Este artigo analisa as representações simbólicas da independência do Brasil e a memória do 7 de setembro. Analisa como o 7 de setembro passou a ser visto como o marco da independência, embora haja pouca documentação sobre o "grito do Ipiranga" nessa data. Discute também que a independência foi um processo que começou em 1808, e não um único ato, e que o Brasil só se tornou formalmente independente em 1822.
Este artigo analisa as representações simbólicas da independência do Brasil e a memória do 7 de setembro. Analisa como o 7 de setembro passou a ser visto como o marco da independência, embora haja pouca documentação sobre o "grito do Ipiranga" nessa data. Discute também que a independência foi um processo que começou em 1808, e não um único ato, e que o Brasil só se tornou formalmente independente em 1822.
Este artigo analisa as representações simbólicas da independência do Brasil e a memória do 7 de setembro. Analisa como o 7 de setembro passou a ser visto como o marco da independência, embora haja pouca documentação sobre o "grito do Ipiranga" nessa data. Discute também que a independência foi um processo que começou em 1808, e não um único ato, e que o Brasil só se tornou formalmente independente em 1822.
Victoria Gonçalves Pazine RA:200458 História Nível IV
Texto: Memória da independência: Marcos e representações simbólicas
Por: Maria de Lourdes Viana Lyra
Resgatando o sentido histórico que são atribuídos ao sete de setembro como
um marco fundamental da nacionalidade brasileira, neste artigo a autora analisa uma dimensão simbólica da construção dessa memória, buscando sempre identificar uma representação e através da análise crítica referente as das interpretações historiográficas, os adicionamentos políticos que encaminham a definição do grito do Ipiranga como forma de ato de proclamação da independência do Brasil. A memória do acontecimento fundador da nacionalidade brasileira constitui por diversos pontos e a identificação do fato do Sete de Setembro é marcado pela independência do Brasil, está representação está marcado tanto na historiografia quanto nas imagens alegóricas presentes nas pinturas que são presentes em todo meio de comunicação. Porém muita das vezes que os estudiosos analisam essas visões acabam entrando em algumas discordâncias neste período já que a ausência na documentação é referente ao registro de que o grito do Ipiranga no Sete de Setembro de 1922 como sendo um ato de proclamação da Independência. Buscar uma representação sempre encaminhando ele á uma definição de nacionalidade brasileira. A reflexão sobre está dimensão nos permite uma particularidade importante sobre as divergências entre um sistema de governo representativo e de soberania nacional. Desde de 1808, o Brasil tem a ideia de centrar a ação política no sentido de manter o modelo de emancipação então adotado, era um modelo que atendia a concepção de Reino Unido desde de 1815. Ter uma liberdade de comercialização e uma definição e propriedade, fossem de uma ordem política e uma ordem econômica, desde que identificassem os interesses básicos da Monarquia portuguesa. Algo que não se encerrava de maneira alguma era a ruptura com a “mãe-pá-tria”, ou seja, o que sabemos que seria com o Reino de Portugal. A revolução liberal que rebentou Portugal em 1820 constituiu dentro de um golpe mortal de emancipação do Reino do Brasil. O confronto entre interesses opostos forçou a opção por parte dos setores dominantes do Reino do Brasil pela independência, ou seja, por uma separação absoluta, total em relação à Portugal. Em defesa da causa do Brasil, arregimentavam os representantes das províncias coligadas. Proclamavam a “independência política-constitucional” do Brasil e decretavam uma resistência militar à Portugal, ao comunicarem aos brasileiros, eles já se tornavam um povo soberano que havia se dado por si um grande passo da independência. Um dos olhares mais atentos aos registros da imprensa ou dos discursos políticos sobre os acontecimentos de 1822, e sobre a repercussão ocorridas na sociedade da época, não apenas omissões ou desencontros frequentes quanto ao marco definidor de ruptura da unidade luso-brasileira, isto é que se torna uma data precisa da Independência, mas acaba evidenciando ainda mais o silencio quanto o Sete de Setembro como um marco definitivo da proclamação da Independência. Em 12 de Outubro também definiria uma mudança de nome do Reino do Brasil, para o império do Brasil. Vale ainda o registro de que no dia seguinte ao da aclamação, o imperador ordenava, por decreto a forma de novo tratamento merecedor. Podemos concluir de a nacionalidade brasileira ia se impondo a cada ano com mais força a cada ano e sendo celebrada mesmo no 7 de setembro de 1831, momento de dificuldades reais para a preservação da memória do imperador. Eram os bons patriotas, comemoravam pela sociedade defensora da independência e liberdade nacional. Mostrar a nacionalidade brasileira é algo que se demonstra por parte desde a muito tempo, a importância de honrar está nacionalidade vem em questões de uma importância de ser ‘bons patriotas”.
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