O documento discute vários conceitos fundamentais da geografia, incluindo espaço geográfico, território, fronteiras e abordagens como determinismo, possibilismo e geografia crítica.
O documento discute vários conceitos fundamentais da geografia, incluindo espaço geográfico, território, fronteiras e abordagens como determinismo, possibilismo e geografia crítica.
O documento discute vários conceitos fundamentais da geografia, incluindo espaço geográfico, território, fronteiras e abordagens como determinismo, possibilismo e geografia crítica.
Conceito de lugar: está ligado a espaços que nos são
familiares, que fazem parte da nossa vida.
Espaço Geográfico: resulta de um passado histórico, da densidade demográfica, da organização social e econômica e dos recursos técnicos dos povos que habitam os diferentes lugares. “O Espaço geográfico se acha impregnado de história.” (Oliver Dolfus) “Unidade visível do arranjo espacial que a nossa visão alcança, a paisagem tem seu caráter social, pois é formada de movimentos impostos pelo homem através do seu trabalho, cultura, emoção. Ela é produto da percepção, mas necessita passar a conhecimento espacial organizado, para se tornar verdadeiro dado geográfico. (MEC) Território:É o espaço físico.Na política, é o espaço nacional controlado pelo Estado -Nação. Territorialidade:É a forma como os agentes (políticos, econômicos e sociais)moldam a organização do território.Ex: Blocos econômicos, organismos mundiais(FMI,BIRD) Fronteiras: Delimitam ou separam os lugares, os territórios e as paisagens e podem ter um significado mais amplo do que simples linhas de separação entre países. Determinismo (Friderich Ratzel) Possibilismo (Vidal de La Blache) Nova Geografia (Shaefer) Geografia Crítica (Milton Santos) O determinismo geográfico defendia que as características dos povos se devem à influência do meio natural. Porém, o determinismo foi um reducionismo do pensamento do geógrafo Friedrich Ratzel, o qual dizia que o meio influencia a história humana na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos recursos naturais, mas não que determina o comportamento dos homens. Os autores deterministas foram criticados pelo geógrafo Vidal de La Blache e outros representantes do possibilismo, escola de pensamento que relativiza o papel das influências naturais sobre a sociedade com o argumento de que a natureza oferece apenas um conjunto de possibilidades de transformação das paisagens seria na verdade uma complementação, uma continuação da teoria de Ratzel e não uma oposição, como a maioria enxerga e ensina, de forma simplista. A revolução quantitativa foi a tentativa de a Geografia se redefinir como ciência, no renascer do interesse pela ciência que se seguiu ao lançamento do Sputnik. Os revolucionários quantitativos, freqüentemente referidos como "cadetes espaciais", declaravam que o propósito da Geografia era o de testar as leis gerais do arranjo espacial dos fenômenos. Adotaram a filosofia do positivismo das ciências naturais e viraram-se para a Matemática - especialmente a estatística - como um modo de provar hipóteses. A revolução quantitativa fez o trabalho de campo para o desenvolvimento dos sistemas de informação geográfica. Com várias publicações, Milton Santos, tornou-se o pai da Geografia Crítica, a qual se define pelo objetivo de fazer da geografia uma ciência social apta a formular uma crítica radical à sociedade capitalista pelo estudo do espaço. Isso é importante, visto que a Geografia é uma ciência global e abrangente, e somente o olhar geográfico aguçado consegue identificar determinados processos, sejam naturais ou sócio-espaciais A geografia física se foca na geografia dentro das Ciências da Terra. Tem como objetivo entender a litosfera, hidrosfera, atmosfera, e os padrões da fauna e flora global (biosfera). A geografia humana é o ramo da geografia que estuda os padrões e processos que formam a interação humana com os vários ambientes. Ela envolve os aspectos humanos, políticos, culturais, sociais e econômicos. A geografia ambiental é um ramo da geografia que descreve os aspectos espaciais da interação entre humanos e o mundo natural. Isso requer o entendimento dos aspectos tradicionais da geografia física e humana, assim como os modos que as sociedades conceitualizam o ambiente. Geomática é o ramo da geografia que surgiu desde a revolução quantitativa da geografia na metade da década de 1950. A geomática envolve o uso de técnicas espaciais tradicionais usadas em cartografia e topografia e suas aplicações nos computadores. Extensão: localizar e estabelecer limites de uma área ou um fato a ser estudado;
Analogia: comparar por meio de semelhanças
e diferenças com outras localidades o ambiente em estudo;
Causalidade: estabelecer relações de causa e
efeito aos fatos observados; Conexidade: buscar em outras áreas do conhecimento explicações para os fatos em estudo;
Atividade: o conhecimento da realidade está
associado com a temporalidade, ou seja com base em fatos históricos, afinal os fatos geográficos são dinâmicos.