Você está na página 1de 15

Geografia:

Pequena
história critica
Antonio Carlos Robert Moraes

Aluna: Victoria Pazine


INTRODUÇÃO DE CONTEÚDO

● Livro dividido em onze


● Em seu livro o autor faz uma retrospectiva geográfica. capitulos
Desde suas origens, passando por sua sistematização, principais
correntes do pensamento geográfico – cada uma com sua própria
definição de objeto, método, princípios, os contextos históricos de
formação do pensamento entre outros. De acordo com o autor este
livro foi concebido com o intuito de tentar contribuir com
esclarecimentos referentes à criação, historia e principais correntes
dessa ciência. Ele divide a geografia em duas grandes variedades,
vamos dizer assim. A Tradicional e a Moderna
01 O objeto da
geografia
● O autor problematiza o objeto da geografia, no
sentido de identificar uma pluralidade em detrimento da
singularidade.

● Objeto da geografia quase nunca foi um, mas


diversos, porque, ao longo da história da geografia,
vários autores definiram objetos diferentes, e há ainda
aqueles que nem se preocuparam muito em definir um
objeto para a geografia, como é o caso de Hartshorne.
02 O positivismo como fundamento da
Geografia Tradicional

● O autor faz uma ponte com o primeiro capitúlo, na


qual apesar de inexistir um consenso do objeto de
estudo da geografia é possível estabelecer uma unidade
e uma continuidade no pensamento geográfico.

● Mostrar os engajamentos sociais como principais


construções das Geografias.
03 Origens e pressupostos da Geografia

● O autor fala sobre Pré-história da geografia, um


período anterior da geografia como uma ciência.

● Geografia não era uma ciência nesta época devido a


inexistência de condições sociais. Porém os europeus
precisavam da geografia para seguir com as grandes
navegações, o mercantilismo, formação de impérios e
técnicas cartográficas e dentro deste contexto que surge
a necessidade de sistematização do conhecimento
geográfico.
04 A sistematização da Geografia:
Humboldt e Ritter
● O autor analisa os dois autores e como esses dois
autores criam geografias sistemáticas mediante as
condições sociais no estado alemão.
Ramo da Geografia que trata da distribuição humana

5 Ratzel e a Antropogeografia na superfície terrestre e da relação dos seres


humanos com o meio ambiente.

● O autor mostra a importância da obra de


Ratzel. Na qual decorre a importância para a
escola conhecida como determinista e um
objetivo central é a influência que o meio
geográfico exerce sobre a evolução da
sociedade.
06 Vidal de La Blache e a Geografia
Humana
● O autor explica como a geografia de La
Blache por meio de condições sociais e
históricas em que este viveu. Uma geografia
critica à geografia de Ratzel
07 Os desdobramentos da proposta
lablachiana
●Moraes fala brevemente da escola francesa de geografia dos
“Discípulos” de La blache e a geografia de descendentes deste como:

Geografia Regional; Econômica; Agrária; humana e ecologia do


homem.

Considerado o fundador da escola regional francesa, sob a sua


influência, o objetivo do trabalho geográfico passa a ser o estudo da
região, considerada como uma área onde se realizam as combinações
particulares de fenómenos físicos e humanos e que se caracteriza por
uma paisagem única. Influenciou um grande número de discípulos
em França, na Europa e até nos Estados Unidos da América.
08 Além do determinismo e do possibilismo: A
proposta de Harstshorne
● Abordagem de uma Geografia “racionalista” na qual assume esse
nome por basear no método racional-dedutivo.

Os principais autores são Hettner e Hartshone


O movimento de renovação da geografia
● Moraes mostra como a Geografia não dava mais conta de explicar
vários conceitos mediante o desenvolvimento do modo de produção
que mais moldou o espaço, o que conhecemos por: Capitalismo.
Foi então que surgiu duas Geografias como principais :

GEOGRAFIA PRAGMÁTICA: Nova Geografia ou ainda Geografia


Quantitativa; Surgiu depois da 2ª Guerra Mundial; Baseada no
neopositivismo lógico; Efetua uma crítica a geografia tradicional
pela sua insuficiência da análise tradicional
● No posicionamento teórico da Nova Geografia o conceito de
natureza, passa ser visto como uma realidade inserida num
espaço geométrico, matemático, hierarquizado e com
finalidades voltadas para os interesses dos Estados, ou seja, a
natureza deve está inserida
(conforme a metodologia quantitativista) na lógica capitalista,
logo a mesma passa a ser compreendida cientificamente desde
que tivesse uma aplicação prática. Para alguns autores, a
Geografia Quantitativa figurou-se como um paradigma; por
outro lado, há autores, tal qual Milton Santos (1978), que
destacam que a Geografia Quantitativa não é um paradigma,
configurando-se como uma corrente específica limitada; Afinal,
para Milton Santos (1978), para ser paradigma é necessário
romper com o velho e propor o novo

GEOGRAFIA CRÍTICA: A Geografia crítica é uma ramificação


● Aquele construído pelo homem, além de todas as relações sociais
(campo x cidade, cultura, economia, guerras, etc.
ressaltar que a Geografia crítica não ignora o conhecimento
acerca dos aspectos da natureza (relevo, clima, vegetação etc.),
muito explorados na Geografia tradicional, ela valoriza o
conhecimento sobre a natureza, no entanto, analisa-o
juntamente com os aspectos sociais.
10 A geografia Pragmática
● Moraes aponta um contexto histórico pós Segunda Guerra
Mundial, pois nesse contexto era necessário fazer uma geografia para
o planejamento. E está geografia deveria trazer resultados, prever o
futuro e não apenas somente descrever.
Por isso a necessidade de trabalhar com números; cálculos e
estatística. Nesta geografia se fala muito sobre população e pouco em
sociedade. Ela teve um renovamento no quesito metodológico mas
segundo Moraes não se preocupa em planejar uma sociedade mais
horizontal.
11 A geografia crítica

● Moraes fala da geografia que vai aparecer na década de 1970 onde


surgia diversos problemas urbanos e ecológicos, onde a desigualdade
nas cidades estava cada vez maior. Moraes procura mostrar que a
geografia crítica ela visa construir um pensamento para critica para
transformar.

Você também pode gostar