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Código: 708226324
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionai Discussão 0.5
s
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico 2.0
(expressão escrita
Análise e cuidada, coerência /
discussão coesão textual)
Revisão
bibliográfica
nacional e 2.0
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra,
gerais paragrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
Bibliográfica citações e citações/referências 4.0
s bibliografia bibliográficas
Índice
1. Introdução ........................................................................................................................ 3
3. Conclusão ...................................................................................................................... 11
O surgimento do conhecimento filosófico na Grécia antiga se deu por volta dos séculos
VII a VI a.C. e foi o resultado de um conjunto de fatores que foram contribuindo para o
distanciamento lento e gradual, da mitologia em relação à filosofia. Os relatos míticos
explicavam a natureza a partir da geração dos deuses, já os filósofos investigavam esta origem
de maneira racional.
Com tal distanciamento tem-se a formação de grupos de pensadores, sendo que esses se
formaram a partir dos filósofos pré-socráticos. Os cidadãos que possuíam uma boa condição
de vida, que lhes permitia afastar-se do trabalho e podiam assim se dedicar integralmente ao
ato do livre pensar, passaram a formar tais grupos de pensadores que assim passavam o dia
todo juntos, e muitas vezes residiam, nos mesmos domicílios. Com isso, é possível apreender
que esses filósofos faziam do ato de filosofar uma postura de vida.
1.1. Objetivos
1.1.1. Objetivo Geral
Compreender o desenvolvimento da história dos números complexos.
1.1.2. Objetivo Específicos
Apresentar a história dos números no geral;
Explicar as teorias que giram em torno dos conjuntos dos números naturais aos
complexos.
1.2. Metodologias
De acordo com Marconi & Lakatos, (2003), qualquer pesquisa depende de uma
pesquisa bibliográfica, factores, magnitude e aspectos tomados no passado a partir do material
já elaborados de diversos autores sobre o assunto em análise. Este método permite
compreender as diversas opiniões de autores sobre o tema em pesquisa. Para a materialização
do trabalho utilizou se a técnica de pesquisa bibliografia.
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2. Contexto Histórico do Surgimento da Filosofia
A filosofia antiga surge com a substituição do saber mítico ao da razão e isso ocorreu com
o surgimento da polis grega (cidade-estado). Essa nova organização grega, foi fundamental
para a desmistificação do mundo através da razão e, com isso, as reflexões dos filósofos. Mais
tarde, as discussões que ocorriam em praça pública juntamente com o poder da palavra e da
razão (logos) levaram a criação da democracia Chauí, (2002).
É nesse contexto que surge a filosofia. A investigação sobre a natureza fez com que os
filósofos produzissem conhecimento. Inicialmente, a filosofia era uma cosmologia, um estudo
sobre o cosmo (universo) tendo como base a razão (lógos). Essa perspectiva de pensamento se
contrasta com a anterior, que era compreendida como uma cosmogonia, explicação do cosmo
a partir das relações que fizeram nascer (gonos) as coisas. A mesma distinção ocorre entre a
teologia (estudo sobre os deuses) e a teogonia (histórias sobre o nascimento dos deuses).
O pensamento mítico – consiste em uma forma pela qual um povo explica aspectos
essenciais da realidade em que vive, a origem do mundo, o funcionamento da natureza e dos
processos naturais e as origens deste povo deste povo, bem como seus valores básicos. O mito
caracteriza-se, sobretudo pelo modo como estas explicações são dadas, ou seja, pelo tipo de
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discurso que constitui. O próprio termo grego mythos significa um tipo bastante especial de
discurso, o discurso fictício ou imaginário, sendo por vezes até mesmo sinónimo de
―mentira‖.
Por ser parte de uma tradição cultural, o mito configura assim a própria visão de mundo
dos indivíduos, a sua maneira mesmo de vivência esta realidade. Nesse sentido, o pensamento
mítico pressupõe a adesão, aceitação dos indivíduos, na medida em que constitui as formas de
sua experiência do real. O mito não se justifica, não se fundamenta, portanto, nem se presta ao
questionamento, à crítica ou à correcção. Não há discussão do mito porque ele constitui a
própria visão do mundo dos indivíduos pertencentes a uma determinada sociedade, tendo,
portanto um carácter global que exclui outras perspectivas a partir das quais ele poderia ser
discutido. Um dos elementos centrais do pensamento mítico e de sua forma de explicar a
realidade é o apelo ao sobrenatural, ao mistério, ao sagrado, à magia. As causas dos
fenómenos naturais, aquilo que acontece aos homens, tudo são governadas por uma realidade
exterior ao mundo humano e natural, superior, misteriosa, divina, a qual só os sacerdotes, os
magos, os iniciados, são capazes de interpretar, ainda que apenas parcialmente Chauí, (2003).
