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Indice

1. Introdução.................................................................................................................................2

1.1. OBJECTIVOS......................................................................................................................3

1.2.1. Geral..................................................................................................................................3

1.2.2. Especificos........................................................................................................................3

1.3. Metodologia do trabalho.......................................................................................................3

1.3.1. Pesquisa bibliográfica.......................................................................................................3

1.3.2. Método de observação......................................................................................................3

2. Conceitos fundamentais...........................................................................................................4

2.2. Geografia- conceito..............................................................................................................4

3. O ensino de geografia na actualidade.......................................................................................4

4. Descrição da Escola Secundaria de Marromeu........................................................................6

4.2. Localização física Geográfica...............................................................................................6

4.3. Ensino de Geografia na Escola Secundaria de Marromeu....................................................6

5. Conclusão.................................................................................................................................9

6. Referências Bibliográficas.....................................................................................................10
1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Didactica de Geografia, tem como tma “ o ensino de geografia
nos dias actuais”.
A Geografia na actualidade se preocupa com o meio ambiente, com o aumento populacional,
com o fenómeno da urbanização, com a pobreza, a marginalização e com todo o espaço mundial.
O mundo tem mudado rapidamente e com ele devem mudar também o ensino que nela se faz. O
contexto cultural do mundo audiovisual na era da informática, da eletrónica e dos meios de
comunicação, leva a uma profunda reflexão educacional.
A globalização onde a tecnologia impera, a Geografia conquistou seu lugar, tornando-se a
ciência das ciências, é a mistura e o ingrediente principal destas.
O objecto de estudo da Geografia na escola, é o espaço geográfico, entendido como o espaço
social, concreto, em movimento dinâmico e possível de sucessivas mudanças, na medida em que
a sociedade também se modifica, porém, cada novo tempo não apaga de todo espaço anterior, de
maneira que o passado deixa marcas no presente.

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1.1. OBJECTIVOS

LIBANEO (2002:104) afirma que “objectivo, é um fim a ser alcançado, alvo a ser alcançado”.
Por conseguinte, de acordo com a citação que apresentamos acima, o nosso trabalho apresenta
dois objectivos, sendo um geral e outros de caracteres específicos.

1.2.1. Geral

Descrever o ensino de geografia nos dias actuais em particular na Escola Secundaria de


Marromeu.

1.2.2. Especificos
 Analisar o ensino de geografia nos dias actuais em particur na escola Secundaria de
Marromeu;
 Caracterizar o ensino de geografia nos dias actuais;
1.3. Metodologia do trabalho

Para a efetivação do trabalho, recoreu-se a seguintes métodos

1.3.1. Pesquisa bibliográfica


Segundo (LAKATOS 1991:98) abrange toda literatura já tornada publica em relação ao tema em
estudo. A pesquisa bibliográfica consistira basicamente na recolha de informações sobre o ensino
de geografia na actulaidade. Estas informações deverão ser adquiridas em artigos científicos,
livros e publicações da internet.

1.3.2. Método de observação


Este método é uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e utilizar na
obtenção de determinados aspectos da realidade (LAKATOS-1991:98). Pois, para este projecto
de pesquisa vai impulsionar na observação directa da problemática no local de estudo.

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2. Conceitos fundamentais
2.2. Geografia- conceito

Callai (1998): a Geografia é a ciência que estuda, analisa e tenta explicar o espaço produzido
pelo homem e, enquanto matéria de ensino, ela permite que o se perceba como participante do
espaço que estuda, onde os fenómenos que ali ocorrem são resultados da vida e do trabalho dos
homens e estão inseridos num processo de desenvolvimento. Sendo assim, o objecto de estudo da
Geografia na escola, é o espaço geográfico, entendido como o espaço social, concreto, em
movimento dinâmico e possível de sucessivas mudanças, na medida em que a sociedade também
se modifica, porém, cada novo tempo não apaga de todo espaço anterior, de maneira que o
passado deixa marcas no presente.
Segundo Milton Santos (1996): "O espaço é tempo acumulado, é história geografizada". Sendo,
portanto, produto histórico, a Geografia ensinada não deve descuidar da historizacição dos
factos, já que o aluno é um ser histórico que traz consigo e em si uma história, e um
conhecimento adquirido na sua própria vivência.
Para Geroux (1986): em termos mais concretos, os estudantes deveriam aprender a não apenas a
avaliar a sociedade de acordo com suas próprias pretensões, mas devem também ser ensinadas a
pensar e agir de forma que tenham a ver com diferentes possibilidades da sociedade e diferentes
modos de vida.

3. O ensino de geografia na actualidade

A Geografia na actualidade se preocupa com o meio ambiente, com o aumento populacional,


com o fenómeno da urbanização, com a pobreza, a marginalização e com todo o espaço mundial.
O mundo tem mudado rapidamente e com ele devem mudar também o ensino que nela se faz. O
contexto cultural do mundo audiovisual na era da informática, da eletrónica e dos meios de
comunicação, leva a uma profunda reflexão educacional.
A globalização onde a tecnologia impera, a Geografia conquistou seu lugar, tornando-se a
ciência das ciências, é a mistura e o ingrediente principal destas. A modernização exige pessoas
críticas, activas, capazes de construírem seus próprios conhecimentos, utilizando a imagem da
informação como forma de desenvolvimento do espírito crítico e da capacidade de raciocinar.

