


passar de ano, assumindo um papel na escola, que é de garantir que o aluno se
formou, através dos certificados e diplomas. Isso é contraditório, já que deveria
ser visto como meio de melhorar o ensino-aprendizagem. Essas formas tradici-
onais de avaliação ainda são muito perceptíveis, não só no ensino de Geografia,
mas em todos os componentes curriculares da escola.

As provas e exames, como forma de avaliar no ensino de Geografia nem


sempre é apropriado, visto que se estes não forem elaborados corretamente, de
maneira que levem o aluno a decorar os conceitos, não permitindo uma reflexão
acerca do que foi visto em sala de aula, será negativo para o aprendizado.

O caso, não é que estas formas de avaliação devem ser abolidas pelo
docente, deve-se ser usado sim na sala de aula, mas de maneira compreensiva
e reflexiva. O aluno pode ser avaliado também por trabalhos, participação na
aula, entre outros instrumentos.

Temos consciência de que a sala de aula é heterogênia, os alunos são


diferentes entre si. Para alcançar aprendizagem é necessário um planejamento
bem feito, com objetivos claros, que possa atender essa “demanda” de maneira
proveitosa.

O planejamento do ensino de Geografia deve apresentar estratégias,


como aplicar os objetivos. Um ponto importante é ao aplicar o planejamento de
Geografia, já mais pode deixar de ser citados, os conceitos geográficos e a com-
preensão dos espaços geográficos.

A compreensão da organização do espaço geográfico em sua totalidade


é um objetivo ambicioso que demanda por parte do professor a procura e o
encontro de alternativas metodológicas que possibilitem o acesso, a interação e
a apropriação dos conceitos geográficos, por parte dos alunos.

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Uma alternativa metodológica é através da construção dos conceitos
geográficos, que pode ser feita a partir de sua vivência, seus saberes aprendidos
no dia a dia, com os saberes científicos. Desta forma o aluno pode ser avaliado
continuamente, baseado no construtivismo.

8 – MUDANÇA DE PARADIGMA DO DISCURSO GEOES-


COLAR

Para escrever e falar sobre esse componente curricular, autores teriam


que denunciar o ensino arcaico, a memorização, o descritivismo: em suma, lo-
calizar no interior desse conhecimento uma doença, cujo remédio, entretanto, já
existia.

À maneira de farmacologia, esse foi manipulado pelas pedagogias pro-


gressistas e as psicologias experimentais e escolares; os intelectuais davam a
receita, caberia aos professores aplicá-la ao seu paciente terminal.

Se existe a obrigação de pronunciar-se de uma forma específica, não é


qualquer um que, todavia, tinha o direito de fazê-lo – tal autoridade seria permi-
tida, pelas modalidades enunciativas que esse discurso era promotor. Nesse
sentido, deve-se estar num lugar privilegiado, de respeitabilidade institucional,
caso aquele que não se localize nessa posição, pagará pedágio a esses sujeitos
proeminentes.

Professores em sua maioria do meio universitário, acadêmicos nacional-


mente reconhecidos, estudiosos de livre trânsito nos regimes de verdade da Pe-
dagogia moderna, foram esses a dar o tom das discussões educacionais. Assim,
só me resta retomar a leitura de Adorno para colocar que, quem sabe, talvez o
profissional docente se porte, às vezes, como um copista, posição que depõe
contra seu trabalho pedagógico e que pode ser uma das razões da sua subal-
terna representação social.

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No entanto, o que a descrição dos comentários relacionados ao ensino de
Geografia nos mostrou é que esse processo é secundário e, muitas vezes, de-
corrente da ordenação ferrenha do discurso pedagógico, escalada sucessiva de
pontos que o professor/pesquisador deve bater ao longo de uma corrida de can-
cha reta.

Formação proveniente da dicotomia entre sensibilidade e inteligibilidade,


engendra uma relação de proveniência entre os professores do “chão da escola”
e aqueles que pensam teoricamente esse cotidiano.