É Aristóteles que afirma ser Tales de Mileto, no séc. VI a.C., o iniciador do pensamento
filosófico-científico. Podemos considerar que este pensamento nasce basicamente de uma
insatisfação como o tipo de explicação do real que encontramos no pensamento mítico.
De fato, desse ponto de vista, o pensamento mítico tem uma característica até certo ponto
paradoxal. Se, por um lado, pretende fornecer uma explicação da realidade, por outro lado,
recorre nessa explicação ao mistério e ao sobrenatural, ou seja, exactamente àquilo que não se
pode explicar, que não se pode compreender por estar fora do plano da compreensão humana.
É nesse sentido que a tentativa dos primeiros filósofos será de buscar uma explicação do
mundo natural (a physis, daí o nosso termo ―física‖) baseada essencialmente em causas
naturais. A chave de explicação do mundo de nossa experiência estaria então, para esses
pensadores. No próprio mundo, e não fora dele, em alguma realidade misteriosa e inacessível
Chauí, (2003).
O pensamento mítico, com seu apelo ao sobrenatural e aos mistérios, vai assim
deixando de satisfazer as necessidades da nova organização social, mais preocupada com a
realidade concreta, com a actividade política mais intensa e com as trocas comerciais. É nesse
contexto que o pensamento filosófico-científico encontrará as condições favoráveis para seu
nascimento. O carácter global, absoluto, da explicação mítica teria se enfraquecido no
confronto entre os diferentes mitos e tradições, revelando-se assim sua origem cultura: o fato
de que cada povo tem sua forma de ver o mundo, suas tradições e seus valores. Ao mesmo
tempo, em uma sociedade dedicada as praticas comerciais e aos interesses pragmáticos, as
tradições míticas e religiosas vão perdendo progressivamente sua importância Aranha e
Martins (2010).
Esta é uma hipótese que parece razoável, de um ponto de vista histórico e sociológico,
e mesmo geográfico e económico, para a explicação do surgimento do tipo de pensamento
inaugurado por Tales e pela chamada Escola de Mileto, naquele momento e naquele contexto.
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em um ou mais deuses transcendentes ao natural, geralmente criador (es) da natureza Aranha
e Martins (2010).
Os filósofos naturais são aqueles que analisam questões relacionadas à natureza, como de
onde ou como surge o mundo. Esses filósofos romperam com a visão mítica e religiosa da
natureza que prevalecia na época, adoptando, desde então, uma forma científica de pensar.
Dentre os filósofos naturalistas encontram-se; Tales, Anaxímenes, Anaximandro, e Heráclito.
Tales – Tales de Mileto (640-548 a.C.) – É considerado filosofia grega‖. Para ele a água.
É considerado ―o pai da série o elemento) de tudo o que existe. Atribui-se a Tales a
demonstração do primeiro teorema de geometria (embora o estudo sistemático desta ciência
tenha realmente começado na escola de Pitágoras, no séc. VI a.C.).
Anaximandro, seria apeiron 547 a.C. ―o princípio gerador de todas as coisas, segundo
Anaximandro, seria o (ilimitado/indeterminado/que não tem limite/ infinito). A ordem do
mundo virtude deste princípio. Assim, o original de todos os seres, tanto de seu quanto de sua
dissolução. Anaximandro foi discípulo de Tales de Mileto. O filósofo procurou buscar o
elemento fundamental de todas as coisas, denominando de ápeiron (o infinito e o
indeterminado), que representaria a massa geradora da vida e do universo.
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Anaxímenes de Mileto (588 pensador, o elemento gerador de tudo é rarefacção e da
condensação, o ar forma tudo o que existe. Segundo este pensador, o elemento gerador de
tudo é o ar. Anaxímenes de Mileto foi discípulo de Anaximandro. Assim como o seu mestre
discordou de Tales quanto ao arché da natureza, Anaxímenes também o fez. Após seus
estudos com seu professor e a incansável observação da natureza como maneira de tentar
buscar uma possível origem para o universo, o filósofo concordou com a parte da teoria de
Anaximandro que diz que o princípio de tudo seria algo infinito, mas discordou quanto à
definição. O princípio de tudo seria, então, um elemento infinito, porém definido: o ar.
