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Introdução
1.2. Objectivos
Objectivo geral
Conhecer o Surgimento Histórico da Filosofia.
Objectivos específicos:
Compreender a transição do mito para a fase racional e suas respectivas etapas: a origem
da filosofia;
Descrever as funções da Filosofia:
Diferenciar a Filosofia das outras Ciências.
Capitulo II desenvolvimento
2.O Surgimento Histórico da Filosofia.
2.1 Origem do termo filosofia.
A origem da Filosofia data dos séculos VII e VI a.C. Foi na Grécia, na região da Jônia, na
cidade de Mileto, que esse modo de conhecimento ganhou forma e se estabeleceu como maneira
de compreender o mundo. Portanto, pode-se afirmar que a Filosofia é fruto do gênio helênico, ou
seja, é fruto da genialidade dos gregos. É por causa do nascimento da Filosofia na Grécia que
costumeiramente se diz que a “Grécia é o berço da civilização ocidental”. De fato, a Filosofia
apresenta-se como a “rainha das ciências”. Tal característica se deve exatamente ao fato de a
Filosofia ter sido o primeiro modo de conhecer o mundo e os homens de forma estritamente
racional.
Uma das grandes questões em relação ao nascimento da Filosofia é saber o porquê de seu
nascimento e por que ela nasceu especificamente com os gregos. Duas foram as teses levantadas:
a do “milagre grego” e a do orientalismo.
A tese do “milagre grego” defenderá que a Filosofia surgiu na Grécia como um verdadeiro
milagre, ou seja, que não houve qualquer precedente para o seu surgimento. Foi um
acontecimento espontâneo e não há um contexto original que justifique sua origem. Considera-
se, assim, que esse modo de pensar e conceber o mundo e o homem simplesmente apareceu, e
uma das razões para seu aparecimento é a genialidade dos gregos.
O termo “filosofia” é composto de dois termos gregos: phílos, que significa amigo de, amante
de, afeiçoado a, que gosta de, que tem gosto em, que se compraz em, que busca com afã, que
anseia, etc., e sophía, que significa sabedoria, saber, ciência, conhecimento, etc. Assim pois,
etimologicamente, o termo filosofia significa: amor à sabedoria, gosto pelo saber.
Eram chamados de “filósofos” os homens que buscavam a “sabedoria suprema”, quer dizer, “a
sabedoria última e radical da vida e das coisas”, ou seja, o saber que busca a dimensão última e
radical da vida e das coisas.
Atribuiu-se ao filosofo grego Pitagoras de Samos que viveu no sec. (v.a.c), a inveção da palavra
“filosofia”.
A filosfia surgiu quando alguns pensadores gregos se deram conta de que a verdade do mundo e
dos humnos não era álgo secreto e misterioso, que precisasse ser relevados por divindades alguns
escolhidos, mas que, ao contrário, podia ser conhecida por todos por meio das operações mentais
de raciocínios que são as mesmas em todos os seres humanos. Esses pensadores descobriram
também que a linguagem respeita as exigências do pensamento e que, por esse mesmo motivo os
conhecimentos verdadeiros podem ser transmitidos e ensinados a todos.
Quando nos acercamos da Filosfia nascente, podemos perceber os principais traços que definem
a actividade filosófica na época de seu nascimento:
2. Recusa de explicações pre-estabelecidas e, por isso mesmo, exigências de que para cada facto
seja encontrada uma explicação racional e que par cada problema ou dificuldade sejam
investigadas e encontrads as soluçõs proprias exigidas por eles.
4. Capacidade de generalização, isto é, demonstrar que uma tem validade para muitas coisas
diferentes ou para muitos fatos diversos porque, sob a aparência da diversidade e da variação
percebidas pelos orgãos dos sentidos, o pensamento descobre semelhanças e identidades. Essa
capacidade racional é a sintese: (palavra grega que significa “reunião ou fusão de várias coisas
numa união íntima para formar um todo”).
5. Capacidade de diferenciação, isto é, de mostrar que fatos ou coisas que aparecem muito iguais
ou semelhantes são na verdae, diferentes quando examinadospelo pensamento ou pela razão.
Essa capacidade racional para compreender diferenças onde parece haver identidadesou
semelhança é a análise (palavra grega que significa “acção de desligar e separar, resolução de um
todo em suas partes”).
Universalidade da filosofia: quer dizer, que todos os homens são filósofos; este sentido
radica no facto de todo o homem ter razão. Tal universalidade conduziu à distinção entre
um filosofar espontâneo, presente, em todo o homem, e um filosofar sistemático,
específico dos filósofos.
Universalidade da filosofia: significa: a ciência do universal e do ser. Como afirma
Santo Tomás de Aquino: “a filosofia é sabedoria no sentido em que, conhecendo o
universal, ela conhece, através dele, todos os singulares que revelam desse universal”.
A universalidade da filosofia: pode ser entendida como a construção de um sistema de
verdades universais. Foi este o projecto de Descartes que procurou encontrar um
fundamento, evidente e indubitável, a partir do qual dedutivamente construiu um sistema
filosófico.
Universalidade da filosofia: porque alguns de seus problemas são universais, isto é,
referemse à existência do homem. Tais problemas, apesar de serem formulados por um
filósofo exprimem inquietações e esperanças que são próprias da humanidade.
O filósofo, ao transmutar o vivido para o plano do pensado, universaliza uma dada situação e
enuncia-a como problema. O filósofo ao pôr universalmente em forma de problema, exprime
dificuldade que lhe é própria.
1.4. Funções da Filosofia