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Olá! Boas-Vindas!
Cada material foi preparado com muito carinho para que você
possa absorver da melhor forma possível, conteúdos de qua-
lidade!
Com carinho,
Equipe Ceisc. ♥
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Prof. Luciano Teixeira
Sumário
Olá, aluno(a). Este material de apoio foi organizado com base nas aulas do curso preparatório para
concursos e deve ser utilizado como um roteiro para as respectivas aulas. Além disso, recomenda-
se que o aluno assista as aulas acompanhado da legislação pertinente.
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espécie tenha chegado tão longe em termos de desenvolvimento intelectual. Nenhum animal,
além de nós, consegue compreender os fenômenos naturais, problematizar a realidade e encon-
trar soluções para os obstáculos que são colocados diante de nossa espécie, além disso, ne-
nhuma outra espécie alterou de maneira tão significativa o planeta.
E é nesse ponto que se estabelece um paradoxo, pois quanto mais capazes intelectual-
mente nós ficamos, maior é a nossa capacidade de modificar o nosso habitat natural. Ou seja,
quanto mais inteligentes, mais nos afastamos da natureza. E nessa relação, muitas vezes con-
turbada, é que se estabelece o objeto de estudo da Geografia.
A palavra Geografia vem do grego antigo e significa “Estudo da Terra”. Ao ser concebida,
a Geografia tinha por objetivo descrever os fenômenos que ocorrem na superfície terrestre, no
entanto, com o passar dos anos o conhecimento geográfico foi sendo aprimorado e a mera des-
crição foi dando espaço à análise, reflexão e compreensão dos fenômenos espaciais.
A sistematização da Geografia teve início em meados do século XIX, com Humboldt e
Ritter. Derivando destes dois autores surgem as correntes de pensamento geográfico. Desta-
cam-se como correntes de pensamento geográfico: o Determinismo Ambiental, o Possibilismo,
o Método Regional, a Nova Geografia e a Geografia Crítica. Segundo CORREA (2000) cada uma
delas com suas práticas teóricas, empíricas e políticas, seguindo uma sequência histórica pre-
domina e, ou coexiste com outra corrente.
O Determinismo Ambiental foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que
emerge no final do século XIX. Teve como principal personagem o alemão Ratzel. Seus defen-
sores afirmam que as condições naturais determinam o comportamento do homem, interferindo
na sua capacidade de progredir. Segundo CORREA (2000) essa interpretação de “determinação
acabou servindo como ferramenta para ocultar uma ideologia das classes dominantes. Ratzel
cria conceitos como: espaço vital, região natural, fator geográfico e condição geográfica.
Ao fim do século XIX, em reação ao determinismo geográfico surge na França, o Possi-
bilismo. Este procurou abolir qualquer forma de determinação, adotando a ideia de que a ação
humana é marcada pela contingência. a natureza era considerada como fornecedora de possi-
bilidades para que o homem a modificasse. Teve como precursor Paul Vidal de La Blache.
O terceiro paradigma da geografia é o Método Regional que vem contrário ao Possibi-
lismo e ao Determinismo. Nele, a diferenciação de áreas é vista através da integração de fenô-
menos heterogêneos em uma dada porção da superfície da Terra. Focalizando assim o estudo
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de áreas e atribuindo à diferenciação como objeto de geografia. A partir dos anos 40 essa cor-
rente ganha importância com raízes em Alfred Hettner e Hartshorne.
Após a 2ª Guerra Mundial, verifica-se uma nova fase de expansão capitalista, e conse-
quentemente a geografia perde a capacidade de explicar a complexa realidade redesenhada.
Surge então um novo paradigma, a Nova Geografia como objetivo de justificar a expansão ca-
pitalista, assim como dar esperanças aos “deserdados da terra”. Para tais tarefas utiliza com
método o positivismo lógico (Neopositivismo), utilizando-se para isso de técnicas estatísticas.