O filósofo compreendeu o ar como uma substância que permeia todos os corpos e objectos
da natureza. As características de cada ser variariam, então, de acordo com a quantidade
(maior ou menor) de ar que eles contivessem. O universo seria compreendido, nessa
concepção, como um grande ser vivo que abriga todos os outros seres, vivos ou não vivos,
sendo o ar o elemento em comum entre todos eles e a composição da alma dos seres vivos.
Além das ciências, algumas alterações de cunho social, político e económico no mundo
antigo deram as bases para o processo que culminou no surgimento dos filósofos, em especial
(Martins e Aranha, 2003, p. 81 e Chauí, 2010, p.37-38):
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ii. Se diz que a Filosofia nos moldes ocidentais (crença, verdadeira, justifica sobre
princípios críticos e reflexivos) ―Surgiu‖, não se diz que ela foi inventada ou criada.
iii. Segundo Martins e Aranha, 2003, e Chauí, (2010) Entre os factores decisivos para o
surgimento da filosofia enquanto TRADIÇÃO e TIPO DE CONHECIMENTO entre
os séculos VII e VI a.C. estão:
a) As Viagens Marítimas
Que permitiram aos povos descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por
deuses, titãs e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos; e que as regiões
dos mares que os mitos diziam habitadas por monstros e seres fabulosos não possuíam nem
monstros nem seres fabulosos. As viagens produziram o desencantamento ou a desmitificação
do mundo, que passou, assim, a exigir uma explicação sobre a origem, explicação que o mito
já não podia oferecer;
b) A Invenção do Calendário
Que é uma forma de calcular o tempo segundo as estações do ano, as horas do dia, os
fatos importantes que se repetem, revelando, com isso, uma capacidade de abstracção nova,
ou uma percepção do tempo como algo natural e não como um poder divino incompreensível;
c) A Invenção da Moeda
Que permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos
objectos concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstracta, uma troca feita pelo
cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade
de abstracção e de generalização;
f) A Invenção da Política
A ideia da lei como expressão da vontade de uma colectividade humana que decide
por si mesma o que é melhor para si e como ela definirá suas relações internas. O
aspecto legislado e regulado da cidade servirá de modelo para a filosofia propor o
aspecto legislado, regulado e ordenado do mundo como mundo racional;
O surgimento de um espaço público, que faz aparecer um novo tipo de palavra ou de
discurso, diferente daquele que era proferido pelo mito. Neste, o poeta-vidente, que
recebia das deusas ligadas à memória (a deusa Mnemosyne, mãe das Musas que
guiavam o poeta) uma iluminação misteriosa ou uma revelação sobrenatural, dizia aos
homens quais eram as decisões dos deuses a que eles deveriam obedecer.
Agora, com a cidade política, surge a palavra como direito de cada cidadão de emitir
em público sua opinião, discuti-la com os outros, persuadi-los a tomar uma decisão
proposta por ele, de tal modo que surge o discurso político como a palavra humana
compartilhada, como diálogo, discussão e deliberação humana, isto é, como decisão
racional e exposição dos motivos ou das razões para fazer ou não fazer alguma coisa.
A política, valorizando o humano, o pensamento, a discussão, a persuasão e a decisão
racional, valorizou o pensamento racional e criou condições para que surgisse o
discurso ou a palavra filosófica.
A política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser formulados
por seitas secretas dos iniciados em mistérios sagrados, mas que procuram, ao
contrário, ser públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e discutidos. A ideia de
um pensamento que todos podem comunicar e transmitir, é fundamental para a
filosofia.
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3. Conclusão
Ao realizar o trabalho com tanto que aprendi fui-me concluir assim que; a filosofia não é
somente o saber, também o amor da sabedoria, visto que com a vontade de saber mais, mais
se aprende, pois é de meira importância saber que muitas vezes conhecido como ―milagre
grego‖, o surgimento da filosofia não dependeu de um milagre. Foram uma série de factores
que conduziram à relativização do pensamento, à descrença (desmitificação) e à busca de
melhores explicações sobre a realidade.
Essa época é chamada assim porque os pensadores gregos começaram a questionar sobre a
racionalidade humana e tentaram encontrar explicações para entender a sua própria natureza.
Para facilitar, será feito um breve resumo da filosofia antiga.
Para os gregos, a palavra filosofia possuía um significado bastante intenso: era caracterizada
pela constante busca da sabedoria.
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4. Referência bibliográfica
Aranha, Maria Lucia de Arruda e Martins, Maria Helena Pires (2010). Filosofando:
introdução à filosofia. São Paulo: Editora Moderna.
Chaui, M. (2004). Filosofia, Série Novo Ensino Médio, Volume Único, São Paulo,
Editora Ática.
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