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Turma: B
Docente:
Índice 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................5
1.2. Objectivos.............................................................................................................................6
3. Conclusão...............................................................................................................................14
4. Referencias Bibliográficas.....................................................................................................15
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1. Introdução
O presente trabalho, vai abordar sobre ʺA filosofia no universo das outras ciênciasʺ.
A palavra «ciência» pode ser tomada no sentido lato e no sentido restrito. No sentido lato, a
ciência consiste no conhecimento das causas; no sentido restrito (aquele em que mais se emprega
hoje a palavra), significa o conhecimento dos factos adquiridos através dos processos de
observação e da experiência, com o fim de estabelecer as leis que o regem.
Parece-me muito razoável a afirmação de que o filósofo se deve ocupar do conhecimento, dos
valores do Homem e da linguagem.
Se olharmos ao nosso redor, o mundo parece estar cheio de questões não resolvidas, importantes
e decisivas, que pertencem a todos os campos acima mencionados, mas que não são tratadas, não
podem ser tratadas, por qualquer ciência particular.
A Filosofia distingue-se das outras ciências pelo ponto de vista em que se coloca. Quando
considera um objecto, ela encara-o, por assim dizer, sob o prisma dos limites, dos aspectos
fundamentais.
Nesse sentido, a Filosofia é a ciência dos fundamentos da realidade. Lá, onde as outras ciências
param, onde, sem mais indagar, aceitam os pressupostos, aí entra o filósofo e começa a
investigar. As ciências conhecem - mas o filósofo pergunta o que é o conhecimento; as outras
ciências estabelecem leis - ele põe a questão do que seja uma lei; o Homem comum e o político
falam do fim e da utilidade - o filósofo pergunta o que se deve entender por fim e utilidade.
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1.2. Objectivos
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2. A filosofia no universo das outras ciências
A palavra «ciência» pode ser tomada no sentido lato e no sentido restrito. No sentido lato, a
ciência consiste no conhecimento das causas; no sentido restrito (aquele em que mais se emprega
hoje a palavra), significa o conhecimento dos factos adquiridos através dos processos de
observação e da experiência, com o fim de estabelecer as leis que o regem.
Embora a Filosofia mereça o título de ciência, porque se preocupa com a investigação das causas
primeiras e finais de toda a realidade, apenas o é no sentido lato da palavra, distinguindo-se das
ciências propriamente ditas por várias razões:
Tal como a Filosofia fundamenta as ciências, estas também fornecem os dados a partir dos quais
a Filosofia se eleva a explicações mais profundas.
As investigações biológicas tornam possível estudar a questão da origem e natureza da Vida com
maior eficácia; o estudo da fisiologia é indispensável para compreender as relações do organismo
com o espírito; as descobertas recentes da Física permitem um melhor conhecimento do
problema metafisico da constituição dos corpos; o progresso da Psicologia experimental fornece
elementos à Lógica, à Epistemologia, etc.
A Filosofia, para se elevar a princípios gerais do conhecimento, apoia-se nas leis científicas, que
coordena e generaliza. O filósofo, para construir hipóteses muito engenhosas e deduzir
conclusões, precisa de bases sólidas fornecidas pela ciência.
Só a Filosofia pode a priori elucidar as condições de validade das ciências, orientando a pesquisa
científica e sugerindo uma atitude de questionamento. Por seu turno, à ciência caberá fornecer
conteúdos concretos as formulações abstractas da Filosofia.
O Homem não pode passar sem a Filosofia, diz, com razão, Jaspers. Por isso ela está presente em
toda a parte e sempre. A única questão que se pode pôr é a de saber se ela é consciente ou não,
boa ou má, confusa ou Clara.
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Com efeito, a busca da verdade científica, que, aliás, só interessa a uma minoria, não esgota em
nada a natureza do Homem, mesmo para essa minoria. Para além disso, o Homem vive, toma
partido, crê numa multiplicidade de valores, hierarquiza-os, e dá, assim, sentido à sua existência
mediante opções que ultrapassam incessantemente as fronteiras do seu conhecimento efectivo.