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Para Geroux (1986): "o saber deve ser visto como um engajamento crítico que visa distinguir
entre essência e aparência, entre verdade e falsidade".
Nessa perspectiva, os alunos devem adotar uma postura cívica, encarar, analisar, pensar e agir
como se vivessem de facto em uma sociedade democrática que lhes desse oportunidade do
exercício político de sua condição de cidadão. Já que a média de massa gera
atractividades numa linguagem crítica de aparência que se vale do poder da sedução, dos mitos
ideológicos, provocando desejos, crenças e atitudes que habitam no mundo do indivíduo, com
demandas do mercado capitalista.
Ao professor de Geografia, cabe a tarefa de desenvolver uma prática que seja aberta a
possibilidade de questionar o que se faz, de incorporar de facto os interesses dos alunos, e de ser
capaz de produzir a capacidade de pensar, agindo com criatividade e autoria do seu pensamento.
Enquanto isso, os educandos navegam num planeta imaginário da imagem, desprezando o hábito
da leitura e da escrita.
Callai (1988), afirma: a Geografia é a ciência social que estuda o espaço construído pelo homem,
a partir das relações que estes mantêm entre si e com a natureza, as questões da sociedade, com
uma visão espacial, formativa, capaz de instrumentalizar o aluno para que exerça de facto a sua
cidadania.
Nesse sentido, as aulas de Geografia, através de conteúdos que nada têm a ver com a vida dos
alunos que não trazem em si nenhum interesse, e muito pouco significado educativo, são vistos
como "naturais".
O exercício da cidadania é uma trave mestra de uma sociedade responsável e interveniente e os
Geógrafos valorizam a dimensão cidadã do território; a Geografia enquanto disciplina científica
ministrada no ensino secundário possui a responsabilidade de formar cidadãos mais
participativos, menos apáticos e mais competentes para se pronunciarem de uma forma
responsável sobre os territórios e os processos de desenvolvimento local.
Nesse sentido o aluno só pode dar valor aquilo que conhece, e a geografia como ciência abre
espaço para que o aluno saiba se situar e se relacionar com o meio que o circunda.
Como escreveu Bailly et al (2009:15), “A Geografia tem, sim como objectivo fazer-nos
compreender a organização dos Homens e das actividades na Terra, explicar as relações entre o
meio e a sociedade, aplicar os conhecimentos para aproveitar melhorar e de forma sustentável
estes espaços de vida”.

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4. Descrição da Escola Secundaria de Marromeu

4.2. Localização física Geográfica


A Escola Secundária de Marromeu , localiza-se na  República de Moçambique, na Região Centro
do País, na Província de Sofala, no Distrito de Marromeu, no Posto Administrativo de Marromeu
--Sede, no Bairro 10 de Agosto.
A norte limita-se com a Província da Zambézia, a sul com a área de Migugune, a leste Posto
Administrativo de Malinga-Panse e a oeste com o Posto Administrativo de Chupanga.

4.3. Ensino de Geografia na Escola Secundaria de Marromeu

O período atual é caracterizado por acréscimos do meio técnico-científico-informacional, sendo


que o entendimento de espaço geográfico não pode desconsiderar esse dado, que é único na
história (SANTOS; SILVEIRA, 2008).
A Geografia é uma ciência que proporciona ao homem um conjunto de explicações que
correspondem às exigências da sua vida num complexo conjunto de fenómenos sociais,
económicos, ideológicos e intelectuais, num espaço geográfico de produção da sociedade em que
o homem é chamado a intervir.
Na escola secundaria de Marromeu, o ensino de geografia tem acopanhado inovações para
dispertar mais interresse aos seus alunos.