Por não serem considerados autores, aqueles têm status inferiores aos
criadores da obra primeira, sendo subordinados a uma elaboração superior e
inalcançada, visto que, na dicotomia entre teoria e prática, “[...] a supremacia do
primeiro termo exige a supressão do segundo subordinado; de maneira que qual-
quer prática será sempre tomada como insatisfatória”

O interessante disso é que, no que toca à sagrada obra original, preen-


chida pelas contribuições dos “especialistas”, essa vem portando-se à maneira
de inércia e parece que não raras vezes, na expressão de há mais opiniões
pessoais diante do balcão de um café do que nas publicações, seminários, en-
contros e congressos que objetivam discutir o desenvolvimento do ensino de
Geografia.

A viagem no tempo pelos dizeres e fazeres geoescolares pode nos mos-


trar que do bojo de um discurso são dadas as ordens que obstaculizam o livre
pensar e o ensinar por prazer, sendo essas molas propulsoras que fazem da
aula uma experiência de vitalidade, deixando o conhecimento menos trivial. Ar-
quivos que sufocam, porém, sem a compreensão da sua organização interna,
tornam-se mais difíceis de contornar.

Dessa maneira, este texto se deslocou como uma pequena contribuição


no sentido de, frente ao marasmo discursivo, ilustrar que existiriam lacunas a ser
preenchidas por emergentes vozes que problematizariam o pensamento do-
cente, riscando, para começar, o nome do autor a fim de o substituir pelo seu.

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9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos problemas presentes na educação, pode-se perceber que hoje


a Geografia tem sido caracterizada por um ensino obsoleto, sem atrativos que
chamem o aluno para uma interação da sua realidade com os conteúdos pro-
posto pela disciplina.

A didática surge na contramão dessa realidade apontando passos meto-


dológicos que possam nortear as atividades docentes, colocando professor e
aluno como indivíduos que trocam conhecimentos e aprendem um com o outro.
Porém, a didática do ensino de Geografia atualmente, sofre de uma dissociação
da teoria científica e da prática educacional, não existindo a práxis.

Na atualidade é exigido que o professor seja inovador, desta forma, é pre-


ciso que o mesmo use todas as estratégias possíveis, tornando suas aulas mais
dinâmicas, utilizando diversos recursos e não apenas o livro didático de Geogra-
fia. Não há uma fórmula pronta, o que deve ser priorizado em um momento inicial
é a observação da turma em que se lecionará, para assim poder elaborar estra-
tégias eficazes que abranjam o alunado e haja uma melhor absorção dos conte-
údos trabalhados.

Planejar as aulas de Geografia exige uma preparação do tema que real-


mente deseja transpor para o aluno, assim como qualquer atividade para ser
executada é necessário organizar as ideias e os objetivos que se almeja alcan-
çar, o professor deve ter domínio sobre os conteúdos que a Geografia abrange,
com objetivos claros.

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A avaliação se constitui como um feedback, dos objetivos exposto no pla-
nejamento. Embora esta venha sofrendo críticas exacerbadas, ela é necessária,
pois a mesma se constitui em um espaço de múltiplas ideias na qual o retorno
dos alunos para os professores, tornasse um fator expressivo na relação entre
os mesmos. A problemática está na forma que o docente avalia o aluno, a função
social do professor é formar cidadãos e não de ser carrasco, expelindo repulsa
por parte dos alunos pela disciplina.

Portanto, a responsabilidade social e profissional do professor se con-


verge em um só ponto, o aluno. Com o objetivo que este venha ter uma educação
de qualidade, sendo um cidadão consciente de seus direitos e deveres, tendo
um censo crítico para entender as relações sociais que estão ao seu redor.

Vivemos na sociedade do conhecimento, logicamente que algumas dife-


renças são perceptíveis; dentre países, desde o desenvolvimento a possibilidade
de acesso ao conhecimento e à informação. O mundo contemporâneo nos de-
manda uma formação e uma atualização profissional permanente, que possa
alcançar quase todos os aspectos produtivos, dentro de um mercado de trabalho
complexo, mutável, flexível e imprevisível, junto a um ritmo de transformações
aceleradas que nos obriga a estar aprendendo sempre coisas novas.