No Homem que pensa, esta questão só pode ser raciocinada no sentido em que, para fazer a
síntese entre aquilo que ele crê e aquilo que ele sabe, ele só pode utilizar uma reflexão, quer
prolongando o seu saber, quer opondo-se a ele num esforço critico para determinar as suas
fronteiras actuais e legitimar a hierarquização dos valores que o ultrapassam. Esta síntese
racional entre as crenças, quaisquer que elas sejam, e as condições do saber, constitui aquilo que
nos chamamos sabedoria e é esta que nos parece ser o objecto da Filosofia.
O termo sabedoria não tem nada de intelectualista, uma vez que ele implica uma tomada de
posição vital. Ele também não tem nada de limitativo do ponto de vista do exercício do
pensamento, pois comporta a ideia de que essa tomada de posição seja racionada e não
simplesmente decisória. Mas se uma sabedoria engloba a busca de uma verdade, ela não pode
deixar de distinguir, se for revista de sensatez, entre as tomadas de posição pessoais ou de grupos
restritos, relativas as crenças evidentes para alguns mas não partilhadas por outros, e as verdades
demonstráveis acessíveis a todos. Por outras palavras, pode haver várias sabedorias, enquanto só
existe uma verdade.»
A Filosofia distingue-se das outras artes e ciências mais pelo método do que pelo objecto. Os
filósofos formulam proposições com o intuito de serem verdadeiras e, em geral, produzem
argumentos tanto para apoiar as teorias próprias como para refutar as alheias. Mas os argumentos
são de carácter especial. Não são, ou muito raramente são, semelhantes provas de uma
proposição matemática. Normalmente não consistem numa demonstração formal, nem se
parecem com a prova em qualquer outra ciência descritiva. Teorias filosóficas não se verificam
por observação. São neutras em matéria particular de facto.
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Não é que os filósofos não se ocupem dos factos, mas acham-se na posição singular de que toda
a prova relativa aos seus problemas é já eficaz para eles. Não é necessária ciência ulterior para
decidir questões filosóficas, como saber se o mundo material é real, se os objectos continuam a
existir quando não são percebidos, se outros seres humanos são conscientes no mesmo sentido
que cada um o é de si. Não são questões solúveis experimentalmente, desde que a resposta
determine a interpretação de qualquer experiência. O que em tais casos se discute não é, dadas
certas circunstâncias, se produzirá este ou aquele evento, mas antes como descrever alguma coisa
que sucede. Esta preocupação com o modo como as coisas são ou devem ser descritas tomam
frequentemente o aspecto de inquirição å sua natureza. Assim, os filósofos costumam perguntar,
por exemplo: O que é o espírito? Que espécie de relação é a causalidade? Qual é a natureza da
crenqa? Que é a verdade?
As seguintes máximas do entendimento humano comum (...) podem, contudo, servir para a
elucidação dos seus princípios (da critica do gosto) (...).
A pessoa significa que eu, no meu ser, em definitivo não posso ser possuido por nenhuma outra
instância, mas que me pertenço; pessoa significa, que eu não posso ser habitado por nenhum
outro, mas que, em relação à mim, estou só comigo mesmo; não posso ser representado por
nenhum outro, mas eu respondo por mim mesmo; não posso ser substituído por nenhum outro,
mas sou único.
A interioridade da vida, o saber, o querer, o agir, o criar do espírito, etc., tudo isso não é ainda
pessoa; pessoa significa que tudo isso, o Homem está em si mesmo.
A pessoa quer dizer antes de tudo, autonomia de ser, domínio de si mesmo, inviolabilidade,
individualidade, incomunicabilidade, unidade. O homem é pessoa porque é dotado de um modo
de ser que supera nitidamente o modo de ser das plantas e dos animais.
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2.2. Pensar colocando-se no lugar de qualquer outro.
Soren Kierkegaard (1813 – 1855), é um dos filósofos que procurou analisar os problemas da
relação existencial do homem com o mundo, consigo mesmo e com Deus.
