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Formação docent e em Ensino de Ciências: uma reflexão a part ir da epist emologia da ignorância
Fábio Silva
Pesquisa em educação
volume 2
Possibilidades investigativas/
formativas da pesquisa-ação
PREPARAÇÃO: Maurício Balthazar Leal
DIAGRAMAÇÃO: So Wai Tam
REVISÃO: Cristina Peres
Edições Loyola
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ISBN: 978-85-15-03519-9
© EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2008
Sumário
Introdução .................................................................................. 9
Selma Garrido Pimenta
O
presente livro, composto de dois volumes, se insere no con-
texto de publicações que recentemente vêm sendo produzi-
das sobre metodologias de pesquisa em educação e procura
responder a algumas das interrogações que pesquisadores nessa área
formulam sobre a pesquisa-ação. Em sua gênese vamos encontrar o
livro Pesquisa em educação – Alternativas investigativas com objetos
complexos, por nós organizado juntamente com Evandro Ghedin e
publicado também por Edições Loyola, em 2006, no qual apresenta-
mos o texto “Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu sig-
nificado a partir de experiências na formação e na atuação docente”.
A aceitação do livro entre pesquisadores, mestrandos, doutorandos e
coordenadores de grupos de pesquisa em educação nos encorajou a
publicar mais este, subdividido em dois volumes, cujo objeto — a pes-
quisa-ação — suscita, na mesma proporção, adesões freqüentes entre
os jovens pesquisadores e dificuldades de numerosa ordem quanto
a seu sentido e a seu significado e em que difere (ou se assemelha) a
projetos de intervenção, não necessariamente de pesquisa.
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Introdução
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Introdução
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5. Vários trabalhos foram produzidos nesta direção , entre eles Franco e Lisita
(2004); Franco (2004) e outros trabalhos foram ressignificados e serviram de
referência ao grupo, como o de Pimenta e Moura (2000).
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Introdução
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Introdução
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Introdução
Referências bibliográficas
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Introdução
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Introdução
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A investigação-ação e a construção de
conhecimento profissional relevante
Julia Oliveira-Formosinho1
A
s circunstâncias sócio-históricas e culturais dos nossos tem-
pos suscitam um enorme desafio ético a quem investiga a
ação social. A situação dos grupos discriminados ou desfa-
vorecidos devido à sua condição socioeconômica, étnica, religiosa,
lingüística, de gênero, de orientação sexual ou outra não permite
uma neutralidade disfarçada de objetividade ou eqüidistância.
A resposta aos ideais da modernidade de liberdade, igualdade e
fraternidade tem na escola um centro vital. Na escola espelham-se,
encontram-se e entrecruzam-se todas essas condições sociais com o
natural questionamento das soluções encontradas na escola seletiva
para assegurar o bem-estar e para definir os conteúdos a ensinar e os
valores a promover.
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A investigação-ação e a construção de conhecimento profissional relevante
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A investigação-ação e a construção de conhecimento profissional relevante
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A investigação-ação e a construção de conhecimento profissional relevante
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A complexidade da investigação-ação
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A investigação-ação e a construção de conhecimento profissional relevante
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A investigação-ação e a construção de conhecimento profissional relevante
Referências bibliográficas
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Pesquisa-ação: limites e possibilidades
na formação docente
Maria Amélia Santoro Franco1
Verbena Moreira Soares de Sousa Lisita2
A
epígrafe escolhida para abertura deste artigo é o ponto de
partida para se compreender as razões pelas quais acredita-
mos no potencial formativo da pesquisa-ação na formação
docente. Trata-se de uma opção teórico-metodológica que expressa
um determinado posicionamento acerca da sociedade, da escola, do
ensino, da profissão docente e do professor que se deseja formar.
Formação entendida como projeto de desenvolvimento humano,
por meio do qual se trabalha para que se possam produzir transfor-
mações no professor como pessoa. Concebemos o professor como
um profissional que realiza um trabalho de natureza pública, que o
compromete moralmente, pois o exercício de sua profissionalidade
ocorre em um contexto de práticas institucionais e sociais.
