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GEOGRAFIA DE
PORTUGAL – 1
FREQUÊNCIA
2021/2022
História e Arqueologia
TÍTULO DO RELATÓRIO 2
▪ Eratóstenes
o Estrabão (época romana): começou a geografia descritiva
▪ C. 63 A.C. – C. 21 D.C.
→ Idade Média
o Ocidentes cristãos – mapas rudimentares, com simbolismos religiosos
o Mundo muçulmano – vasto império, interesses dos monarcas, peregrinação, Edrísio – geografia
descritiva
INSTITUICIONALIZAÇÃO DA GEOGRAFIA
→ 1870 (unificação da Alemanha)
→ Sentimento nacionalista
o “só se ama o que se conhece” – função social da geografia
→ O ensino da geografia torna-se obrigatório
→ Primeira geração de geógrafos
→ Criação das primeiras sociedades da Geografia
o Objetivos: fomentam o comércio mundial
o Publicação de trabalhos
o Divulgação do papel da geografia
o Etc.
TÍTULO DO RELATÓRIO 3
GEOGRAFIA MODERNA
A. DETERMINISMO – CORRENTE ECOLÓGICA
a. Ratzel (escola alemã)
i. Ciência nomotética – ciência de leis gerais
ii. Princípio: o meio determina o Homem (M – H)
iii. Conceito: o meio vital (cada espécie vegetal, animal tem o seu espaço)
iv. Método: comparativo
v. A geografia passa a ter um domínio: relações; homem/meio
b. Possibilismo
i. Vidal de La Blache (escola francesa)
1. Ciência ideológica (não há leis gerais)
2. Objeto de estudo: relações homem/meio
3. Princípio: o homem tem a possibilidade de transformar o meio (M < - > H)
4. Conceitos: o modo de vida, paisagem e região
5. Inicio do estudo racional
6. Método: racional indutivo
7. Portugal: Orlando Ribeiro
A NOVA GEOGRAFIA
→ É necessário mudar a geografia
→ Dicotomia entre a geografia e a política
→ D. Harvey; P. Gould; P. Hagget; Jorge Gaspar
→ Condições que favorecem o aparecimento da nova geografia
o Expansão urbana e industrial do séc. XX
o As ciências sociais têm que dar respostas a novos problemas
o Modificações da reorganização e novas técnicas de informação
o Importância do desenvolvimento económico e das ciências sociais
o Novas técnicas estatísticas
o Anos 50 – trabalho comum de geógrafos e economistas
→ Objetivos
o Procurar regularidades espaciais para definir padrões de localização e distribuição
o Analisar processos explicativos desses padrões e determinar leis gerais
→ Método indutivo e dedutivo
→ Períodos
o 1º fase – anos 60: método otimização – determinismo económico
▪ Novos temas para a geografia: acessibilidade, lugares centrais, difusão
TÍTULO DO RELATÓRIO 4
▪ Distancia relativa
▪ Etc.
▪ O método tinha haver com o mínimo lucro e máximo custo (rede de transportes, etc.)
o 2º fase – anos 60/70: modelos satisfatórios – determinismo probabilístico. Começaram a valorizar
para além das ideias económicas, as sociologias e as psicologias
▪ O objetivo é o estudo dos comportamentos do homem e não o lucro
→ Objetivo da geografia científica: onde? Como? Porquê?
→ Críticas:
o Despersonalizou-se o homem
o Análise pouco profunda dos dados
o Confronto com os problemas de justiça e de ordem social
o Elaboração de modelos teóricos com limites rígidos
CORRENTE RADICAL
→ Anos 70;
→ Surge como reação à neutralidade da geografia quantitativa e á simplicidade dos seus modelos teóricos
→ Ideias marxistas
→ Generalizam-se críticas às sociedades de consumos
→ Importância aa nível mundial de movimentos sociais
→ O espaço físico passa a ser visto como um produto social
→ Novos temas abordados: a pobreza e a justiça social, a violência, as condições de vida urbana, etc.
CORRENTE HUMANISTA
→ Conceito: desenvolvimento da inclusão subjetiva e da experiência associal, através da geografia, da perceção
e do comportamento
→ Lema: os Homens movem-se num espaço concreto e pessoal. Importância das técnicas para avaliar a
experiência pessoal do mundo
→ Objetivos: compreender o comportamento e as maneiras de sentir de cada pessoa em relação a diferentes
lugares
ESPAÇOS GEOGRÁFICOS
• Espaço absoluto: espaço cartográfico e cosmográfico. Sistema de coordenadas à superfície da terra, traçado
por paralelos e meridiano que mostram a possível localização precisa de todos os pontos no globo. O lugar é
considerado como um ponto á superfície terreste definido pela latitude, longitude e altitude. Quadro em que
se regista a cartografia. Representado em mapas e fotografias aéreas.
