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Trabalho de Geografia
11ª Classe
Turma: B3/1
Nampula
Março de 2023
Escola Secundária de Nampula
Trabalho de Geografia
Anastácia Gravácio
Atija Januário
Célia Davide
Idelma Zulfa Canilia
Liliana Zito Alexandre Duarte
Maria Fernando
Mumina Razaque
Telma Da Carla João Joaquim
11ª Classe
Turma: B3/1
Nampula
Março de 2023
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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
As Principais Correntes...............................................................................................................5
Corrente Determinista.................................................................................................................5
Os Princípios do Determinismo...........................................................................................6
Os métodos do determinismo..............................................................................................6
Corrente Possibilista...................................................................................................................7
Objecto de estudo................................................................................................................7
Corrente Corológica....................................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................13
Referências bibliográficas.........................................................................................................14
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Introdução
Capa;
Contra capa;
Índice;
Introdução;
Desenvolvimento (o próprio trabalho);
Conclusão;
Referencias bibliografia.
Submetida com uma linguagem clara e objectiva para a melhor compreensão do mesmo. Para
efectivação deste trabalho, foi necessária a consulta bibliográfica de obras que posteriormente
encontra-se citada nas referências bibliográficas.
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As Grandes Correntes Geográficas
O século XIX foi particularmente rico em transformações políticas e sociais que tiveram
impacto no domínio do pensamento em geral e da Geografia em particular. Entre esses
factores, há a destacar o ambiente económico da época em especial a, Revolução Industrial na
Europa, cujo impacto pode ser resumido no seguinte:
As Principais Correntes
Corrente Determinista
A corrente determinista também conhecida por determinismo geográfico, foi fundada
por Frederich Ratzel (1844-1904) pertencente à escola alemã. Os trabalhos de F. Ratzel
marcaram o início de um debate de ideias sobre a Geografia, mais tarde seguidas pela escola
francesa, americana, Círculo de Viena e um pouco por todo lado. De acordo com esta teoria, o
objecto de estudo é o Homem-Meio, numa relação unívoca, por isso acredita-se na submissão
do Homem às leis da Natureza.
As condições naturais, em especial as condições climáticas é que determinaram a
evolução do Homem, e consequentemente da sociedade. A corrente determinista, preocupada
na relação Homem-Meio foi fundada por F. Ratzel. Mais tarde Ellen Semple e William Davis
também defenderam esta corrente.
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Bases da corrente determinista
Partindo desta ideia defendeu que os povos ou os estados fortes devem dominar os fracos.
Partindo destes postulados positivistas darwinistas, Ratzel estabeleceu leis gerais, em que o
primado é o meio físico sobre o Homem e concluiu que para meios físicos iguais,
corresponderá uma organização social idêntica, defendendo a passividade do Homem perante
as leis da Natureza.
Os métodos do determinismo
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Contribuição e aplicação do determinismo As ideias de Friedrich Ratzel tiveram eco nos
círculos científicos e políticos da Europa e da América do Norte, particularmente os políticos,
que encontraram na base teórica a justificação do expansionismo colonial, ao defender que os
estados fortes deviam aumentar os seus espaços à custa dos estados fracos; as raças fortes
deviam dominar as fracas e submeter povos tropicais à dominação colonial, expandindo assim
a civilização europeia de orientação cristã.
Embora possamos fazer várias críticas ao determinismo geográfico, é lícito que se destaque
algum mérito para esta teoria na medida em que permitiu:
Corrente Possibilista
Esta corrente surgiu nos finais do século XIX e marcou o pensamento Geográfico até
1950. A corrente possibilista resulta da evolução científica e de todo o debate científico e
filosófico de então.
Objecto de estudo
De acordo com esta corrente, a Geografia possui dois objectos de estudo: o Homem para a
Geografia Humana e a Terra para a Geografia Física. Ou seja, estabelecem-se relações
biunívocas; Homem-Meio que definem a reciprocidade e não a dependência como acontece
no Determinismo.
O Possibilismo defende que o Homem pode optar perante as várias possibilidades que
o Meio oferece para desenvolver um género de Vida próprio.
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O Possibilismo apoia-se na corrente filosófica neo-idealista e neo-kantiana que divide a
matéria e o espírito do pensamento e no historicismo para explicação da realidade social.