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em seu campo profissional. Eis a questão que se põe: por que os profes-
sores praticam teorias outras que não aquelas ensinadas nos processos
de formação? Segundo Contreras (1994a), esse problema, se ana-
lisado pelos parâmetros positivistas, leva a supor que a dificuldade
encontra-se nos consumidores do conhecimento produzido pelas
pesquisas educacionais: os professores. Em vista disso, argumenta, a
solução seria construir currículos à prova de professores, isto é, cur-
rículos que neutralizassem as resistências às inovações educacionais
e as divergências sobre os significados dos conhecimentos científi-
cos ensinados. Concordando com o autor, a alternativa, pelo visto,
é outra, e passa pela compreensão de que o ensino move-se por uma
racionalidade diferente da que vem orientando a formação profissio-
nal dos professores.
Essa racionalidade é insuficiente para a compreensão do trabalho
docente porque o ensino é uma prática humana, realizada por seres
humanos que buscam a transformação de outros seres humanos. O
conhecimento que o professor utiliza em seu trabalho é mais do que
um conjunto de proposições teóricas. Ele implica uma compreensão
para atuar que engloba aspectos emotivos, afetivos, morais e éticos.
Trata-se de um conhecimento impregnado na pessoa que exerce a
profissão de ensinar, cujo principal recurso e meio de realização é ela
própria, com suas vicissitudes e formas de entender, sentir e viver.
Arriscaríamos dizer que o êxito da formação nessa profissão depende
mais de uma sensibilidade para a compreensão das questões huma-
nas do que do domínio de proposições científicas, pois é impossível
determinar quais teorias dão base científica aos problemas do ensi-
no, que são dominados por complexidade, incerteza, instabilidade,
singularidade e conflito de valores (GÓMEZ 1998).
Além desses aspectos, a racionalidade técnica é pragmática,
isto é, não contempla os problemas políticos e morais de ativida-
des profissionais que visam à formação humana (HABERMAS 1971,
apud GÓMEZ 1998). O ensino é uma prática social que busca a con-
cretização de pretensões educativas. Segundo Contreras (1994b),
compreender o ensino como prática social significa: a) entender
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Grundy, quando uma pessoa reflete sobre uma teoria à luz da práxis
ou do julgamento prático, o conhecimento que emerge desse processo
é um conhecimento pessoal ou tácito. Esse conhecimento tácito é pos-
sibilitado pela interação crítica entre teoria, esclarecimento e ação.
O professor em processo de formação, na perspectiva de uma
epistemologia crítica da prática, precisa aprender como construir,
rever, criticar e ressignificar, em processo, tais conhecimentos. A
pesquisa-ação poderá ser um instrumento a colocá-lo em contato
com suas construções cognitivas, suas concepções de prática, suas
representações culturais.
É preciso verificar como a pesquisa-ação viabiliza a tarefa de
trabalhar com a práxis. Para isso, talvez seja relevante reportar-nos
aos dois eixos fundamentais que estruturam a pesquisa-ação crítica:
o eixo da ação, que parte de uma ação individual para uma ação
estruturada coletivamente; e o eixo da representação da ação, que
parte de concepção individual, pautada em bom senso, e chega ao
esclarecimento crítico ideológico. Mediando os dois eixos, encontra-
se a reflexão coletiva e emancipatória.
A pesquisa-ação crítica contempla a articulação desses eixos por
meio do trabalho dialético das espirais cíclicas em torno do processo
reflexivo. Assim, podemos explicitar:
• Eixo da ação: a pesquisa-ação crítica organiza-se em torno da
abertura do individual ao coletivo, permeando essa relação
com os processos de socialização e crítica coletiva. Com o mo-
vimento de reflexão cíclica se desencadeando pela prática da
pesquisa, o fazer individual vai se socializando, compondo-se
com o coletivo, incorporando os anseios que vão sendo escla-
recidos na práxis investigativa, coletivamente construída.
• Eixo da representação: como os sujeitos concebem as razões
de suas ações? Como identificam as teorias que as funda-
mentam? Normalmente os docentes atribuem às suas ações
práticas um significado intuitivamente elaborado, fruto de
bom senso, de teorias não-explícitas. Quando mergulham
em processos de pesquisa-ação, eles vão sendo interpelados
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10. No sentido proposto por Paulo Freire desde a Pedagogia do oprimido até
a Pedagogia da autonomia.