A relação do homem com o mundo - outros seres humanos e na natureza - são dominadas pela
angústia. A angústia é entendida como o sentimento profundo que temos ao perceber a
instabilidade de viver num mundo de acontecimentos possíveis, sem garantia de que nossas
expectativas sejam realizadas. “No possível, tudo é, possível”, escreve Kierkegaard. Assim,
vivemos num mundo onde tanto é possível a dor como o prazer, o bem como o mal, o amor
como o ódio, o favorável como o desfavorável.
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ensinando ideias, pensando em argumentos possíveis contra elas e procurando saber como
funcionam realmente os nossos conceitos.
Qualquer pessoa pode perguntar se entrar num cinema sem pagar, é certo, mas um filósofo
perguntará: «O que torna uma acção certa ou errada?».
Não poderíamos viver sem tomarmos como garantias as ideias de tempo, número, conhecimento,
linguagem, certo ou errado, mas em Filosofia investigamos essas mesmas coisas. O objectivo é
levar ao conhecimento do mundo e de nos mesmos um pouco mais longe. É Obvio que não é
fácil. Quanto mais básicas são as ideias que tentamos investigar, menos instrumentos temos para
nos ajudarem. Não há muitas coisas que possamos assumir como verdadeiras ou tomar como
garantidas. Por isso, a Filosofia é uma actividade de certa forma vertiginosa, e poucos dos seus
resultados ficam por desafiar por muito tempo.
Se olharmos ao nosso redor, o mundo parece estar cheio de questões não resolvidas, importantes
e decisivas, que pertencem a todos os campos acima mencionados, mas que não são tratadas, não
podem ser tratadas, por qualquer ciência particular.
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A Filosofia ocupa-se dos mesmos objectos que as outras ciências. Em que, então, a Filosofia se
distingue da Ciência? A resposta é que ela se distingue tanto pelo método da investigação como
pelo ponto de vista em que se coloca. Pelo método - porque o filósofo não está obrigado a
restringir-se a qualquer dos métodos de conhecimento, que são muitos. Assim, por exemplo, não
está obrigado, como o físico, a reduzir tudo a fenómenos observáveis pelos sentidos, isto é, ao
método de redução empírica: pode também servir-se da intuição da realidade e de outros
métodos.
Além disto, a Filosofia distingue-se das outras ciências pelo ponto de vista em que se coloca.
Quando considera um objecto, ela encara-o, por assim dizer, sob o prisma dos limites, dos
aspectos fundamentais.
Nesse sentido, a Filosofia é a ciência dos fundamentos da realidade. Lá, onde as outras ciências
param, onde, sem mais indagar, aceitam os pressupostos, aí entra o filósofo e começa a
investigar. As ciências conhecem - mas o filósofo pergunta o que é o conhecimento; as outras
ciências estabelecem leis - ele põe a questão do que seja uma lei; o Homem comum e o político
falam do fim e da utilidade - o filósofo pergunta o que se deve entender por fim e utilidade.
Já se vê que a Filosofia é uma ciência radical no sentido em que ela vai as raízes das questões
muito mais profundamente que qualquer outra ciência; lá onde as outras se dão por satisfeitas,
ela continua a indagar e a perscrutar.
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3. Conclusão
Feito o trabalho, conclui-se que a Filosofia, fornece às ciências os princípios em que elas se
baseiam, legitima-as, critica-as e defende-as.
a Filosofia distingue-se das outras ciências pelo ponto de vista em que se coloca. Quando
considera um objecto, ela encara-o, por assim dizer, sob o prisma dos limites, dos aspectos
fundamentais.
Nesse sentido, a Filosofia é a ciência dos fundamentos da realidade. Lá, onde as outras ciências
param, onde, sem mais indagar, aceitam os pressupostos, aí entra o filósofo e começa a
investigar. As ciências conhecem - mas o filósofo pergunta o que é o conhecimento; as outras
ciências estabelecem leis - ele põe a questão do que seja uma lei; o Homem comum e o político
falam do fim e da utilidade - o filósofo pergunta o que se deve entender por fim e utilidade.
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4. Referencias Bibliográficas
CHAMBISSE, Ernesto Daniel; COSSA, José Francisco. Fil11 - Filosofia 11ª Classe. 2ª Edição.
Texto Editores, Maputo, 2017.
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