Durante a década de 1970 e 1980, o conhecimento geográfico passa por novas transfor-
mações. Surge um novo paradigma em oposição aos anteriores e também com intenção de par-
ticipar de um processo de transformação da sociedade, esta denominada Geografia Crítica.
Esse paradigma repensa a questão da organização espacial, para ela, a produção do espaço
deriva do trabalho humano e assume formas diferenciadas em função da diversidade de combi-
nações do modo de produzir, circular e pensar.
A Geografia crítica explica as disparidades de desenvolvimento entre povos e nações
como resultado de um processo histórico originado do sistema capitalista que agrava tensões de
diferentes ordens. No século XX, mais precisamente no início da década de 1950, os avanços
científicos e tecnológicos foram elementos que impulsionaram um período de grandes transfor-
mações espaciais, marcado pela globalização da produção e do consumo. O geógrafo Milton
Santos definiu esse período como Técnico-Científico-Informacional, registrando a influência das
novas tecnologias, oriundas do período da Guerra Fria, na construção e na organização espacial.
Milton Santos tem uma farta obra bibliográfica, que teve muita importância para a construção de
uma Geografia Crítica, como por uma nova Geografia, Pensando o Espaço do Homem, Espaço
e Método, entre outros.
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REGIÃO: A palavra região vem do latim “regere” de reger, dirigir, comandar, como um
maestro que rege uma orquestra organizada segundo características semelhantes em determi-
nados aspectos. Porção de território contínua e homogênea em relação a determinados critérios
pelos quais se distingue das regiões vizinhas. As regiões têm seus limites estabelecidos pela
coerência e homogeneidade de determinados fatores, enquanto uma área tem limites arbitrados
de acordo com as conveniências. Região é um conceito que se fundamenta em uma reflexão
política de base territorial, com um poder central, jogos de interesses de comunidades, limite
entre autonomia e poder central, fundamento político de controle e gestão de um território. Para
Milton Santos, ela pode ser definida como uma unidade de planejamento com vínculos socioe-
conômicos, favorecendo serviços de planejamento nas esferas municipais, estaduais e federais.
LUGAR: Espaço de vivências cotidianas das pessoas e com o qual passam a interagir e
se identificar (afetivamente), sendo, geralmente, influenciado por aspectos relativos às escalas
mais abrangentes (regional, nacional, global, etc.), podendo, eventualmente, afetar tais escalas
a partir de acontecimentos e fatos locais.
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Bacia Hidrográfica: Área drenada por um rio principal e seus tributários. As bacias hidro-
gráficas recebem o nome do rio principal, sendo também chamadas bacias fluviais ou bacias de
drenagem.
Barômetro: Instrumento utilizado em Topografia para determinação da altitude de pontos
da superfície terrestre em função de sua pressão atmosférica.
A batimetria (ou batometria): é a medição da profundidade dos oceanos, lagos e rios e
é expressa cartograficamente por curvas batimétricas que unem pontos da mesma profundidade
com equidistâncias verticais (curvas isobatimétricas), à semelhança das curvas de nível topográ-
fico.
Carta Geográfica: Carta topográfica de escala pequena, em regra inferior a 1/500 000,
que representa os traços mais gerais de vastas regiões do globo terrestre.
Carta Náutica: Carta temática destinada a apoiar a navegação marítima e que apresenta,
sobre um fundo de informação topográfica e hidrográfica mais ou menos simplificada, informação
específica relevante para a condução da navegação perigos e ajudas à navegação, corredores
de tráfego marítimo, informação oceanográfica e meteorológica.
Carta Política: Carta temática que representa informação de aspectos com relevância
política dos países, especialmente as divisões territoriais e administrativas e os centros popula-
cionais mais importantes.
