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Victoria Gonçalves Pazine RA:200458 História Nível IV

Texto: Memória da independência: Marcos e representações simbólicas


Por: Maria de Lourdes Viana Lyra

Resgatando o sentido histórico que são atribuídos ao sete de setembro como


um marco fundamental da nacionalidade brasileira, neste artigo a autora
analisa uma dimensão simbólica da construção dessa memória, buscando
sempre identificar uma representação e através da análise crítica referente as
das interpretações historiográficas, os adicionamentos políticos que
encaminham a definição do grito do Ipiranga como forma de ato de
proclamação da independência do Brasil.
A memória do acontecimento fundador da nacionalidade brasileira constitui por
diversos pontos e a identificação do fato do Sete de Setembro é marcado pela
independência do Brasil, está representação está marcado tanto na
historiografia quanto nas imagens alegóricas presentes nas pinturas que são
presentes em todo meio de comunicação. Porém muita das vezes que os
estudiosos analisam essas visões acabam entrando em algumas discordâncias
neste período já que a ausência na documentação é referente ao registro de
que o grito do Ipiranga no Sete de Setembro de 1922 como sendo um ato de
proclamação da Independência. Buscar uma representação sempre
encaminhando ele á uma definição de nacionalidade brasileira. A reflexão
sobre está dimensão nos permite uma particularidade importante sobre as
divergências entre um sistema de governo representativo e de soberania
nacional.
Desde de 1808, o Brasil tem a ideia de centrar a ação política no sentido de
manter o modelo de emancipação então adotado, era um modelo que atendia a
concepção de Reino Unido desde de 1815. Ter uma liberdade de
comercialização e uma definição e propriedade, fossem de uma ordem política
e uma ordem econômica, desde que identificassem os interesses básicos da
Monarquia portuguesa. Algo que não se encerrava de maneira alguma era a
ruptura com a “mãe-pá-tria”, ou seja, o que sabemos que seria com o Reino de
Portugal. A revolução liberal que rebentou Portugal em 1820 constituiu dentro
de um golpe mortal de emancipação do Reino do Brasil. O confronto entre
interesses opostos forçou a opção por parte dos setores dominantes do Reino
do Brasil pela independência, ou seja, por uma separação absoluta, total em
relação à Portugal. Em defesa da causa do Brasil, arregimentavam os
representantes das províncias coligadas. Proclamavam a “independência
política-constitucional” do Brasil e decretavam uma resistência militar à
Portugal, ao comunicarem aos brasileiros, eles já se tornavam um povo
soberano que havia se dado por si um grande passo da independência.
Um dos olhares mais atentos aos registros da imprensa ou dos discursos
políticos sobre os acontecimentos de 1822, e sobre a repercussão ocorridas na
sociedade da época, não apenas omissões ou desencontros frequentes quanto
ao marco definidor de ruptura da unidade luso-brasileira, isto é que se torna
uma data precisa da Independência, mas acaba evidenciando ainda mais o
silencio quanto o Sete de Setembro como um marco definitivo da proclamação
da Independência.
Em 12 de Outubro também definiria uma mudança de nome do Reino do Brasil,
para o império do Brasil. Vale ainda o registro de que no dia seguinte ao da
aclamação, o imperador ordenava, por decreto a forma de novo tratamento
merecedor.
Podemos concluir de a nacionalidade brasileira ia se impondo a cada ano com
mais força a cada ano e sendo celebrada mesmo no 7 de setembro de 1831,
momento de dificuldades reais para a preservação da memória do imperador.
Eram os bons patriotas, comemoravam pela sociedade defensora da
independência e liberdade nacional. Mostrar a nacionalidade brasileira é algo
que se demonstra por parte desde a muito tempo, a importância de honrar está
nacionalidade vem em questões de uma importância de ser ‘bons patriotas”.

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