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Em suas actividades diárias, alunos e professores constroem geografia, pois, ao circularem,
brincarem, trabalharem pela cidade, pelos bairros, constroem lugares, produzem espaço,
delimitam seus territórios; vão formando, assim, espacialidades cotidianas em seu mundo vivido
e vão contribuindo para a produção de espaços geográficos mais amplos. Ao construírem
geografia, eles também constroem conhecimentos sobre o que produzem, que são conhecimentos
geográficos.
Reconhece-se, desse modo, a necessidade de um ensino selectivo da própria disciplina, que
“deve ser o de insistir nos problemas, por vezes cruciais, que se põem aos homens para lhes
permitir viver, em número crescente e da melhor maneira num planeta, a Terra, que começa a
parecer-nos muito pequeno” (UNESCO, 1978:22).
No quadro da instituição da Geografia escolar, Ferreira (1997) refere que as preocupações de
ensino/aprendizagem para uma educação geográfica abrangiam aspectos ligados às
desigualdades sociais e económicas a níveis local, regional e global para os problemas de justiça
social, pobreza, qualidade de vida em diferentes áreas dos centros urbanos, o terceiro mundo e
o desenvolvimento e etc., contribuindo, desse modo, para a clarificação de valores dos jovens,
futuros cidadãos que deveriam lutar por uma sociedade mais justa.
A educação geográfica não se limita apenas aos conteúdos a ser ensinados, mas, mais importante
ainda, à sua aplicação prática no contexto do “quotidiano” do aluno. Este conceito passou a ser,
na actualidade, um procedimento metodológico para promover aprendizagem significativa da
geografia levada a cabo por autores como Castellar (2006), Cavalcanti (2005) e Guimarães
(2007).
O “quotidiano” no ensino de Geografia com vista a aprendizagem deve ter em consideração os
espaços vividos e compreendidos pelos alunos, na perspectiva construtivista de desenvolvimento
cognitivo, uma vez que, como refere Cavalcanti (2005:198), “as práticas sociais cotidianas têm
uma dimensão espacial, o que confere importância ao ensino de geografia na escola; os alunos
que estudam essa disciplina já possuem conhecimentos geográficos oriundos de sua relação
direta e cotidiana com o espaço vivido”.
Segundo Duarte & Língua (1996:30), “o livro do aluno” é um material principal para os alunos,
constituindo a sua mais importante fonte de conhecimentos, o livro tem um contexto
acompanhado de mapas, fotografias, esquemas, desenhos e outros gráficos. O livro contem
questões que auxiliam o aluno no trabalho independente e na revisão da matéria.

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Os meios de ensino aprendizagem são indispensáveis, permitem que o aluno visualize muitos
fenómenos, factos e acidentes geográficos tratados na disciplina de Geográfico. Eles constituem
um extraordinário instrumento de ajuda ao professor e permite um ensino de qualidade.
A disciplina de Geografia busca o entendimento das relações que estabelecem entre o Homem e
a Natureza, cabe ao professor acompanhar a dinâmica curricular e os objectivos de ensino de
cada país, provincia, distrito e localidades.
O período atual é caracterizado por acréscimos do meio técnico-científico-informacional, sendo
que o entendimento de espaço geográfico não pode desconsiderar esse dado, que é único na
história (SANTOS; SILVEIRA, 2008). O ensino, especialmente da Geografia, tem
proporcionado aos professores novos acréscimos de tecnologia, deixando as aulas mais
“atraentes” para seus alunos. Contraditoriamente, ainda há resquícios de uma pedagogia
ultrapassada, que desqualifica o aluno para o mercado de trabalho e para a vida.

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5. Conclusão
Feito o tabalho, conclui-se que na escola secundaria de Marromeu, o ensino de geografia tem
acopanhado inovações para dispertar mais interresse aos seus alunos.
Em suas actividades diárias, alunos e professores constroem geografia, pois, ao circularem,
brincarem, trabalharem pela cidade, pelos bairros, constroem lugares, produzem espaço,
delimitam seus territórios; vão formando, assim, espacialidades cotidianas em seu mundo vivido
e vão contribuindo para a produção de espaços geográficos mais amplos. Ao construírem
geografia, eles também constroem conhecimentos sobre o que produzem, que são conhecimentos
geográficos.
Reconhece-se, desse modo, a necessidade de um ensino selectivo da própria disciplina, que
“deve ser o de insistir nos problemas, por vezes cruciais, que se põem aos homens para lhes
permitir viver, em número crescente e da melhor maneira num planeta, a Terra, que começa a
parecer-nos muito pequeno”.
A Geografia na actualidade se preocupa com o meio ambiente, com o aumento populacional,
com o fenómeno da urbanização, com a pobreza, a marginalização e com todo o espaço mundial.
O mundo tem mudado rapidamente e com ele devem mudar também o ensino que nela se faz. O
contexto cultural do mundo audiovisual na era da informática, da eletrónica e dos meios de
comunicação, leva a uma profunda reflexão educacional.

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6. Referências Bibliográficas
 ALEXANDRE, Fernando & DIOGO, José.(1990). Didáctica da Geografia: contributos
para uma educação no ambiente, Textos editora. Lisboa
 ANDRADE, Maria Margarida de.(1997). Como preparar trabalhos para cursos de pós-
graduação. São Paulo: Atlas.
 ARAUJO, Manuel de. Cidade de Nampula: A rainha do Norte de Moçambique,
Finisterra, 2005 disponível in www. http://pt.wikipedia.org/nampula. a cessado a
09.11.2015
 LAKATOS, Eva Maria e MARKONI, Maria de Andrade, (1999). Metodologia de
Trabalho Científico, procedimentos Básicos, Pesquisa Bibliográfica, projecto de
Relatório, São Paulo, Editora Atlas.
 MOREIRA, Rui. (2008). Pensar e ser em geografia. Contexto. São Paulo.

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