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• Espaço Relativo: característica do espaço. Altera-se durante o tempo, ao contrário do espaço absoluto que é
fixo.
o ISolinhas que ligam de igual distância do centro em termos de tempo (isócunas) e custas (isócustas)
que correspondem a vias de circulação
o Mapas distorcidas que distorcem a realidade em função dos tempos ou custos, que pode ser de fraca
ou forte acessibilidade
• Espaço percecionado: é a ideia que cada pessoa tem de um espaço em que as zonas mais pormenorizadas são
as mais conhecidas. Há perceção através de mapas mentais, os mapas aprendidos de cada um, um filho da
sua personalidade em cada mapa
• Escala: relação constante que existe entre uma distância medida numa carta e que corresponde no terreno.
Diferença entre distância num mapa e a distância real
A CARTOGRAFIA EM PORTUGAL
→ Título
→ Escala
o Relação entre a distância do mapa e a distância real
→ Legenda
→ Orientação
1. Escala Numérica: representada por fração numérica, em que o numerador representa uma unidade tomada
na corta e o denominador o número de unidades que lhe corresponde no terreno. A diminuição da escala
aumenta a probabilidade de realismo e o detalho
2. Escala Gráfica: escala desenhada para suprir a falta de uma régua graduada com que devidamente se
passam medir as distâncias gráficas
INDICAÇÕES NO MAPA
→ Elementos planimétrico: representa tudo que é plano (vegetação, cidades e vilas)
→ Elementos altimétrico: representa tudo que é alto ou baixo (relevo)
→ Elementos toponímico: representa tudo que está nomeado (nome de cidade, etc.)
TIPOS DE CARTAS
→ Hidrográficas: indicam pontas, ancoradouros, baias cursos de água, etc.
→ Orográficas: representam o relevo
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→ Temáticas: tem em vistas uma determinada finalidade, tais como carta agrícola, carta geológica; carta de
solos; carta de distribuição de vegetação
→ Henerárias: indicam os caminhos, estrada e tensões dos diversos traços
TEMPO E ESPAÇO
• Relação tempo/espaço: a distância espaço pode ser convertida em tempo. Por natureza própria, o espaço é
temporal. Existem diferentes conceitos de espaço/tempo.
• Tempo cósmico: tempo universal que regula a existência
• Tempo vivido: biológico e psicológico. As sequências temporais percecionais são transformadas em duração
• Tempo social: varia de sociedade para sociedade
• Balanço espaço-tempo: balanço que relaciona o espaço com o tempo. Antigamente, as sociedades moldavam-
se às estações
Sociedades de consumo
Divisões de trabalho, horários flexíveis; colonização da noite
Pós-revolução industrial
1. SOCIEDADES ARCAICAS
• Recolha de recursos
• Contacto permanente c/a natureza
• Alteração nula de paisagem e ação ligeira sobre a natureza
• Ocupação dispersa na natureza
• Preocupação em preservar espécies
• Fraco nível técnico
• Ausência de meios de comunicação
• Uso descontinuo do espaço
• Não há especialização das tarefas
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2. REVOLUÇÃO NEOLÍTICA
• A domesticação de animais
• Técnica irrigação
3. SOCIEDADE TRADICIONAL
• Novas plantas, técnicas, fogo e povoações – intensificação na alteração da paisagem
• As paisagens começam a alterar graças ao lago
• Concentração da população em pequenas aldeias
• Utilização continua do espaço
• Oposição cidade/campo
• Excedente de produtos e de mão de obra
• Divisão do trabalho = artesanato
• Tecnologia de transportes muito medíocre
• Ocupação mundial do espaço
4. RESOLUÇÃO INDUSTRIAL (SEC. XIX)
• Crescimento + aceleração da cidade
o Êxodo rural 1800 – 1850 = 39% habitantes
1850 – 1900 = 37% habitantes
1900 = 49% habitantes
5. TENDENCIAS RECENTES
• Avanço da agricultura
• Melhoria das condições de vida do campo
• Pouco rusticidade do meio rural
• Tendências para a uniformização (motivada pelos meios de comunicação
• Preocupação por urbanização de melhor qualidade
• O campo perde caracter próprio e as regiões urbanas perdem a sua identidade
• Afastamento das fábricas
• Preocupação com o equilíbrio ecológico e estético da paisagem
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• Conscientização do papel importante da natureza
• Preocupação com o aquecimento ambiental
• Crescente atenção às energias renováveis
• Globalização
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MORFOLOGIA DA PENÍNSULA IBÉRICA
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