Carta Temática: Carta cujo objetivo é representar informação, ou apoiar atividades, de
caráter especializado. Tipicamente, as cartas temáticas apresentam, sobre um fundo de infor-
mação geral mais ou menos simplificado, muitas vezes extraído de cartas topográficas, hidro-
gráficas e administrativas, fenômenos localizáveis de qualquer natureza, sob forma qualitativa
ou quantitativa. São cartas temáticas as cartas políticas, meteorológicas, demográficas, geológi-
cas, etc.
Carta Topográfica: Carta de base que representa, tão fiel e pormenorizadamente quanto
a escala o permita, a topografia da superfície terrestre. O termo geralmente aplica-se às cartas
de maior escala, em regra igual ou superior a 1:50 000.
Carta-Imagem: Carta obtida por meio de referenciamento e correção geométrica de uma
imagem aéra ou de satélite.
Cartografia: Conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado
no resultado de observações diretas ou de análise de documentação, visando a elaboração e
preparação de cartas, projetos e outras formas de expressão, bem como sua utilização.
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Projeção Cônica: Projeção cartográfica que utiliza um cone como superfície de Projeção
e que, no seu aspecto normal, apresenta os paralelos circulares e concêntricos, e os meridianos
retilíneos e concorrentes no vértice, fazendo entre si ângulos inferiores às respectivas diferenças
de longitude.
Projeção Convencional: Projeção cartográfica que não utiliza o conceito de superfície
de Projeção, antes sendo construída com base em critérios formulados matematicamente.
Projeção Equidistante: Projeção cartográfica em que a escala real é conservada ao
longo de certas linhas. Uma Projeção é azimutal equidistante quando as distâncias são conser-
vadas ao longo dos círculos máximos que passam pelo centro; equidistante meridiana, quando
a distância é conservada ao longo dos meridianos; e equidistante transversal, quando a distância
é conservada ao longo dos paralelos.
Projeção Equivalente: Projeção cartográfica em que a proporção das áreas de todos os
objetos representados é conservada, ou seja, em que o módulo de deformação areal é constante
e igual à unidade
Projeção Ortogonal: Processo de redução de uma figura espacial para o plano. Este
processo se dá pela projeção de cada ponto da figura (terreno) perpendicularmente a um plano
de referência (planta).
RADAR (Radio Detection And Ranging): Dispositivo para determinar a presença, dis-
tância e velocidade de um objeto por meio de transmissões de micro-ondas. São atualmente
utilizados em diversos campos navegação marítima e aérea, a orientação automática de satélites
e mísseis, medição de fenômenos atmosféricos, estudos geológicos, controle de velocidade e
fluxos de veículos.
Representação Cartográfica: Representação gráfica geral ou parcial em duas ou três
dimensões da configuração da terra ou dos fenômenos correlacionados.
Scanner: Ou Escaner, dispositivo ótico de varredura, que captura imagens e as transfere
para um computador.
Sensor: Dispositivo que capta e registra, sob a forma de imagem, a energia refletida ou
emitida pela superfície terrestre (terreno, acidentes artificiais, fenômenos físicos etc.)
Sensoriamento Remoto: Registro da energia refletida ou emitida por objetos ou elemen-
tos da superfície terrestre, por sensores localizados a grandes distâncias (geralmente no es-
paço).
SIG-Sistema de Informação Geográfica: Ver GIS.
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1.6. África
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1.10. Ásia
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1.17. Europa
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1.18. Oceania
1.19. Antártida
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1.20. Ártico
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econômico menos significativo no decorrer do século XX. Essa diferença resulta, no território
nacional, em um mosaico de situações distintas quanto à inserção produtiva e, por consequência,
à inclusão social.
