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Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota subtotal
o máxima do
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
Introdução Descrição dos 1.0
objectivos
Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Articulação e 2.0
domínio do discurso
Conteúdo académico
(expressão escrita
cuidada,
coerência/coesão
Análise e
textual)
discussão
Revisão 2.0
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
e práticos
Paginação, tipo e 1.0
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação parágrafos,
espaçamento entre
as linhas
Normas APA Rigor e coerência 4.0
Referências 6ª edição em das
bibliográfic citação e citações/Referencias
a bibliografia bibliográficas
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Folha de Observações
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Introdução
O presente trabalho de Ética Social sob tema “Vontade humana e a liberdade do homem
na sociedade moçambicana”, busca analisar tendências de compreensão da vontade
humana e como ela se encaixa no meio da sociedade moçambicana. É de domínio
comum que a vontade humana é centro de realizaçao de qual coisa. A vontade é o pilar
das práticas por isso a discussao em volta desta temática foi acirrada a partir da idade
média.
Iremos a vontade humana assim como a liberdade do homem, falaremos dos princípios
básicos que norteiam a essas duas temáticas e finalmente, irei debruçar em torno da
convivência politica entre os homens.
Para alcançar os objetivos traçados para esta pesquisa, irei usar o método bibliográfico
que consiste na leitura e interpretação dos textos e artigos que abortam este tema. É
importante ressaltar que problemas da convivência entre os homens veem sendo tema
que mereceu grandes debates desde a idade antiga, razão pela qual as opiniões em torno
da política variam.
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Contudo, esperamos que a abordagem aqui desenvolvida, mesmo que não seja
conclusiva de tudo quanto seja o debate em torno da convivência política entre os
homens, mas incuta em nós conhecimentos deste campo do saber.
1. Breve compreensão
1.1. Política
A palavra “política” provém do grego: “poliς” que quer dizer cidade ou comunidade dos
cidadãos ou ainda cidade-estado. A política apareceu por volta do VIII séc. a. C. era
verdadeiramente um centro político, econômico e militar do mundo grego. Cada polis
era organizada automaticamente segundo as próprias leis e as próprias tradições.
na gestão da coisa pública” (Cosme, et. al., 2002, p. 55). Daí que a política abrange
todos os aspectos do viver humano: a ética, a moral, a economia, o militar, etc.
Entre muitos teóricos que estudaram a política Cosme, et al. (2002), cita alguns
exemplos, como é caso de Max Weber que dizia que “a política não era se não a
aspiração ao poder e monopólio legítimo do uso da força”. David Easton afirmava que
“a política era a locação de valores imperativos, isto é, de decisões no âmbito de uma
comunidade”. Para Giovanni Sartori, “a política era a esfera das decisões colectivas e
soberanas de um estado ou nação”.
Para além de todas estas nuances que rapidamente aqui apresentamos, de um modo
geral podemos dizer que a política diz respeito a todos os sujeitos que fazem parte de
uma sociedade ou de uma nação e, não exclusivamente quem faz política activa. A
política é ocupar-se de qualquer modo, como vem gerida a coisa pública, isto é, o estado
ou as suas subestruturas territoriais. Numa palavra a política é ocupar-se do bem
comum.
É desta forma em que a partir dos diferentes pontos de vistas entre os humanos, surgem
concepções diversificadas sobre o estado e a sociedade. Daí que, o homem por natureza
é um ser político e social, (como afirma Aristóteles). Ele sempre está envolvido em
alguma actividade, relacionada às outras pessoas.
Para Gil (2002), é por essa razão que o homem jamais pode ser comparado a uma ilha.
Com os seus direitos e deveres inalienáveis tem uma vida de alegrias ou dissabores,
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Quando ele toma uma decisão de lidar no âmbito político partidário, obviamente a sua
vida particular vem à tona, pois através dos meios de comunicações sociais, ela passa a
ser propalada aos quatro ventos, independentemente do cargo que passa a exercer.
Também, à sua revelia, se por ventura pratica actos desabonadores, a imprensa jamais
perdoa e o vai divulgar.
É nesse sentido que quando uma pessoa opta por um cargo político ou uma actividade
política assemelha-se a um escritor que consegue publicar o seu primeiro livro: as
críticas construtivas ou não logo aparecem, automaticamente. Então é sempre bom
dominar as irritações porque elas são os principais ossos do ofício.
Não adianta se esquivar ou muito menos, querer agradar a todos, porque será uma
tentativa inútil. A pessoa pode ser coerente como for, mas esse feito jamais será
realizado por nenhum ser humano.
Francis Bacon afirmou que “saber é poder”, mas sua ideia principal é voltada para o
poder científico, para o político. No entanto a ideia do “Poder” está atrelada à Filosofia
Política, amplamente desenvolvida nos escritos de Platão e Aristóteles. Ambos
filosofaram na sociedade de Atenas e acreditavam que o governante de um povo ser um
déspota esclarecido, um rei-filósofo. Com o passar dos anos eles se distanciaram da
política devido ao desencanto com seus governantes que usavam a filosofia com fins de
dominação demagógica.
