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Pedagógicas
Libertadora Libertária
Liberal Tradicional
O professor é a figura central e o aluno é um receptor
passivo. Seu objetivo é a transmissão dos padrões, normas
e modelos dominantes. Os conteúdos escolares são
separados da realidade social e da capacidade cognitiva
dos alunos, sendo impostos como verdades absolutas em
que apenas o professor tem razão. Sua metodologia é
baseada na memorização, o que contribui para uma
aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva.
Liberal Renovada Progressista
A educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e
construir conhecimento, considerando as fases do seu
desenvolvimento. Os conteúdos escolares passam a adequar-se aos
interesses, rítimos e raciocínios do aluno. Tem como característica os
experimentos e as pesquisas, dispondo da ideia que ele “só irá
aprender fazendo”. O professor deixa de ser um mero expositor e
assume o papel de elaborar situações desafiadoras da aprendizagem,
construída através de planejamentos e testes. O professor passa a
respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos.
Renovada não-diretiva (Escola
Nova)
Anísio Teixeira foi o grande pioneiro da Escola Nova no Brasil, nela há
uma maior preocupação com o desenvolvimento da personalidade do
aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal. Os
conteúdos escolares passam a ter significação pessoal, indo ao encontro
dos interesses e motivações dos alunos. São incluídas atividades de
sensibilidade, expressão e comuniação interpessoal, acentuando-se a
importância dos trabalhos em grupo. Aprender torna-se um ato interno e
intransferível. A relação professor-aluno passa a ser marcada pela
afetividade.
Liberal Tecnicista
Neste método de ensino o aluno é visto como depositário passivo
dos conhecimentos, que devem ser acumulados na mente através
de associações. O professor é quem deposita os conhecimentos,
pois ele é visto como um especialista na aplicação de manuais,
sendo sua prática extremamente controlada. Articula-se
diretamente com o sistema produtivo, com o objetivo de
aperfeiçoar a ordem social vigente, que é o capitalismo, formando
mão de obra especializada para o mercado de trabalho.
Progressista Libertadora
Conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, essa tendência vincula
a educação à luta e organização de classe do oprimido. Que tem
consciência da realidade em que vive. Além da busca pela
transformação social, a condição de se libertar através da
elaboração da consciência crítica passo a passo com sua
organização de classe. Se concentra na discussão de temas sociais
e políticos, o professor coordena atividades e atua juntamente com
os alunos, possuindo uma relação tida como horizontal em que
ambos passam a fazer parte do ato de educar.
Progressista Libertária
A escola proporciona práticas democráticas, pois acredita
que a consciência política resulta em conquistas sociais.
Os conteúdos, apesar de disponibilizados, não são
exigidos pelos alunos e o professor é tido como um
conselheiro à disposição do aluno, dando ênfase nas lutas
sociais, cuja metodologia está relacionada com a vivência
grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem
impor suas ideias e convicções.
Crítico-Social dos conteúdos
Sua prioridade é focar os conteúdos no seu confronto com as realidades
sociais, é necessário enfatizar o conhecimento histórico. Prepara o aluno
para o mundo adulto, com participação organizada e ativa na
democratização da sociedade, por meio da aquisição de conteúdos e da
socialização, é o mediador entre conteúdos e alunos. O
ensino/aprendizagem tem como centro o aluno, os conhecimentos são
construídos pela experiência pessoal e subjetiva, onde o educando
participa com suas experiências e o professor com sua visão da
realidade.
“Ninguém é tão grande que não
possa aprender, nem tão pequeno
que não possa ensinar”
Esopo