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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ
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Capítulo I. Introdução................................................................................................................2
1.0 Contextualização..................................................................................................................2
1.2 Objectivos............................................................................................................................2
1.2.1 Geral..................................................................................................................................2
1.2.2 Específicos........................................................................................................................2
2.2.3 Terceira competência: operar com os conceitos básicos da geografia para análise e
representação do espaço em suas múltiplas escalas...................................................................6
III. Conclusão.............................................................................................................................8
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Capítulo I. Introdução
1.0 Contextualização
O presente trabalho ira abordar a cerca do valor informativo da geografia, capacidades e
competências geográficos. Citar que o valor informativo da Geografia realiza o seu papel
social “enquanto conhecimento que ajuda a construir uma compreensão significativa da
realidade, compreensão, por sua vez, necessária para o questionamento e para atuação mais
autônoma nessa realidade” (CAVALCANTI, 2011, p. 195). Mas reconhecemos em muitos
momentos o comprometimento dessas metas devido aos limites dos paradigmas consolidados
ao longo da história da disciplina. Desta forma, buscamos a direção de “novos modelos ou
matrizes de pensamento consideradas fecundas para orientar a Geografia, teórica e
metodologicamente” (p.194).
Portanto, esperamos que a reflexão proposta coopere na direção de uma “geografia das
existências” (SILVA, 2014) que valoriza a autonomia e autoria do pensamento, e a
diversidade de formas de existência pelos sujeitos.
1.2 Objectivos
1.2.1 Geral
Estudar o valor informativo da Geografia, capacidades e competências geográficos.
1.2.2 Específicos
Falar o valor informativo da Geografia;
Mencionar as capacidades e competências geográficos;
Descrever cada competência e capacidades específicas para a geografia
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Capítulo II. Revisão literária
Para isso, é bom não confundir informação com educação. Para informar aí estão, bem à mão,
jornais e revistas, a televisão, o cinema e a internet. Sem dúvida que a informação chega pela
mídia, mas só se transforma em conhecimento quando devidamente organizada. E confundir
informação com conhecimento tem sido um dos grandes problemas de nossa educação...
Exatamente porque a informação chega aos borbotões, por todos os sentidos, é que se torna
mais importante o papel do professor. (p. 22).
Para Muñoz (2003, p. 303) a Geografia tem a função de informar e abrange toda a
informação que existe sobre eventos e processos históricos ocorridos no passado. Além disso,
abarca as técnicas de trabalho e de investigação que permitem operar com essa informação.
Para o autor, a construção das informações podem surgir consoante três níveis:
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Proença (1992) salienta que No ensino da Geografia, pelo seu objectivo próprio, lidamos com
situações geográficas e humanas em toda a complexidade, e, como tal, implicando tomadas
de decisão, motivações diversas, diferentes valores, formas de organização económica, social
e política, revoluções… em suma, todo um material específico que, além da descrição,
necessita de explicação, mas que, sobretudo, permite o debate, a troca de opiniões, a reflexão
crítica. (pp. 91-92).
Neste sentido, Noémia Félix (1998) acrescenta que as finalidades do ensino de Geografia de
Portugal são:
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entre sociedade e natureza se torna possível graças à contribuição de outras áreas do
conhecimento, como a Cartografia, que fornece aporte teórico-prático para a orientação,
identificação, localização e delimitação da porção do espaço a ser estudado.
Desse modo, a análise e a compreensão do espaço geográfico e de sua dinâmica como uma
competência a ser proporcionada pelo ensino da Geografia requer leitura crítica das relações
sociais que se desenvolvem nos múltiplos espaços que o compõe. Essa leitura por sua vez
exige o domínio de um conjunto de conhecimentos capaz de operacionalizar as diferentes
variáveis socio ambientais que atuam conjuntamente num mesmo espaço.
Acreditamos que as competências a serem construídas nesse contexto estão mais ligadas à
Cartografia, principalmente pela utilização dos conceitos de localização e de orientação.