Os programas de desenvolvimento regional buscam, sobretudo, a redução dos desequi-
líbrios inter e intrarregionais em bases sustentáveis. Nesse sentido, a ação regional ganha foco
e gera expectativas concretas a partir do momento em que as políticas públicas, consubstancia-
das nos programas e nas ações governamentais, assumem papel de instrumentos efetivos de
redução das desigualdades regionais brasileiras, com a valorização das diversidades regionais
e a opção por ações integradas de políticas públicas no território, orientadas por critérios legíti-
mos de escolha de espaços prioritários. Desde o período do Brasil monárquico, ações isoladas
foram executadas na tentativa de alocar recursos públicos em regiões menos desenvolvidas.
Boa parte destas tentativas, entretanto, não provocaram mudanças significativas nas regiões-
alvo. Não havia, na época, políticas de desenvolvimento regional explícitas.
A partir do governo do presidente Juscelino Kubitschek e, ainda mais intensamente, do
período dos governos militares, novas propostas foram feitas com o intuito de amenizar a ques-
tão das desigualdades entre as regiões brasileiras. Nesse período, foram criadas as superinten-
dências de fomento das regiões menos desenvolvidas.
Os planos de desenvolvimento nacional brasileiro no fim da década de 1940 e durante
parte da de 1950 não continham programas regionais específicos. O impacto regional dos pro-
gramas de investimentos setoriais (transporte, saúde, 26 Estrutura Produtiva Avançada e Regi-
onalmente Integrada... indústrias básicas e energia) era maior sobre o mais desenvolvido Su-
deste.
A nítida preferência do Programa de Metas a favor dessa região na segunda metade da
década de 1950, associada às graves secas do Nordeste em 1958, obrigou o governo a formular
uma política definida em relação a essa região (BAER, 2002; MONTEIRO NETO, 2005).
Em meio a um clima de desesperança, a própria sociedade nordestina, liderada por al-
guns setores de participação mais ativa na vida regional, a exemplo da igreja, dos sindicatos e
de algumas facções políticas menos conservadoras, mobilizou-se, conquistou a opinião pública
e pressionou o governo federal no sentido de adotar medidas mais firmes em benefício do Nor-
deste. A situação era de calamidade e a região em nada refletia a política de industrialização
adotada pelo governo e que já apresentava impactos positivos na economia do centro-sul do
país.
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1.22. Urbanização
1.22.1. A questão urbana
Vivemos em um mundo urbanizado, alguns estudos indicam que desde o ano de 2007
mais de metade da população mundial reside em áreas urbanas. E embora o conceito de cidade
varie de país para país, a cidade tem grande importância no desenvolvimento de uma nação e,
muitas vezes, representa a realidade nacional em uma escala local. A cidade concentra proble-
mas e soluções para questões que também se manifestam em diferentes escalas e o fato é que
quando bem organizada e gerida, tendo capacidade para atender às demandas básicas da po-
pulação que ali reside em termos de empregos, alimentação, cultura e educação ela pode se
transformar em um centro de inovação diretamente conectado e contribuindo para o global.
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• A maior parte dos municípios brasileiros geralmente abrange vastas extensões rurais
ou até cobertas por florestas; por outro lado um município brasileiro pode dividir-se
em distritos, subprefeituras ou regiões administrativas, que são circunscrições me-
ramente administrativas sem constituírem pessoas de direito público ou sem ter re-
presentação política definida.
• A definição legal de cidade, do ponto de vista demográfico, adotada pelo país é a
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão oficial do Governo Fe-
deral responsável pelos censos demográficos. Segundo tal critério, cidade é o dis-
trito sede do município.
Paris – França
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Manaus-Amazonas
Brasília-DF
La Paz-Bolívia
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Acrópole: (cidade construída na parte mais alta do relevo da região) Atenas (Grécia) e Assos (Turquia).
Atenas-Grécia
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Curitiba - Paraná
• Metrópole: Cidade central em uma rede urbana integrada que concentra serviços, em-
pregos e infraestrutura, polarizando a região metropolitana. Contam com um adensa-
mento populacional significativo se comparado às localidades adjacentes.
