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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

1º Ano

Trabalho de Pensamento Geográfico

Importância das Correntes do Pensamento Geográfico

Magrett Esvencio Marinho: 81232336

Nampula Setembro de 2023

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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia

1º Ano

Trabalho de Pensamento Geográfico

Importância das Correntes do Pensamento Geográfico

Trabalho de carácter avaliativo


desenvolvido no campo a ser submetido
na coordenação do curso de Licenciatura
em Ensino de Geografia da UnISCED

: Tutor

Magrett Esvencio Marinho: 81232336

Nampula Setembro de 2023

1
Índice
Introdução..................................................................................................................................................... 3
Objectivo geral .............................................................................................................................................. 3
Objectivos específicos ................................................................................................................................... 3
Metodologia .................................................................................................................................................. 3
Origem do pensamento geográfico .............................................................................................................. 4
Os principais pensadores da Geografia ........................................................................................................ 4
Correntes do pensamento geográfico .......................................................................................................... 4
O Determinismo Ambiental .......................................................................................................................... 4
Características do determinismo ambiental ................................................................................................. 5
Importância do determinismo. ..................................................................................................................... 5
O Possibilismo. .............................................................................................................................................. 5
O Método Regional ....................................................................................................................................... 5
Importância do método Regional ................................................................................................................. 6
Nova Geografia ............................................................................................................................................. 6
Principais características da nova Geografia ................................................................................................ 6
Importância da nova Geografia .................................................................................................................... 6
Geografia crítica ............................................................................................................................................ 7
Importância da Geografia Crítica .................................................................................................................. 7
Considerações finais. .................................................................................................................................... 8
Referências.................................................................................................................................................... 9

2
Introdução

O presente trabalho da cadeira do pensamento geográfico com o tema importância das correntes
do pensamento geográfico no ensino de geografia, este tema tem por objectivo inculcar no
estudante uma visão que permitirá ao estudantes reflectirem geograficamente contribuindo para
os estudantes compreenderem e interpretarem as suas próprias reacções às pessoas, aos lugares e
para reflectir sobre as perspectivas dos outros que podem ser diferentes das minhas.

Objectivo geral

Compreender as correntes do pensamento geográfico.

Objectivos específicos

Caracterizar as correntes do pensamento geográfico;


Descrever as correntes do pensamento geográfico;
Mencionar as correntes do pensamento geográfico.

Metodologia

O presente trabalho científico será usado o Método Bibliográfico – onde foram usados os artigos
científicos, livros que fazem abordagem sobre o tema em alusão que apresentarão como base
para o trabalho a ser realizado.

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Origem do pensamento geográfico

Segundo historiadores e pensadores, Alexander Von Humboldt e Karl Ritter são os fundadores
da ciência geográfica moderna. A Alemanha é o berço das primeiras metodologias e correntes do
pensamento geográfico. A partir do início do século XIX temos a sistematização do
conhecimento geográfico.

Os principais pensadores da Geografia

A primeira corrente Geográfica foi baseada nos preceitos positivistas e surge a partir de 1870
aproximadamente, quando a geografia se torna uma disciplina institucionalizada nas
universidades a corrente do pensamento geográfico clássico ou tradicional.

Correntes do pensamento geográfico

As principais correntes de pensamento geográfico ou paradigmas da geografia são:

 O determinismo ambiental;
 O possibilismo;
 O método regional;
 A nova geografia;
 A geografia crítica.

O Determinismo Ambiental

Foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que emerge no final do século XIX. Teve
como principal personagem o alemão Ratzel. Seus defensores afirmam que as condições
naturais determinam o comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de
progredir. Segundo CORREA (2000) essa interpretação de “determinação acabou servindo
como ferramenta para ocultar uma ideologia das classes dominantes. Ratzel cria conceitos como
: espaço vital, região natural, factor geográfico e condição geográfica.

O Determinismo não se define apenas como uma metodologia que conduz à verdade, define-se
também como um instrumento de previsão porque, ao antecipar, ou melhor, prever os resultados,

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o Determinismo, permite uma acção no mundo. Assim, considerando essa condição, a ciência
deixa de ser espectadora da realidade para se tornar o meio fundamental de intervenção.

Características do determinismo ambiental

De acordo com o determinismo, tudo no universo está limitado e condicionado a leis imutáveis,
por isso toda e qualquer acção humana é predeterminada pela natureza. As acções humanas são
também previsíveis, já que são determinadas por acontecimentos anteriores.

Importância do determinismo.

A importância do determinismo para a ciência consubstancia-se na inteligência da necessidade


da comprovação técnica científica, na relação de causalidade obrigatória dos eventos.

O Possibilismo.

O Possibilismo proliferou na intelectualidade francesa da época, tendo um papel fundamental na


consolidação da sociedade burguesa francesa. Seu objectivo era abolir qualquer ideia
determinista, e por meio da objectividade e neutralidade buscava legitimar as doutrinas da
ordem. Objectivo do Possibilismo surgiu por conta de uma necessidade Estatal, ao atender os
interesses do expansionismo Francês. Tendo como objecto de estudo a interacção homem com o
meio natural

Este, procurou abolir qualquer forma de determinação, adoptando a ideia de que a acção humana
é marcada pela contingência. a natureza era considerada como fornecedora
de possibilidades para que o homem a modificasse. Teve como precursor Paul Vidal de La
Blache.