Na Idade Media o filósofo Nicolau Maquiavel ficou consagrado com seu pequeno
tratado sobre o governo de um príncipe e sua doutrina ficou conhecida como
“maquiavelismo”, ou seja, o importante é se manter no poder, custe o que custar. Ele
dizia que o exercício do poder não pode ser mantido com amor, e sim, com temor. Os
homens devem temer seus governantes, pois eles possuem o poder nas mãos (Unger,
2009).
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Thomas Hobbes defendia que “o Estado deve ser totalitário e precisa dominar todas as
esferas da vida de seu povo. Rousseau defendia a ideia de um Contrato Social, onde o
povo se deixava governar por seus representantes, desde que os interesses de todos
fossem bem equilibrados por leis de igualdade” (Unger, 2009, p. 72). E quando o
governante for corrupto deve ser derrubado, seja por meio de protestos, novas eleições
ou mesmo revoluções.
4. Convivência em si
De acordo com Marshall (2009), não se pode pensar um ser humano que viva isolado
dos outros. Desde a nossa concepção, nascimento, peregrinação sobre a terra até a nossa
morte estamos em constante convivência. Na família, na escola, na universidade, no
trabalho e em qualquer ambiente em que nos encontramos estamos em constante
convivência.
Nos primeiros três pontos reflectimos sobre a convivência em si, o que é a política e o
homem como um ser naturalmente político. No primeiro ponto vimos que a convivência
é esta capacidade do homem viver em comum. A pessoa humana, não sendo uma ilha e
necessitando das outras pessoas para a sua sobrevivência, não pode e nem deve viver
sozinha. De qualquer forma a pessoa humana há-de precisar das outras pessoas para a
sua sobrevivência.
grega, chegamos a analisar que esta palavra, embora tenha sofrida uma grande evolução
ao longo da história, continua a ter aquele valor original de organização da cidade ou do
estado. Portanto, a política é uma forma de organização de um estado ou de uma nação.
A ser assim, ela envolve a todos os membros desse estado ou nação. Numa sociedade
democrática, ninguém pode ser excluído da política. Ela não é monopólio de um grupo
de pessoas; diz respeito a todos. Quando num país como o nosso, criam-se condições de
exclusão política, automaticamente estamos a privar o direito que os cidadãos têm de
contribuir para o bem comum e a organização da coisa pública.
Para Cosme, et., al. (2002), a diferença entre as pessoas, faz com que cada indivíduo
constituinte da sociedade, tenha o seu ponto de vista. Isto condicionava as aspirações
políticas diferenciadas entre os homens. A partir da diferença dos pontos de vista entre
os homens, faz com que os homens elaborem propostas concretas como pensam que
seja gerida a coisa pública e isso deu origem a constituição ou formação dos partidos
políticos com orientações diferentes no concernente à gestão do Estado ou da nação.
Esse se aplica em questões de grande interesse nacional. Mas além disso, art. 73º da
Constituição da República de Moçambique prevê a permanente participação
democrática dos cidadãos na vida da nação. Neste capítulo vamos analisar, como é que
esta participação pode ser realizada na prática.
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a) Integração activa em partidos políticos (no nosso país existem muitos partidos
políticos, além da FRELIMO e da RENAMO, por exemplo o MDM, o PDD e o PIMO);
Conclusão
Na introdução à nossa reflexão dizíamos que o tema escolhido para esta análise era
tanto quanto interessante, desafiante e paradoxal. Requeria de todos nós um estudo
acadêmico teórico, profundo e imparcial para podermos colher frutos que possam
ajudar-nos a entrar naquela que é a nossa tarefa como estudantes para darmos propostas
válidas para uma convivência dentro da sociedade moçambicana.
Chegados a este ponto e de acordo com o nosso trabalho desta reflexão: a vontade
humana deve conscidir com a liberdade do mesmo, razão pela qual é ela que aflora toda
e qual prática que ofereça elementos para que a sociedade desenvolva. A vontade é a
peça fulcral para qualquer resultado.
O caminho percorrido neste estudo foi um caminho que pode nos ajudar a entender a
importância da vontade vontade para uma boa convivencia entre os homens, em que o
homem moçambicano tenha algo a dizer e a dar. Não se pode nem se deve conceber um
homem moçambicano alheio as situações deste país que vê a sua liberdade muitas vezes
inibida sob várias atitudes políticas.
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Bibliografia
Alves, F. & Carvalho, J. (2006). Pensar e Ser 11º ano. Porto: Porto Editora.
Cano, B. (2000). Ética: arte de viver. Alegria de ser um cidadao do universo. (2ª ed.).
São Paulo: Paulinas.
Gil, A. C. (2001). Os problemas éticos na actualidade. (5ª ed.). São Paulo, Brasil:
UFSH.