O Possibilismo deu muita importância ao método historicista e indutivo analítico. Por isso,
Vidal De La Blache estruturou o seu estudo na análise do meio físico, seguido pelo estudo das
formas de ocupação e finalmente o impacto da integração do Homem no seu habitat.
A análise regional e morfo-funcional não deve chegar à formulação de leis gerais nos
fen6menos humanos.
Vidal De La Blache (1845-1918) o pai da Geografia regional pertence à escola francesa. Foi
professor universitário em Paris com muitos trabalhos publicados sendo responsável pela
revista Annales de Geographie. Estudou muitas zonas rurais, defendia que a Natureza põe e o
Homem dispõe. Valorizava a acção humana e, além disso, dizia que os fenómenos deviam ser
estudados na sua região tendo como base as análises regionais e passando para uma análise
morfo-funcional.
Por outro lado, critica-se no Possibilismo o facto de prestar mais atenção à análise das zonas
rurais em detrimento das cidades numa altura em que a cidade já era o Pólo de
desenvolvimento da humanidade.
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Corrente Corológica
As origens desta corrente remontam antiguidade, mas foram revigoradas por Kant no
século XVIII, ao acentuar o carácter regional, descritivo e ideográfico da Geografia e tem
Alfred Hettner seu fundador.
Diante desta realidade, muitos países europeus colocaram o Estado na direcção das
economias, impondo o que se chamou capitalismo monopolista do Estado. O
desenvolvimento implicaria uma nova divisão do trabalho, tornando-se imprescindível uma
planificação regional e urbana.
Havendo situações de crise na Europa e na América era preciso encontrar soluções vindas das
ciências sociais e em particular da Geografia.
Ainda segundo a Corrente Corológica, a Geografia devia trazer soluções dos seguintes
problemas:
Desde o século XIX, Chicago tornou-se, no contexto da Revolução Industrial que teve início
no século XVIII na Inglaterra, um dos principais pólos de desenvolvimento dos Estados
Unidos da América.
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Surgia assim a Escola de Chicago que em relação a esta problemática propunha uma solução
sustentada pelas ideias ecológicas de Darwin. A cidade é vista como órgão animado em
movimento, com um processo de reajustamentos, invasão, assimilação e rejeição.
São considerados processos de competição pela posse do espaço, com uma visão estrutural e
funcional que passa pela elaboração de modelos. O mais representativo é o modelo de
Burgess com anéis concêntricos do centro à periferia da cidade.
2. Nova Geografia
As principais ideias sobre a Nova Geografia encontram-se nos livros de geógrafos do Círculo
de Viena que emigraram para os Estados Unidos nos anos 50, fugidos da II Guerra Mundial.
Entre essas obras temos «Excepcionalism in Geography» de Fred Schaefer, 1953 e «The
Oritical Geography», de William Burge, 1962.
Para eles, a Geografia tem de ascender ao estatuto de ciência, com uma perspectiva genérica,
que permita a formulação de leis que regem a distribuição espacial dos fenómenos na
superfície terrestre.
A Geografia devia dispor de teorias básicas necessárias para a formulação de hipóteses, que
posteriormente podem ser verificadas experimentalmente.
A Nova Geografia associa os método indutivo e dedutivo nas suas análises. Entretanto, o uso
abusivo de linguagem matemática torna imperioso o tratamento estatístico, dando lugar à
designação de Geografia Quantitativa.
3. Geografia Radical
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preocupar-se com a pobreza, com os países em vias de desenvolvimento e com os problemas
que a população enfrentava.
As ideias básicas da Geografia Radical estão contidas nas obras de David Harvey, 1972,
«Explanation in Geography» e nos artigos da revista Antípode «A Radical Journal of
Geography» editada por Richard Peet depois da 2.a Guerra Mundial.
As premissas desta tendência da Geografia estão ligadas aos aspectos da ordem social,
segregação racial nas cidades americanas, às revoltas dos negros na América nos anos 60-70,
à Guerra do Vietname, aos problemas ecológicos, aos aspectos de ordem científica,
particularmente as questões dos modelos da Nova Geografia, considerados bastante simples
para representar realidades muito complexas.
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Conclusão
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Referências bibliográficas
WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo, 2017.
MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. 20ª ed. Anna Blume. 2000.
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