Esses conceitos são ao mesmo tempo, identificadores e conectores do espaço. A cartografia,
como definida em 1964, pela Associação Cartográfica Internacional (ACI), é apontada por
Oliveira (1988, p. 13).
A formação dessa capacidade, além dos conhecimentos fornecidos por outras áreas do
conhecimento que integram direta ou indiretamente o campo de estudo da geografia requer
conhecimentos relacionados à pesquisa científica.
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2.2.3 Terceira competência: operar com os conceitos básicos da geografia para análise e
representação do espaço em suas múltiplas escalas
Essa competência implica a formação de habilidades específicas para a elaboração de
conhecimentos que permitam realizar uma leitura do espaço geográfico a partir das relações
sociais que nele ocorrem. Entendemos que essa leitura requer a compreensão das relações
sociais originadas pelo processo de produção de subsistência e de produção de mercadorias. É
a partir desses processos que se torna possível compreender as relações sociais e de trabalho
como derivadas da historicidade criadora e transformadora do espaço geográfico.
Nessa perspectiva o estudo do lugar pode fornecer leituras diversas. Contudo, compreender a
diversidade do lugar, detentora de características e de possibilidades de estudo deve ser o
ponto de partida para a formação dessa competência. Isso implica certo domínio do campo
teórico-metodológico e de suas diferentes abordagens geográficas, o que deve possibilitar a
operacionalização de diferentes variáveis conceituais necessárias para a produção do
conhecimento. Outra possibilidade de análise do espaço geográfico está associada à
capacidade de estudar e apreender a paisagem em suas formas e perspectivas (1968 apud
Guerra; Marçal, 2006, p. 97).
Silva (2004) faz importantes considerações a respeito do espaço-tempo como categorias que,
simultaneamente agem sobre o mesmo espaço produzindo formas e relações humanas e,
sociais, e ao mesmo tempo, aprisionado marcas (momentos históricos) que, funcionam como
caracterização de uma época. Desse modo, conclui-se que a capacidade de articulação dos
conceitos geográficos como competência a ser construída pela geografia requer o domínio
conceitual dos elementos estruturadores da ciência geográfica.
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O mapa de acordo com Almeida; Passini (2006, p. 15), “é uma representação codificada de
um determinado espaço real. A informação é transmitida por meio de uma linguagem
cartográfica que se utiliza de três elementos básicos: sistema de signos, redução e projeção.
Conclui-se que o domínio das linguagens próprias à análise geográfica como competência
dar-se-á pela aquisição das diferentes formas de leitura e representação dos fenômenos
físicos, sociais e humanos inscritos nesse universo e representados sob a tipologia dos mapas,
com seus ícones representativos, como as legendas e as convenções cartográficas; as
pirâmides, os quadros, as tabelas e os gráficos que possibilitam leitura geral ou específica em
cada situação.
Para a formação do espírito crítico, reflexivo, indagativo, a priori é preciso vencer, o que
Bachelard (1996) chama de “obstaculos epistemológicos.” O primeiro obstáculo apontado
pelo autor é a opinião. Segundo ele, “não se pode basear nada na opinião: antes de tudo, é
preciso destruí-la” (p. 18). Aponta, também, o conhecimento geral como outro obstáculo ao
conhecimento científico.
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III. Conclusão
Chegado ao fim do presente trabalho conclui-se que o valor informativo da Geografia realiza
o seu papel social “enquanto conhecimento que ajuda a construir uma compreensão
significativa da realidade, compreensão, por sua vez, necessária para o questionamento e para
atuação mais autônoma nessa realidade. Análise do conjunto de capacidades e competências
a serem desenvolvidas no âmbito do valor informativo da geografia, não demonstrou de
forma clara, relação com a preparação para o trabalho. Essa análise permite entender a
necessidade de repensar nas capacidades e competências geográficas na educação básica,
sobretudo, no ensino e aprendizagem, que além de suas características que podem incorporar
as fragilidades do ensino fundamental. Na perspectiva da informação de competências e
capacidades básicas para o trabalho, sugere-se envidar esforços para eliminar as
características generalizantes com as quais o ensino da geografia.
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IV. Referências bibliográficas