Nossas necessidades de aprendizagem nos direcionam a uma dedicação


coerente, para adquirirmos conhecimentos culturalmente relevantes para nossa
inserção social, relacionando-as ao âmbito de nosso crescimento e sociabilidade
profissional.

Estamos direcionados a construir novos desafios, para que possamos


compreender e estabelecer alternativas para crise civilizatória global, dentro de
um contexto de construção e inovação de paradigmas nas sociedades, na ciên-
cia, na educação, na ética, entre outros âmbitos. Ou seja, estamos direcionados
ao desafio de encontrar novos caminhos para a apropriação e produção dos co-
nhecimentos. Desde então podemos notar a importância, mais do que nunca da
geografia, para nos auxiliar numa interpretação crítica deste novo mundo, destes
novos desafios, reorganizando nossa forma de percepção e análise, dentro de

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uma geografia global coerente. Unindo a educação à vida, procurando estreitar
nossa relação com a sociedade e com o ambiente, que é nossa realidade.

O papel da geografia como da história é de incentivar alunos e professo-


res a pensar melhor, sobretudo o que ocorre em seu cotidiano, sendo em seu
país ou no mundo. Este direcionamento do novo pensamento geográfico vai de
encontro aos professores que, necessitam preparar aulas contendo assuntos in-
terativos e diversificados.

Então se faz importante o professor captar e fornecer ao aluno, as infor-


mações básicas e elementares para um acesso amplo ao conhecimento geográ-
fico, para que de forma mais fiel e precisa, o aluno possa interpretar a realidade
que o cerca. Todo enfoque geográfico para temas relevantes como: socioeconô-
micos, políticos e ambientais, tendo a globalização como um fio condutor, para
que possamos despertar mais conhecimento e maturidade, além de adquirirmos
experiência para analisarmos assuntos complexos como a própria globalização.

Necessitamos compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e


os múltiplos fatores que nela intervêm, como produtos da ação humana; a si
mesmo como agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâ-
mica dos diferentes grupos de indivíduos.

Precisamos partir de uma concepção de geografia como ciência humana,


e do espaço geográfico como espaço social, resultado da progressiva humani-
zação da natureza. É importante pensar que um dos objetivos centrais do ensino
de geografia é contribuir para a formação de cidadãos, e que o exercício da ci-
dadania pressupõe a crítica. Nesse sentido, evitamos sugerir caminhos pré-es-
tabelecidos, pois o desenvolvimento do espírito crítico não se confunde com a
doutrinação.

O conhecimento dos conteúdos geográficos, vão além da sala de aula, do


professor e de seu material didático. A quantidade de informação que dispomos;
faz-se presente dentro da responsabilidade conceitual, em que todo conteúdo
destacado precisa de base e critérios para não se tornar vazio e irrelevante; mas
envolvido com tudo que nos cerca e direcionado à sociedade e o que se passa

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com ela, diversificando condutas e ao mesmo tempo trabalhando as transforma-
ções vigentes.

A geografia não é uma disciplina enfadonha e decorativa; pelo contrário,


ela se faz presente dentro de uma dinâmica social pensando e repensando o
espaço, as transformações em que nele ocorre, e preocupa-se em direcionar seu
pensamento para o ser humano e seus relacionamentos, seja homem/natureza,
homem/sociedade, seja esta qual for. Todas as informações que nos chegam,
servem como ferramentas para análise e reflexão, para que possamos ultrapas-
sar fronteiras, buscar outras formas de conhecimentos, fazer novas abordagens
e aprofundar nosso interesse.

O significado conhecimento ultrapassou, há muito tempo, as fronteiras da


sala de aula e os conteúdos dos livros didáticos. Como exemplo podemos notar
que as transformações decorrentes no planeta voam de minuto a minuto, são
velozes, não cabendo tempo à atualização do livro didático no mesmo instante,
assim, toma como ferramenta uma abordagem profunda de todos os aconteci-
mentos e, o interlocutor neste caso o professor necessita estar atento e atuali-
zado com os fatos.

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