O Método Regional

O método regional consiste no terceiro paradigma da geografia, opondo-se ao determinismo


ambiental e ao possibilismo. Nele, a diferenciação de áreas não é vista a partir das relações entre
homem e natureza, mas sim da integração os fenómenos heterogéneos em uma dada porção da
superfície da Terra.

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Este método vem contrário ao Possibilismo e ao Determinismo. Nele, a diferenciação de áreas é
vista através da integração de fenómenos heterogéneos em uma dada porção da superfície da
Terra. Focalizando assim o estudo de áreas e atribuindo à diferenciação como objecto de
geografia. A partir dos anos 40 essa corrente ganha importância com raízes em Alfred Hettner e
Hartshorne.

Importância do método Regional

O método Regional se dedica a estudar os diferentes espaços do planeta dividindo-os e


agrupando em regiões que possuem características em comum, podendo ser elas de acção natural
ou antrópica (feito pelo ser humano).

Nova Geografia

A Nova Geografia passa a usar técnicas da Estatística, da Matemática, da Geometria, se tornando


cada vez mais teórica. Para essa nova abordagem, o avanço da Estatística e da computação
propiciam a explicação geográfica. Como objectivo de justificar a expansão capitalista, assim
como dar esperanças aos “deserdados da terra”. Para tais tarefas utiliza com método o
positivismo lógico (Neopositivismo), utilizando-se para isso de técnicas estatísticas.

Principais características da nova Geografia

Trata-se da construção de uma epistemologia da geografia, a partir dos seus próprios conceitos
de espaço geográfico, de totalidade, de território, de lugar, de região, entre outros. Além disso, é
preciso contextualizar a geografia do mundo contemporâneo, ajustando e "aggiornando" a teoria
e os conceitos ao mundo.

Importância da nova Geografia

A Geografia tem como objectivo principal entender a dinâmica do espaço para auxiliar no
planeamento das acções do homem sobre ele. Entender as formas de relevo, os fenómenos
climáticos, as composições sociais, os hábitos humanos nos diferentes lugares são
imprescindíveis para a manutenção da vida em sociedade.

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Geografia crítica

A geografia crítica sucede a corrente do pensamento geográfico denominada nova geografia ou


geografia quantitativa, que surgiu durante a Guerra Fria, em meados do século XX, na Inglaterra,
Estados Unidos e Suécia , corrente que, pautada em métodos quantitativos, encobria o
compromisso ideológico. A geografia crítica é uma corrente que propõe romper com a ideia de
neutralidade científica para fazer da geografia uma ciência apta a elaborar uma crítica radical à
sociedade capitalista pelo estudo do espaço e das formas de apropriação da natureza.

A Geografia crítica defende é uma ramificação ou uma linha de pensamento da ciência que presa
pela análise do espaço cultural, aquele construído pelo homem, além de todas as relações
sociais (campo e cidade, cultura, economia, guerras). Para confrontar a Geografia
Tradicional surge a partir da década de 60 a Nova Geografia também conhecida de Geografia
Crítica, nessa etapa as ideias são alicerçadas no marxista em que focaliza no estudo crítico da
sociedade e suas relações, especialmente na análise das classes.

Importância da Geografia Crítica

A geografia crítica é uma corrente que propõe romper com a ideia de neutralidade científica para
fazer da geografia uma ciência apta a elaborar uma crítica radical à sociedade capitalista pelo
estudo do espaço e das formas de apropriação da natureza.

Assim, a Geografia Crítica trouxe uma nova forma de interpretação da sociedade tendo como
base o materialismo histórico e dialéctico. Foi uma grande contribuição que influenciou
pesquisadores de diversas áreas, ao longo do século XX.

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Considerações finais.

Durante a pesquisa e produção do presente trabalho diversas finalidades foram encontradas pelo
que:

As correntes do pensamento geográfico tem como finalidade entender a dinâmica do espaço para
auxiliar nos planeamentos das acções do homem sobre ele;

Entender os fenómenos climáticos, as compreensões sociais nos diferentes lugares asseim como
erradicar o melhoramento da compreensão das ligações homem-meio como mudança.

8
Referências

CARVALHO, Gisélia Lima. Região: A Evolução de uma Categoria de Análise da


Geografia. Boletim Goiano de Geografia, volume 22, n° 01, jan./jun. de 2002.

CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 2000.

COSTA, Fábio Rodrigues da; ROCHA, Márcio Mendes. Geografia: Conceitos e paradigmas –
apontamentos preliminares. Revista Geomae. V.1 N. 2, p 25-56, Jun-dez, 2010.

MORAES, A.C.R. Geografia: pequena história crítica, 20a ed. São Paulo, Annablume, 2005.

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