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Referências bibliográficas
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Formação de professores(as)
na perspectiva de uma
aprendizagem participativa
Maria Isabel de Almeida1
Elie Ghanem2
Maurilane de Souza Biccas3
Introdução
E
ste texto apresenta um projeto de investigação sobre a atua-
ção de quatro4 docentes que atuam no curso de Licenciatura
da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
(FEUSP). Suas disciplinas são oferecidas semestralmente. Entre os
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A organização da pesquisa-ação
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Referências bibliográficas
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Pesquisa-ação como espaço
de formação de professores: análise
de uma experiência vivida
Yoshie Ussami Ferrari Leite1
Introdução
O
presente texto tem como propósito compreender como
uma pesquisa-ação pode intervir na formação de professo-
res e contribuir para o desenvolvimento profissional, par-
tindo do próprio local de trabalho. Para tanto, serão reconstruídos
os momentos de uma pesquisa-ação vivenciada pela autora junto ao
curso de formação de professores em nível médio.
Serão destacados os aspectos que evidenciaram a necessidade de o
professor, em trabalho coletivo, rever a própria prática a partir de aná-
lise de suas percepções cotidianas, de seus valores, das concepções que
fundamentam suas ações em sala de aula, bem como de suas necessida-
des que, aos poucos, foram sendo ressignificadas e reconstruídas.
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Contextualizando a pesquisa-ação
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Da pesquisa-ação institucional-interventiva
para a pesquisa-ação colaborativa
5. Vide nota 2.
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Considerações finais
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Referências bibliográficas
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MACHADO, V. M. (2003). Curso de Pedagogia: Espaço de formação de pro-
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UNESP — Faculdade de Filosofia Ciências, Marília.
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Formar e formar-se:
a voz e a vez dos professores
Marineide de Oliveira Gomes1
Léa das Graças Camargos Anastasiou2
E
ste texto retrata alguns elementos de experiências de pes-
quisa e formação de docentes vivenciadas por professores/
pesquisadores em instituições de educação superior, entre os
anos 2000 e 2002, em duas situações específicas configuradas na
forma de estratégia de autoconhecimento no ensino universitário e
de pesquisa/formação.
Em comum, buscamos o enfoque relativo a processos de auto-
conhecimento, no caminho de construção de identidades, pela me-
todologia de história de vida, por meio da escrita do memorial e do
relato autobiográfico, com a utilização de roteiros, numa perspecti-
va emancipatória.
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uma ação dessa natureza e que buscam equipes de pesquisa que ali-
mentem e se construam mutuamente na condição de parceiros e res-
ponsáveis pelo projeto.
A conceituação explicitada evidencia que os instrumentos de
pesquisa científica não se limitam aos implementos manejáveis, mas
estendem-se igualmente às idéias gerais, pelas quais o cientista re-
presenta o mundo, as propriedades dos corpos, as leis da natureza,
funcionando como instrumentos de trabalho análogo às ferramentas
e aos artefatos materiais. Embora distintas dos instrumentos de pes-
quisa, as idéias operam sobre a realidade e se comportam como for-
ças que se opõem ao desconhecimento das propriedades das coisas e
vencem as resistências dos objetos a conhecer (VIEIRA PINTO 1979).
Vieira Pinto (1979) propõe a tese dialética existente entre o ins-
trumento e o método, pontuando esse método como uma seqüência
de atos físicos e/ou mentais, comandado por uma concepção geral
que justifica a racionalidade de uma ou outra ordem de procedimen-
tos, em função da finalidade que o pesquisador tem em vista. Assim,
é duplo o papel desempenhado pelas idéias: ao tecer a concepção
geral do procedimento operatório representam a percepção teórica
que a consciência tem de sua intervenção na realidade, e funcionam
como instrumento para execução do método, em cada etapa coman-
dando ou reordenando as operações realizadas.
As idéias fazem parte também da unidade lógica existente entre
o método e a interpretação dos dados, referendada por determinado
conjunto teórico. A interpretação, convertida em teoria, constitui o
momento supremo da criação científica, pois surge como “mutação”
no processo lógico de interpretação da realidade, sendo pensada a
partir dos conceitos já existentes.
Diferentemente da pesquisa, que revela, desvela, descreve e ana-
lisa, a dimensão axiológica do ensino e da ação pedagógica propõe
metas objetivas, aquilo que deve ser. Ao pesquisar esses processos,
constatamos que a ação pedagógica nem sempre se operacionaliza
conforme pretendida. Difere da pesquisa, que é analítica, estabelece
um juízo de verdade, constata e desnuda. A pesquisa-ação tem como
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