• Região Metropolitana: É uma rede integrada de serviços e infraestrutura, onde circulam
pessoas e mercadorias composta pela metrópole e os municípios a ela conurbados ou em
processo de conurbação, cuja administração e planejamento exigem uma ação conjunta,
em termos de abastecimento, circulação, educação, localização industrial, etc. São gran-
des espaços urbanizados e integrados funcionalmente a uma metrópole, definidos pela
legislação estadual, no caso brasileiro.
• Conurbação: Ligação física entre duas cidades através dos seus eixos viários. Encontro
de duas malhas urbanas.
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• Malha urbana: infraestrutura viária para onde se expande uma determinada cidade.
• Megacidade: Cidades com mais de 10 milhões de habitantes (incluindo regiões metropo-
litanas) e que estejam passando por um significativo processo de crescimento populacio-
nal e urbanização (horizontalização e verticalização).
• Macrocefalia: Concentração de serviços públicos e privados, concentrando uma grande
população em uma determinada área. Geralmente, a cidade não tem condições de aten-
der a enorme demanda populacional em termos de empregos, saúde, educação, entre
outros. Dando margem para a ocorrência do processo de favelização. O país possui, atu-
almente, mais de cinco mil cidades. Porém 22 delas concentram funções econômicas,
culturais, administrativas, políticas deixando as demais dependentes do que acontece
nessas 22.
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em que a população residente nesse local é gradativamente substituída por um perfil co-
mercial ou de grupos sociais mais abastados. Com isso, a paisagem modifica-se, e as
zonas, que antes eram só guetos, barracos e pobreza, transformam-se em condomínios,
prédios e casas de médio e alto padrão.
No entanto, é importante considerar que a transformação desses espaços não representa
necessariamente uma mudança no padrão de vida da sociedade, haja vista que a popu-
lação mais pobre, ao emigrar dessas regiões, passa a habitar outras localidades, geral-
mente ainda mais periferizadas. Essa ocorrência é chamada de segregação urbana”.
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Chipitts
o Localização: ao norte dos Estados Unidos, na região dos Grandes Lagos;
o População: equivalente à de Bos-wash;
o Metrópoles abrangentes: Chicago, Pittsburgh, Cleveland e Detroit.
Renana
o Localização: Europa ocidental, junto ao vale do rio Reno;
o População: cerca de 33 milhões de habitantes;
o Metrópoles abrangentes: Amsterdã, Düsseldorf, Colônia, Bonn e Stuttgart.
Tokkaido
o Localização: sudeste do Japão;
o População: cerca de 100 milhões de habitantes;
o Metrópoles abrangentes: Tóquio, Kawasaki e Yokohama;
o Ainda não podemos falar em megalópoles brasileiras, o que o nosso país tem
é um complexo metropolitano em processo de integração intensa formado pe-
las metrópoles de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de outras cidades como
Campinas, São José dos Campos e Sorocaba. Essa localidade é definida como
Complexo Metropolitano do Sudeste.
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é possível dizer que o município, no Brasil, seja o equivalente legal à definição de cidade. No
entanto, a expressão município se refere a um determinado grau hierárquico de administração
governamental e a um grau de divisão territorial que muitas vezes transcende a ideia de cidade.
A maior parte dos municípios brasileiros geralmente abrange vastas extensões rurais ou
até cobertas por florestas; por outro lado um município brasileiro pode dividir-se em distritos,
subprefeituras ou regiões administrativas, que são circunscrições meramente administrativas
sem constituírem pessoas de direito público ou sem ter representação política definida.
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Tais redes, às vezes, se sobrepõem à divisão territorial oficial, estabelecendo forte in-
fluência até mesmo entre cidades situadas em diferentes unidades da federação.
As áreas de influência dos centros foram delineadas a partir da intensidade das ligações
entre as cidades, com base em dados secundários e os obtidos no questionário específico.
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• Capital regional – são 70 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com
o estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente
inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas
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como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios. Este
nível também tem três subdivisões:
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